O documento analisa o desempenho econômico da América do Sul no primeiro trimestre de 2017, notando que houve sinais melhores do que o esperado, mas problemas estruturais permanecem. As perspectivas para o segundo trimestre são piores que as do primeiro, e instabilidades políticas adicionam viés negativo.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as perspectivas de crescimento da economia brasileira neste ano. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 3,2% em março para 2%, e a projeção para o PIB industrial caiu de 2,6% para 1%. "As mudanças no ambiente econômico, tanto interno quanto externo, condicionam um desempenho pouco satisfatório em 2013: crescimento reduzido e inflação elevada", avalia o Informe Conjuntural do segundo trimestre, que a CNI divulga nesta quinta-feira, 4 de julho.
Análise das finanças públicas do governo de pernambuco nos últimos 5 anos (1)...Jornal do Commercio
Analisando os relatórios resumidos de Execução Orçamentária de 2010 a 2014, o economista pernambucano Pedro Jucá Maciel, avalia que o atual problema fiscal do Estado decorre da forte deterioração de suas finanças
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as perspectivas de crescimento da economia brasileira neste ano. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 3,2% em março para 2%, e a projeção para o PIB industrial caiu de 2,6% para 1%. "As mudanças no ambiente econômico, tanto interno quanto externo, condicionam um desempenho pouco satisfatório em 2013: crescimento reduzido e inflação elevada", avalia o Informe Conjuntural do segundo trimestre, que a CNI divulga nesta quinta-feira, 4 de julho.
Análise das finanças públicas do governo de pernambuco nos últimos 5 anos (1)...Jornal do Commercio
Analisando os relatórios resumidos de Execução Orçamentária de 2010 a 2014, o economista pernambucano Pedro Jucá Maciel, avalia que o atual problema fiscal do Estado decorre da forte deterioração de suas finanças
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
Análise realizada pela Ceplan, divulgado em 17/06/2013. Inclui economia mundial, nacional, regional e de Pernambuco, além de informe especial sobre os setores de construção civil e mercado imobiliário.
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O Acompanhamento Conjuntural apresenta os dados mais recentes divulgados sobre a atividade econômica brasileira. Em outubro/2011 o acompanhamento informa queda no nível de atividade econômica, puxado, em menor escala, pelo comércio e pela indústria.. Produzido pela FIEB, o documento é mensal e divulgado no portal www.fieb.org.br/suporte_a_negocios, junto com outros documentos analíticos.
O relatório mensal de Acompanhamento Conjuntural acompanha aspectos conjunturais da economia brasileira, focando em quatro áreas temáticas: PIB, Política Monetária, Política Fiscal e Contas Externas. É realizado pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial da Federaçao das Indústrias do Estado da Bahia.
Palestra: Um Mundo de Incertezas - Albert FishlowExpoGestão
Palestra "Um Mundo de Incertezas" realizada por Albert Fishlow (Economista, Brasilianista, Professor Emérito da Universidade Columbia, NY) na ExpoGestão 2011.
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas eticademocracia
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
Seminário apresentado pelo economista Prof. Jorge Jatobá, diretor da CEPLAN Consultoria. O evento inaugura uma série de seminários promovidos pelo Movimento Ética e Democracia.
Local: Auditório do JCPM em Boa Viagem, Recife
Data: 2 de junho de 2016 das 19:00 às 21:30
Para nos conhecer melhor visite o nosso site
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ExpoGestão 2020 - Denise de Pasqual - Perspectivas econômicas para 2021: o ta...ExpoGestão
Se lidar com estimativas econômicas no Brasil já é um exercício árduo em contextos normais, durante uma pandemia sem data para acabar, nos estertores do auxílio emergencial e com incertezas acerca da escala da irresponsabilidade fiscal, é um desafio para poucos. Denise de Pasqual, Sócia-fundadora da Tendências Consultoria Integrada, nos guia nesse processo, apresentando as perspectivas para a economia brasileira em 2021.
Quais são as oportunidades e riscos, os desafios e as alternativas de reaquecimento à frente do país, no pós-pandemia? Que perfil terá a retomada? Como se prevê o desempenho das principais cadeias produtivas brasileiras? O que podemos esperar do crescimento regional e como a renda das famílias se comportará nesse contexto? Conheça as respostas embasadas de uma empresa referencial em economia e finanças corporativas.
1. Monitor America do Sul
Maio 2017
“Começo melhor do esperado”
O primeiro trimestre teve sinais melhores do esperado nas economias desenvolvidas e na Asia
com China se consolidando num crescimento algo por debaixo de 7%.
A cotação do dolar e a lentidão no aumento das tasas tem contribuido para um fluxo positivo de
IED contra as expectativas do mercado no começo do ano.
Mesmo assim, o padrão de crescimento não faz desaparecer os problemas estruturais que
trouxeram crises no passado: alto nível de endividamento, lento crescimento da produtividade,
desigualdade crescente.
As economías da região apresentaram desempenhos mistos no primeiro trimestre com as
economias do Pacífico decepcionando.
As perspectivas para o segundo trimestre são piores que as do primeiro porém continúa um
lento processo de aceleração para níveis de crescimento que ainda vão estar abaixo do
potencial. Adicionalmente, o ruido político coloca um viés negativo.
Argentina e Brasil envolvidos em problemas gerados por eles, Uruguay e Paraguay com
surpressas por dados levemente melhores ao esperado quanto a atividade, Colombia, Chile e
Perú com menos dinamismo do esperado.
Link: www.econuy.blogspot.com
3. A pesar de algumas sinais possitivas a economia não
consegue apresentar evidência consistente de melhoras, o
que junto com um quadro político extremo faz difícil compor
um cenário possitivo. O ponto possitivo é o controle de
preços com uma infla em queda e uma expectativa de forte
corte da taxa de política económica.
O primeiro trimestre do ano foi melhor do esperado
consistente com uma alta de 5% para o ano. O investimento
público em infraestrutura e a indústria tiveram destaque. A
inflação segue sob controle e o guarani teve revalorização
real. O saldo comercial teve um desempenho um pouco pior
e o déficit fiscal (devido a obra pública) uma alta.
A inflação segue caindo e o peso teve um forte processo de
revalorização. Após um primeiro trimestre bom, os
indicadores de anticipo não são tão fortes para o segundo. O
problema fiscal continúa significativo com um déficit que
obliga ao governo a se endividar o que justifica o outlook
negativo na qualificação da dívida.
Mesmo com leve avanço de registros de atividade mensal a
economia ainda segue abaixo do desempenho de um ano
atras. O déficit fiscal é importante o que demanda um
aumento significativo da dívida internacional e deprime o
cambio. A economia deve se acelerar no resto do ano porém
a alta dependéncia da dívida gera instabilidade no modelo.
BRASILPARAGUAYURUGUAYARGENTINA
BRA 16 (e) 17(f) 18(f)
-3,40% PIB (US bi) 6267 6510 6833 Ú
-0,17% Var a/a -3,6% 0,8% 2,8% Ú
0,21% Infla 6,3% 4,0% 4,2% Ú
3,16% USD 3,26 3,28 3,44 Ú
-0,20% Res fiscal -9,0% -7,1% -5,9% Ù
PRY 16 (e) 17(f) 18(f)
2,24% PIB (US bi) 27 29 31 Ù
0,13% Var a/a 4,1% 4,2% 3,9% Ù
0,03% Infla 3,9% 4,2% 4,2% Ú
-2,01% USD 5738 5775 5920 Ú
-1,20% Res fiscal -1,5% -1,6% -1,6% Ú
URY 16 (e) 17(f) 18(f)
-0,51% PIB (US bi) 53 57 61 Ù
-0,09% Var a/a 1,5% 2,1% 2,7% Ù
0,00% Infla 8,1% 7,6% 7,8% Ú
0,40% USD 29,2 30,4 32,6 Ú
-2,00% Res fiscal -4,0% -3,5% -3,0% Ù
ARG 16 (e) 17(f) 18(f)
0,63% PIB (US bi) 546 604 649 Ù
-0,06% Var a/a -2,1% 2,7% 3,0% Ú
0,04% Infla 41,0% 21,8% 14,5% Ù
-0,64% USD 19,9 17,7 19,8 Ù
0,03% Res fiscal -4,5% -4,2% -3,5% Ú
4. Os dados da atividade económica não foram bons no começo
do ano. Menos atividade do previsto e um mercado laboral
que não apresenta sinais de aceleração. Adicionalmente a
inflação segue alta, mas a economia fraca faz que o Banco
Central contrarie as expectativas e faça uma redução das taxas
da PM.
Melhoras no frente fiscal e na atividade durante o primeiro
trimestre sustentam uma alta na expectativa de crescimento
para esse ano. A inflação também em alta não permite pausar
o ciclo de alza das taxas do BC. O peso tem se apreciado mas o
fluxo comercial segue bem.
Tormentas do clima e do cenário político tiraram fólego do
desempenho económico no começo do ano. O sinal da PM
continua positiva para a atividade com novas quedas da taxa
permitidas por um contexto inflacionario benigno. O governo
negocia no parlamento um pacote de aceleração de
crescimento com investimento de infraestrutura.
Chile não apresentou bons dados no começo do ano mas
conseguiu evitar uma queda no primeiro trimestre. A
economia deve seguir fraca no resto do ano mas com inflação
em queda o BC tem condições de reduzir a taxa e adicionar
estímulo na atividade.
MEXICOCOLOMBIAPERUCHILE
MEX 16 (e) 17(f) 18(f)
PIB (US bi) 1046 1073 1129 Ù
Var a/a 2,3% 1,6% 2,0% Ù
Infla 3,4% 5,7% 3,6% Ù
USD 20,7 20,2 19,7 Ú
Res fiscal -2,6% -2,5% -2,3% Ù
COL 16 (e) 17(f) 18(f)
PIB (US bi) 282 305 325 Ú
Var a/a 2,0% 2,0% 2,7% Ú
Infla 5,8% 4,2% 3,5% Ù
USD 3002 3032 3038 Ú
Res fiscal -3,9% 0,0% -2,9% Ù
PER 16 (e) 17(f) 18(f)
PIB (US bi) 195 213 218 Ù
Var a/a 3,9% 2,7% 3,9% Ú
Infla 3,2% 3,0% 2,6% Ù
USD 3,36 3,38 3,41 Ú
Res fiscal -2,6% 0,0% 0,2% Ù
CHL 16 (e) 17(f) 18(f)
PIB (US bi) 251 254 278 Ù
Var a/a 1,6% 1,7% 2,5% Ú
Infla 2,7% 3,0% 3,0% Ú
USD 670 679 678 Ú
Res fiscal -2,8% -3,2% -3,0% Ù