SlideShare a Scribd company logo
1 of 58
Tumores Ovarianos: Aspectos
Atuais da Abordagem Diagnóstica
Residência Médica em Ginecologia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Hospital Universtitário Clementino Fraga Filho
Residente: Pedro de Araujo Melo
Orientadro: Prof. Maurício Magalhães
Introdução
Introdução

Cerca de 2/3 dos tumores ovarianos
ocorrem na idade reprodutiva

80 a 85% dos tumores ovarianos são
benignos

A chance de um tumor ovarianos primário
ser maligno em mulheres abaixo de 45
anos é menor que 1 em 15

Com a difusão da ultrassonografia houve
um aumento importante no número de
diagnósticos de tumores ovarianos,
Introdução

O câncer ovariano esta associado a baixa
paridade e infertilidade

A maioria dos cânceres ovarianos é
esporádica mas cerca de 5 a 10% deles
resulta de succeptibilidade herdada e
hereditariedade

Tumores metastáticos para os ovários são
mais comumente originados das mamas e
do trato gastrointestinal
Classificação

Tumores Ovarianos Não Neoplásicos

Tumores Ovarianos Neoplásicos
Tumores Ovarianos Não
Neoplásicos

Cistos Foliculares

Cistos do Corpo Lúteo

Cistos Tecaluteínicos
Tumores Ovarianos
Neoplásicos

Tumores do Epitélio Superficial

Tumores Estromais do Cordão Sexual

Tumores de Células Germinativas
Tumores Ovarianos
Neoplásicos
Chen, VW et al. Cancer, May 15, 2003.
Tumores Estromais do
Epitélio Superficial

Tumores Serosos

Tumores Mucinosos

Tumores Endometrióides

Tumores de Células Claras

Tumores de Células Transicionais
(Brenner)

Carcinomas indiferenciados

Adenocarcionas de subtipo indeterminado
Tumores Estromais do
Cordão Sexual

Tumores de Células da Granulosa

Tecomas

Fibromas

Tumores de Células de Sertoli

Tumores de Células de Sertoli-Leydig

Tumores de Células Esteróides
Tumores das Células
Germinativas

Disgerminomas

Tumores do Seio Endodérmico

Carcinomas Embrionários

Coriocarcinomas

Teratomas
Diagnóstico

Diagnóstico Clínico

Diagnósitico Sorológico

Diagnóstico por Imagem

Diagnóstico Laparoscópico
Diagnóstico Clínico
Maligno Benigno
Consistência Misto ou Sólido Cístico
Cápsula Lisa Excrescências
Extensão Bilateral Unilateral
Ascite Sim Não
Tamanho > 8 cm < 8 cm
Cavidade Peritoneal Livre Implantes
Diagnóstico Clínico

A grande maioria dos tumores ovarianos
benignos é assintomático

Dor e sensação de peso na região pélvica
são os sintomas mais comuns

Dor aguda geralmente indica quadro de
torção ou ruptura

São frequentemente detectados
incidentalmente
Diagnóstico Clínico

Tumores malignos geralmente são
sintomáticos por vários meses antes do
diagnóstico mesmo em estádios iniciais

Os sintomas são frequentemente atribuídos
à menopausa, envelhecimento, mudanças
na alimentação, estresse ou depressão.

Aumento do volume abdominal, edema,
urgência para urinar e dor pélvica são
frequentes

Náuseas, vômitos e obstrução intestinal
Diagnóstico Clínico

Ao exame físico uma massa pélvica é
palpável na maior parte dos casos

Tumores malignos em geral são sólidos,
nodulares e fixos

Numa paciente com massa pélvia e ascite
o diagnóstico é de câncer de ovário até que
se prove o contrário

Tumores produtores de hormônios podem
cursar com sangramento uterino anormal,
puberdade precoce ou virilização
Diagnóstico Clínico
Diagnóstico Clínico

Disgerminomas são a única neoplasia
maligna com acometimento bilateral
significativo (15 a 20%)

Tumores metastáticos no ovário são quase
que invariavelmente bilaterais

Adenocarcinomas endometrioides
coexistem com adenocarcinoma de
endométrio em 15 a 20% dos casos
Diagnóstico Sorológico

CA 125:
- Determinante antigênico inespecífico
- Até 1% das mulheres saudáveis podem
apresentar elevações
- Pode elevar-se em patologias benignas
- Elevado em 90% das mulheres com
tumores malignos epiteliais não mucinosos
Diagnóstico Sorológico

Antígeno carcinoembrionário (CEA):
- Presente nas secreções dos carcinoma
mucinosos

CA 19-9:
- Presente nas secreções dos carcinomas
ovarianos mucinosos
Diagnóstico Sorológico

Alfa-fetoproteína:
- Podem elevar-se em portadores de
tumores de células germinativas

Gonadotrogina Coriônica:
- Pode indicar gravidez tópica ou ectópica
- Marcador tumoral em tumores de células
germinativas
Diagnóstico Sorológico
HISTOLOGIA AFP hCG
Disgerminoma - +/-
Tumor de saco vitelinico + -
Teratoma Imaturo +/- -
Coriocarcinoma - +
Carcinoma Embrionário + +
Tumor misto de células germinativas +/- +/-
Poliembrioma +/- +/-
Diagnóstico Sorológico

Outros marcadores:
- Desidrogenase lática (LDH) encontra-se
elevada nos disgerminomas e pode ser
utilizada para monitorar recidivas
- Níveis elevados de testosterona e
androstenediona são altamento sugestivos
de tumores do cordão sexual em uma
mulher com sinais e sintomas de virilização
- Inibina A, inibina B e estradiol encontram-se
elevados em tumores do cordão sexual
Diagnóstico Sorológico
Review
Biomarkers for Screening, Diagnosis, and
Monitoring of Ovarian Cancer
Eiji Kobayashi, Yutaka Ueda, Shinya Matsuzaki, Takuhei Yokoyama, Toshihiro Kimura,
Kiyoshi Yoshino, Masami Fujita, Tadashi Kimura, and Takayuki Enomoto
Cancer Epidemiol Biomarkers Prev; 21(11) November 2012
Diagnóstico Sorológico

O uso do CA 125 em combinação com
USG TV contribuiu para um diagnóstico
mais precoce do câncer ovariano

O marcador ideal seria altamente
específico, rápido, barato, permitindo uma
detecção não invasiva de doença mínima e
refletir a massa tumoral
Diagnóstico Sorológico
Table 1. Clinical significance of CA125 level for
ovarian cancer
- Screening of ovarian cancer
- Differential diagnosis between primary ovarian
cancer and metastatic ovarian cancera
- Prediction of prognosis
- Surveillance of recurrence
A
In combination with CEA.
Diagnóstico Sorológico

CA 19-9: uso no diagnóstico diferencial
entre tumores ovarianos mucinosos e não
mucinosos

CA 15-3, CA 72-4, CEA elevados em taxas
variáveis

HE4 tem se mostrado o marcador mais
sensível na detecção do câncer ovariano

HE4 está elevado em um terço dos
paciente com câncer ovarianos epiteliais
onde o CA 125 encontra-se normal
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
- Via transvaginal superior à via
transabdominal
- Utilização do doppler colorido para
avaliação da presença de torção e
potencial maligno
- Cistos simples até 5 cm de diâmetro
(alguns autores indicam 8 cm) são
provavelmente benignos
- Cistos foliculares aparecem como lesões
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
- Nos cistos complexos não se pode excluir
malignidade, exceto se forem encontradas
características de teratoma maduro ou
endometrioma
- Cisto complexo = septação, nódulo mural,
espessamento da parede irregular, ecos
regionais, difusos e brilhantes, linhas e
pontos hiperecóicos
- Massas sólidas são em sua maioria
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
- Cistos de corpo lúteo:
# Cisto ecogênico imitando massa sólida
logo após o sangramento
# Padrão rendilhado com a formação do
coágulo
# Linha distina entre o soro e o coágulo em
retração
# Nódulo intramural quando coágulo retrai
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
- Teratomas maduros:
# Sinal da “ponta de iceberg”
# Níveis de secreção fluida gordurosa ou de
cabelo
# Cabelo
# Protuberância de Rokitansky
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
- Torção de massas ovarianas:
# Presença de múltiplos folículos cobrindo
um ovário aumentado
# Estrutura hipercóica arredondada
apresentando multiplos anéis hipoecóicos
concêntricos em seu interior (pedículo
torcido)
# Ausência de fluxo sanguíneo ao Doppler
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
Diagnóstico Radiológico
Diagnóstico Radiológico

Objetivos:
- Estimar a ocorrência de tumores malingos
e borderlines em lesões descritas como
uniloculares
- Investigar se há diferenças clínicas ou
ultrassonográficas entre cistos uniloculares
benignos e malignos
Diagnóstico Radiológico

Métodos:
- Análise retrospectiva de dados colhidos
prospectivamente do banco de dados do
International Ovarian Tumor Analysis
(IOTA)
- Definição de cisto unilocular utilizada: cisto
com cavidade única sem componentes
sólidos ou projeções papilares
Diagnóstico Radiológico

Discussão:
- Maior taxa de malignidade em mulheres na
pós menopausa
- Conteúdo hemorrágico e história pessoal
de câncer de ovário ou de mama
aumentaram o risco de malignidade
- Muitos cistos descritos como uniloculares
apresentam componentes sólidos ou
projeções papilares à macroscopia
Diagnóstico Radiológico
Diagnóstico Radiológico

Ultrassonografia
Diagnóstico Radiológico

Estudo multicêntrico sendo realizado desde
1999, sendo o maior estudo em diagnóstico
ultrassonográfico de câncer ovariano até o
momento

O reconhecimento de padrões
ultrassonográfios de malignidade ou
benignidade por um clínico experiente é a
melhor forma de caracterizar um tumor
anexial

Sistema de descrição simple rules
Diagnóstico Radiológico
Diagnóstico Radiológico
Diagnóstico Radiológico

Tomografia Computadorizada
- Principal vantagem é fornecer informações
para o planejamento do tratamento
- Menos eficaz que a USG na diferenciação
de massas benignas e malignas
- Biópsias guiadas não devem ser
realizadas. Massas ovarianas suspeitas
devem ser removidas cirurgicamente
Diagnóstico Radiológico

Tomografia Computadorizada
Diagnóstico Radiológico

Ressonância Magnética
Diagnóstico Radiológico

Ressonância Magnética
- A ultrassonografia permanece como o
exame de escolha para a avaliação
primária dos tumores ovarianos
- A tomografia computadorizada é o melhor
exame para avaliação pré operatória
(extensão da doença)
- A ressonância constitui o melhor exame
para avaliação do lesões anexiais de
significado indeterminado à
Diagnóstico Radiológico

Ressonância Magnética
Diagnóstico Radiológico

Tomografia por Emissão de Pósitrons
Diagnóstico Radiológico

Tomografia por Emissão de Pósitrons
- 69 pacientes com suspeita de câncer
primário do ovário foram submetidas a uma
avaliação por USG, TC e PET
- Os resultados foram comparados com o
diagnóstico histopatológico após remoção
cirúrgica
Diagnóstico Radiológico

Tomografia por Emissão de Pósitrons
PET (%) CT (%) USG (%)
Sensibilidade 93 96 95
Especificidade 77 38 46
Acurácia 90 86 85
Diagnóstico
Laparoscópico
Diagnóstico
Laparoscópico

A laparoscopia já foi extensamente
avaliada como um método efetivo na
abordagem de massas anexiais, inclusive
em pacientes na pós menopausa com
suspeita de malignidade

A laparoscopia é a melhor ferramenta para
superar o baixo valor preditivo positivo dos
testes adjuvantes reduzindo
simultaneamente a morbidade da
laparotomia
Diagnóstico
Laparoscópico

Encontra-se em avaliação a utilidade da
laparoscopia no estadiamento de lesões
presumidamente iniciais e na avaliação
prognóstica e de necessidade de
tratamento adjuvante

Principais questionamentos: rotura cística,
risco de disseminação por
pneumoperitôneo e a possibilidade de
metástases locais
Bibliografia

Schorge JO et al. Ginecologia de Williams , 1a
ed. Porto Alegre, Artmed, 2011. p 244-265.

Berek JS et al. Berek and Novak's Gynecology, 14th ed. Philadelphia, Lippincott Williams and
Wilkins, 2012. p 470-504

Chen VW et al. Pathology and Classification of Ovarian Tumors. CANCER Supplement May 15,
2003, Volume 97, Number 10

Valentin L et al. Risk of Malignanacy in Unilocular Cysts: a study of 1148 adnexal masses
classified as unilocular cysts at transvaginal ultrasound and review of literature. Ultrasound
Obstet Gynecol 2013; 41: 80–89.

Ackerman S et al. Ovarian Cysts Lesions: A Current Approach to Diagnosis and Management.
Radiol Clin N Am 51 (2013) 1067–1085.

Kaisjer J et al. Improving Strategies for Diagnosing Ovarian Cancer: A Summary of the
International Ovarian Tumor Analysis (IOTA) Studies. Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 41: 9–
20.

Zanatta A, Rosin MMS, Gibran L. Laparoscopy as the Most Effective Tool for Management of
Postmenopausal Complex Adnexal Masses When Expectancy is Not Advisable. Journal of
Minimally Invasive Gynecology, Vol 19, No 5, September/October 2012
Bibliografia

Brockbank EC et al. Laparoscopic staging for apparent early stage ovarian or fallopian tube
cancer. First case series from a UK cancer centre and systematic literature review. EJSO 39
(2013) 912-917.

Kobayashi E, Ueda Y, Matsuzaki S. Biomarkers for Screening, Diagnosis, and Monitoring of
Ovarian Cancer. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2012;21:1902-1912.

Anthoulalkis C, Nikoloudis N. Pelvic MRI as the “gold standard” in the subsequent evaluation of
ultrasound-indeterminate adnexal lesions: A systematic review. Gynecologic Oncology 132
(2014) 661–668.

Dauwen H et al. PET/CT in the staging of patients with a pelvic mass suspicious for ovarian
cancer. Gynecologic Oncology 131 (2013) 694–700.

More Related Content

What's hot

Entendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretalEntendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretal
Oncoguia
 
Câncer de esôfago
Câncer de esôfagoCâncer de esôfago
Câncer de esôfago
kalinine
 

What's hot (20)

Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de Ovário
 
Câncer de Bexiga
Câncer de BexigaCâncer de Bexiga
Câncer de Bexiga
 
Entendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretalEntendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretal
 
Tumor do colon
Tumor do colonTumor do colon
Tumor do colon
 
Carcinoma ductal in situ apresentação
Carcinoma ductal in situ   apresentaçãoCarcinoma ductal in situ   apresentação
Carcinoma ductal in situ apresentação
 
Câncer gástrico
Câncer gástrico Câncer gástrico
Câncer gástrico
 
Câncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroCâncer de cólo de útero
Câncer de cólo de útero
 
Aula 2 queixas mamárias frequentes
Aula 2   queixas mamárias frequentesAula 2   queixas mamárias frequentes
Aula 2 queixas mamárias frequentes
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
 
Aula 3: Nódulos e Massas Pulmonares
Aula 3: Nódulos e Massas PulmonaresAula 3: Nódulos e Massas Pulmonares
Aula 3: Nódulos e Massas Pulmonares
 
Câncer de esôfago
Câncer de esôfagoCâncer de esôfago
Câncer de esôfago
 
Apendicite aguda
Apendicite agudaApendicite aguda
Apendicite aguda
 
Tumores da bexiga
Tumores da bexigaTumores da bexiga
Tumores da bexiga
 
Otimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagemOtimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagem
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom  - emergências em ginecologia e obstetríciaUltrassom  - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
 
Manejo das pacientes com alto risco para câncer de mama
Manejo das pacientes com alto risco para câncer de mamaManejo das pacientes com alto risco para câncer de mama
Manejo das pacientes com alto risco para câncer de mama
 
Radiologia do abdome
Radiologia do abdomeRadiologia do abdome
Radiologia do abdome
 
Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológico
Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológicoLesões mamárias benignas - aspecto histopatológico
Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológico
 
7. espaços anatômicos do abdome rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome rx do trauma
 

Viewers also liked

US Massas anexiais
US Massas anexiaisUS Massas anexiais
US Massas anexiais
diagnoradio
 
Tumores benignos de ovario
Tumores benignos de ovarioTumores benignos de ovario
Tumores benignos de ovario
Teresa Martínez
 

Viewers also liked (20)

Cisto ovariano funcional
Cisto ovariano funcionalCisto ovariano funcional
Cisto ovariano funcional
 
Tumor de Ovário
Tumor de Ovário Tumor de Ovário
Tumor de Ovário
 
US Massas anexiais
US Massas anexiaisUS Massas anexiais
US Massas anexiais
 
Tumores Ovarianos
Tumores OvarianosTumores Ovarianos
Tumores Ovarianos
 
Cancer de ovario
Cancer de ovarioCancer de ovario
Cancer de ovario
 
Tumores benignos de ovario
Tumores benignos de ovarioTumores benignos de ovario
Tumores benignos de ovario
 
Câncer de Ovário - Solange Sanches
Câncer de Ovário - Solange Sanches Câncer de Ovário - Solange Sanches
Câncer de Ovário - Solange Sanches
 
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisDoenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
 
Tumores de ovario
Tumores de ovarioTumores de ovario
Tumores de ovario
 
Cancer de ovario
Cancer de ovarioCancer de ovario
Cancer de ovario
 
Ultrasonido en los tumores de ovario (dr. romel flores imumr.)
Ultrasonido en los tumores de ovario (dr. romel flores   imumr.)Ultrasonido en los tumores de ovario (dr. romel flores   imumr.)
Ultrasonido en los tumores de ovario (dr. romel flores imumr.)
 
Como extrair a peça cirúrgica
Como extrair a peça cirúrgicaComo extrair a peça cirúrgica
Como extrair a peça cirúrgica
 
Aula 05 Condutas No Fato TubáRio
Aula 05   Condutas No Fato TubáRioAula 05   Condutas No Fato TubáRio
Aula 05 Condutas No Fato TubáRio
 
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiaisIndicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
 
Investigação de massas anexiais
Investigação de massas anexiaisInvestigação de massas anexiais
Investigação de massas anexiais
 
Aula 02 Fatores PrognóSticos Para Resposta Ovariana
Aula 02   Fatores PrognóSticos Para Resposta OvarianaAula 02   Fatores PrognóSticos Para Resposta Ovariana
Aula 02 Fatores PrognóSticos Para Resposta Ovariana
 
Aula 09 Condutas Em Infertilidade Sem Causa Aparente
Aula 09   Condutas Em Infertilidade Sem Causa AparenteAula 09   Condutas Em Infertilidade Sem Causa Aparente
Aula 09 Condutas Em Infertilidade Sem Causa Aparente
 
Dinâmica Ovariana
Dinâmica OvarianaDinâmica Ovariana
Dinâmica Ovariana
 
Aula 01 PropedêUtica Em Infertilidade
Aula 01   PropedêUtica Em InfertilidadeAula 01   PropedêUtica Em Infertilidade
Aula 01 PropedêUtica Em Infertilidade
 
Aula 08 Condutas Em Endometriose
Aula 08   Condutas Em EndometrioseAula 08   Condutas Em Endometriose
Aula 08 Condutas Em Endometriose
 

Similar to Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos

2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
ItauanaAlmeida1
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Oncoguia
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mama
Mathielly Samara
 
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Jorge Luiz de Souza Neto
 
Câncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / MamaCâncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / Mama
Andressa Macena
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
nnanda4
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
nnanda4
 

Similar to Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos (20)

Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do Útero
 
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptxAULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
 
Previna o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de úteroPrevina o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de útero
 
Cancêr de mama
Cancêr de mamaCancêr de mama
Cancêr de mama
 
2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
2CANCER+DE+COLO_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
 
palestra prevenção cancer de colo de utero e mama
palestra prevenção cancer de colo de utero e mamapalestra prevenção cancer de colo de utero e mama
palestra prevenção cancer de colo de utero e mama
 
Cancer colo do utero
Cancer colo do uteroCancer colo do utero
Cancer colo do utero
 
Slide cancer 2.0
Slide cancer 2.0Slide cancer 2.0
Slide cancer 2.0
 
Aula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioAula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de Ovário
 
Neoplasia de útero- Radioterapia.pptx
Neoplasia de útero-  Radioterapia.pptxNeoplasia de útero-  Radioterapia.pptx
Neoplasia de útero- Radioterapia.pptx
 
Câncer de colo
Câncer de coloCâncer de colo
Câncer de colo
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mama
 
O que é o câncer
O que é o câncerO que é o câncer
O que é o câncer
 
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
 
Câncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / MamaCâncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / Mama
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
 
Avaliacao-de-Nodulos-de-Tireoide-em-Criancas.pdf
Avaliacao-de-Nodulos-de-Tireoide-em-Criancas.pdfAvaliacao-de-Nodulos-de-Tireoide-em-Criancas.pdf
Avaliacao-de-Nodulos-de-Tireoide-em-Criancas.pdf
 
SLIDE CÂNCER COLO DO ÚTERO.pptx
SLIDE CÂNCER COLO DO ÚTERO.pptxSLIDE CÂNCER COLO DO ÚTERO.pptx
SLIDE CÂNCER COLO DO ÚTERO.pptx
 

More from Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro

More from Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro (20)

Seminario canadian recovered
Seminario canadian recoveredSeminario canadian recovered
Seminario canadian recovered
 
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovárioQuimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
 
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisadoAvaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
 
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mamaHormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
 
Cirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mamaCirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mama
 
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mamaRadioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
 
Trabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia finalTrabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia final
 
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual   lpjnAssistência à vítima de abuso sexual   lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
 
Dor Pelvica Cronica
Dor Pelvica CronicaDor Pelvica Cronica
Dor Pelvica Cronica
 
Malformações genitais
Malformações genitaisMalformações genitais
Malformações genitais
 
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mamaCirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
 
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
 
NIV
NIVNIV
NIV
 
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mamaAplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
 
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologiaHighlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
 
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
 
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !!   distúrbios urinários do climatér iooooPronto !!   distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
 
Puberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzirPuberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzir
 
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrual
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrualTratamento clínico da síndrome pré-menstrual
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrual
 
Tireoide para 22_março
Tireoide para 22_marçoTireoide para 22_março
Tireoide para 22_março
 

Recently uploaded

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Recently uploaded (20)

Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 

Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos

  • 1. Tumores Ovarianos: Aspectos Atuais da Abordagem Diagnóstica Residência Médica em Ginecologia Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universtitário Clementino Fraga Filho Residente: Pedro de Araujo Melo Orientadro: Prof. Maurício Magalhães
  • 3. Introdução  Cerca de 2/3 dos tumores ovarianos ocorrem na idade reprodutiva  80 a 85% dos tumores ovarianos são benignos  A chance de um tumor ovarianos primário ser maligno em mulheres abaixo de 45 anos é menor que 1 em 15  Com a difusão da ultrassonografia houve um aumento importante no número de diagnósticos de tumores ovarianos,
  • 4. Introdução  O câncer ovariano esta associado a baixa paridade e infertilidade  A maioria dos cânceres ovarianos é esporádica mas cerca de 5 a 10% deles resulta de succeptibilidade herdada e hereditariedade  Tumores metastáticos para os ovários são mais comumente originados das mamas e do trato gastrointestinal
  • 5. Classificação  Tumores Ovarianos Não Neoplásicos  Tumores Ovarianos Neoplásicos
  • 6. Tumores Ovarianos Não Neoplásicos  Cistos Foliculares  Cistos do Corpo Lúteo  Cistos Tecaluteínicos
  • 7. Tumores Ovarianos Neoplásicos  Tumores do Epitélio Superficial  Tumores Estromais do Cordão Sexual  Tumores de Células Germinativas
  • 8. Tumores Ovarianos Neoplásicos Chen, VW et al. Cancer, May 15, 2003.
  • 9. Tumores Estromais do Epitélio Superficial  Tumores Serosos  Tumores Mucinosos  Tumores Endometrióides  Tumores de Células Claras  Tumores de Células Transicionais (Brenner)  Carcinomas indiferenciados  Adenocarcionas de subtipo indeterminado
  • 10. Tumores Estromais do Cordão Sexual  Tumores de Células da Granulosa  Tecomas  Fibromas  Tumores de Células de Sertoli  Tumores de Células de Sertoli-Leydig  Tumores de Células Esteróides
  • 11. Tumores das Células Germinativas  Disgerminomas  Tumores do Seio Endodérmico  Carcinomas Embrionários  Coriocarcinomas  Teratomas
  • 13. Diagnóstico Clínico Maligno Benigno Consistência Misto ou Sólido Cístico Cápsula Lisa Excrescências Extensão Bilateral Unilateral Ascite Sim Não Tamanho > 8 cm < 8 cm Cavidade Peritoneal Livre Implantes
  • 14. Diagnóstico Clínico  A grande maioria dos tumores ovarianos benignos é assintomático  Dor e sensação de peso na região pélvica são os sintomas mais comuns  Dor aguda geralmente indica quadro de torção ou ruptura  São frequentemente detectados incidentalmente
  • 15. Diagnóstico Clínico  Tumores malignos geralmente são sintomáticos por vários meses antes do diagnóstico mesmo em estádios iniciais  Os sintomas são frequentemente atribuídos à menopausa, envelhecimento, mudanças na alimentação, estresse ou depressão.  Aumento do volume abdominal, edema, urgência para urinar e dor pélvica são frequentes  Náuseas, vômitos e obstrução intestinal
  • 16. Diagnóstico Clínico  Ao exame físico uma massa pélvica é palpável na maior parte dos casos  Tumores malignos em geral são sólidos, nodulares e fixos  Numa paciente com massa pélvia e ascite o diagnóstico é de câncer de ovário até que se prove o contrário  Tumores produtores de hormônios podem cursar com sangramento uterino anormal, puberdade precoce ou virilização
  • 18. Diagnóstico Clínico  Disgerminomas são a única neoplasia maligna com acometimento bilateral significativo (15 a 20%)  Tumores metastáticos no ovário são quase que invariavelmente bilaterais  Adenocarcinomas endometrioides coexistem com adenocarcinoma de endométrio em 15 a 20% dos casos
  • 19. Diagnóstico Sorológico  CA 125: - Determinante antigênico inespecífico - Até 1% das mulheres saudáveis podem apresentar elevações - Pode elevar-se em patologias benignas - Elevado em 90% das mulheres com tumores malignos epiteliais não mucinosos
  • 20. Diagnóstico Sorológico  Antígeno carcinoembrionário (CEA): - Presente nas secreções dos carcinoma mucinosos  CA 19-9: - Presente nas secreções dos carcinomas ovarianos mucinosos
  • 21. Diagnóstico Sorológico  Alfa-fetoproteína: - Podem elevar-se em portadores de tumores de células germinativas  Gonadotrogina Coriônica: - Pode indicar gravidez tópica ou ectópica - Marcador tumoral em tumores de células germinativas
  • 22. Diagnóstico Sorológico HISTOLOGIA AFP hCG Disgerminoma - +/- Tumor de saco vitelinico + - Teratoma Imaturo +/- - Coriocarcinoma - + Carcinoma Embrionário + + Tumor misto de células germinativas +/- +/- Poliembrioma +/- +/-
  • 23. Diagnóstico Sorológico  Outros marcadores: - Desidrogenase lática (LDH) encontra-se elevada nos disgerminomas e pode ser utilizada para monitorar recidivas - Níveis elevados de testosterona e androstenediona são altamento sugestivos de tumores do cordão sexual em uma mulher com sinais e sintomas de virilização - Inibina A, inibina B e estradiol encontram-se elevados em tumores do cordão sexual
  • 24. Diagnóstico Sorológico Review Biomarkers for Screening, Diagnosis, and Monitoring of Ovarian Cancer Eiji Kobayashi, Yutaka Ueda, Shinya Matsuzaki, Takuhei Yokoyama, Toshihiro Kimura, Kiyoshi Yoshino, Masami Fujita, Tadashi Kimura, and Takayuki Enomoto Cancer Epidemiol Biomarkers Prev; 21(11) November 2012
  • 25. Diagnóstico Sorológico  O uso do CA 125 em combinação com USG TV contribuiu para um diagnóstico mais precoce do câncer ovariano  O marcador ideal seria altamente específico, rápido, barato, permitindo uma detecção não invasiva de doença mínima e refletir a massa tumoral
  • 26. Diagnóstico Sorológico Table 1. Clinical significance of CA125 level for ovarian cancer - Screening of ovarian cancer - Differential diagnosis between primary ovarian cancer and metastatic ovarian cancera - Prediction of prognosis - Surveillance of recurrence A In combination with CEA.
  • 27. Diagnóstico Sorológico  CA 19-9: uso no diagnóstico diferencial entre tumores ovarianos mucinosos e não mucinosos  CA 15-3, CA 72-4, CEA elevados em taxas variáveis  HE4 tem se mostrado o marcador mais sensível na detecção do câncer ovariano  HE4 está elevado em um terço dos paciente com câncer ovarianos epiteliais onde o CA 125 encontra-se normal
  • 28. Diagnóstico Radiológico  Ultrassonografia - Via transvaginal superior à via transabdominal - Utilização do doppler colorido para avaliação da presença de torção e potencial maligno - Cistos simples até 5 cm de diâmetro (alguns autores indicam 8 cm) são provavelmente benignos - Cistos foliculares aparecem como lesões
  • 30. Diagnóstico Radiológico  Ultrassonografia - Nos cistos complexos não se pode excluir malignidade, exceto se forem encontradas características de teratoma maduro ou endometrioma - Cisto complexo = septação, nódulo mural, espessamento da parede irregular, ecos regionais, difusos e brilhantes, linhas e pontos hiperecóicos - Massas sólidas são em sua maioria
  • 31. Diagnóstico Radiológico  Ultrassonografia - Cistos de corpo lúteo: # Cisto ecogênico imitando massa sólida logo após o sangramento # Padrão rendilhado com a formação do coágulo # Linha distina entre o soro e o coágulo em retração # Nódulo intramural quando coágulo retrai
  • 33. Diagnóstico Radiológico  Ultrassonografia - Teratomas maduros: # Sinal da “ponta de iceberg” # Níveis de secreção fluida gordurosa ou de cabelo # Cabelo # Protuberância de Rokitansky
  • 35. Diagnóstico Radiológico  Ultrassonografia - Torção de massas ovarianas: # Presença de múltiplos folículos cobrindo um ovário aumentado # Estrutura hipercóica arredondada apresentando multiplos anéis hipoecóicos concêntricos em seu interior (pedículo torcido) # Ausência de fluxo sanguíneo ao Doppler
  • 38. Diagnóstico Radiológico  Objetivos: - Estimar a ocorrência de tumores malingos e borderlines em lesões descritas como uniloculares - Investigar se há diferenças clínicas ou ultrassonográficas entre cistos uniloculares benignos e malignos
  • 39. Diagnóstico Radiológico  Métodos: - Análise retrospectiva de dados colhidos prospectivamente do banco de dados do International Ovarian Tumor Analysis (IOTA) - Definição de cisto unilocular utilizada: cisto com cavidade única sem componentes sólidos ou projeções papilares
  • 40. Diagnóstico Radiológico  Discussão: - Maior taxa de malignidade em mulheres na pós menopausa - Conteúdo hemorrágico e história pessoal de câncer de ovário ou de mama aumentaram o risco de malignidade - Muitos cistos descritos como uniloculares apresentam componentes sólidos ou projeções papilares à macroscopia
  • 43. Diagnóstico Radiológico  Estudo multicêntrico sendo realizado desde 1999, sendo o maior estudo em diagnóstico ultrassonográfico de câncer ovariano até o momento  O reconhecimento de padrões ultrassonográfios de malignidade ou benignidade por um clínico experiente é a melhor forma de caracterizar um tumor anexial  Sistema de descrição simple rules
  • 46. Diagnóstico Radiológico  Tomografia Computadorizada - Principal vantagem é fornecer informações para o planejamento do tratamento - Menos eficaz que a USG na diferenciação de massas benignas e malignas - Biópsias guiadas não devem ser realizadas. Massas ovarianas suspeitas devem ser removidas cirurgicamente
  • 49. Diagnóstico Radiológico  Ressonância Magnética - A ultrassonografia permanece como o exame de escolha para a avaliação primária dos tumores ovarianos - A tomografia computadorizada é o melhor exame para avaliação pré operatória (extensão da doença) - A ressonância constitui o melhor exame para avaliação do lesões anexiais de significado indeterminado à
  • 52. Diagnóstico Radiológico  Tomografia por Emissão de Pósitrons - 69 pacientes com suspeita de câncer primário do ovário foram submetidas a uma avaliação por USG, TC e PET - Os resultados foram comparados com o diagnóstico histopatológico após remoção cirúrgica
  • 53. Diagnóstico Radiológico  Tomografia por Emissão de Pósitrons PET (%) CT (%) USG (%) Sensibilidade 93 96 95 Especificidade 77 38 46 Acurácia 90 86 85
  • 55. Diagnóstico Laparoscópico  A laparoscopia já foi extensamente avaliada como um método efetivo na abordagem de massas anexiais, inclusive em pacientes na pós menopausa com suspeita de malignidade  A laparoscopia é a melhor ferramenta para superar o baixo valor preditivo positivo dos testes adjuvantes reduzindo simultaneamente a morbidade da laparotomia
  • 56. Diagnóstico Laparoscópico  Encontra-se em avaliação a utilidade da laparoscopia no estadiamento de lesões presumidamente iniciais e na avaliação prognóstica e de necessidade de tratamento adjuvante  Principais questionamentos: rotura cística, risco de disseminação por pneumoperitôneo e a possibilidade de metástases locais
  • 57. Bibliografia  Schorge JO et al. Ginecologia de Williams , 1a ed. Porto Alegre, Artmed, 2011. p 244-265.  Berek JS et al. Berek and Novak's Gynecology, 14th ed. Philadelphia, Lippincott Williams and Wilkins, 2012. p 470-504  Chen VW et al. Pathology and Classification of Ovarian Tumors. CANCER Supplement May 15, 2003, Volume 97, Number 10  Valentin L et al. Risk of Malignanacy in Unilocular Cysts: a study of 1148 adnexal masses classified as unilocular cysts at transvaginal ultrasound and review of literature. Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 41: 80–89.  Ackerman S et al. Ovarian Cysts Lesions: A Current Approach to Diagnosis and Management. Radiol Clin N Am 51 (2013) 1067–1085.  Kaisjer J et al. Improving Strategies for Diagnosing Ovarian Cancer: A Summary of the International Ovarian Tumor Analysis (IOTA) Studies. Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 41: 9– 20.  Zanatta A, Rosin MMS, Gibran L. Laparoscopy as the Most Effective Tool for Management of Postmenopausal Complex Adnexal Masses When Expectancy is Not Advisable. Journal of Minimally Invasive Gynecology, Vol 19, No 5, September/October 2012
  • 58. Bibliografia  Brockbank EC et al. Laparoscopic staging for apparent early stage ovarian or fallopian tube cancer. First case series from a UK cancer centre and systematic literature review. EJSO 39 (2013) 912-917.  Kobayashi E, Ueda Y, Matsuzaki S. Biomarkers for Screening, Diagnosis, and Monitoring of Ovarian Cancer. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2012;21:1902-1912.  Anthoulalkis C, Nikoloudis N. Pelvic MRI as the “gold standard” in the subsequent evaluation of ultrasound-indeterminate adnexal lesions: A systematic review. Gynecologic Oncology 132 (2014) 661–668.  Dauwen H et al. PET/CT in the staging of patients with a pelvic mass suspicious for ovarian cancer. Gynecologic Oncology 131 (2013) 694–700.