Este documento discute aspectos da magia egípcia antiga, incluindo literatura mágica como o Livro dos Mortos, formas de magia como adivinhação e proteção, e importantes símbolos mágicos egípcios como o Cetro usa, o Ank e os amuletos do Escaravelho e Djed.
2. A Literatura Mágica
● A Theurgia, ou De Mysteriis Aegyptiorum –
Jâmblico;
● O Livro dos Mortos – Per-t em Hru – O Livro do
Sair à Luz;
● Papiro de Leiden – (Ritual do Não-nascido,
divinação)
● Papiro Bremner-Rhind
● Textos das Pirâmides
● Textos dos Sarcófagos
● Livro dos Dois Caminhos
● Livro das Horas
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9. As formas da Magia Egípcia
Destacam-se:
● Adivinhação
● Fórmulas de Poder
● Proteção
● Garantia de Vida Eterna
● Magia Ritual
● Comunhão com os deuses
● SAG
10. O Livro dos Mortos
Edição de E.A. Wallis Budge Edição de James Wasserman
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12. Cap. CXLIV – 144
Este Capítulo devia ser recitado durante a execução de certo número de
cerimônias, descritas na Rubrica extensa. A primeira seção dele, disposta em
forma tabular, contém uma representação das SETE ARITS, isto é, Salas, que
formavam a habitação de Osíris no Outro Mundo.
Diante de cada Arit postavam-se três seres: um deles vigiava a porta, outro
ficava à espreita, para ver quando alguém se aproximava, e o terceiro fazia as
vezes de pregoeiro e anunciava ao deus o nome do recém-chegado. Ninguém
poderia ser admitido nas Arits se não fosse capaz de dizer os nomes dos
guardas das portas, dos vigias e dos arautos. A segunda seção do Capítulo
contém uma longa alocução dirigida às Arits e seus guardas, que o falecido era
obrigado a recitar. Ordenava a Rubrica que as imagens dos deuses das Arits
fossem pintadas com elas e que se fizesse uma imagem do falecido a fim de
aproximar-se de uma Arit de cada vez. Em cada Arit recitava-se o Capítulo e
faziam-se oferendas, entre as quais figuravam quatro vasos de sangue.
13. Cap. CXLV – 145
Vimos no Capítulo precedente que as portas das Salas do reino de
Osíris eram sete mas, neste Capítulo, os Pilonos dos Sequet-Aaru, ou
Campos Elísios, que também faziam parte do domínio de Osíris, eram
vinte e um. Cada Pilono se achava sob a guarda de dois deuses, cujos
nomes tinham de ser proclamados pelo falecido para que lhe fosse
permitido passar.
Ao acercar-se do Pilono, pronunciava ele os nomes dos deuses e
descrevia-lhes os atos de purificação que executara. Feito isso,
permitia-se-lhe prosseguir. A fala recitada diante do XXIº Pilono é a
mais comprida e, nela, o falecido enumera os santuários que visitou e
os atos piedosos que praticou.
21. Vasos Canópicos
Os 4 filhos de Hórus
Imsety: cabeça humana –
guardião do fígado
Qebekh-sennuef: cabeça de
falcão, guarda os intestinos
Hapy: cabeça de babuíno –
guardião dos pulmões
Duamutef: cabeça de chacal –
guardião do estômago