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Tipos de Introdução, argumentos
(desenvolvimento) e conclusão de
textos dissertativos argumentativos
Tipos de introdução do texto
dissertativo-argumentativo
Declaração inicial
• “No dia 13 de maio, comemoramos 124 anos da Lei Áurea, que
abolia a escravidão no Brasil. Mas ainda temos trabalho escravo e
seguimos acorrentados numa visão de mundo que não saiu do século
19. Há até iniciativas para retroceder em direitos conquistados pelos
negros, descendentes de escravos e herdeiros de uma dívida
histórica da nação. ”
(Marina Silva, Folha de São Paulo, 18/5/2012)
• “O lamentado resultado da Rio+20 pelo ativismo ambientalista
tem merecido nos dias que seguiram o encerramento do fórum
diversas abordagens críticas – que vão desde a falta de vontade
política dos países desenvolvidos de avançar em ações efetivas pelo
desenvolvimento sustentável até à desidratação da chamada
economia verde.”
(João Bosco Rabello, O Estado de São Paulo, 24/6/2012)
Definição
• “A coesão é a manifestação linguística da
coerência. Advém da maneira como os conceitos e as
relações subjacentes são expressas na superfície
textual. Responsável pela unidade formal do texto,
constrói-se através de mecanismos gramaticais e
lexicais. ”
(COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade,
1999, p. 6)
Interrogação
• “Faz sentido comparar os crimes perpetrados por um regime
sanguinário com aqueles cometidos pelas forças que resistiam a
eles? Vale a pena reabrir feridas, falar de tortura, desaparecimentos e
execuções sumárias, 40 anos depois? Que destino merecem traidores
e delatores que, coagidos, se aliaram aos próprios carrascos? ”
(Álvaro Pereira Jr., Folha de São Paulo, 23/6/2012)
• “Para que servem, afinal, as novelas? De certa maneira para servir
de espelho à sociedade que a inspira. Mas basta aparecer um
personagem que não esteja de acordo com a imagem que a
sociedade idealiza sobre si mesma que chovem pedidos moralizantes
para tirar a personagem do ar.”
(PARREIRA, Cláudio. Revista Bundas, n.º 59, 1.º, 2000, p. 8)
Divisão ou discriminação
• “Gregório de Mattos Guerra (Bahia, 1636 – Recife,
1713?) é, provavelmente, o poeta mais problemático,
polêmico e prismático da literatura brasileira.
Problemático porque, sob a etiqueta de Gregório de
Mattos, palpitam dúvidas autorais e textuais de difícil
solução, em razão do caráter apógrafo de sua obra,
espalhada em cerca de uma vintena de códices, com as
variações a que somente uma sonhada edição crítica
poria término. Polêmico porque ainda hoje há quem
discuta sua originalidade e quem a reafirme. Prismático
porque o escritor baiano seria dono de uma obra
multifacetada, barrocamente contraditória. ”
(ESPÍNOLA, Adriano. Revista Cult, dez/2000, p. 23)
Alusão histórica
• “Conta-se que Boabdil, último rei mouro de Granada, vencido pelos
cristãos, ao lançar um olhar de despedida à bela cidade andaluza, do alto de
uma das colinas que a circundam, não se conteve e chorou. Sua mãe, que o
acompanhava, em vez de reconforta-lo, teria, ao contrário, dirigido ao
príncipe estas palavras cruéis: “Chora, meu filho, como mulher, a cidade
que não soubeste defender como homem [...]”
(PÉRES, Jéfferson, A Crítica, 6/2/1987)
• “Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala
desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à
adaptação de nossa espécie. Agrupar-se foi a necessidade mais premente
para escapar dos predadores, obter alimentos e construir abrigos para criar
os filhos”.
(Drauzio Varella. As raízes do racismo. Folha de São Paulo, 30/6/2012)
Citação
• “O filósofo John Rawl propõe um experimento
mental para definir o que é justo. Você e seus
concidadãos irão estabelecer as regras sob as quais
seu país vai funcionar. Virarão normas os princípios
com os quais a maioria concordar.
(Hélio Schwartsman. Folha de São Paulo, 27/04/2012)
Omissão de dados identificadores
• “É um monumento. Tem o tamanho do gramado do
Maracanã e a altura de um prédio de 40 andares. Está no meio
da Baía de Guanabara há uma semana, em cima de um navio.
Até janeiro, a plataforma marítima Petrobrás-36 já deverá estar
na Bacia de Campos, com uma centena de pessoas a bordo. ”
(Época, 29/11/1999, p. 162)
• “Numa sauna, meia dúzia de mulheres vai aos poucos se
despindo: uma meia, uma frustração amorosa, uma camisa, um
sentimento de inutilidade. A cena é da peça Na sauna, da
inglesa Nell Dunn, adaptada para o cinema por Joseph Losey e
montada no teatro Villa-Lobos, no Rio, sob a direção de Bibi
Ferreira [...]”
(Isto é Senhor, 6/2/1989, p. 124)
Tipos de argumentos do texto
dissertativo-argumentativo
Argumentos com provas concretas
• “O número de cidades brasileiras com coleta seletiva de lixo mais
que dobrou de 2000 a 2008, mas ainda assim apenas 1.087
municípios, ou 19,5% do total, têm alguma forma de separação para
reciclagem. Segundo a pesquisa Índices de Desenvolvimento
Sustentável (IDS 2012), divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, apenas 8,2%
das cidades tinham coleta seletiva.”
(Disponível em: http//veja.abril.com.br/noticia/brasil/ibge-revela-
carencia-de-coleta-seletiva-de-lixo.)
Argumentos de autoridade ou de exemplo
• “Michel de Montaigne (1533-1592) era um admirador de
Sócrates, e não apenas por motivos intelectuais. “Não há nada
mais notável em Sócrates do que ele ter encontrado tempo para
aprender a dançar”, dizia. O filósofo francês não admitiria o
ritmo de vida de um profissional do século 21, multitarefa e
sem tempo para nada. “Quando eu danço, eu danço; quando eu
durmo, eu durmo”, escreveu. “Numa época em que os
pensadores valorizavam os escritos longos e difíceis,
Montaigne passou a fazer textos curtos. Ele queria resgatar a
ideia da filosofia da Antiguidade de guia para a vida das
pessoas comuns”, afirma o historiador de filosofia Thomas
Dixon, professor da Universidade de Londres [...]”
(Tiago Cordeiro e André Bergamin. Galileu, abril 2012, p. 41)
Argumentos de presença
• “Nossos avós casavam-se aos 15 ou 16 anos e
começavam a procriar, nunca ocorrendo a ninguém
daquela época que isso pudesse ser um problema,
pois essas gestações eram desejadas [...]”
(Nelson Vitello. Pais & Teens, ano 2, n.º 3)
Argumentos de retorção
• “Não sejam ridículos [...] Os recursos para mantê-
los viriam do aumento dos impostos? Dos cortes dos
orçamentos da educação e da saúde? ”
(Folha de São Paulo, 25/2/2012)
Enumeração de detalhes ou fatos
• “O poder das novelas globais é tão grande que
comprova a velha afirmação de que a vida imita a
ficção. A moda da rua é ditada pelos personagens dos
folhetins; lenços na cabeça ou sandálias com meias,
nada parece ridículo se usado pela mocinha da novela
das seis. Mas não é só aí que a ficção manda na
realidade. Fatos antes tidos como tabus agora são
encarados com naturalidade, graças às estórias da
telinha [...].”
(Camila Dessana. Ufam, 1999/2)
Confronto
• “Lendo-os com atenção, sente-se que Vieira, ainda falando
do céu, tinha os olhos nos seus ouvintes; Bernardes, ainda
falando das criaturas, estava absorto no Criador. Vieira vivia
para fora, para a cidade, para a corte, para o mundo, o
Bernardes para a cela, para si, para o seu coração. Vieira
estudava graças a louçainhas de estilo [...]; Bernardes era
como essas formosas de seu natural que não cansam com
alinhamentos [...] Vieira fazia eloquência; a poesia procurava a
Bernardes. Em Vieira morava o gênio; em Bernardes, o amor,
que, em sendo verdadeiro, é também gênio [...]”.
A. F. de Castilho apud Barreto e Laet, 1960:186)
Contraste
• “Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não
se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem,
se repulsam mutuamente. A política é a arte de gerir o Estado,
segundo princípios definidos, regras morais, leis estritas, ou
tradições respiráveis. A politicalha é a indústria de explorar a
benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma
função, ou conjunto das funções do organismo nacional; é o
exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora
de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento
crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de
parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países
moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de
moralidade estragada”.
(Rui Barbosa apud Viana Filho, 1953:32)
Comparação
• “[...] Nos EUA, o porcentual de pessoas que têm curso superior (cerca de
40%) é o mesmo tanto para quem tem idade entre 25 e 34 anos como para
os que têm de 55 a 64 anos. O dado é um indicativo de que a população
jovem no país não se escolarizou mais do que a geração anterior. [...] Mas,
no Canadá, por exemplo, a população entre 55 e 64 anos tem exatamente a
mesma escolaridade que nos EUA (40% têm superior completo), porém os
jovens já estão à frente dos seus pais (e dos jovens americanos) em
educação formal: quase 60% completaram o curso universitário [...].”
(Leitura da História, maio 2012, p. 15)
Citação de exemplos
• “Analogia é um fenômeno de ordem psicológica, que
consiste na tendência para nivelar palavras ou construções que
de certo modo se aproximam pela forma ou pelo sentido,
levando uma delas a se modelar pela outra.
Quando uma criança diz fazi e cabeu, conjuga essas formas
verbais por outras já conhecidas, como dormi e comeu. ”
(Lima, 1956:94)
Razões e consequências
• “Tanto do ponto de vista social quanto individual, o
trabalho é uma necessidade, não só porque dignifica o
homem e o provê do indispensável à sua subsistência,
mas também porque lhe evita o enfado e o desvia do
vício e do crime. ”
Tipos de conclusão do texto
dissertativo-argumentativo
Síntese
• “Os frutos do programa são inegáveis hoje. A
experiência já serviu de modelo para outras partes do
mundo. As críticas de que não vingaria dado o seu
cunho demagógico caíram por terra após um trabalho
sistemático de combate aos desafios e irregularidades.
E, em grande medida, por conta da iniciativa, o País
viveu uma alavancagem econômica com a chegada ao
mercado de milhões de novos compradores. ”
(Os emergentes do Bolsa Família, IstoÉ, 26/10/2011)
Agregação
• “Talvez o século XX tenha sido o que mais evidenciou o
poder da imagem. Os meios de comunicação de massa
serviram a interesses de governos autoritários. O nazismo
lançou mão de todo um aparato de propaganda para insuflar a
população e difundir suas crenças e ideias. Assim o fizeram
tantos outros, como os EUA por meio de Disney, de
Hollywood e do “american way for life”. Assim o fazem as
grandes corporações contemporâneas, elegendo e difundido
ícones e símbolos para agravar suas marcas em nossas
cabeças. E, assim, de imagem a imagem, caminha a
humanidade”.
(Candidato da Fuvest. Disponível em:
http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/106820.jpg.)
Pergunta
• “Mas. Se o futuro é a orientação ideal, não deve ser a única. É
preciso valorizar as tradições, que nos fizeram quem somos.
Também cabe um hedonismo: ao lado do acelerador está o freio,
para que o dia tenha duas dúzias de horas e o ano não passe em
branco. Falar nisso, o Natal já tá aí – como vai ser o seu? ”
(Emiliano Urbim. Mercado do tempo. Superinteressante, n.º 285)
Surpresa
• “Ou, numa mistura maligna de arrogância e arrogância –
talvez simplesmente porque não temos nada melhor a fazer -,
vamos deletar as palavras que nos incomodam, os costumes
que nos irritam, as pessoas que nos atrapalham e, quem sabe,
iniciar uma campanha de queima de livros. De autores, seria
um segundo passo. E assim caminhará para trás, velozmente,
que temos na humanidade. ”
(Lya Luft. Vamos queimar os dicionários. Veja, 14/3/2012)
•
Proposta
• “Privatizar a escola brasileira não resolve. O que precisamos fazer é
torná-la efetivamente pública, de modo que ela passe a atender às
necessidades do país e dos alunos que a frequentam. Precisamos parar de
pensar nossa educação em termos ideológicos ou mágicos, acreditando em
balas de prata, planos nacionais, cláusulas de financiamento ou outras
soluções mirabolantes. Não há decreto que resolva. A máquina é complexa
e cheia de enguiços. Ou arregaçamos as mangas e mexemos nas
engrenagens defeituosas, ou continuaremos nos lamentando. ”
(Gustavo Ioschpe. As escolas não são públicas. E privatizar não resolve. Veja,
27/6/2012)
Referências bibliográficas
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna:
aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27 ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2010, p. 230-244.
SENA, Odenildo. A engenharia do texto: rumo à prática
da boa redação. 4 ed. rev. Valer: Manaus, 2011.
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Português: Linguagens 3. 9 ed. São Paulo: Saraiva,
2013,p. 310-315.

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Tipos de introdução, desenvolvimento e conclusão

  • 1. Tipos de Introdução, argumentos (desenvolvimento) e conclusão de textos dissertativos argumentativos
  • 2. Tipos de introdução do texto dissertativo-argumentativo
  • 3. Declaração inicial • “No dia 13 de maio, comemoramos 124 anos da Lei Áurea, que abolia a escravidão no Brasil. Mas ainda temos trabalho escravo e seguimos acorrentados numa visão de mundo que não saiu do século 19. Há até iniciativas para retroceder em direitos conquistados pelos negros, descendentes de escravos e herdeiros de uma dívida histórica da nação. ” (Marina Silva, Folha de São Paulo, 18/5/2012) • “O lamentado resultado da Rio+20 pelo ativismo ambientalista tem merecido nos dias que seguiram o encerramento do fórum diversas abordagens críticas – que vão desde a falta de vontade política dos países desenvolvidos de avançar em ações efetivas pelo desenvolvimento sustentável até à desidratação da chamada economia verde.” (João Bosco Rabello, O Estado de São Paulo, 24/6/2012)
  • 4. Definição • “A coesão é a manifestação linguística da coerência. Advém da maneira como os conceitos e as relações subjacentes são expressas na superfície textual. Responsável pela unidade formal do texto, constrói-se através de mecanismos gramaticais e lexicais. ” (COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade, 1999, p. 6)
  • 5. Interrogação • “Faz sentido comparar os crimes perpetrados por um regime sanguinário com aqueles cometidos pelas forças que resistiam a eles? Vale a pena reabrir feridas, falar de tortura, desaparecimentos e execuções sumárias, 40 anos depois? Que destino merecem traidores e delatores que, coagidos, se aliaram aos próprios carrascos? ” (Álvaro Pereira Jr., Folha de São Paulo, 23/6/2012) • “Para que servem, afinal, as novelas? De certa maneira para servir de espelho à sociedade que a inspira. Mas basta aparecer um personagem que não esteja de acordo com a imagem que a sociedade idealiza sobre si mesma que chovem pedidos moralizantes para tirar a personagem do ar.” (PARREIRA, Cláudio. Revista Bundas, n.º 59, 1.º, 2000, p. 8)
  • 6. Divisão ou discriminação • “Gregório de Mattos Guerra (Bahia, 1636 – Recife, 1713?) é, provavelmente, o poeta mais problemático, polêmico e prismático da literatura brasileira. Problemático porque, sob a etiqueta de Gregório de Mattos, palpitam dúvidas autorais e textuais de difícil solução, em razão do caráter apógrafo de sua obra, espalhada em cerca de uma vintena de códices, com as variações a que somente uma sonhada edição crítica poria término. Polêmico porque ainda hoje há quem discuta sua originalidade e quem a reafirme. Prismático porque o escritor baiano seria dono de uma obra multifacetada, barrocamente contraditória. ” (ESPÍNOLA, Adriano. Revista Cult, dez/2000, p. 23)
  • 7. Alusão histórica • “Conta-se que Boabdil, último rei mouro de Granada, vencido pelos cristãos, ao lançar um olhar de despedida à bela cidade andaluza, do alto de uma das colinas que a circundam, não se conteve e chorou. Sua mãe, que o acompanhava, em vez de reconforta-lo, teria, ao contrário, dirigido ao príncipe estas palavras cruéis: “Chora, meu filho, como mulher, a cidade que não soubeste defender como homem [...]” (PÉRES, Jéfferson, A Crítica, 6/2/1987) • “Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agrupar-se foi a necessidade mais premente para escapar dos predadores, obter alimentos e construir abrigos para criar os filhos”. (Drauzio Varella. As raízes do racismo. Folha de São Paulo, 30/6/2012)
  • 8. Citação • “O filósofo John Rawl propõe um experimento mental para definir o que é justo. Você e seus concidadãos irão estabelecer as regras sob as quais seu país vai funcionar. Virarão normas os princípios com os quais a maioria concordar. (Hélio Schwartsman. Folha de São Paulo, 27/04/2012)
  • 9. Omissão de dados identificadores • “É um monumento. Tem o tamanho do gramado do Maracanã e a altura de um prédio de 40 andares. Está no meio da Baía de Guanabara há uma semana, em cima de um navio. Até janeiro, a plataforma marítima Petrobrás-36 já deverá estar na Bacia de Campos, com uma centena de pessoas a bordo. ” (Época, 29/11/1999, p. 162) • “Numa sauna, meia dúzia de mulheres vai aos poucos se despindo: uma meia, uma frustração amorosa, uma camisa, um sentimento de inutilidade. A cena é da peça Na sauna, da inglesa Nell Dunn, adaptada para o cinema por Joseph Losey e montada no teatro Villa-Lobos, no Rio, sob a direção de Bibi Ferreira [...]” (Isto é Senhor, 6/2/1989, p. 124)
  • 10. Tipos de argumentos do texto dissertativo-argumentativo
  • 11. Argumentos com provas concretas • “O número de cidades brasileiras com coleta seletiva de lixo mais que dobrou de 2000 a 2008, mas ainda assim apenas 1.087 municípios, ou 19,5% do total, têm alguma forma de separação para reciclagem. Segundo a pesquisa Índices de Desenvolvimento Sustentável (IDS 2012), divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, apenas 8,2% das cidades tinham coleta seletiva.” (Disponível em: http//veja.abril.com.br/noticia/brasil/ibge-revela- carencia-de-coleta-seletiva-de-lixo.)
  • 12. Argumentos de autoridade ou de exemplo • “Michel de Montaigne (1533-1592) era um admirador de Sócrates, e não apenas por motivos intelectuais. “Não há nada mais notável em Sócrates do que ele ter encontrado tempo para aprender a dançar”, dizia. O filósofo francês não admitiria o ritmo de vida de um profissional do século 21, multitarefa e sem tempo para nada. “Quando eu danço, eu danço; quando eu durmo, eu durmo”, escreveu. “Numa época em que os pensadores valorizavam os escritos longos e difíceis, Montaigne passou a fazer textos curtos. Ele queria resgatar a ideia da filosofia da Antiguidade de guia para a vida das pessoas comuns”, afirma o historiador de filosofia Thomas Dixon, professor da Universidade de Londres [...]” (Tiago Cordeiro e André Bergamin. Galileu, abril 2012, p. 41)
  • 13. Argumentos de presença • “Nossos avós casavam-se aos 15 ou 16 anos e começavam a procriar, nunca ocorrendo a ninguém daquela época que isso pudesse ser um problema, pois essas gestações eram desejadas [...]” (Nelson Vitello. Pais & Teens, ano 2, n.º 3)
  • 14. Argumentos de retorção • “Não sejam ridículos [...] Os recursos para mantê- los viriam do aumento dos impostos? Dos cortes dos orçamentos da educação e da saúde? ” (Folha de São Paulo, 25/2/2012)
  • 15. Enumeração de detalhes ou fatos • “O poder das novelas globais é tão grande que comprova a velha afirmação de que a vida imita a ficção. A moda da rua é ditada pelos personagens dos folhetins; lenços na cabeça ou sandálias com meias, nada parece ridículo se usado pela mocinha da novela das seis. Mas não é só aí que a ficção manda na realidade. Fatos antes tidos como tabus agora são encarados com naturalidade, graças às estórias da telinha [...].” (Camila Dessana. Ufam, 1999/2)
  • 16. Confronto • “Lendo-os com atenção, sente-se que Vieira, ainda falando do céu, tinha os olhos nos seus ouvintes; Bernardes, ainda falando das criaturas, estava absorto no Criador. Vieira vivia para fora, para a cidade, para a corte, para o mundo, o Bernardes para a cela, para si, para o seu coração. Vieira estudava graças a louçainhas de estilo [...]; Bernardes era como essas formosas de seu natural que não cansam com alinhamentos [...] Vieira fazia eloquência; a poesia procurava a Bernardes. Em Vieira morava o gênio; em Bernardes, o amor, que, em sendo verdadeiro, é também gênio [...]”. A. F. de Castilho apud Barreto e Laet, 1960:186)
  • 17. Contraste • “Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente. A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis estritas, ou tradições respiráveis. A politicalha é a indústria de explorar a benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou conjunto das funções do organismo nacional; é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”. (Rui Barbosa apud Viana Filho, 1953:32)
  • 18. Comparação • “[...] Nos EUA, o porcentual de pessoas que têm curso superior (cerca de 40%) é o mesmo tanto para quem tem idade entre 25 e 34 anos como para os que têm de 55 a 64 anos. O dado é um indicativo de que a população jovem no país não se escolarizou mais do que a geração anterior. [...] Mas, no Canadá, por exemplo, a população entre 55 e 64 anos tem exatamente a mesma escolaridade que nos EUA (40% têm superior completo), porém os jovens já estão à frente dos seus pais (e dos jovens americanos) em educação formal: quase 60% completaram o curso universitário [...].” (Leitura da História, maio 2012, p. 15)
  • 19. Citação de exemplos • “Analogia é um fenômeno de ordem psicológica, que consiste na tendência para nivelar palavras ou construções que de certo modo se aproximam pela forma ou pelo sentido, levando uma delas a se modelar pela outra. Quando uma criança diz fazi e cabeu, conjuga essas formas verbais por outras já conhecidas, como dormi e comeu. ” (Lima, 1956:94)
  • 20. Razões e consequências • “Tanto do ponto de vista social quanto individual, o trabalho é uma necessidade, não só porque dignifica o homem e o provê do indispensável à sua subsistência, mas também porque lhe evita o enfado e o desvia do vício e do crime. ”
  • 21. Tipos de conclusão do texto dissertativo-argumentativo
  • 22. Síntese • “Os frutos do programa são inegáveis hoje. A experiência já serviu de modelo para outras partes do mundo. As críticas de que não vingaria dado o seu cunho demagógico caíram por terra após um trabalho sistemático de combate aos desafios e irregularidades. E, em grande medida, por conta da iniciativa, o País viveu uma alavancagem econômica com a chegada ao mercado de milhões de novos compradores. ” (Os emergentes do Bolsa Família, IstoÉ, 26/10/2011)
  • 23. Agregação • “Talvez o século XX tenha sido o que mais evidenciou o poder da imagem. Os meios de comunicação de massa serviram a interesses de governos autoritários. O nazismo lançou mão de todo um aparato de propaganda para insuflar a população e difundir suas crenças e ideias. Assim o fizeram tantos outros, como os EUA por meio de Disney, de Hollywood e do “american way for life”. Assim o fazem as grandes corporações contemporâneas, elegendo e difundido ícones e símbolos para agravar suas marcas em nossas cabeças. E, assim, de imagem a imagem, caminha a humanidade”. (Candidato da Fuvest. Disponível em: http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/106820.jpg.)
  • 24. Pergunta • “Mas. Se o futuro é a orientação ideal, não deve ser a única. É preciso valorizar as tradições, que nos fizeram quem somos. Também cabe um hedonismo: ao lado do acelerador está o freio, para que o dia tenha duas dúzias de horas e o ano não passe em branco. Falar nisso, o Natal já tá aí – como vai ser o seu? ” (Emiliano Urbim. Mercado do tempo. Superinteressante, n.º 285)
  • 25. Surpresa • “Ou, numa mistura maligna de arrogância e arrogância – talvez simplesmente porque não temos nada melhor a fazer -, vamos deletar as palavras que nos incomodam, os costumes que nos irritam, as pessoas que nos atrapalham e, quem sabe, iniciar uma campanha de queima de livros. De autores, seria um segundo passo. E assim caminhará para trás, velozmente, que temos na humanidade. ” (Lya Luft. Vamos queimar os dicionários. Veja, 14/3/2012)
  • 26. • Proposta • “Privatizar a escola brasileira não resolve. O que precisamos fazer é torná-la efetivamente pública, de modo que ela passe a atender às necessidades do país e dos alunos que a frequentam. Precisamos parar de pensar nossa educação em termos ideológicos ou mágicos, acreditando em balas de prata, planos nacionais, cláusulas de financiamento ou outras soluções mirabolantes. Não há decreto que resolva. A máquina é complexa e cheia de enguiços. Ou arregaçamos as mangas e mexemos nas engrenagens defeituosas, ou continuaremos nos lamentando. ” (Gustavo Ioschpe. As escolas não são públicas. E privatizar não resolve. Veja, 27/6/2012)
  • 27. Referências bibliográficas GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010, p. 230-244. SENA, Odenildo. A engenharia do texto: rumo à prática da boa redação. 4 ed. rev. Valer: Manaus, 2011. CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens 3. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013,p. 310-315.