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Faculdade Santo Agostinho - FSA
Disciplina: Geração de Energia Elétrica
Curso: Bacharelado em Engenharia Elétrica
Professora: Danielle Leite
Turma: 25N9A
Energia Eólica OffShore
Ernani Nascimento Dias
Teresina-PI
Março de 2016
Energia Eólica Offshore
Levantamento do potencial do
país, limitações e soluções
tecnológicas
Ana Estanqueiro
Conferência Energia 2020, 8 de Fevereiro de
200 Co-autor - Paulo Costa
Agradecimentos - T. Pontes and DGM/INETI
Porquê eólica offshore?
Vantagens
• Potencial eólico mais elevado,
menor turbulência;
• Disponibilidade de largas áreas
não exploradas;
• Menor resistência das populações;
• A capacidade dos parques
é, teoricamente, ilimitada.
Desvantagens
• Instalação e manutenção mais
sofisticadas e onerosas. Fonte: www.vestas.dk
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E porquê eólica
offshore em Portugal?
O aproveitamento do
potencial eólico em terra,
(acima de ~6000 MW)
introduzirá fortes constrangimentos
ambientais (!) e impactos sociais
não desprezáveis.
slide 3 of 34
A evolução da
contribuição eólica sem offshore…
Com o
crescente
aumento
anual do
consumo
(~3%) a
penetração
eólica atingirá
o máximo de
20% em 2015
e começará a
baixar se
outras
aplicações
não se
seguirem.
slide 4 of 34
…e a evolução com offshore:
Só o
desenvolvimento
das aplicações
offshore permitirá
a Portugal manter
a posição de
liderança no
sector eólico que
tem vindo a
granjear desde
2005,
assegurando uma
das 3 mais
elevadas
penetrações de
energia eólica do
mundo.
slide 5 of 34
Caracterização do Potencial Eólico Offshore
em Portugal
A. Objectivos
B. Contexto
C. Valor para o País
D. Recurso Eólico
E. Projectos R&D
F. Estratégia
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Caracterização do Potencial
Eólico
Offshore em
Portugal
A. Objectivos
Aproveitamento do potencial eólico sustentável em
Portugal;
Utilização e optimização das sinergias e “know-how”
nacionais;
Transformar “dificuldades em oportunidades”: criação de
conhecimento de ponta na área do deep-offshore.
Futura internacionalização das competências nacionais
no domínio das energias renováveis.
slide 7 of 34
Consórcio para o desenvolvimento de
sistemas eólicos offshore
B. Contexto e Motivação
A área dos sistemas eólicos offshore é, dentro das
energias renováveis, aquela que apresenta maior
potencial de crescimento.
Vai contribuir decisivamente para as metas da UE no
período 2020-2050.
Tecnologia emergente ainda na fase pré-competitiva
ainda com possibilidade de elevada incorporação
nacional
os parques eólicos offshore implicam investimentos entre 170 a
200% dos parques em terra.
slide 8 of 34
Consórcio para o
desenvolvimento de
sistemas eólicos offshore
C. Valor para o País
Uma task-force nacional permite racionalizar e distribuir
os custos, aproveitar as sinergias e acelerar o
desenvolvimento do sector.
A caracterização do potencial eólico offshore obriga a
investimentos muito avultados, ainda sem enquadramento
legislativo e tarifário.
Reforço da aposta nacional na valorização dos Oceanos:
futura internacionalização das competências nacionais
numa área tecnológica emergente.
Portugal pode aliar o conhecimento histórico sobre o mar, a
aposta na valorização dos oceanos ao desenvolvimento de
sistemas eólicos ao largo.
slide 9 of 34
Desenvolvimento de know-how
nacional sobre sistemas eólicos
offshore
C. Valor para o País (cont.)
Aposta nacional na valorização dos Oceanos, nas áreas
tecnológicas emergentes da energia eólica offshore e dos
oceanos.
Fonte: www.poseidonorgan.com
slide 10 of 34
Desenvolvimento de know-how
nacional sobre sistemas eólicos
offshore
D. O Recurso Offshore
(1º passo)
1. Identificação de macro-regiões com
potencial eólico ao largo da costa
portuguesa:
• Mapeamento do recurso: construção de
Atlas de Vento;
• Caracterização da batimetria
nessas zonas;
• [Avaliação da energia das ondas
extremas e correntes]
slide 11 of 34
D. O Atlas offshore...
[… permitiu
identificar “macro-regiões”
com interesse]
Consoante o tipo de
tecnologia Já existente (1º
fase):
1ª FASE – TIPO A
Regiões com NEPS >= 2900h/ano e batimetria <=40m, fora das
zonas de exclusão, consentindo um tipo de fundo “não rocha”
2ª FASE – TIPO B
Regiões com NEPS >= 2700h/ano e batimetria <=40m, fora das
zonas de exclusão, consentindo um tipo de fundo “não rocha”
slide 12 of 34
O estado da arte da
tecnologia….
As condições batimétricas
do projecto Beatrice
(profundidade máxima 45 m) são
muito similares às dos locais com
potencial eólico na costa portuguesa.
slide 13 of 34
Fonte:
www.beatricewin
d.co.uk
O potencial offshore na região
Norte (Tipo A, ~500
MW)
slide 14 de 25
O potencial offshore na região
centro (Tipo A, ~700 MW)
slide 15 de 25
O potencial offshore
(Tipo A – Outras áreas, ~100
MW)
slide 16 de 25
O potencial offshore
(Tipo B – Norte e Centro, ~2500
MW)
slide 17 de 25
O potencial offshore na região
(tipo B – Centro e Sul, ~1000
MW)
slide 18 de 25
D. O Atlas offshore
[… permitiu
identificar “macro-regiões”
com interesse]
Consoante o tipo de tecnologia
Em desenvolvimento (2º
fase): “Deep offshore”
Regiões com NEPS >= 2900 hano e batimetria a variar entre os
40m e 200m.
Neste caso, não foi dada relevância (imposta restrição) ao tipo de
fundo.
As grandes expectativas de desenvolvimentos offshore em países
como US, J, I, Ie, Ko and PT residem em sistemas flutuantes, sendo
a Noruega líder nesta área.
slide 19 of 34
…mas a grande esperança
de vários países (PT, No, US, Ie, Co,
J, I,…) reside nos sistemas flutuantes
…
Somente o
desenvolvimento de
fundações flutuantes
permitirá o pleno
aproveitamento do
potencial eólico na
costa portuguesa.
Fonte: IEA, Task 23 (ieawind.org)
Fonte:http://www.belt.es
slide 20 of 34
A plataforma costeira Portuguesa
Ao contrário do que é
comummente assumido Portugal
tem à sua disposição a uma
plataforma costeira com
batimetrais que variam de 25 m to
200 m, e estas com declives
baixos (~ 3%).
slide 21 de 25
O recurso eólico “deep offshore”
em Portugal
slide 22 de 25
Nota Técnica: restrições SIG
Zonas de exclusão tomadas no estudo:
• Falhas sísmicas com raio (buffer) de 100m;
• ZPE (zonas de protecção ecológica) e outras
zonas de protecção marítimas muito exclusivas
(ex: fundeadouros, zonas de pilotagem
específicas, boias de sinalização);
• Zona piloto;
• Corredores de navegação;
• Cabos submarinos e eléctricos com raio
de 50m;
• “declive” – embora ele próprio nem sequer
tenha entrado na análise porque até à
batimétrica dos 200m tem valores inferiores a
10%;
• Tipo de fundo – Areias,cascalho,rocha
(dependendo da fase de estudo
considerada);
slide 23 de 25
E. R&D: O Projecto NORSEWinD
Fonte: http://www.quinetiq.com;
Projecto em fase
inicial:
Fonte: http://www.natural power.com
Utilização de uma rede de equipamentos (tecnologia LIDAR e convencional) a
instalar nas plataformas petrolíferas do Mar do Norte e nas Berlengas, cujos
resultados permitirão desenvolver e validar metodologias para
caracterização da energia do vento no mar com base em dados de satélite.
slide 24 of 34
Projecto
NORSEWinD: Fase prévia - validação
de modelos na
Berlenga
O INETI iniciou em 2006 uma campanha
experimental na Berlenga para validar o
Atlas de Potencial Eólico Offshore na
costa Atlântica (em curso).
Berlengas/Peniche
slide 25 of 34
Projecto
NORSEWinD: Fase prévia - validação
de modelos na
Berlenga
Número de horas
equivalentes à
potência nominal
(NEPs)
H = 9 m [h/year]
h/ano
0.0 - 390.0
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3,474.6 - 3,764.2
3,764.3 - 4,309.5
slide 26 of 34
Projecto
NORSEWinD: Fase prévia - validação
de modelos na
Berlenga
Dados Satelite vs IN_166
25
20
15
10
5
0
1 10 19 28 37 46 55 64 73 82 91 100 109 118 127 136 145 154 163 172 181 190 199 208 217 226 235 244 253 262 271 280 289 298 307 316 325 334 343
Satelite IN_166
Projecto em curso;
Dados satélite Quickscat. Passagem satélite na proximidade da ilha
no período (10.2006 – 09.2007). Nesse período a correlação com os
dados experimentais do mastro do INETI, IN-** foi superior a a 90%.
V(m/s)
slide 27 of 34
Desenvolvimento de know-how
nacional sobre sistemas eólicos
offshore
F.Estratégia e metodologia (2º passo)
1. Participação em projectos internacionais relevantes para
a caracterização e avaliação das potencialidades e dificuldades técnicas
Simulação do vento na costa, detecção remota, uso dados satélite e
correlação com as medições no mar para validação;
Projecto NORSEWinD, EC FP7- Energy-2007-2-TREN
(PT: INETI; D: Riso, G: IWES, NO: Stathoil e 20 outros)
2. Identificação de soluções tecnológicas viáveis (e.g. fundações e amarrações);
Projecto IEA Task 23- Offshore
[DK: DEA/Riso, US: DOE/NREL/MIT/GE, UK: DTI/GH; G: Gov./Univ.
Stuttgart/GE/GL,N:SenterNovem/We@Sea; Sp: Ciemat/Cener; Se: SEA/Chalmers
slide 28 of 34
Univ. P: INETI/Selenis, (…) ]
F. Estratégia e Metodologia
slide 29 de 25
Um possível consórcio para
o desenvolvimento de sistemas
eólicos
offshore
Cronograma e datas-chave
slide 30 of 34
Actividade 1: 2006-2009
Validação modelos numéricos
slide 31 of 34
Actividade 2,
Fase 2: 2009-2012
Medir no mar!...
slide 32 of 34
slide final
Síntese
A) Existe elevado potencial eólico offshore, sobretudo
para soluções flutuantes
Para batimetrais <= 40 m na Costa Portuguesa, existe potencial
para uma capacidade até 3500 MW…
.... mas “o petróleo português está nos sistemas “deep offshore”...
B) Já existe tecnologia passível de instalação na batimetria
da costa Portuguesa
com especial incidência nos sistemas “jacket”;
a indústria é emergente e aponta possibilidade de
desenvolvimento de know-how conjunto e tecnologia de elevada
incorporação dos dois países com elevado interesse nas
tecnologias do mar.
C) Promotores mostram grande apetência pelo offshore
(2015- 2030).
D) As tempestades de “mar aberto” podem revelar-se
um problema sério…
Hywind
Projecto Hywind
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Energia eolica offshore

  • 1. Faculdade Santo Agostinho - FSA Disciplina: Geração de Energia Elétrica Curso: Bacharelado em Engenharia Elétrica Professora: Danielle Leite Turma: 25N9A Energia Eólica OffShore Ernani Nascimento Dias Teresina-PI Março de 2016
  • 2. Energia Eólica Offshore Levantamento do potencial do país, limitações e soluções tecnológicas Ana Estanqueiro Conferência Energia 2020, 8 de Fevereiro de 200 Co-autor - Paulo Costa Agradecimentos - T. Pontes and DGM/INETI
  • 3. Porquê eólica offshore? Vantagens • Potencial eólico mais elevado, menor turbulência; • Disponibilidade de largas áreas não exploradas; • Menor resistência das populações; • A capacidade dos parques é, teoricamente, ilimitada. Desvantagens • Instalação e manutenção mais sofisticadas e onerosas. Fonte: www.vestas.dk slide 2 of 34
  • 4. E porquê eólica offshore em Portugal? O aproveitamento do potencial eólico em terra, (acima de ~6000 MW) introduzirá fortes constrangimentos ambientais (!) e impactos sociais não desprezáveis. slide 3 of 34
  • 5. A evolução da contribuição eólica sem offshore… Com o crescente aumento anual do consumo (~3%) a penetração eólica atingirá o máximo de 20% em 2015 e começará a baixar se outras aplicações não se seguirem. slide 4 of 34
  • 6. …e a evolução com offshore: Só o desenvolvimento das aplicações offshore permitirá a Portugal manter a posição de liderança no sector eólico que tem vindo a granjear desde 2005, assegurando uma das 3 mais elevadas penetrações de energia eólica do mundo. slide 5 of 34
  • 7. Caracterização do Potencial Eólico Offshore em Portugal A. Objectivos B. Contexto C. Valor para o País D. Recurso Eólico E. Projectos R&D F. Estratégia slide 6 of 34
  • 8. Caracterização do Potencial Eólico Offshore em Portugal A. Objectivos Aproveitamento do potencial eólico sustentável em Portugal; Utilização e optimização das sinergias e “know-how” nacionais; Transformar “dificuldades em oportunidades”: criação de conhecimento de ponta na área do deep-offshore. Futura internacionalização das competências nacionais no domínio das energias renováveis.
  • 10. Consórcio para o desenvolvimento de sistemas eólicos offshore B. Contexto e Motivação A área dos sistemas eólicos offshore é, dentro das energias renováveis, aquela que apresenta maior potencial de crescimento. Vai contribuir decisivamente para as metas da UE no período 2020-2050. Tecnologia emergente ainda na fase pré-competitiva ainda com possibilidade de elevada incorporação nacional os parques eólicos offshore implicam investimentos entre 170 a 200% dos parques em terra. slide 8 of 34
  • 11. Consórcio para o desenvolvimento de sistemas eólicos offshore C. Valor para o País Uma task-force nacional permite racionalizar e distribuir os custos, aproveitar as sinergias e acelerar o desenvolvimento do sector. A caracterização do potencial eólico offshore obriga a investimentos muito avultados, ainda sem enquadramento legislativo e tarifário. Reforço da aposta nacional na valorização dos Oceanos: futura internacionalização das competências nacionais numa área tecnológica emergente. Portugal pode aliar o conhecimento histórico sobre o mar, a aposta na valorização dos oceanos ao desenvolvimento de sistemas eólicos ao largo. slide 9 of 34
  • 12. Desenvolvimento de know-how nacional sobre sistemas eólicos offshore C. Valor para o País (cont.) Aposta nacional na valorização dos Oceanos, nas áreas tecnológicas emergentes da energia eólica offshore e dos oceanos. Fonte: www.poseidonorgan.com
  • 14. Desenvolvimento de know-how nacional sobre sistemas eólicos offshore D. O Recurso Offshore (1º passo) 1. Identificação de macro-regiões com potencial eólico ao largo da costa portuguesa: • Mapeamento do recurso: construção de Atlas de Vento; • Caracterização da batimetria nessas zonas; • [Avaliação da energia das ondas extremas e correntes]
  • 16. D. O Atlas offshore... [… permitiu identificar “macro-regiões” com interesse] Consoante o tipo de tecnologia Já existente (1º fase): 1ª FASE – TIPO A Regiões com NEPS >= 2900h/ano e batimetria <=40m, fora das zonas de exclusão, consentindo um tipo de fundo “não rocha” 2ª FASE – TIPO B Regiões com NEPS >= 2700h/ano e batimetria <=40m, fora das zonas de exclusão, consentindo um tipo de fundo “não rocha”
  • 18. O estado da arte da tecnologia…. As condições batimétricas do projecto Beatrice (profundidade máxima 45 m) são muito similares às dos locais com potencial eólico na costa portuguesa. slide 13 of 34
  • 20. O potencial offshore na região Norte (Tipo A, ~500 MW)
  • 22. O potencial offshore na região centro (Tipo A, ~700 MW) slide 15 de 25
  • 23. O potencial offshore (Tipo A – Outras áreas, ~100 MW)
  • 25. O potencial offshore (Tipo B – Norte e Centro, ~2500 MW)
  • 27. O potencial offshore na região (tipo B – Centro e Sul, ~1000 MW)
  • 29. D. O Atlas offshore [… permitiu identificar “macro-regiões” com interesse] Consoante o tipo de tecnologia Em desenvolvimento (2º fase): “Deep offshore” Regiões com NEPS >= 2900 hano e batimetria a variar entre os 40m e 200m. Neste caso, não foi dada relevância (imposta restrição) ao tipo de fundo. As grandes expectativas de desenvolvimentos offshore em países como US, J, I, Ie, Ko and PT residem em sistemas flutuantes, sendo a Noruega líder nesta área.
  • 31. …mas a grande esperança de vários países (PT, No, US, Ie, Co, J, I,…) reside nos sistemas flutuantes … Somente o desenvolvimento de fundações flutuantes permitirá o pleno aproveitamento do potencial eólico na costa portuguesa. Fonte: IEA, Task 23 (ieawind.org) Fonte:http://www.belt.es
  • 33. A plataforma costeira Portuguesa Ao contrário do que é comummente assumido Portugal tem à sua disposição a uma plataforma costeira com batimetrais que variam de 25 m to 200 m, e estas com declives baixos (~ 3%). slide 21 de 25
  • 34. O recurso eólico “deep offshore” em Portugal slide 22 de 25
  • 35. Nota Técnica: restrições SIG Zonas de exclusão tomadas no estudo: • Falhas sísmicas com raio (buffer) de 100m; • ZPE (zonas de protecção ecológica) e outras zonas de protecção marítimas muito exclusivas (ex: fundeadouros, zonas de pilotagem específicas, boias de sinalização); • Zona piloto; • Corredores de navegação; • Cabos submarinos e eléctricos com raio de 50m; • “declive” – embora ele próprio nem sequer tenha entrado na análise porque até à batimétrica dos 200m tem valores inferiores a 10%; • Tipo de fundo – Areias,cascalho,rocha (dependendo da fase de estudo considerada); slide 23 de 25
  • 36. E. R&D: O Projecto NORSEWinD Fonte: http://www.quinetiq.com; Projecto em fase inicial: Fonte: http://www.natural power.com Utilização de uma rede de equipamentos (tecnologia LIDAR e convencional) a instalar nas plataformas petrolíferas do Mar do Norte e nas Berlengas, cujos resultados permitirão desenvolver e validar metodologias para caracterização da energia do vento no mar com base em dados de satélite. slide 24 of 34
  • 37. Projecto NORSEWinD: Fase prévia - validação de modelos na Berlenga O INETI iniciou em 2006 uma campanha experimental na Berlenga para validar o Atlas de Potencial Eólico Offshore na costa Atlântica (em curso). Berlengas/Peniche
  • 39. Projecto NORSEWinD: Fase prévia - validação de modelos na Berlenga Número de horas equivalentes à potência nominal (NEPs) H = 9 m [h/year] h/ano 0.0 - 390.0 390.1 - 713.8 713.9 - 1,003.5 1,003.6 - 1,276.2 1,276.3 - 1,548.9 1,549.0 - 1,889.7 1,889.8 - 2,281.6 2,281.7 - 2,656.5 2,656.6 - 2,980.3 2,980.4 - 3,235.9 3,236.0 - 3,474.5 3,474.6 - 3,764.2 3,764.3 - 4,309.5
  • 41. Projecto NORSEWinD: Fase prévia - validação de modelos na Berlenga Dados Satelite vs IN_166 25 20 15 10 5 0 1 10 19 28 37 46 55 64 73 82 91 100 109 118 127 136 145 154 163 172 181 190 199 208 217 226 235 244 253 262 271 280 289 298 307 316 325 334 343 Satelite IN_166 Projecto em curso; Dados satélite Quickscat. Passagem satélite na proximidade da ilha no período (10.2006 – 09.2007). Nesse período a correlação com os dados experimentais do mastro do INETI, IN-** foi superior a a 90%. V(m/s)
  • 43. Desenvolvimento de know-how nacional sobre sistemas eólicos offshore F.Estratégia e metodologia (2º passo) 1. Participação em projectos internacionais relevantes para a caracterização e avaliação das potencialidades e dificuldades técnicas Simulação do vento na costa, detecção remota, uso dados satélite e correlação com as medições no mar para validação; Projecto NORSEWinD, EC FP7- Energy-2007-2-TREN (PT: INETI; D: Riso, G: IWES, NO: Stathoil e 20 outros) 2. Identificação de soluções tecnológicas viáveis (e.g. fundações e amarrações); Projecto IEA Task 23- Offshore [DK: DEA/Riso, US: DOE/NREL/MIT/GE, UK: DTI/GH; G: Gov./Univ. Stuttgart/GE/GL,N:SenterNovem/We@Sea; Sp: Ciemat/Cener; Se: SEA/Chalmers
  • 44. slide 28 of 34 Univ. P: INETI/Selenis, (…) ]
  • 45. F. Estratégia e Metodologia slide 29 de 25
  • 46. Um possível consórcio para o desenvolvimento de sistemas eólicos offshore Cronograma e datas-chave
  • 48. Actividade 1: 2006-2009 Validação modelos numéricos slide 31 of 34
  • 49. Actividade 2, Fase 2: 2009-2012 Medir no mar!... slide 32 of 34
  • 50. slide final Síntese A) Existe elevado potencial eólico offshore, sobretudo para soluções flutuantes Para batimetrais <= 40 m na Costa Portuguesa, existe potencial para uma capacidade até 3500 MW… .... mas “o petróleo português está nos sistemas “deep offshore”... B) Já existe tecnologia passível de instalação na batimetria da costa Portuguesa com especial incidência nos sistemas “jacket”; a indústria é emergente e aponta possibilidade de desenvolvimento de know-how conjunto e tecnologia de elevada incorporação dos dois países com elevado interesse nas tecnologias do mar. C) Promotores mostram grande apetência pelo offshore (2015- 2030). D) As tempestades de “mar aberto” podem revelar-se um problema sério…
  • 51. Hywind Projecto Hywind Primeira turbina multi-MW instalada num sistema flutuante (“ballast”) na costa da Noruega.