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Emprego do h
O h é uma letra que se mantém em algumas palavras
em decorrência da etimologia ou da tradição escrita do
nosso idioma. Algumas regras, quanto ao seu
emprego devem ser observadas:
a) Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição
escrita do nosso idioma assim determina.
homem, higiene, honra, hoje, herói.
b) Emprega-se o h no final de algumas interjeições.
Oh! Ah!
c) No interior dos vocábulos não se usa h, exceto:
- nos vocábulos compostos em que o segundo
elemento com h se une por hífen ao primeiro.
super-homem, pré-história.
- quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh.
Passarinho, palha, chuva.
Emprego do s
Emprega-se a letra s:
- nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de
palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado
social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.
- nos sufixos –oso e –osa (qua significa “cheio de”),
usados na formação de adjetivos.
delicioso, gelatinosa.
- depois de ditongos.
coisa, maisena, Neusa.
- nas formas dos verbos pôr e querer e seus
compostos.
puser, repusesse, quis, quisemos.
- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com
s.
análise: analisar, analisado
pesquisa: pesquisar, pesquisado.
Emprego do z
Emprega-se a letra z nos seguintes casos:
- nos sufixos -ez e -eza, usados para formar
substantivos abstratos derivados de adjetivos.
rigidez (rígido), riqueza (rico).
- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com
z.
cruz: cruzeiro, cruzada.
deslize: deslizar, deslizante.
Emprego do x e ch.
Emprega-se a letra x nos seguintes casos:
- depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa.
- depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca
(exceções: encher, encharcar, enchumaçar e seus
derivados).
- depois de me- inicial: mexer, mexilhão (exceção:
mecha e seus derivados).
- palavras de origem indígena e africana: xavante,
xangô.
Emprego dos sufixos –ar e –izar.
Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de
palavras cujo radical contém –s, caso contrário,
emprega-se –izar.
análise – analisar eterno – eternizar
Emprego das letras e e i.
Algumas formas dos verbos terminados em –oar e –
uar grafam-se com e.
perdoem (perdoar), continue (continuar).
Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer
e –uir grafam-se com i.
atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir).
Emprego do g ou j
Emprega-se a letra g
- nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio.
- nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem.
Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau.
O uso do S
 Nos sufixos -oso e -osa, quando formarem
adjetivos. Exemplos: teimoso, medrosa, impiedoso,
maravilhosa, bondoso;
O uso do SS
 Em substantivos terminados em “gredir”, “mitir”,
“ceder”, “cutir”, “primir”. Exemplos: progredir,
progressão; regredir, regressão; demitir,
demissão; conceder, concessão; discutir,
 Nos sufixos -esa e -isa, quando formarem
palavras femininas. Exemplos: princesa, papisa,
duquesa, poetisa, sacerdotisa;
 Após ditongos. Exemplos: coisa, lousa, causa;
 Na conjugação dos verbos “pôr”, “querer” e “usar”.
Exemplos: ela pôs, ele quis, eles usam;
 Em palavras terminadas em -ase, -ese, -ise, -ose.
Exemplos: frase, maionese, crise, esclerose;
 No caso dos sufixos de naturalidade. Exemplos:
paranaense, piauiense, amazonense;
 Em palavras derivadas de verbos terminados em
“nder”, “ndir”, “erter” e “ertir”. Exemplos: pretender,
pretensão; confundir, confusão; converter, conversão;
divertir, diversão.
discussão; exprimir, expressão; deprimir,
depressão;
 Em palavras onde o prefixo termina em vogal e a
seguir vem uma consoante “s”, ela deve ser
duplicada. Exemplos: autossuficiente,
microssegundo, antissocial;
 Na junção do sufixo -íssimo. Exemplos:
Ilustríssimo; feiíssimo; amabilíssimo,
interessantíssimo;
O uso do SC
 Na língua portuguesa, -sc é chamado
de dígrafo (quando duas letras são utilizadas para
formar um único som). Porém, -sc também
significa um encontro consonantal quando
apresenta dois sons diferentes. Exemplos:
suscitar, obscuro, escarcéu.
O uso do SÇ
 Em todas as formas verbais dos verbos terminados
em -scer. Exemplos: nascer, nasço; crescer,
cresço; descer, desço; renascer, renasço;
rejuvenescer, rejuvenesço; florescer, floresço; etc.
O uso do Ç
 Em todos os vocábulos que terminam com “to”,
“tor” e “tivo”. Exemplos: canto, canção; exceto,
exceção; setor, seção; redator, redação; junto,
junção; intento, intenção; educativo, educação;
recreativo, recreação;
 Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e
“torcer”. Exemplos: ater, atenção; torcer, torção;
deter, detenção; manter, manutenção; contorcer,
contorção;
 Em palavras de origem indígena, árabe e
africana. Exemplos: paçoca, miçanga, muçulmano,
Paiçandu.
Dicas finais para o uso correto de S, SS, SC, SÇ
e Ç
 Lembre-se que toda regra tem exceção.
 O ç e o ss não existem em início de palavras.
 O c possui o som de /s/ em um único caso: com as
vogais “e” e “i”. Em todos os outros casos, deve-se
usar o ç (ça, ce, ci, ço, çu). Exemplos:
caçada, censura, ácido, recomeço, açúcar.

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  • 1. Emprego do h O h é uma letra que se mantém em algumas palavras em decorrência da etimologia ou da tradição escrita do nosso idioma. Algumas regras, quanto ao seu emprego devem ser observadas: a) Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina. homem, higiene, honra, hoje, herói. b) Emprega-se o h no final de algumas interjeições. Oh! Ah! c) No interior dos vocábulos não se usa h, exceto: - nos vocábulos compostos em que o segundo elemento com h se une por hífen ao primeiro. super-homem, pré-história. - quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh. Passarinho, palha, chuva. Emprego do s Emprega-se a letra s: - nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado social, títulos honoríficos. Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa. - nos sufixos –oso e –osa (qua significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos. delicioso, gelatinosa. - depois de ditongos. coisa, maisena, Neusa. - nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos. puser, repusesse, quis, quisemos. - nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s. análise: analisar, analisado pesquisa: pesquisar, pesquisado. Emprego do z Emprega-se a letra z nos seguintes casos: - nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos. rigidez (rígido), riqueza (rico). - nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z. cruz: cruzeiro, cruzada. deslize: deslizar, deslizante. Emprego do x e ch. Emprega-se a letra x nos seguintes casos: - depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa. - depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar, enchumaçar e seus derivados). - depois de me- inicial: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados). - palavras de origem indígena e africana: xavante, xangô. Emprego dos sufixos –ar e –izar. Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém –s, caso contrário, emprega-se –izar. análise – analisar eterno – eternizar Emprego das letras e e i. Algumas formas dos verbos terminados em –oar e – uar grafam-se com e. perdoem (perdoar), continue (continuar). Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-se com i. atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir). Emprego do g ou j Emprega-se a letra g - nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio. - nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem. Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau. O uso do S  Nos sufixos -oso e -osa, quando formarem adjetivos. Exemplos: teimoso, medrosa, impiedoso, maravilhosa, bondoso; O uso do SS  Em substantivos terminados em “gredir”, “mitir”, “ceder”, “cutir”, “primir”. Exemplos: progredir, progressão; regredir, regressão; demitir, demissão; conceder, concessão; discutir,
  • 2.  Nos sufixos -esa e -isa, quando formarem palavras femininas. Exemplos: princesa, papisa, duquesa, poetisa, sacerdotisa;  Após ditongos. Exemplos: coisa, lousa, causa;  Na conjugação dos verbos “pôr”, “querer” e “usar”. Exemplos: ela pôs, ele quis, eles usam;  Em palavras terminadas em -ase, -ese, -ise, -ose. Exemplos: frase, maionese, crise, esclerose;  No caso dos sufixos de naturalidade. Exemplos: paranaense, piauiense, amazonense;  Em palavras derivadas de verbos terminados em “nder”, “ndir”, “erter” e “ertir”. Exemplos: pretender, pretensão; confundir, confusão; converter, conversão; divertir, diversão. discussão; exprimir, expressão; deprimir, depressão;  Em palavras onde o prefixo termina em vogal e a seguir vem uma consoante “s”, ela deve ser duplicada. Exemplos: autossuficiente, microssegundo, antissocial;  Na junção do sufixo -íssimo. Exemplos: Ilustríssimo; feiíssimo; amabilíssimo, interessantíssimo; O uso do SC  Na língua portuguesa, -sc é chamado de dígrafo (quando duas letras são utilizadas para formar um único som). Porém, -sc também significa um encontro consonantal quando apresenta dois sons diferentes. Exemplos: suscitar, obscuro, escarcéu. O uso do SÇ  Em todas as formas verbais dos verbos terminados em -scer. Exemplos: nascer, nasço; crescer, cresço; descer, desço; renascer, renasço; rejuvenescer, rejuvenesço; florescer, floresço; etc. O uso do Ç  Em todos os vocábulos que terminam com “to”, “tor” e “tivo”. Exemplos: canto, canção; exceto, exceção; setor, seção; redator, redação; junto, junção; intento, intenção; educativo, educação; recreativo, recreação;  Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”. Exemplos: ater, atenção; torcer, torção; deter, detenção; manter, manutenção; contorcer, contorção;  Em palavras de origem indígena, árabe e africana. Exemplos: paçoca, miçanga, muçulmano, Paiçandu. Dicas finais para o uso correto de S, SS, SC, SÇ e Ç  Lembre-se que toda regra tem exceção.  O ç e o ss não existem em início de palavras.  O c possui o som de /s/ em um único caso: com as vogais “e” e “i”. Em todos os outros casos, deve-se usar o ç (ça, ce, ci, ço, çu). Exemplos: caçada, censura, ácido, recomeço, açúcar.