O documento define bullying como violência verbal, física ou psicológica intencional e repetitiva contra alguém incapaz de se defender. Ele divide bullying em direto e indireto e discute como o bullying pode ocorrer em vários contextos e ter graves consequências para as vítimas. O documento também fornece estratégias para criar um ambiente escolar livre de bullying.
2. Bullying
• É um termo que vem do inglês (bully –
“valentão”) utilizado para descrever formas de
violência verbal, física ou psicológica. Podem ser
intencionais ou repetitivas praticado por um
indivíduo ou um grupo com intuito de intimidar
o outro incapaz de se defender.
3. Dividimos o bullying em dois:
• Direto – tem a forma mais comum entre
agressores masculinos;
• Indireto – mais comum entre mulheres e
crianças, sendo a maior característica o
isolamento social da vítima, através de
comentários espalhados, não aceitação da vítima
em grupos, intimidação de pessoas que tentem
se aproximar da vítima, etc.
4. • O bullying é um problema mundial, pode ocorrer
praticamente em qualquer contexto no qual as
pessoas interajam, tais como escola,
faculdade/universidade, família, mas pode
também ocorrer no local de trabalho e entre
vizinhos.
5. • Podemos incluir como bullying:
Apelidos pejorativos criados para humilhar os
colegas.
6. Muitos que presenciam o bullying se silenciam em
razão de temer serem as próximas vítimas do
agressor.
Geralmente no espaço escolar isso acontece onde
se tem pouca supervisão de pessoas adultas.
7. Pessoas que sofrem bullying podem se tornar
adultos com sentimentos negativos e baixa
autoestima. Podem ter sérios problemas de
relacionamento, podendo, inclusive, contrair
comportamento agressivo. Em casos extremos, a
vítima poderá tentar até cometer um suicídio.
8. Bullying é um ato ilícito, por desrespeitar a
dignidade da pessoa humana. Assim várias
pessoas recorrem à justiça para que atos de
bullying sejam ressarcidos de alguma forma.
O Código Civil brasileiro determina que todo ato
ilícito que cause dano a outra pessoa gera o
dever de indenizar.
9. No Brasil uma pesquisa realizada em 2010 com
alunos de escolas públicas e particulares revelou
que as humilhações típicas do bullying são
comuns do 5º e 6º anos. As três cidades
brasileiras com maior incidência dessa prática
são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
10. A Associação Brasileira Multiprofissional de
Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia)
sugere as seguintes atitudes para um ambiente
saudável na escola:
- Conversar com os alunos e escutar atentamente
reclamações ou sugestões;
- Estimular os estudantes a informar os casos;
- Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada
no combate ao problema;
- Criar com os estudantes regras de disciplina
para a classe em coerência com o regimento
escolar;
11. - Estimular lideranças positivas entre os alunos,
prevenindo futuros casos;
- Interferir diretamente nos grupos, o quanto
antes, para quebrar a dinâmica do bullying.