O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em negrito e sublinhado que respondam as questões da lição, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Respostas_Fazendo discípulos de todas as nações_1012014
1. Lições Adultos
Discipulado
Lição 10 - Fazendo discípulos de todas as nações
❉ Sábado à tarde - "A Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos." Is 56:7.
Na vocação de Abraão, Deus dissera: "Abençoar-te-ei, ... e tu serás uma bênção ... e em ti serão
benditas todas as famílias da Terra." Gên. 12:2 e 3. O mesmo ensino foi repetido pelos profetas. Ainda
depois de Israel haver sido arruinado por guerras e cativeiros, pertencia-lhe a promessa: "Então os restos
de Jacó estarão no meio de muitos povos, como um orvalho que vem do Senhor, e como gotas de água
que caem sobre a erva, sem dependerem de ninguém, e sem esperarem nada dos filhos dos homens." Miq.
5:7. A respeito do templo de Jerusalém, o Senhor declarou por intermédio de Isaías: "Minha casa será
chamada casa de oração para todos os povos." Isa. 56:7. O Desejado de Todas as Nações, p. 27.
❉ Domingo - Os profetas predisseram
1. Leia Isaías 56:6-8; Miqueias 4:1, 2; Jonas 3:7-10; 4:1. O que esses versos ensinam sobre o alcance
universal da missão e sobre quão limitados eram alguns em Israel com relação à compreensão dela?
“Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR,
sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam
a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os
seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será
chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o SENHOR Deus, que congrega os dispersos
de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos.” Isaías 56:6-8 RA
“Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos
montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e
subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e
andemos pelas suas veredas; porque de Sião procederá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém.”
Miquéias 4:1-2 RA
“E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem
animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água;
mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a
Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. Quem
sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? Viu
Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que
tinha dito lhes faria e não o fez.” Jonas 3:7-10 RA
“Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado.” Jonas 4:1 RA
Deus concedeu grandes privilégios aos Israelitas, abençoando-os ricamente com a Sua abundante
bondade. Ele esperava que eles O honrassem, revelando os princípios do Seu Reino. No meio de um
povo caído e ímpio – um mundo em que a violência e o crime, a ganância, a opressão e as práticas mais
corruptas eram toleradas, sem restrições – os Israelitas deveriam representar o caráter de Deus. Na
santidade da sua vida, na sua misericórdia e amorosa benignidade e compaixão, deveriam mostrar
que “a lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma.” Salmo 19:7.
Por meio da nação judaica, era propósito de Deus conceder ricas bênçãos a todos os povos. Através
de Israel, deveria ser preparado o caminho para a difusão da Sua luz a todo o mundo. As nações do
mundo, por terem seguido práticas corruptas, tinham perdido o conhecimento de Deus. No entanto, na Sua
misericórdia não destruiu a sua existência. Propôs-Se a dar-lhes oportunidade de O conhecerem
pessoalmente através da Sua Igreja. O Seu plano era que os princípios revelados através do Seu
povo deveriam ser o meio de restaurar a imagem moral de Deus no homem. Review and Herald, 25 de
janeiro de 1906.
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2. Se Israel tivesse sido fiel ao que lhe havia sido confiado, todas as nações da Terra teriam partilhado
das suas bênçãos. Mas o coração daqueles a quem tinha sido confiado o conhecimento da verdade
salvadora não fora tocado pelas necessidades dos que estavam à sua volta. O propósito de Deus
perdeu-se de vista e os pagãos começaram a ser encarados como estando fora do alcance da Sua
misericórdia. A luz da verdade foi retida e as trevas prevaleceram. As nações foram cobertas com o véu
da ignorância; o amor de Deus era pouco conhecido, e o erro e a superstição floresceram. Review
and Herald, 17 de junho de 1915.
❉ Segunda - Ai de ti!
Ano Bíblico: Dt 21–23
2. Leia Mateus 11:20-24; Lucas 4:25-30; 17:11-19; João 10:16. Qual é a mensagem fundamental desses
textos? Como podemos aplicá-la à nossa vida? Que princípio neles é revelado, com o qual devemos ter
muito cuidado?
“Passou, então, Jesus começou a denunciar as cidades nas quais ele operara numerosos milagres,
pelo fato de não se terem arrependido: Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em
Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam
arrependido com pano de saco e cinza. E, contudo, vos digo: no Dia do Juízo, haverá menos rigor para
Tiro e Sidom do que para vós outras. Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até
ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela
permanecido até ao dia de hoje. Digo-vos, porém, que menos rigor haverá, no Dia do Juízo, para com a
terra de Sodoma do que para contigo.” Mateus 11:20-24 RA
“Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou
por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra; e a nenhuma delas foi Elias
enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel nos dias
do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro. Todos na sinagoga, ouvindo
estas coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do
monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o precipitarem abaixo. Jesus, porém, passando por entre
eles, retirou-se.” Lucas 4:25-30 RA
“De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galileia. Ao entrar numa aldeia,
saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre,
compadece-te de nós! Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo
eles, foram purificados. Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e
prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então,
Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não houve,
porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e
vai; a tua fé te salvou.” Lucas 17:11-19 RA
“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha
voz; então, haverá um rebanho e um pastor.” João 10:16 RA
É algo terrível ter grande luz e bênção, ter muitas oportunidades e privilégios, e não usá-los,
entretanto, para a salvação. Os que não aproveitam as oportunidades para salvar-se, serão condenados
pelos privilégios que Deus lhes concedeu; mas os que andam na luz terão cada vez maior luz. Os que
tiveram a luz da verdade, mas deixaram de andar na luz, encontram-se sob a mesma sentença
condenatória que Corazim e Betsaida. ... A luz está brilhando agora; sejam abertas as janelas da
mente e do coração a fim de acolher os raios enviados pelo Céu. Christian Education, 1893.
Nos tempos de Elias, Israel se desviara de Deus. Apegavam-se a seus pecados, e rejeitaram as
advertências do Espírito por meio dos mensageiros do Senhor. Assim se separaram dos condutos,
por onde lhes podiam vir as bênçãos divinas. O Senhor passou por alto os lares de Israel,
procurando refúgio para Seu servo numa terra pagã, junto a uma mulher que não pertencia ao povo
escolhido. Essa mulher, porém, foi favorecida por haver seguido a luz que tinha, e o coração abriuse-lhe à maior luz que Deus lhe enviou por intermédio de Seu profeta.
Foi pela mesma razão que, nos dias de Eliseu, os leprosos de Israel foram passados por alto. Mas
Naamã, um nobre pagão, fora fiel a suas convicções do que era direito, e sentira sua grande
necessidade de auxílio. Achava-se em condições de receber os dons da graça de Deus. Não somente
foi curado da lepra, mas abençoado com o conhecimento do verdadeiro Deus.
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3. Nossa posição diante de Deus depende, não da quantidade de luz que temos recebido, mas do uso
que fazemos da que possuímos. Assim, mesmo o pagão que prefere o direito, na proporção em que lhe é
possível distingui-lo, acha-se em condições mais favoráveis do que os que têm grande luz e professam
servir a Deus, mas desatendem a essa luz, e por sua vida diária contradizem sua profissão de fé.
As palavras de Jesus a Seus ouvintes na sinagoga foram um golpe na raiz de sua justiça própria,
impressionando-os com a atroz verdade de que se haviam separado de Deus, e perdido o direito de
ser Seu povo. Cada palavra cortava como faca, ao ser-lhes apresentada sua verdadeira condição.
Zombavam agora da fé que, a princípio, Jesus lhes inspirara. Não admitiriam que Aquele que surgira da
pobreza e da humildade fosse mais que um homem comum. Sua incredulidade gerou a malignidade.
Satanás os dominou e, irados, clamaram contra o Salvador. Haviam-se desviado dAquele cuja missão era
curar e restaurar; manifestaram então os atributos do destruidor.
Quando Jesus Se referiu às bênçãos dadas aos gentios, o feroz orgulho nacional de Seus ouvintes
despertou, e Suas palavras foram sufocadas num tumulto de vozes. Este povo se orgulhava de
observar a lei; mas agora que seus preconceitos foram ofendidos, estavam dispostos a cometer
homicídio. A assembleia levantou-se e, lançando mãos de Jesus, expulsaram-nO da sinagoga e da cidade.
Todos pareciam ansiosos de O destruir. Impeliram-nO para o alto de um precipício, intentando atirá-Lo dali.
Gritos e maldições enchiam o espaço. Alguns Lhe atiravam pedras quando, de súbito, desapareceu do
meio deles. Os mensageiros celestes que haviam estado a Seu lado na sinagoga, permaneciam com
Ele no meio daquela turba enfurecida. Rodearam-nO, isolando-O dos inimigos, e levaram-nO a um
lugar seguro. O Desejado de Todas as Nações, 238-240.
❉ Terça - "Queremos ver Jesus"
Ano Bíblico: Dt 24, 25
3. Leia João 12:20-32. Como a universalidade da mensagem do evangelho é revelada nesses versos?
“Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa, havia alguns gregos; estes, pois, se dirigiram a
Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e lhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus. Filipe foi dizê-lo a
André, e André e Filipe o comunicaram a Jesus. ...” João 12:20-32 RA
Ora havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia da festa. Estes, pois, dirigiramse a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: "Senhor, queríamos ver a Jesus.
Filipe foi dizê-lo a André, e então André e Filipe o disseram a Jesus." João 12:20 e 21.
Por esse tempo a obra de Jesus apresentava o aspecto de pungente derrota. Ele saíra vitorioso da contenda
com os sacerdotes e fariseus, mas era evidente que nunca seria recebido por eles como o Messias.
Chegara a separação final. Para Seus discípulos, o caso parecia desesperado. Mas Cristo aproximava-Se
da consumação de Sua obra. O grande acontecimento, de interesse, não somente para a nação judaica,
mas para o mundo inteiro, estava prestes a se realizar. Ao ouvir Cristo o ansioso pedido: "Queríamos ver
a Jesus" ecoando o sequioso clamor do mundo, iluminou-se-Lhe o semblante, e disse: "É chegada a
hora em que o Filho do homem há de ser glorificado." João 12:23. Na súplica dos gregos viu Ele um
penhor dos resultados de Seu grande sacrifício.
Esses homens foram do Ocidente para encontrar o Salvador ao fim de Sua vida, como os magos tinham
vindo do Oriente, ao começo. Ao tempo do nascimento de Cristo, os judeus estavam tão embebidos com as
próprias ambições e planos, que não sabiam de Seu primeiro advento. Os magos de uma terra pagã foram à
manjedoura com suas dádivas, para adorar o Salvador. Assim esses gregos, representando as nações,
tribos e povos do mundo, foram ter com Jesus. Assim o povo de todas as terras e de todos os
séculos seria atraído pela cruz do Salvador. E assim "muitos virão do Oriente e do Ocidente, e assentarse-ão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos Céus". Mat. 8:11.
Os gregos tinham ouvido falar da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. Alguns supuseram, e propalaram,
que Ele expulsara do templo os sacerdotes e principais, e havia de tomar posse do trono de Davi,
dominando como rei de Israel. Os gregos anelavam conhecer a verdade quanto a Sua missão.
"Queríamos ver a Jesus", disseram eles. Seu desejo foi satisfeito. Ao receber a petição, achava-Se
Jesus naquela parte interna do templo da qual eram excluídos todos os que não fossem judeus, mas
saiu ao pátio para receber os gregos, e teve com eles uma entrevista em pessoa. …
Viu nesses estrangeiros as primícias de uma grande colheita, quando a parede divisória entre judeus
e gentios fosse derribada, e todas as nações, línguas e povos ouvissem a mensagem de salvação. A
antecipação desse fato, a consumação de Suas esperanças, acham-se expressas nas palavras: "É chegada
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4. a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado." O caminho pelo qual essa glorificação se havia de
operar, porém, não estava nunca ausente do espírito de Cristo. A reunião dos gentios devia seguir Sua
morte próxima. Unicamente por Sua morte podia o mundo ser salvo. Como um grão de trigo, o Filho do
homem devia ser deitado no solo e morrer, e ser enterrado fora das vistas; mas havia de viver outra vez. ...
O grão de trigo que conserva a própria vida não produz frutos. Permanece sozinho. Cristo poderia, se
preferisse, salvar-Se da morte. Mas, fizesse-o, e permaneceria só. Não poderia levar filhos e filhas a Deus.
Unicamente entregando a própria vida, podia Ele comunicar vida à humanidade. Só caindo no solo
para morrer Se poderia tornar a semente daquela vasta colheita - a grande multidão redimida para
Deus dentre toda nação, e tribo, e língua e povo. O Desejado de Todas as Nações, 621-623.
4. Qual era esse custo? Como podemos entender isso? João 12:25.
“Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida
eterna.” João 12:25 RA
A esta verdade liga Cristo a lição de sacrifício que todos devem aprender: "Quem ama a sua vida, perdê-laá, e quem neste mundo aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna." João 12:25. Todos quantos
desejam produzir frutos como coobreiros de Cristo, devem cair primeiro no solo e morrer. A vida deve
ser lançada na cova da necessidade do mundo. O amor-próprio, o próprio interesse, devem perecer. E a lei
do sacrifício é a lei da conservação da vida. O lavrador conserva seus cereais lançando-os fora, por
assim dizer. O mesmo quanto à vida humana. Dar é viver. A vida que há de ser conservada, é a que se
dá abundantemente em serviço para Deus e o homem. Aqueles que sacrificam a existência por amor de
Cristo neste mundo, conservá-la-ão para a vida eterna.
A vida gasta para o próprio eu, é como o grão que se come. Desaparece, mas não há aumento. Junte o
homem para si tudo quanto pode; viva, pense e faça planos para o próprio proveito; sua vida passará, no
entanto, e ele nada terá. A lei do serviço do próprio eu, é a lei da destruição de si mesmo.
"Se alguém Me serve", disse Jesus, "Siga-Me, e, onde Eu estiver, ali estará também o Meu servo. E, se
alguém Me servir, Meu Pai o honrará." João 12:26. Todos quantos carregaram com Cristo a cruz do
sacrifício, partilharão com Ele de Sua glória. A alegria de Cristo, em Sua humilhação e dor, era que
Seus discípulos fossem glorificados com Ele. Eles são o fruto de Seu sacrifício. A formação, neles, de
Seu próprio caráter e espírito, eis Sua recompensa, e será por toda a eternidade a Sua alegria. Esta alegria
eles, os discípulos, partilharão com Ele, ao ser visto em outros corações e outras vidas o fruto de seus
labores e sacrifícios. São coobreiros de Cristo, e o Pai os honrará como honra Seu Filho. O Desejado de
Todas as Nações, 623-624.
❉ Quarta - Derrubando barreiras
Ano Bíblico: Dt 26–28
5. Leia João 7:35; 8:48; Lucas 10:27-37. Por que os cristãos devem eliminar todas as barreiras de
separação, enquanto buscam fazer discípulos de todas as nações?
“Disseram, pois, os judeus uns aos outros: Para onde irá este que não o possamos achar? Irá,
porventura, para a Dispersão entre os gregos, com o fim de os ensinar?” João 7:35 RA
“Responderam, pois, os judeus e lhe disseram: Porventura, não temos razão em dizer que és samaritano
e tens demônio?” João 8:48 RA
“... Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele.
E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu
próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os
entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to
indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos
salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse:
Vai e procede tu de igual modo.” Lucas 10:27-37 RA
Entre os judeus a questão: "Quem é o meu próximo?" (Luc. 10:29) suscitava disputas intermináveis.
Não tinham dúvidas quanto aos gentios e samaritanos. Estes eram estrangeiros e inimigos. Mas onde
deveria ser feita a distinção entre seu povo e entre as diferentes classes da sociedade? A quem deveriam o
sacerdote, o rabino, o ancião, considerar seu próximo? Consumiam a vida num ciclo de cerimônias para se
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5. purificarem. O contato com a multidão ignorante e descuidada, ensinavam causar uma mancha que
requeria fatigantes esforços para remover. Deveriam eles considerar os "impuros" seu próximo?
Na parábola do bom samaritano, Cristo respondeu a essa pergunta. Mostrou que nosso próximo não
significa unicamente alguém da igreja ou fé a que pertencemos. Não faz referência a nacionalidade,
cor ou distinção de classe. Nosso próximo é toda pessoa que carece de nosso auxílio. Nosso
próximo é toda pessoa ferida e magoada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é
propriedade de Deus. Parábolas de Jesus, pág. 376.
Quem se acha intimamente ligado a Cristo é elevado acima do preconceito de cor ou casta. Sua fé
apodera-se das realidades eternas. O divino Autor da verdade deve ser enaltecido. Nosso coração deve
encher-se da fé que atua por amor e purifica a alma. A obra do bom samaritano é o exemplo que
devemos seguir. Testimonies, vol. 9, pág. 200 .
❉ Quinta - A Grande Comissão
Ano Bíblico: Dt 29–31
6. Leia Romanos 15:12; Atos 1:7, 8; João 11:52, 53; Mateus 28:19, 20. Qual é a mensagem essencial
desses textos e como ela se harmoniza com as mensagens dos três anjos em Apocalipse 14?
“Também Isaías diz: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para governar os gentios; nele os
gentios esperarão.” Romanos 15:12 RA
“Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva
autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Atos 1:7-8 RA
“e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam
dispersos. Desde aquele dia, resolveram matá-lo.” João 11:52-53 RA
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os
dias até à consumação do século.” Mateus 28:19-20 RA
“... Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se
assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a
Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o
mar, e as fontes das águas. … Apocalipse 14:1-20 RA
O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo - "a toda nação, e tribo, e língua, e povo". Apoc.
14:6. A última mensagem de advertência e misericórdia deve iluminar com sua glória toda a Terra.
Deve alcançar todas as classes sociais - ricos e pobres, elevados e humildes. "Sai pelos caminhos e
atalhos", diz Cristo, "e força-os a entrar, para que a Minha casa se encha." Luc. 14:23.
O mundo perece pela carência do evangelho. Há fome da Palavra de Deus. Poucos pregam a Palavra não
misturada com tradições humanas. Embora tenham os homens nas mãos a Bíblia, não recebem as bênçãos
que, para eles, Deus nela colocou. O Senhor chama Seus servos para levar a mensagem ao povo. A
Palavra da vida eterna deve ser dada aos que perecem em seus pecados.
Na ordem de ir pelos caminhos e valados, Cristo apresenta a tarefa, a todos os que chama, de ministrar em
Seu nome. Todo o mundo é o campo para os ministros de Cristo. Toda a família humana está
compreendida em sua congregação. O Senhor deseja que Sua Palavra de misericórdia seja levada a
toda pessoa.
Isso deve ocorrer principalmente pelo serviço pessoal. Era o método de Cristo. Sua obra consistia
grandemente em entrevistas pessoais. Tinha fiel consideração pelo auditório de uma só pessoa. Por esse
único ouvinte, a mensagem, muitas vezes, era proclamada a milhares.
Não devemos esperar que as pessoas venham a nós; precisamos procurá-las onde estiverem. Quando a
Palavra é pregada do púlpito, o trabalho apenas começou. Há multidões que nunca serão alcançadas pelo
evangelho se ele não lhes for levado. Parábolas de Jesus, 228-229.
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