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HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO
   NO SETOR DE RADIOLOGIA
                        FABIANO LADISLAU
                      Técnico em Radiologia
                  Grad. Tecnólogo em Radiologia
                Esp. RD, TC, RM e Neurorradiologia
                        Diretor Adm. do CTI
                   Vice-Presidente da APROTERJ
    Comissão de Educação e Qualificação Profissional do CRTR/RJ
           Rede SARAH Hospitais de Neurorreabilitação
INTRODUÇÃO
• Entenderemos o conceito de HUMANIZAR;
• Política pública de humanização;
• Os avanços tecnológicos e suas vantagens e
  desvantagens;
• O que o paciente-cliente (cliente-paciente)
  espera do profissional;
• Tipos de pacientes.
HUMANIZAÇÃO
 Parece estranho falar
em humanização com
seres humanos já que,
  humanizar deveria
    fazer parte da
 natureza do homem.
HUMANIZAÇÃO
DAR CONDIÇÃO HUMANA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
Humanizar a saúde é, pois,
   construir relações mais afirmativas
     dos valores que orientam nossa
política de saúde, como a solidariedade,
        a equidade, a justiça social.



                            www. redehumanizasus.net
MINISTÉRIO DA SAÚDE
                    GABINETE DO MINISTRO

  PORTARIA MS/GM Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009
Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 14 ago. 2009.
                           Seção I, p. 80-1


    Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
  PORTARIA MS/GM Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009
    Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 14 ago. 2009. Seção I, p. 80-1


Art. 4º Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e
acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em ambiente
limpo, confortável e acessível a todos.

Parágrafo único. É direito da pessoa, na rede de serviços de saúde, ter
atendimento humanizado, acolhedor, livre de qualquer discriminação,
restrição ou negação em virtude de idade, raça, cor, etnia, religião,
orientação sexual, identidade de gênero, condições econômicas ou
sociais, estado de saúde, de anomalia, patologia ou deficiência,
garantindo-lhe:

I - identificação pelo nome e sobrenome civil, devendo existir em todo
documento do usuário e usuária um campo para se registrar o nome
social, independente do registro civil sendo assegurado o uso do nome
de preferência, não podendo ser identificado por número, nome ou
código     da   doença    ou   outras    formas   desrespeitosas    ou
preconceituosas;

II - a identificação dos profissionais, por crachás visíveis, legíveis
e/ou por outras formas de identificação de fácil percepção;
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
              CAPÍTULO III
  DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE

Art. 4º - O alvo de toda atenção do Tecnólogo,
Técnico e Auxiliar em Radiologia é o
cliente/paciente, em benefício do qual deverá
agir com o máximo de zelo e o melhor de sua
capacidade física e profissional.
PACIENTE
    X
 CLIENTE
INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO
1. Participação dos profissionais na gestão
   hospitalar;
2. Comunicação na instituição hospitalar;
3. Trabalho em equipe na instituição hospitalar;
4. Condições de trabalhos dos profissionais;
5. Clima moral e motivação profissional na
   instituição hospitalar;
6. Qualidade das instalações, condições ambientais
   e equipamentos para o atendimentos aos
   usuários;
INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO
7. Acesso e presteza no atendimentos aos
   usuários;
8. Qualidade da informação fornecida aos
   usuários;
9. Relacionamento entre profissionais e usuários;
10. Comunicação de queixas e sugestões pelos
   usuários.
AVANÇOS TECNOLÓGICOS E
     DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
• Ninguém deve ser tecnofóbico a julgar que a
  tecnologia é o veneno que destrói a
  humanidade;
• Podemos melhorar nossa qualidade de vida
  com o auxílio da tecnologia, ter a
  possibilidade de curar doenças, minimizar o
  trabalho braçal, chegar a diagnosticar em
  tempo recorde, sempre na ética e na reflexão,
  utilizando a tecnologia como ferramenta.
PRINCÍPIOS
• LIBERTAR-SE
      da dependência tecnológica pela utilização do
potencial criador de nossa cultura, rejeitando a
atitude passiva diante do consumismo e da imitação.
• VALORIZAR
      a iniciativa inovadora e a troca de experiências,
no ensino e na pesquisa, estimulando a criatividade
de pessoas e grupos, "o indivíduo é a Instituição" e
cada um por ela responde, a ela dedicando sua vida.


                www.sarah.br
ESPERANÇA DO PACIENTE
• Comportamento esperado é de atenção,
  responsabilidade, cuidado e ajuda;
• Espera que o profissional ofereça como
  serviço seus dons, talentos, preparos e
  escolhas;
TECNOLATRIA E O MERCADO
• Não há razão para aquisição de um
  equipamento de ressonância magnética de
  milhares de dólares, sem que exista o paciente
  para utilizá-lo;
• Devemos sempre encarar o
  paciente       como     ator
  principal e o equipamento,
  apenas como coadjuvante;
TECNOLATRIA E O MERCADO
• O profissional ao manipular um equipamento
  desse porte, cria a ilusão de que seu “status”
  aumenta;
• Ostenta uma postura superior ao paciente;
• O paciente passa a
  ser vilão, pois a
  qualquer momento
  pode sujar, arranhar
  ou      sujar      o
  equipamento.
TECNOLATRIA E O MERCADO
• Outro valor que interfere na relação ideal
  entre o profissional e o paciente é a questão
  do valor do indivíduo;
“ALGUMAS PESSOAS NÃO ESTÃO
 ACOSTUMADAS A UM AMBIENTE
  QUE SE ESPERA A EXCELÊNCIA.”
           Steve Jobs
CADA PACIENTE MERECE UM
TRATAMENTO DIFERENCIADO?

CADA PACIENTE MERECE UMA
  ATENÇÃO DIFERENCIADA?
QUAL SERIA ESSA ATENÇÃO
DIFERENCIADA NA RADIOLOGIA?
No atendimento de pacientes psicologicamente
abalados por suas condições de saúde;
Pacientes com problemas neurológicos:
   - Paralisia cerebral;
   - Traumatismo cranioencefálico;
   - Acidente Vascular Cerebral;
   - Lesão medular;
   - Demências (Alzheimer);
   - Doenças metabólitas, etc.
 Deve-se conscientizar a equipe quanto ao lado
emocional do paciente.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO
        PACIENTE INTERNADO
• O diagnóstico de uma doença e a necessidade
  de ser hospitalizado atinge diretamente a
  integridade psicológica dos pacientes,
  tornando-os fragilizados e vulneráveis.
CASO 1
• Paciente sexo M,
  24 anos, acidente
  automobilístico.
CASO 2
    Paciente sexo feminino, 35 anos,
seqüelas    de     acidentes   vascular
isquêmico, ocorrido em janeiro de 2011,
durante ato cirúrgico (abdome e mama),
disartria, movimentos involuntário em
MMII,       tetraparesia      espástica.
CASO 3

   Paciente sexo masculino, 42
anos, cefaleia decorrentes, alteração
na visão, deficiências hormonais.
CONCLUSÃO
REFLEXÃO
  “A GRANDEZA DA NOSSA PROFISSÃO SE
REVELA NA CONTRIBUIÇÃO AO HUMANIZAR
O ATENDIMENTO, PRODUZINDO MELHORES
     IMAGENS PARA O DIAGNÓSTICO.”
OBRIGADO!!
         FABIANO LADISLAU
        fladislau@gmail.com
     fabianorxtc@hotmail.com

 “A HUMANIZAÇÃO DEPENDE DA
NOSSA CAPACIDADE DE FALAR E DE
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OUVIR, DEPENDE DO DIÁLOGO COM
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Palestra de Humanização no Atendimento

  • 1. HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO NO SETOR DE RADIOLOGIA FABIANO LADISLAU Técnico em Radiologia Grad. Tecnólogo em Radiologia Esp. RD, TC, RM e Neurorradiologia Diretor Adm. do CTI Vice-Presidente da APROTERJ Comissão de Educação e Qualificação Profissional do CRTR/RJ Rede SARAH Hospitais de Neurorreabilitação
  • 2. INTRODUÇÃO • Entenderemos o conceito de HUMANIZAR; • Política pública de humanização; • Os avanços tecnológicos e suas vantagens e desvantagens; • O que o paciente-cliente (cliente-paciente) espera do profissional; • Tipos de pacientes.
  • 3. HUMANIZAÇÃO Parece estranho falar em humanização com seres humanos já que, humanizar deveria fazer parte da natureza do homem.
  • 5. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
  • 6. Humanizar a saúde é, pois, construir relações mais afirmativas dos valores que orientam nossa política de saúde, como a solidariedade, a equidade, a justiça social. www. redehumanizasus.net
  • 7. MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA MS/GM Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 14 ago. 2009. Seção I, p. 80-1 Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde.
  • 8. MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA MS/GM Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 14 ago. 2009. Seção I, p. 80-1 Art. 4º Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos. Parágrafo único. É direito da pessoa, na rede de serviços de saúde, ter atendimento humanizado, acolhedor, livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em virtude de idade, raça, cor, etnia, religião, orientação sexual, identidade de gênero, condições econômicas ou sociais, estado de saúde, de anomalia, patologia ou deficiência, garantindo-lhe: I - identificação pelo nome e sobrenome civil, devendo existir em todo documento do usuário e usuária um campo para se registrar o nome social, independente do registro civil sendo assegurado o uso do nome de preferência, não podendo ser identificado por número, nome ou código da doença ou outras formas desrespeitosas ou preconceituosas; II - a identificação dos profissionais, por crachás visíveis, legíveis e/ou por outras formas de identificação de fácil percepção;
  • 9. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL CAPÍTULO III DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE Art. 4º - O alvo de toda atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é o cliente/paciente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade física e profissional.
  • 10. PACIENTE X CLIENTE
  • 11. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1. Participação dos profissionais na gestão hospitalar; 2. Comunicação na instituição hospitalar; 3. Trabalho em equipe na instituição hospitalar; 4. Condições de trabalhos dos profissionais; 5. Clima moral e motivação profissional na instituição hospitalar; 6. Qualidade das instalações, condições ambientais e equipamentos para o atendimentos aos usuários;
  • 12. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 7. Acesso e presteza no atendimentos aos usuários; 8. Qualidade da informação fornecida aos usuários; 9. Relacionamento entre profissionais e usuários; 10. Comunicação de queixas e sugestões pelos usuários.
  • 13. AVANÇOS TECNOLÓGICOS E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM • Ninguém deve ser tecnofóbico a julgar que a tecnologia é o veneno que destrói a humanidade; • Podemos melhorar nossa qualidade de vida com o auxílio da tecnologia, ter a possibilidade de curar doenças, minimizar o trabalho braçal, chegar a diagnosticar em tempo recorde, sempre na ética e na reflexão, utilizando a tecnologia como ferramenta.
  • 14.
  • 15. PRINCÍPIOS • LIBERTAR-SE da dependência tecnológica pela utilização do potencial criador de nossa cultura, rejeitando a atitude passiva diante do consumismo e da imitação. • VALORIZAR a iniciativa inovadora e a troca de experiências, no ensino e na pesquisa, estimulando a criatividade de pessoas e grupos, "o indivíduo é a Instituição" e cada um por ela responde, a ela dedicando sua vida. www.sarah.br
  • 16. ESPERANÇA DO PACIENTE • Comportamento esperado é de atenção, responsabilidade, cuidado e ajuda; • Espera que o profissional ofereça como serviço seus dons, talentos, preparos e escolhas;
  • 17. TECNOLATRIA E O MERCADO • Não há razão para aquisição de um equipamento de ressonância magnética de milhares de dólares, sem que exista o paciente para utilizá-lo; • Devemos sempre encarar o paciente como ator principal e o equipamento, apenas como coadjuvante;
  • 18. TECNOLATRIA E O MERCADO • O profissional ao manipular um equipamento desse porte, cria a ilusão de que seu “status” aumenta; • Ostenta uma postura superior ao paciente; • O paciente passa a ser vilão, pois a qualquer momento pode sujar, arranhar ou sujar o equipamento.
  • 19. TECNOLATRIA E O MERCADO • Outro valor que interfere na relação ideal entre o profissional e o paciente é a questão do valor do indivíduo;
  • 20. “ALGUMAS PESSOAS NÃO ESTÃO ACOSTUMADAS A UM AMBIENTE QUE SE ESPERA A EXCELÊNCIA.” Steve Jobs
  • 21. CADA PACIENTE MERECE UM TRATAMENTO DIFERENCIADO? CADA PACIENTE MERECE UMA ATENÇÃO DIFERENCIADA?
  • 22. QUAL SERIA ESSA ATENÇÃO DIFERENCIADA NA RADIOLOGIA? No atendimento de pacientes psicologicamente abalados por suas condições de saúde; Pacientes com problemas neurológicos: - Paralisia cerebral; - Traumatismo cranioencefálico; - Acidente Vascular Cerebral; - Lesão medular; - Demências (Alzheimer); - Doenças metabólitas, etc. Deve-se conscientizar a equipe quanto ao lado emocional do paciente.
  • 23. ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PACIENTE INTERNADO • O diagnóstico de uma doença e a necessidade de ser hospitalizado atinge diretamente a integridade psicológica dos pacientes, tornando-os fragilizados e vulneráveis.
  • 24. CASO 1 • Paciente sexo M, 24 anos, acidente automobilístico.
  • 25. CASO 2 Paciente sexo feminino, 35 anos, seqüelas de acidentes vascular isquêmico, ocorrido em janeiro de 2011, durante ato cirúrgico (abdome e mama), disartria, movimentos involuntário em MMII, tetraparesia espástica.
  • 26.
  • 27. CASO 3 Paciente sexo masculino, 42 anos, cefaleia decorrentes, alteração na visão, deficiências hormonais.
  • 28.
  • 30. REFLEXÃO “A GRANDEZA DA NOSSA PROFISSÃO SE REVELA NA CONTRIBUIÇÃO AO HUMANIZAR O ATENDIMENTO, PRODUZINDO MELHORES IMAGENS PARA O DIAGNÓSTICO.”
  • 31. OBRIGADO!! FABIANO LADISLAU fladislau@gmail.com fabianorxtc@hotmail.com “A HUMANIZAÇÃO DEPENDE DA NOSSA CAPACIDADE DE FALAR E DE ‘ OUVIR, DEPENDE DO DIÁLOGO COM NOSSOS SEMELHANTES” (MS 2000a)