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6º Encontro de Logística e Transportes
HIDROVIAS E USO MÚLTIPLO DAS ÁGUAS




                                  ADALBERTO TOKARSKI
                   GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO E REGULAÇÃO DA
                                           NAVEGAÇÃO INTERIOR

                         SÃO PAULO, 14 DE JUNHO DE 2011.
Perspectivas do Encontro
Pela efetiva retomada da atividade de planejamento no setor;
Por soluções dos gargalos estruturais e pelo aumento da eficiência;
Pela ampliação da rede logística de transportes, consolidando as rotas
de exportação e a integração regional na América do Sul;
Pela prática da modicidade tarifária e da sustentabilidade na prestação
dos serviços;
Pela efetiva participação do setor privado nos investimentos e na
prestação dos serviços;
Pelo aperfeiçoamento normativo e institucional necessários para
consolidar um ambiente regulatório com transparência, equilíbrio e
segurança jurídica a todos os agentes do setor, inclusive o usuário
SUMÁRIO


ANTAQ e suas atribuições
●


●
 Uso múltiplo das águas: disputa entre
usuários com diferentes interesses
Por quê a navegação deve ser priorizada?
●


●
 Potencial e realidade do transporte por
hidrovias no Brasil
Solução: planejamento e investimentos
●
ASPECTOS INSTITUCIONAIS



 Criada pela Lei nº 10.233, de
  5 de junho de 2001


 Autarquia especial vinculada
  ao Ministério dos Transportes
  e a Secretaria de Portos

 Desempenha a função de entidade reguladora e fiscalizadora
  das atividades portuárias e de transporte aquaviário
Regulação do Transporte Aquaviário
                   Navegação Interior
                   Marcos Regulatórios
Exercer o poder normativo relativamente à prestação de serviços na
navegação interior e à exploração da infraestrutura hidroviária e
portuária dedicada a atender aos interesses da navegação interior
   – Estações    de Transbordo de Cargas
   – Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte
                                     Normas para os Serviços de
                                     Transporte de Passageiros, Cargas
                                     e Misto na Navegação Interior de
                                     Percurso Longitudinal Interestadual
                                     e Internacional

                                     Normas para o Serviço de
                                     Transporte de Travessia e para o
                                     afretamento   de    embarcações
                                     empregadas na Navegação Interior
Uso múltiplo das águas
Recurso limitado, disputa entre usuários
Disciplinamento na legislação
            Lei 9.433/1997
Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos
            :
  seguintes fundamentos

  IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre
  proporcionar o uso múltiplo das águas;


Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

  II - a utilização racional e integrada dos recursos
  hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas
  ao desenvolvimento sustentável;
PRIORIDADE À NAVEGAÇÃO
    determinada na Lei 9.433/97
Art. 13. Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso
      estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e deverá
  respeitar a classe em que o corpo de água estiver enquadrado
     e a manutenção de condições adequadas ao transporte
                  aquaviário, quando for o caso.
Parágrafo único. A outorga de uso dos recursos hídricos deverá
                  preservar o uso múltiplo destes.

Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá
  ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo
            determinado, nas seguintes circunstâncias:

 VI - necessidade de serem mantidas as características de
              navegabilidade do corpo de água.
Por quê a hidrovia deve ser
 efetivamente priorizada?

    ●
        Razões ambientais

    ●
        Razões sociais

    ●
     Razões
    econômicas
Razões Ambientais


Emissão de CO² (gramas / TKU)




Rodoviário : Ferroviário : Hidroviário = 4,9 : 1,4 : 1
*Fonte: EHG – Porto de Ennshafen - Austria
Razões Sociais


Acidentes em Rodovias Federais
                           (Brasil)
                                                216.736

                 187.459   184.743    186.319
     176.992

                  Acidentes Gerais




                 50.498                         55.903
     45.796                 46.871    46.511


         Acidentes envolvendo veículos de carga


     2003        2004       2005      2006      2007
Fonte: DPRF/MJ
Razões Econômicas
     Comparativo de preços de fretes Brasil-EUA
      Diferença entre Brasil e EUA                Frete Médio Padrão Internacional       Qual o mais eficiente e econômico?
          = US$ 8,0 (1000 TKU)                           (US$ / 1000 TKU*)
                                                                                        Dois motores empurrando 6 mil t,
                   Modais                            Brasil               EUA
                                                                                         ou 172 motores transportando
Rodoviário                                           32,00               56,00
                                                                                                   35 t cada?
Ferroviário                                          16,00               14,00
Hidroviário                                           8,00                5,00
Cabotagem                                             4,00                3,00
Aéreo                                               320,00               560,00
Dutoviário                                            9,00                8,00
* TKU = Transporte de 1 Tonelada à 1 Km
Fonte: ANTT, ANTAQ e Macrologística

                                            MODAIS                    HIDRO                   FERRO                  RODO

                                                                    1 Comboio            2,9 Comboios Hopper      172 Carretas
                                                                    Duplo Tietê              (86 vagões)       Bi-trem Graneleiras
                                                              (4 chatas e empurrador)
                                          Capacidade de
                                          Carga de 6 mil
                                            toneladas




                                          Comprimento                                                                3,5 km
                                                                       150 m                   1,7 km
                                             Total                                                             (26 km em movimento)
Referências Internacionais
 Holanda          Bélgica
Referências Internacionais
           EUA
A importância da Multimodalidade
   Comparativo Brasil e EUA para exportação de soja ao
   porto de Hamburgo – Alemanha (2006) = Custo Brasil
                                     NORTE DO MT        DAVENPORT, IOWA
      INDICADORES
       (em US$/ton)               PORTO DE SANTOS     PORTO DE NEW ORLEANS

   Transporte Rodoviário                  79,46               9,75
   Transporte Hidroviário                ---------            25,59
    Transporte Marítimo                   46,76               24,03
 Custo Total do Transporte               126,22               59,38
    Custo de Produção                    164,88              204,05
        Custo Total                      291,11              263,43
Porcentagem do Transporte                 43%                22,50%
     No Custo Total
         Distância                      1904 Km             2148 Km

Fontes: CONAB,
Escola Superior de Agricultura da USP (ESALQ/USP) e
Agricultural Marketing Service at USDA
Gargalos da Infraestrutura de
   transportes no Brasil
      Exemplo mais evidente:



      SOJA do Centro-Oeste
SOJA – ÁREA CULTIVADA




                                                 1990
                                                 1970
                                                 2000
                                                 1980
                                                 2010




Fonte: CONAB/IBGE 2010
SOJA – ÁREA CULTIVADA




                      Evolução da Produção
              25000
              25000


              20000
              20000

                                         1970
                                         1970
     1000 t




              15000
              15000                      1980
                                         1980
                                         1990
              10000
              10000                      2000
                                         2010

              5000
              5000


                 0
                 0
                          Linha 1




Fonte: CONAB/IBGE 2010
Produção e Portos de Exportação de soja
                              Brasil e Mato Grosso - 2009 (mil t)
                                                             Santarém
                                 Itacoatiara                Total : 933,4   Itaqui
                                Total : 1.508,1             MT : 646,9 Total : 1.750,9
                                MT : 1.406,3                              MT : 95,2




                                 Cáceres
                                Total : 11,9                                            Vitória
                                MT : 11,9                                           Total : 2.806,0
                                                                                     MT : 983,9
                                                                              Santos
      SOJA          Produção      Exportação
                      (mil t)       (mil t)                             Total : 8.668,2
                                                                        MT : 6.154,7
 Brasil             57.165,5      28.561,7                           Paranaguá
                                                                    Total : 4.812,9
 Mato Grosso        17.962,6      10.647,9          S. F. do Sul    MT : 948,1
Fonte: CONAB / MDIC 2009                          Total : 2.121,8
                                                    MT : 400,7
MULTIMODALIDADE COMO SOLUÇÃO




RODOVIAS   FERROVIAS   HIDROVIAS   PORTOS   MULTIMODAL
Alternativas hidroviárias e multimodais para
escoamento da soja do Centro-Oeste pelo
                   Norte.
Hidrovia do Madeira
KM 0

Alternativas de Logística     BAIXO TAPAJÓS




Teles Pires – Tapajós
                            28 KM
                            CORREDEIRA DE SÃO
                            LUÍS DO TAPAJÓS


                                                                                     Imperatriz




                                                          Conceição
                                                          do Araguaia




                            KM 851
                                                 São Félix         TO              Palmas
                                                 do Araguaia
                                                                        Peixe


                                                MT




                                                                GO              Brasília-DF

                                                                   Goiânia




                            KM 1.576
                            BAIXO TELES PIRES
Porto de Vila do Conde
                                                                                                  Porto

Alternativas de Logística                                           Belém                      Ponta da
                                                                                                Madeira
                                                                                                            Porto
                                                                                                            Itaqui
                                             Tucuruí


Corredor Centro Norte                                                                                     São Luís

                              PA
                                                                                                 MA
                                              Marabá                              Imperatriz

                                                           Xambioá


                                             Conceição                               Estreito
                                             do Araguaia




                                                                           SIN
                                                                        ANT
                                                                     TOC
                                                  Miracema do
                                 Vila Rica




                                                                     RIO
                                                     Tocantins

                              São Félix                TO                        Palmas
                              do Araguaia
                                                            Peixe      Peixe
                            MT

                            Água                 Cocalinho
                             Boa             Aruanã

                                                      GO               Brasília-DF

                                                       Goiânia
MATO-GROSSO
Produção e Movimentação de Grãos por hidrovia
Atual e Potencial




 Produção de Grãos do Mato Grosso                       27,5 milhões de t
                                                                              40,3
                                                                              milhões de t
                                                                            (safra 2010/19)

 Produção Transportada por hidrovia                         14,9 %             60%
 Movimentação de Grãos por Hidrovias                     4,1 milhões de t     24,2
                                                                             milhões de t




1 Fonte: Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/19 – AGE / MAPA
A realidade do modal hidroviário no Brasil


 O Brasil possui cerca de 13 mil km de vias navegáveis utilizadas
economicamente para o transporte de cargas e passageiros,
podendo atingir cerca de 44 mil km navegáveis, caso sejam
realizadas obras de infraestrutura em outros 29 mil km de vias
naturalmente disponíveis, sem contar que o País possui potencial
de navegabilidade em águas superficiais flúvio-lacustres em
cerca de 63.000 km.
Apesar das vantagens e do potencial das
        hidrovias brasileiras...

                                        2007
                                      Dutoviário / Aeroviário 4%
                    Hidroviário 13%




  Ferroviário 25%




                                                                   Rodoviário 58%




                              PNLT, 2007
Cargas transportadas por Hidrovias
              2010
Cargas transportadas por Hidrovias
              2010
Gargalos à ampliação da
   participação das hidrovias na
        matriz de transporte
 Obras conflitantes com usos múltiplos
        (barragens sem eclusas)

  Longo período de ausência de visão
   política e planejamento integrado

Poucos investimentos públicos e privados
Barragens sem eclusas
            Pior exemplo: Itaipú




Trechos navegáveis hoje - 1.726 km

Com transposição de ITAIPU - 5.170 km
Novas barragens X eclusas
Barragens sem eclusas
          Solução legal

 PL 3.009/1997 (em tramitação na Câmara)

Torna obrigatório o planejamento e construção
       de eclusas ou outros dispositivos de
   transposição de desnível em barragens nos
 rios navegáveis ou potencialmente navegáveis
Paraná-Tietê – exemplo para o Brasil
Tucuruí – marco histórico
Planejamento Integrado
Retomada pelo Governo Federal


           PNLT

            PHE

            PNIH
PNLT




Recomendação de Investimentos (Públicos e Privados) em Infraestrutura:

✔
    Período 2008 – 2015: RS$ 101 bilhões
✔
    Período 2016 – 2023: RS$ 71 bilhões
PNIH

           CONVÊNIO (2010 - 2012):
  ANTAQ / Universidade Federal de Santa Catarina

                    OBJETO:
Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias
     Brasileiras e suas Instalações Portuárias com
   Implantação de Base de Dados Georreferenciada e
          Sistema de Informação Geográfica
Investimentos



        PÚBLICOS
          ●   PAC

●   GOVERNOS ESTADUAIS
RESUMO GERAL – PAC 2

                                                                  R$ milhões

                 ESTRUTURAÇÃO DE CORREDORES HIDROVIÁRIOS
                                       ATÉ 2010 2011-2014 PÓS 2014 TOTAL
Madeira                                   0        447      38       486
Tapajós                                   0        42        6        48
Tocantins                                 34       797       2       833
São Francisco                             0        399      28       426
Paraná/Tietê                              0        142       3       145
Mercosul                                  0        195      12       206
Paraguai                                  0        106      20       126
                  TOTAL:                  34      2.128     109     2.271

Construção de terminais hidroviários        9       475       0           484
Estudos e projetos hidroviários             0       30        0            30
                    TOTAL:                  9       505       0           514

                TOTAL GERAL:                42     2.633     109         2.784
Investimentos


     PRIVADOS
 ●   TRANSPETRO

     ●   VALE (ALPA)
Investir em hidrovias ...




*Fonte: Projeto Naiades – Programa de ação europeu integrado para o
transporte por vias navegáveis interiores.
... É investir no meio ambiente...




                                                      ... e nas gerações futuras.
*Fonte: Projeto NAIADES – Programa de ação europeu integrado para o transporte por
vias navegáveis interiores.
Obrigado!

                                 Adalberto
                                  Tokarski
    Gerente de Desenvolvimento e Regulação da
                           Navegação interior



             adalberto.tokarski@antaq.gov.br
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Hidrovias e uso múltiplo das águas - Adalberto Tokarski

  • 1. 6º Encontro de Logística e Transportes HIDROVIAS E USO MÚLTIPLO DAS ÁGUAS ADALBERTO TOKARSKI GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO E REGULAÇÃO DA NAVEGAÇÃO INTERIOR SÃO PAULO, 14 DE JUNHO DE 2011.
  • 2. Perspectivas do Encontro Pela efetiva retomada da atividade de planejamento no setor; Por soluções dos gargalos estruturais e pelo aumento da eficiência; Pela ampliação da rede logística de transportes, consolidando as rotas de exportação e a integração regional na América do Sul; Pela prática da modicidade tarifária e da sustentabilidade na prestação dos serviços; Pela efetiva participação do setor privado nos investimentos e na prestação dos serviços; Pelo aperfeiçoamento normativo e institucional necessários para consolidar um ambiente regulatório com transparência, equilíbrio e segurança jurídica a todos os agentes do setor, inclusive o usuário
  • 3. SUMÁRIO ANTAQ e suas atribuições ● ● Uso múltiplo das águas: disputa entre usuários com diferentes interesses Por quê a navegação deve ser priorizada? ● ● Potencial e realidade do transporte por hidrovias no Brasil Solução: planejamento e investimentos ●
  • 4. ASPECTOS INSTITUCIONAIS  Criada pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001  Autarquia especial vinculada ao Ministério dos Transportes e a Secretaria de Portos  Desempenha a função de entidade reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário
  • 5. Regulação do Transporte Aquaviário Navegação Interior Marcos Regulatórios Exercer o poder normativo relativamente à prestação de serviços na navegação interior e à exploração da infraestrutura hidroviária e portuária dedicada a atender aos interesses da navegação interior – Estações de Transbordo de Cargas – Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte Normas para os Serviços de Transporte de Passageiros, Cargas e Misto na Navegação Interior de Percurso Longitudinal Interestadual e Internacional Normas para o Serviço de Transporte de Travessia e para o afretamento de embarcações empregadas na Navegação Interior
  • 6. Uso múltiplo das águas Recurso limitado, disputa entre usuários
  • 7.
  • 8.
  • 9. Disciplinamento na legislação Lei 9.433/1997 Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos : seguintes fundamentos IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos: II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;
  • 10. PRIORIDADE À NAVEGAÇÃO determinada na Lei 9.433/97 Art. 13. Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em que o corpo de água estiver enquadrado e a manutenção de condições adequadas ao transporte aquaviário, quando for o caso. Parágrafo único. A outorga de uso dos recursos hídricos deverá preservar o uso múltiplo destes. Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias: VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.
  • 11. Por quê a hidrovia deve ser efetivamente priorizada? ● Razões ambientais ● Razões sociais ● Razões econômicas
  • 12. Razões Ambientais Emissão de CO² (gramas / TKU) Rodoviário : Ferroviário : Hidroviário = 4,9 : 1,4 : 1 *Fonte: EHG – Porto de Ennshafen - Austria
  • 13. Razões Sociais Acidentes em Rodovias Federais (Brasil) 216.736 187.459 184.743 186.319 176.992 Acidentes Gerais 50.498 55.903 45.796 46.871 46.511 Acidentes envolvendo veículos de carga 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: DPRF/MJ
  • 14. Razões Econômicas Comparativo de preços de fretes Brasil-EUA Diferença entre Brasil e EUA Frete Médio Padrão Internacional Qual o mais eficiente e econômico? = US$ 8,0 (1000 TKU) (US$ / 1000 TKU*) Dois motores empurrando 6 mil t, Modais Brasil EUA ou 172 motores transportando Rodoviário 32,00 56,00 35 t cada? Ferroviário 16,00 14,00 Hidroviário 8,00 5,00 Cabotagem 4,00 3,00 Aéreo 320,00 560,00 Dutoviário 9,00 8,00 * TKU = Transporte de 1 Tonelada à 1 Km Fonte: ANTT, ANTAQ e Macrologística MODAIS HIDRO FERRO RODO 1 Comboio 2,9 Comboios Hopper 172 Carretas Duplo Tietê (86 vagões) Bi-trem Graneleiras (4 chatas e empurrador) Capacidade de Carga de 6 mil toneladas Comprimento 3,5 km 150 m 1,7 km Total (26 km em movimento)
  • 17. A importância da Multimodalidade Comparativo Brasil e EUA para exportação de soja ao porto de Hamburgo – Alemanha (2006) = Custo Brasil NORTE DO MT DAVENPORT, IOWA INDICADORES (em US$/ton) PORTO DE SANTOS PORTO DE NEW ORLEANS Transporte Rodoviário 79,46 9,75 Transporte Hidroviário --------- 25,59 Transporte Marítimo 46,76 24,03 Custo Total do Transporte 126,22 59,38 Custo de Produção 164,88 204,05 Custo Total 291,11 263,43 Porcentagem do Transporte 43% 22,50% No Custo Total Distância 1904 Km 2148 Km Fontes: CONAB, Escola Superior de Agricultura da USP (ESALQ/USP) e Agricultural Marketing Service at USDA
  • 18. Gargalos da Infraestrutura de transportes no Brasil Exemplo mais evidente: SOJA do Centro-Oeste
  • 19. SOJA – ÁREA CULTIVADA 1990 1970 2000 1980 2010 Fonte: CONAB/IBGE 2010
  • 20. SOJA – ÁREA CULTIVADA Evolução da Produção 25000 25000 20000 20000 1970 1970 1000 t 15000 15000 1980 1980 1990 10000 10000 2000 2010 5000 5000 0 0 Linha 1 Fonte: CONAB/IBGE 2010
  • 21. Produção e Portos de Exportação de soja Brasil e Mato Grosso - 2009 (mil t) Santarém Itacoatiara Total : 933,4 Itaqui Total : 1.508,1 MT : 646,9 Total : 1.750,9 MT : 1.406,3 MT : 95,2 Cáceres Total : 11,9 Vitória MT : 11,9 Total : 2.806,0 MT : 983,9 Santos SOJA Produção Exportação (mil t) (mil t) Total : 8.668,2 MT : 6.154,7 Brasil 57.165,5 28.561,7 Paranaguá Total : 4.812,9 Mato Grosso 17.962,6 10.647,9 S. F. do Sul MT : 948,1 Fonte: CONAB / MDIC 2009 Total : 2.121,8 MT : 400,7
  • 22. MULTIMODALIDADE COMO SOLUÇÃO RODOVIAS FERROVIAS HIDROVIAS PORTOS MULTIMODAL
  • 23. Alternativas hidroviárias e multimodais para escoamento da soja do Centro-Oeste pelo Norte.
  • 25. KM 0 Alternativas de Logística BAIXO TAPAJÓS Teles Pires – Tapajós 28 KM CORREDEIRA DE SÃO LUÍS DO TAPAJÓS Imperatriz Conceição do Araguaia KM 851 São Félix TO Palmas do Araguaia Peixe MT GO Brasília-DF Goiânia KM 1.576 BAIXO TELES PIRES
  • 26. Porto de Vila do Conde Porto Alternativas de Logística Belém Ponta da Madeira Porto Itaqui Tucuruí Corredor Centro Norte São Luís PA MA Marabá Imperatriz Xambioá Conceição Estreito do Araguaia SIN ANT TOC Miracema do Vila Rica RIO Tocantins São Félix TO Palmas do Araguaia Peixe Peixe MT Água Cocalinho Boa Aruanã GO Brasília-DF Goiânia
  • 27. MATO-GROSSO Produção e Movimentação de Grãos por hidrovia Atual e Potencial Produção de Grãos do Mato Grosso 27,5 milhões de t 40,3 milhões de t (safra 2010/19) Produção Transportada por hidrovia 14,9 % 60% Movimentação de Grãos por Hidrovias 4,1 milhões de t 24,2 milhões de t 1 Fonte: Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/19 – AGE / MAPA
  • 28. A realidade do modal hidroviário no Brasil  O Brasil possui cerca de 13 mil km de vias navegáveis utilizadas economicamente para o transporte de cargas e passageiros, podendo atingir cerca de 44 mil km navegáveis, caso sejam realizadas obras de infraestrutura em outros 29 mil km de vias naturalmente disponíveis, sem contar que o País possui potencial de navegabilidade em águas superficiais flúvio-lacustres em cerca de 63.000 km.
  • 29. Apesar das vantagens e do potencial das hidrovias brasileiras... 2007 Dutoviário / Aeroviário 4% Hidroviário 13% Ferroviário 25% Rodoviário 58% PNLT, 2007
  • 30. Cargas transportadas por Hidrovias 2010
  • 31. Cargas transportadas por Hidrovias 2010
  • 32. Gargalos à ampliação da participação das hidrovias na matriz de transporte Obras conflitantes com usos múltiplos (barragens sem eclusas) Longo período de ausência de visão política e planejamento integrado Poucos investimentos públicos e privados
  • 33. Barragens sem eclusas Pior exemplo: Itaipú Trechos navegáveis hoje - 1.726 km Com transposição de ITAIPU - 5.170 km
  • 34. Novas barragens X eclusas
  • 35. Barragens sem eclusas Solução legal PL 3.009/1997 (em tramitação na Câmara) Torna obrigatório o planejamento e construção de eclusas ou outros dispositivos de transposição de desnível em barragens nos rios navegáveis ou potencialmente navegáveis
  • 36. Paraná-Tietê – exemplo para o Brasil
  • 37. Tucuruí – marco histórico
  • 38. Planejamento Integrado Retomada pelo Governo Federal PNLT PHE PNIH
  • 39. PNLT Recomendação de Investimentos (Públicos e Privados) em Infraestrutura: ✔ Período 2008 – 2015: RS$ 101 bilhões ✔ Período 2016 – 2023: RS$ 71 bilhões
  • 40. PNIH CONVÊNIO (2010 - 2012): ANTAQ / Universidade Federal de Santa Catarina OBJETO: Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias Brasileiras e suas Instalações Portuárias com Implantação de Base de Dados Georreferenciada e Sistema de Informação Geográfica
  • 41. Investimentos PÚBLICOS ● PAC ● GOVERNOS ESTADUAIS
  • 42. RESUMO GERAL – PAC 2 R$ milhões ESTRUTURAÇÃO DE CORREDORES HIDROVIÁRIOS ATÉ 2010 2011-2014 PÓS 2014 TOTAL Madeira 0 447 38 486 Tapajós 0 42 6 48 Tocantins 34 797 2 833 São Francisco 0 399 28 426 Paraná/Tietê 0 142 3 145 Mercosul 0 195 12 206 Paraguai 0 106 20 126 TOTAL: 34 2.128 109 2.271 Construção de terminais hidroviários 9 475 0 484 Estudos e projetos hidroviários 0 30 0 30 TOTAL: 9 505 0 514 TOTAL GERAL: 42 2.633 109 2.784
  • 43. Investimentos PRIVADOS ● TRANSPETRO ● VALE (ALPA)
  • 44. Investir em hidrovias ... *Fonte: Projeto Naiades – Programa de ação europeu integrado para o transporte por vias navegáveis interiores.
  • 45. ... É investir no meio ambiente... ... e nas gerações futuras. *Fonte: Projeto NAIADES – Programa de ação europeu integrado para o transporte por vias navegáveis interiores.
  • 46. Obrigado! Adalberto Tokarski Gerente de Desenvolvimento e Regulação da Navegação interior adalberto.tokarski@antaq.gov.br http://www.antaq.gov.br