O documento apresenta o currículo de uma professora e discute: 1) Seus compromissos com a educação de qualidade e o desenvolvimento de competências; 2) Os desafios de promover uma educação intercultural crítica e emancipatória; 3) A análise das políticas públicas para formação de professores no Brasil.
4. PRINCÍPIOS QUE ORIENT
AMAAÇÃO DO PROFESSOR DE
ENSINO FUNDAMENT
AL E MÉDIO
1.COMPROMISSO COMUMAEDUCAÇÃO DE QUALIDADE;
2.COMPET
ÊNCIAS GERAIS DOCENT
ES.
8. PROFESSOR DE ENSINO
FUNDAMENT
AL E MÉDIO COM PERFIL
PROFISSIONAL DE COMPROMISSO
COM UMA EDUCAÇÃO DE
QUALIDADE
LDB 9394/96 e
políticas p úb
l
icas
da Secretaria da
Educação do
Estado de S ão
Paulo
10. [...] Desse modo, é essencial que o professor
assuma a responsabilidade pelo seu
a
autodesenvolvimento, valorizando
formação permanente para o exercício
profissional e o aprimoramento
prática, apropriando-se de
da sua
novos
conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem encontrar e criar soluções que
contribuam para melhorar a qualidade das
aprendizagens dos estudantes (p. 77).
12. 1º-COMPROMISSO COM A
EDUCAÇÃO INTEGRAL
Base da formação
de todos os
estudantes
Trabalho
pedagógico
intencional
Desenvolvimento das
dimensões intelectual
(cognitiva), física,
socioemocional e cultural
Sujeitos de
aprendizagem
Competências e
habilidade para
atuar na sociedade
singularidades,
diversidades e
culturas
Práticas
pedagógicas
devem ser
refletidas e
planejadas
Desenvolvimento
integral dos
estudantes
13. CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre
igualdade e diferença. Rev. Bras. Educ. [on-line]. 2008, vol.13, n.37, pp. 45-56. Disponível em:
http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/v13n37/v13n37a05.pdf. Acesso em: 30.01.2023.
Algumas ideias...
Referencial teórico
15. DIREITOS
HUMANOS
Muitas vezes são entendidos como
direitos exclusivamente individuais e
fundamentalmente civis e políticos,
amplia-se e, cada vez mais, afirma
se a importância dos direitos coletivos,
culturais e ambientais.
A matriz da modernidade enfa
tizou a questão da igualdade. A
igualdade de todos os seres humanos,
independentemente das origens raciais,
da nacionalidade, das orientações
sexuais, enfim, aigualdade é uma chave
para entender toda a luta da
modernidade pelos direitos humanos.
16. Igualdade e
diferença
O direito à diferença não tinha ainda aparecido com a
força que tem hoje. No entanto, atualmente a questão da
diferença assume importância especial e transforma- se
num direito, não só o direito dos diferentes a serem
iguais, mas o direito de afirmar a diferença.
Universalidade dos direitos- reconhecer as diferenças
culturais, os diversos modos de situar-se diante da vida,
dos valores, as várias lógicas de produção de
conhecimento...
É nessa dialética entre igualdade e diferença entre
superar toda a desigualdade e, ao mesmo tempo,
reconhecer as diferenças culturais, que os desafios dessa
articulação se colocam. Essa perspectiva supõe discutir as
diferentes concepções do multiculturalismo.
17. Multicultu
ralismos
Multiculturalismo assimilacionista- todos se integrem na
sociedade e sejam incorporados à cultura hegemônica. No
entanto, não se mexe na matriz da sociedade, procura-se
assimilar os grupos marginalizados e discriminados aos
valores, mentalidades, conhecimentos socialmente valorizados
pela cultura hegemônica.
aberto e interativo, que acentua a interculturalidade, por
considerá-la a mais adequada para a construção de sociedades,
democráticas e inclusivas, que articulem políticas de igualdade
com políticas de identidade.
Multiculturalismo diferencialista ou monoculturalismo plural-
ênfase no reconhecimento da diferença e, para garantir a
expressão das diferentes identidades culturais presentes num
determinado contexto, garantir espaços em que estas se possam
expressar. Segregação e favorecimento da criação de
verdadeiros apartheids socioculturais.
Multiculturalismo interativo- propõe um multiculturalismo
18. Intercultura
lidade
Necessidade de desconstrução- Promover processos de
desnaturalização e explicitação da rede de estereótipos e
preconceitos que povoam nossos imaginários individuais e
sociais em relação aos diferentes grupos socioculturais.
Questionar o caráter monocultural e o etnocentrismo que,
explícita ou implicitamente, estão presentes na escola e nas
políticas educativas e impregnam os currículos escolares...
Direito a educação pra todos- Não se trata de momentos
pontuais, mas da capacidade de desenvolver projetos que
suponham uma dinâmica sistemática de diálogo e construção
conjunta entre diferentes pessoas e/ou grupos de diversas
procedências sociais, étnicas, religiosas, culturais etc.
O desenvolvimento de uma educação intercultural- Exige
problematizar diferentes elementos do modo como hoje, em
geral, concebemos nossas práticas educativas e sociais.
19. Mudanças profundas no mundo atual:
O mundo atual está passando por mudanças profundas que
ainda não são completamente compreendidas. Muitos intelectuais e
atores sociais acreditam que não estamos apenas vivendo uma
época de mudanças significativas e aceleradas, mas sim uma
mudança de época.
Essa realidade provoca perplexidade e suscita um intenso
debate. Cientistas políticos, sociólogos, economistas, filósofos,
teólogos, psicólogos, informáticos, literatos, físicos, artistas e outros
produtores intelectuais e culturais se dedicam a analisar essa
problemática.
20. Desafios para promover uma educação intercultural crítica e
emancipatória:
Para promover uma educação intercultural crítica e emancipatória, é
necessário enfrentar diversos desafios. Um deles é a necessidade de
desconstruir preconceitos e discriminações que impregnam as relações
sociais.
Outro desafio é a promoção da igualdade e da diferença, articulando
questões relativas aos direitos humanos. Além disso, é preciso
considerar a diversidade cultural e a necessidade de respeitar e
promover essa diversidade.
21. Papel da legislação brasileira na educação continuada:
A legislação brasileira tem um papel importante na promoção da educação
continuada. Ela propiciou iniciativas de educação continuada no Brasil, mas
também apresentou problemas que precisam ser enfrentados.
É necessário discutir o papel da legislação brasileira na promoção da educação
continuada, bem como as novas legislações emergentes. A formação de
professores e a educação a distância também são temas importantes a serem
considerados. É necessário avaliar se as leis e políticas públicas estão sendo
efetivas na promoção da educação continuada e se estão atendendo às
necessidades dos professores e da sociedade em geral.
Além disso, é importante discutir as novas legislações emergentes para garantir
que elas estejam alinhadas com as necessidades atuais da educação e da
sociedade.
22. Análise das políticas públicas para formação de professores no Brasil:
É importante analisar as políticas públicas para formação de professores no Brasil, especialmente no
que se refere aos processos de educação continuada e a distância. Isso porque esses processos são
fundamentais para garantir que os professores estejam sempre atualizados e preparados para lidar
com as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
A análise dessas políticas públicas é importante para entender como elas estão sendo
implementadas no contexto das políticas educacionais desenvolvidas pela União, estados e
municípios. Isso permite avaliar se as políticas estão sendo efetivas na promoção da formação
continuada de professores e se estão atendendo às necessidades dos professores e da sociedade
em geral.
Além disso, a análise das políticas públicas para formação de professores também permite identificar
os desafios e problemas que surgem durante a implementação dessas políticas, bem como as boas
práticas que podem ser replicadas em outras regiões do país. Dessa forma, é possível aprimorar as
políticas públicas para formação de professores e garantir uma educação de qualidade para todos.
23. Competências
gerais- BNCC e
Currículo Paulista
Para além das
competências
específicas por área
de conhecimento
Competências
socioemocionais
2º-COMPROMISSO COM O
DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS
Articulação e
indissociabilidade das
competências
cognitivas.
Articulação de
estratégias e
conhecimentos do
professor
Especificidades
de cada um/
máximo
desenvolvimen
to possível
24. Referencial teórico
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para
Ensinar Competências. Cap. 1 e 2. Porto
Alegre: Penso, 2020.
Capítulo 1- UM ENSINO BASEADO NA FORMAÇÃO
DE COMPETÊNCIAS PARA A VIDA
Capítulo 2- CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES PARA
UM ENSINO DE COMPETÊNCIAS
25. Capítulo 1- UM ENSINO BASEADO NA FORMAÇÃO DE
COMPETÊNCIAS PARA A VIDA
Competência como a capacidade de resolver problemas em
qualquer situação e, sobretudo, quando se trata de situações
novas ou diferentes daquelas já conhecidas e em diferentes
contextos de atuação.
Em outras palavras, uma escola que desenvolve todas aquelas
competências que permitem que a pessoa responda de maneira
adequada aos diferentes problemas e situações da vida, não apenas
no campo acadêmico e profissional, mas também, e especialmente,
nas esferas pessoal, interpessoal e social. Isto é, uma formação para a
vida que se concretiza no desenvolvimento de competências básicas.
Definição
Função da escola
26. A competência consistirá na intervenção eficaz em diferentes
áreas da vida, por meio de ações nas quais componentes
atitudinais, procedimentais e conceituais são mobilizados, ao
mesmo tempo e de forma interrelacionada (ZABALA; ARNAU,
2007).
Diferente da
concepção
da década de
1970
Formação
integral dos
estudantes
Formação
integral versus
formação
propedêutica
Escola que
educa, não
que só instrui
Funcionalidade
e não
utilitarismo
4 pilares da
educação:
saber saber, saber
fazer, saber ser e
saber conviver.
Funcionalidade o que é aprendido com
sentido e pode ser utilizado para
compreender ou para resolver qualquer
tipo de situação que possa surgir.
Utilitarismo seria o termo depreciativo
que traduz a ideia de que só vale aquilo
que tem utilidade diária e trivial.
27. As competências e o processo de atuação competente
A competência consistirá na
intervenção eficaz em
diferentes áreas da vida, por
meio de ações nas quais
componentes atitudinais,
procedimentais e conceituais
são mobilizados, ao mesmo
tempo e de forma inter-
relacionada (ZABALA; ARNAU,
2007).
28. Condições
para o ensino
de
competências
Capítulo 2- CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES PARA
UM ENSINO DE COMPETÊNCIAS
Conhecimento
prévio
Desafios
alcançáveis
Criação de
zonas de
desenvolvimen
to proximal
Metagognição
Apresentação
dos conteúdos
de forma e
significativos e
funcionais .
Atividades
adequadas ao
nível de
desenvolvimento
de
cada aluno.
Motivação em
relação à
aprendizagem
de novos
conteúdos.
Geração
conflitos
cognitivos
Aprender a
aprender
autoestima e o
autoconceito
29. Na síncrese, a
percepção da
realidade é global e
mais ou menos
superficial ou turva.
Na fase de análise, a
ação consiste em
reconhecer os
diferentes
componentes da
realidade e suas
relações.
Na síntese, por fim, o olhar
é voltado novamente para
essa realidade,mas
integrando o
conhecimento adquirido,
mostrando assim uma
realidade mais definida e
mais profunda.
Psicopedagogo suíço
Claparède (1873-1940)
Sequência
de atividades de
ensino-
aprendizagem
para o
desenvolvimento
de competências
30. CAPÍTULO 1
Métodos Globalizados e Distribuição de Tempo
Uma visão geral da proposta de distribuição de tempo no uso de
métodos globalizados, incluindo o conceito de competências,
diferentes abordagens de ensino e aprendizagem e a
importância da relevância dos conteúdos escolares.
31. 01
02
03
04
Proposta de distribuição
de tempo no uso de
métodos globalizados
para permitir que os
alunos desenvolvam
competências de forma
integrada e
contextualizada
Distribuição cuidadosa
do tempo dedicado a
cada atividade para
permitir que os alunos
desenvolvam
habilidades,
conhecimentos e
atitudes
Abordagem inovadora
buscando superar
limitações do ensino e
aprendizagem tradicionais
Importância da proposta
de distribuição de tempo
na utilização de métodos
globalizados
Introdução à Distribuição de Tempo em
Métodos Globalizados
32. Conceito de competências e
sua importância na educação
● Competências são habilidades, conhecimentos
e atitudes que permitem aos indivíduos agir
de forma eficiente diante dos problemas
● A educação centrada em competências
enfatiza o desenvolvimento de habilidades na
vida real
● Pensamento crítico, resolução de problemas,
comunicação, colaboração e criatividade são
habilidades essenciais
● Importância das competências na educação é
cada vez mais reconhecida globalmente
33. 01
03
02
04
Abordagens tradicionais de
ensino e aprendizagem
baseadas na visão
fragmentada do
conhecimento
Conteúdos ministrados de
forma isolada e
descontextualizada
Não consegue desenvolver
competências de forma
integrada e contextualizada
Importância da abordagem
globalizada no ensino
Análise de Diferentes Abordagens de
Ensino e Aprendizagem
34. Importância da relevância dos
conteúdos escolares
● Os conteúdos devem ser
relevantes para aplicálos em
situações reais
● Seleção criteriosa de conteúdos
que permitam aos alunos
aplicar conhecimentos
● A análise das necessidades dos
alunos é essencial
● Formação de competências
requer conteúdos escolares
relevantes
35. Capítulo 2
- Introdução à proposta de distribuição de tempo no uso de métodos
globalizados:
Começa com uma introdução à proposta de distribuição de
tempo no uso de métodos globalizados, que tem como
objetivo permitir aos alunos desenvolver competências de
forma integrada e contextualizada. É explicado que essa
proposta requer uma distribuição cuidadosa do tempo
dedicado a cada atividade.
36. -A importância da apresentação da situação-problema e
do aprofundamento teórico nas oficinas:
Destaca a importância da apresentação da situação-problema
e do aprofundamento teórico nas oficinas. É explicado que a
apresentação da situação-problema permite aos alunos
compreender a relevância dos conteúdos e que o
aprofundamento teórico permite aos alunos desenvolver uma
compreensão mais profunda dos conteúdos.
37. - A aplicação do método globalizado em diferentes etapas de
escolarização:
Destaca a aplicação do método globalizado em diferentes etapas de escolarização. É
explicado que essa proposta pode ser aplicada em diferentes etapas de
escolarização, desde as primeiras etapas até equipes docentes que dispõem de
condições de se programar conjuntamente.
- A transformação das disciplinas em oficinas de disciplinas:
Destaca a transformação das disciplinas em oficinas de disciplinas. É explicado que
essa proposta requer uma mudança na forma como as disciplinas são ensinadas, de
forma a permitir aos alunos desenvolver competências de forma integrada e
contextualizada.
38. - A minimização da sensação de cansaço ou tédio através da
contextualização dos conteúdos:
Destaca a importância da contextualização dos conteúdos para minimizar a
sensação de cansaço ou tédio dos alunos. É explicado que a
contextualização permite aos alunos compreender a relevância dos
conteúdos e aplicá-los em situações reais, o que torna o aprendizado mais
interessante e motivador.
- A importância da colaboração entre as equipes docentes:
Destaca a importância da colaboração entre as equipes docentes para a
implementação da proposta de distribuição de tempo no uso de métodos
globalizados. É explicado que essa proposta requer uma colaboração
estreita entre as equipes docentes, de forma a permitir uma distribuição
cuidadosa do tempo dedicado a cada atividade.
39. -Conclusão e reflexão sobre a importância da distribuição de
tempo no uso de métodos globalizados:
Conclui com uma reflexão sobre a importância da distribuição de tempo
no uso de métodos globalizados. É destacado que essa proposta permite
aos alunos desenvolver competências de forma integrada e
contextualizada, o que é fundamental para a formação de cidadãos
capazes de agir de forma eficiente diante dos problemas com os quais o
indivíduo se depara na vida.
40. Práticas relacionados
às multiplicidades de
linguagens
Práticas sociais
contemporâneas
3º-COMPROMISSO COM O
LETRAMENTO E OS
(MULTI)LETRAMENTOS EM TODAS AS
ÁREAS DE CONHECIMENTO.
Linguagens verbal,
Habilidades
de leituras
a não-verbal e a
multimodal
Diferentes
gêneros
Trabalho
pedagógico
intencional
41. ROJO, R.H.R. Pedagogia dos Multiletramentos. In: ROJO, R.;
MOURA, E. (Org.). Multiletramentos na escola. São
Paulo: Parábola Editorial, 2012.
Referencial teórico
CAPÍTULO 1-PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS.
42. 1. COMPROMISSO COM UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
CAPÍTULO 1- PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS
Multiletra
mentos
Diversidade cultural e de linguagem na escola
Diferente de variadas práticas de letramento
Envolve as Culturas, erudita e popular, central e
marginal, canônica e de massa.
Mistura de culturas na escola, rap, funk,
sertanejo....e José de Alencar...
43. NOVAS ÉTICAS , NOVAS ESTÉTICAS...
ABRIR MÃO DO TRADICIONAL
CIRCULAÇÃO SOCIAL,
IMPRESSOS, MÍDIA
AUDIOVISUAL OU DIGITAL
CONHECER...
APRECIAR...
44. Diversidade cultural e de linguagem
Como funcionam
os
Multiletramentos?
Interação e colaboração
Transgredir as relações de poder
estabelecidas
Híbridos, fronteiriços e mestiços
Fluência, criticidade, cria sentido,
transforma
45. COMO FAZER UMA PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS?
Prática situada
Instrução aberta
Enquadramento crítico
Prática transformadora
Desafios de adesão dos
professores e alunos a essa nova
ideia
46. Algumas Considerações
As novas tecnologias digitais de comunicação e informação são utilizadas nas
atividades propostas neste livro como uma forma de ampliar as possibilidades de
produção e consumo de textos multissemióticos. Os autores propõem atividades
que envolvem o uso de diferentes mídias, como imagens, sons, vídeos e
animações, e que permitem que os alunos explorem as potencialidades dessas
mídias para a produção de textos críticos e reflexivos.
Roxane Rojo coloca para o leitor algumas questões fundamentais, sobretudo para
aqueles que são professores. São problematizações que visam promover uma
reflexão e buscam renovar a prática dos professores junto aos quais ela exerce
atividades há muito tempo.
Rojo questiona, por exemplo, a ideia de que a leitura e a escrita são habilidades
universais e neutras, que podem ser ensinadas de forma isolada das práticas
sociais e culturais em que estão inseridas. Ela propõe uma abordagem que
reconheça a diversidade cultural e linguística dos alunos e que busque desenvolver
habilidades em diferentes linguagens e mídias.
47. Algumas Considerações
O livro apresenta uma série de atividades que visam desenvolver habilidades em
leitura crítica, análise e produção de textos multissemióticos. Essas atividades
envolvem o uso de diferentes mídias, como imagens, sons, vídeos e animações, e
buscam explorar as potencialidades dessas mídias para a produção de textos
críticos e reflexivos.
Alguns exemplos de atividades propostas no livro incluem a produção de
minicontos multimodais, a análise de videoclipes e movimentos culturais em rede, e
a produção de radioblogs.Uma das propostas do livro é que a educação estética
seja valorizada como uma forma de desenvolver habilidades críticas e reflexivas em
relação às linguagens e formas em seus objetos de ensino. Nesse sentido, o livro
apresenta uma série de atividades que enfatizam as análises críticas das estéticas e
usos das linguagens e formas em seus objetos de ensino.
48. Algumas Considerações
Essas atividades buscam explorar as potencialidades das diferentes mídias e linguagens para a
produção de textos críticos e reflexivos, e incluem propostas como a análise de videoclipes e
movimentos culturais em rede, a produção de minicontos multimodais e a criação de
fanfictions. Ao enfatizar a importância da educação estética, o livro busca contribuir para a
formação de alunos que sejam capazes de compreender e produzir textos em diferentes
contextos e mídias, e que possam desenvolver habilidades críticas e reflexivas em relação aos
textos que consomem e produzem.
Além da educação estética, o livro também propõe uma educação ética e crítica, que busque
desenvolver habilidades críticas e reflexivas em relação aos textos e enunciados que os alunos
consomem e produzem. Nesse sentido, o livro apresenta uma série de atividades que buscam
uma ética crítica na análise dos textos/enunciados, e que incluem propostas como a análise de
discursos midiáticos e a produção de campanhas publicitárias críticas. Essas atividades buscam
desenvolver habilidades críticas e reflexivas em relação aos textos e enunciados que os alunos
consomem e produzem, e contribuem para a formação de alunos que sejam capazes de
compreender e produzir textos em diferentes contextos e mídias.
49. 4º-O COMPROMISSO COM O
ESTÍMULO E O APOIO À
CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE VIDA
DOS ESTUDANTES.
Protagonismo e a
formação integral
dos estudantes
Construção do Projeto de
vida deve ser apoiado pelo
conjunto de práticas
escolares
Desenvolvimento
do
autoconhecimento
Criar condições e espaços
para os estudantes
atingirem seus objetivos
Identificar suas
aspirações, bem como as
potencialidades e desafios
para concretizá-las
Aspectos
relacionados à
Competência
Geral 6 do
Currículo Paulista
Ajudar o
planejar,
aluno a se
a definir
metas e a se organizar
50. ARAÚJO, Ulisses F.; ARANTES, Valéria; PINHEIRO, Viviane.
Projetos de vida: fundamentos psicológicos, éticos
e práticas educacionais. São Paulo: Summus, 2020.
Referencial teórico
51. ao futuro
Os estudantes terão apoio pedagógico para descobrirem seus objetivos pessoais e
profissionais, criando uma ponte entre quem “ele é” e quem “ele quer ser”.
A escola trabalha não apenas a vida acadêmica, como também incentiva o
desenvolvimento de habilidades socioemocionais que os ajudarão a se preparar para o
futuro.
Os três pilares a serem trabalhados no projeto de vida são:
Pessoal: trabalha a autodescoberta do aluno, sua identidade e valores
Social: trabalha as relações interpessoais do estudante
Profissional: trabalha um direcionamento do aluno em relação
profissional
O Projeto de Vida é parte dos componentes
curriculares no Novo Ensino Médio
52. Capítulo 1- Os fundamentos psicológicos da construção de
projetos de vida
54. Capítulo 3- Os projetos de vida de jovens brasileiros
Projetos de vida frágeis
Projetos de vida idealizados
Projetos de vida centrados na família e no trabalho
Projetos de vida centrados no trabalho
Projetos de vida centrados no consumismo e na estabilidade
financeira
Projetos de vida centrados em intenções altruístas
Uma análise dos projetos de vida dos jovens brasileiros
55. Capítulo 4- A formação de bons professores para o
trabalho com projetos de vida
59. Outras Considerações
O que são projetos de vida?
Projetos de vida são planos que as pessoas fazem para alcançar seus objetivos e
dar sentido à sua existência. Eles envolvem não apenas metas concretas, como ter
uma carreira de sucesso ou formar uma família, mas também valores, crenças e
aspirações mais amplas. Construir um projeto de vida sólido e coerente é
fundamental para o desenvolvimento humano, pois permite que as pessoas se
sintam mais realizadas e engajadas em suas atividades.
Identidade humana e projetos de vida
A construção de um projeto de vida está intimamente ligada à construção da
identidade humana. Isso porque os projetos de vida refletem as escolhas e
preferências de cada indivíduo, que por sua vez são influenciadas por sua história
de vida, valores, crenças e aspirações. Quando os projetos de vida estão integrados
à identidade, as pessoas se sentem mais autênticas e realizadas, pois estão
seguindo um caminho que faz sentido para elas.
60. Outras Considerações
Projetos de vida de jovens brasileiros
Pesquisas realizadas em todo o Brasil mostram que os jovens brasileiros têm projetos de vida
frágeis e pouco integrados à identidade. Muitos deles se sentem pressionados a seguir
carreiras tradicionais ou a atender às expectativas dos pais e da sociedade, sem levar em
conta suas próprias preferências e habilidades. Alguns dos principais tipos de projetos de vida
identificados entre os jovens brasileiros incluem a busca por estabilidade financeira, a
realização de sonhos pessoais e a contribuição para a sociedade. Fatores como a falta de
oportunidades, a desigualdade social e a falta de apoio emocional e educacional também
influenciam a construção dos projetos de vida dos jovens brasileiros.
Práticas educacionais e projetos de vida
A cultura escolar tradicional muitas vezes não valoriza a construção de projetos de vida dos
alunos, focando apenas em conteúdos técnicos e em prepará-los para o mercado de trabalho.
No entanto, é fundamental que as escolas incentivem a construção de projetos de vida sólidos
e integrados à identidade dos alunos, para que eles se sintam mais engajados e realizados em
suas atividades. Algumas práticas educacionais que podem contribuir para isso incluem aulas
de orientação vocacional, projetos interdisciplinares e atividades extracurriculares que
estimulem a criatividade e a expressão pessoal.
61. Outras Considerações
Projetos de vida de jovens brasileiros
Pesquisas realizadas em todo o Brasil mostram que os jovens brasileiros têm projetos de vida
frágeis e pouco integrados à identidade. Muitos deles se sentem pressionados a seguir
carreiras tradicionais ou a atender às expectativas dos pais e da sociedade, sem levar em
conta suas próprias preferências e habilidades. Alguns dos principais tipos de projetos de vida
identificados entre os jovens brasileiros incluem a busca por estabilidade financeira, a
realização de sonhos pessoais e a contribuição para a sociedade. Fatores como a falta de
oportunidades, a desigualdade social e a falta de apoio emocional e educacional também
influenciam a construção dos projetos de vida dos jovens brasileiros.
Práticas educacionais e projetos de vida
A cultura escolar tradicional muitas vezes não valoriza a construção de projetos de vida dos
alunos, focando apenas em conteúdos técnicos e em prepará-los para o mercado de trabalho.
No entanto, é fundamental que as escolas incentivem a construção de projetos de vida sólidos
e integrados à identidade dos alunos, para que eles se sintam mais engajados e realizados em
suas atividades. Algumas práticas educacionais que podem contribuir para isso incluem aulas
de orientação vocacional, projetos interdisciplinares e atividades extracurriculares que
estimulem a criatividade e a expressão pessoal.
62. Outras Considerações
Projetos de vida de jovens brasileiros
Pesquisas realizadas em todo o Brasil mostram que os jovens brasileiros têm projetos de vida
frágeis e pouco integrados à identidade. Muitos deles se sentem pressionados a seguir
carreiras tradicionais ou a atender às expectativas dos pais e da sociedade, sem levar em
conta suas próprias preferências e habilidades. Alguns dos principais tipos de projetos de vida
identificados entre os jovens brasileiros incluem a busca por estabilidade financeira, a
realização de sonhos pessoais e a contribuição para a sociedade. Fatores como a falta de
oportunidades, a desigualdade social e a falta de apoio emocional e educacional também
influenciam a construção dos projetos de vida dos jovens brasileiros.
Práticas educacionais e projetos de vida
A cultura escolar tradicional muitas vezes não valoriza a construção de projetos de vida dos
alunos, focando apenas em conteúdos técnicos e em prepará-los para o mercado de trabalho.
No entanto, é fundamental que as escolas incentivem a construção de projetos de vida sólidos
e integrados à identidade dos alunos, para que eles se sintam mais engajados e realizados em
suas atividades. Algumas práticas educacionais que podem contribuir para isso incluem aulas
de orientação vocacional, projetos interdisciplinares e atividades extracurriculares que
estimulem a criatividade e a expressão pessoal.
63. 5º-O COMPROMISSO COM A
EDUCAÇÃO DIGITAL ESCOLAR: O
ESTUDANTE COMO CONSUMIDOR E
PRODUTOR DE TECNOLOGIA.
Inserção de
tecnologias em
diferentes âmbitos da
vida dos estudantes
Competências e
habilidades
relacionadas ao
mundo e cultura
digital
Resolução de
situações
problema
Estímulo ao
protagonismo, à
autoria
Postura ética, crítica,
criativa e
responsável
Envolver
cognitivamente
e
emocionalment
e os estudantes
em seus
aprendizados.
Estimulo ao
letramento
digital e
informacional
64. Referencial teórico
ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a produção de
narrativas digitais.
Currículo Sem Fronteiras, s. l., v.12, n. 3, p. 57-82, set./dez. 2012. Disponível em:
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf. Acesso
em: 17.01.2023.
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (Org.). Ensino
híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
SENNA, Celia M. P. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de roteiros de
estudos em “salas sem paredes”. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias
ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. São Paulo: Penso,
2018.
65. Uma problemática para a escola contemporânea...
Conviver com as incertezas e ambiguidades dessa realidade, as pessoas
precisam aprender
informações; com
a lidar com os fluxos contínuos de
a evolução do conhecimento requerido
novas
para
desempenhar suas funções no mundo do trabalho; com as mudanças
na profissão e de área de atuação profissional; com o trabalho em
equipe; e com a tomada de decisões, diante das situações desafiadoras,
tornando-se necessário repensar a concepção de currículo, cujas
prescrições não dão conta de tratar do imprevisível.
66. Integração dos currículos a tecnologia
Narrativas digitais e os letramentos
O uso das tecnologias digitais exigem novas competências e
capacidade do sujeito
A tecnologia como uma possibilidade de potencializar os
conhecimentos
Experiências mais significativas com o uso da tecnologia, do que
com o modo tradicional
67. Ensino híbrido na perspectiva das metodologias ativas
Presencial e a distância
Protagonismo e pesquisa
Centralidade no aluno e na resolução de problema
Formação inicial ou continuada de professores; e, outro,
relacionado com o desenvolvimento de conteúdos curriculares
em todas as áreas do conhecimento.
68. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a
produção de narrativas digitais.
Os autores discutem como as Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação podem ser integradas ao currículo para potencializar o
desenvolvimento de web currículos e como a produção de narrativas
digitais pode ajudar na construção do conhecimento dos alunos.
As TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.)
englobam uma série de ferramentas e recursos, como computadores,
tablets, smartphones, softwares, aplicativos, redes sociais, entre
outros. Além disso, é importante ressaltar que as TDIC podem ser
utilizadas de diversas formas na Educação, desde a criação de
conteúdos até a comunicação entre alunos e professores.
69. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a
produção de narrativas digitais.
TDIC podem ser utilizadas para integrar o currículo e potencializar o processo
de ensino e aprendizagem. É importante destacar que a integração das TDIC
ao currículo deve ser planejada e estruturada, levando em conta as
necessidades e objetivos dos alunos e dos professores. Além disso, é
importante ressaltar que a integração das TDIC ao currículo deve ser
acompanhada de uma formação adequada dos professores e de uma
infraestrutura tecnológica adequada.
É importante destacar que as narrativas digitais permitem que os alunos
expressem suas ideias de forma criativa e colaborativa, além de estimular o
desenvolvimento de habilidades como a escrita, a leitura, a interpretação e a
produção de conteúdo multimídia. Além disso, as narrativas digitais podem ser
utilizadas em diferentes disciplinas e contextos educacionais, desde a Educação
Infantil até a Educação Superior.
70. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a
produção de narrativas digitais.
É importante destacar que a produção de uma narrativa digital
envolve diferentes etapas, como a criação do roteiro, a seleção de
imagens e sons, a edição e a publicação. Além disso, é importante
ressaltar que existem diversas ferramentas e plataformas disponíveis
na internet que podem ser utilizadas para produzir narrativas digitais,
como o StoryMapJS, o Canva, o Adobe Spark, entre outros.
Existem uma diversidade de temas e formatos das narrativas digitais,
que podem ser utilizadas para contar histórias, apresentar projetos,
explicar conceitos, entre outras finalidades. Além disso, é importante
ressaltar que as narrativas digitais podem ser compartilhadas e
acessadas por um público amplo, o que amplia o alcance e o impacto
da Educação.
71. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a
produção de narrativas digitais.
A produção de narrativas digitais pode ajudar os alunos a construir conhecimento de
forma mais significativa e autônoma. É importante destacar que a produção de narrativas
digitais envolve a mobilização de diferentes habilidades e competências, como a
pesquisa, a seleção de informações relevantes, a organização de ideias, a escrita, a
edição e a revisão. Além disso, é importante ressaltar que a produção de narrativas
digitais permite que os alunos expressem suas ideias de forma criativa e colaborativa, o
que estimula a sua participação ativa no processo de aprendizagem. Além disso, a
produção de narrativas digitais pode ajudar os alunos a desenvolver habilidades
tecnológicas e de comunicação, que são cada vez mais valorizadas no mercado de
trabalho.
A análise do conteúdo das narrativas digitais pode ajudar os alunos a identificar aspectos
que precisam ser reformulados e aprimorados. É importante destacar que a análise do
conteúdo envolve a avaliação de diferentes aspectos, como a clareza, a coesão, a
coerência, a originalidade, a criatividade, entre outros. Além disso, é importante ressaltar
que a análise do conteúdo pode ser realizada de forma colaborativa, envolvendo os
próprios alunos e os professores, o que estimula a reflexão crítica e a melhoria contínua
do processo de produção de narrativas digitais.
72. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a
produção de narrativas digitais.
É importante reforçar a importância da integração das TDIC ao
currículo e da produção de narrativas digitais na Educação, bem como
a necessidade de uma formação adequada dos professores e de uma
infraestrutura tecnológica adequada. Além disso, é importante
ressaltar que a produção de narrativas digitais pode contribuir para a
construção de uma Educação mais criativa, colaborativa e
significativa, que prepare os alunos para os desafios do mundo
contemporâneo.
73. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação"
O ensino híbrido é uma abordagem pedagógica que combina o uso de
tecnologias digitais com atividades presenciais em sala de aula. Essa
abordagem tem se mostrado cada vez mais relevante na educação atual, pois
permite personalizar o ensino para as necessidades individuais dos alunos,
promover a autonomia do estudante e melhorar o engajamento e o
aproveitamento do tempo do professor.
Para entender o ensino híbrido, é importante conhecer alguns conceitos-chave
que norteiam essa abordagem. A personalização do ensino é um desses
conceitos, que se refere à adaptação do ensino às necessidades individuais de
cada aluno. A tecnologia é outro conceito importante, pois é a ferramenta que
permite a implementação do ensino híbrido. A autonomia do aluno é outro
conceito fundamental, pois é a habilidade de o estudante assumir o controle de
seu próprio aprendizado.
74. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação"
Existem vários modelos de ensino híbrido que podem ser utilizados pelos professores. Um
deles é a rotação por estações, em que os alunos se dividem em grupos e passam por
diferentes estações de aprendizagem, que podem incluir atividades presenciais e online.
Outro modelo é a sala de aula invertida, em que os alunos assistem a vídeos e realizam
atividades online em casa, e depois discutem e aplicam o conteúdo em sala de aula. A
aprendizagem mista é outro modelo, que combina atividades.
As tecnologias digitais são fundamentais para a implementação do ensino híbrido.
Existem várias ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores, como
plataformas de aprendizagem, que permitem a criação de conteúdo e a interação entre
alunos e professores. Jogos educativos também são uma opção interessante, pois
permitem que os alunos aprendam de forma lúdica e interativa. Vídeos e podcasts
também são recursos valiosos, pois permitem que os alunos acessem o conteúdo em
qualquer lugar e a qualquer hora.
75. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação"
Para ilustrar como o ensino híbrido pode ser aplicado na prática: por exemplo, um professor de
matemática pode utilizar a rotação por estações para ensinar diferentes conceitos, como geometria,
álgebra e estatística. Um professor de línguas pode utilizar a sala de aula invertida para que os alunos
assistam a vídeos e realizem atividades online em casa, e depois discutam e pratiquem o conteúdo em
sala de aula. É importante mostrar como o ensino híbrido pode ser adaptado para diferentes
disciplinas e níveis de ensino.Um dos principais benefícios é o maior engajamento dos alunos, que se
sentem mais motivados a aprender quando têm acesso a recursos digitais e atividades mais
interativas.
Além disso, o ensino híbrido permite a personalização do ensino, ou seja, a adaptação do conteúdo e
das atividades às necessidades individuais de cada aluno. Isso pode levar a uma aprendizagem mais
efetiva e a uma maior autonomia do estudante. Para os professores, o ensino híbrido também traz
benefícios, como o melhor aproveitamento do tempo em sala de aula, já que as atividades online
podem ser utilizadas para revisão e prática do conteúdo. Além disso, o ensino híbrido permite que os
professores tenham mais dados e informações sobre o desempenho dos alunos, o que pode ajudá-los
a identificar pontos fortes e fracos e a adaptar o ensino de acordo com as necessidades da turma.
76. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação"
Apesar dos benefícios, a implementação do ensino híbrido também
pode trazer alguns desafios. Um deles é a necessidade de capacitação
dos professores, que precisam estar preparados para utilizar as
tecnologias digitais e adaptar o ensino às necessidades dos alunos.
Além disso, a infraestrutura tecnológica das escolas pode ser um
obstáculo, já que nem todas as instituições têm acesso a recursos
digitais de qualidade. Para superar esses desafios, é importante investir
em capacitação e formação de professores, além de buscar parcerias
com empresas e instituições que possam fornecer recursos
tecnológicos. Também é importante envolver os alunos no processo de
implementação do ensino híbrido, ouvindo suas opiniões e sugestões
para melhorar a experiência de aprendizagem.
77. SENNA, Celia M. P. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de
roteiros de estudos em “salas sem paredes”.
1. As escolas centradas no estudante são um modelo de educação que coloca o estudante no
centro do processo de aprendizagem. Em vez de seguir um currículo rígido e padronizado,
essas escolas buscam adaptar o ensino às necessidades e interesses dos estudantes,
promovendo uma aprendizagem mais significativa e engajadora. O texto explora os princípios,
ferramentas e benefícios das escolas centradas no estudante, bem como alguns exemplos de
como elas funcionam na prática.
2. História da educação: A educação tem evoluído ao longo dos séculos, passando por diferentes
modelos e abordagens. Desde a educação tradicional, que se baseia na transmissão de
conhecimentos por meio de aulas expositivas e memorização, até a educação progressista,
que enfatiza a aprendizagem por meio da experiência e da experimentação, as escolas têm
buscado se adaptar às necessidades e demandas de cada época. As escolas centradas no
estudante surgem como uma resposta à necessidade de uma educação mais personalizada e
adaptada às necessidades individuais dos estudantes.
78. SENNA, Celia M. P. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de
roteiros de estudos em “salas sem paredes”.
3. Princípios das escolas centradas no estudante: As escolas centradas no estudante se baseiam
em alguns princípios fundamentais, como a personalização do ensino, a colaboração entre
estudantes e educadores, a aprendizagem baseada em projetos e a utilização de tecnologias
educacionais. Esses princípios visam promover uma aprendizagem mais significativa e
engajadora, que leve em conta as necessidades e interesses dos estudantes, bem como o
contexto em que eles estão inseridos.
4. Ferramentas e conceitos contemporâneos: As escolas centradas no estudante utilizam uma
série de ferramentas e conceitos contemporâneos para promover a aprendizagem dos
estudantes. Entre eles, podemos citar a gamificação, que utiliza elementos de jogos para tornar a
aprendizagem mais divertida e engajadora, a aprendizagem baseada em projetos, que permite
que os estudantes trabalhem em projetos que tenham significado para eles e que estejam
relacionados com o mundo real, e a utilização de tecnologias educacionais, como plataformas de
aprendizagem online e aplicativos educacionais, que permitem que os estudantes aprendam de
forma mais interativa e personalizada.
79. SENNA, Celia M. P. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de
roteiros de estudos em “salas sem paredes”.
5. Exemplos de escolas centradas no estudante: Existem muitas escolas em todo o mundo que
adotam o modelo centrado no estudante. Um exemplo é a Escola da Ponte, em Portugal, que
permite que os estudantes escolham o que querem aprender e como querem aprender, e que
trabalhem em projetos que estejam relacionados com suas áreas de interesse. Outro exemplo é a
High Tech High, nos Estados Unidos, que utiliza a aprendizagem baseada em projetos e a
colaboração entre estudantes e educadores para promover uma aprendizagem mais significativa
e engajadora.
6. Benefícios das escolas centradas no estudante: As escolas centradas no estudante oferecem
uma série de benefícios para os estudantes, educadores e comunidades. Para os estudantes, elas
oferecem uma aprendizagem mais personalizada e adaptada às suas necessidades e interesses, o
que pode aumentar sua motivação e engajamento. Para os educadores, elas oferecem a
oportunidade de trabalhar de forma mais colaborativa e criativa, e de se adaptar às necessidades
individuais dos estudantes. Para as comunidades, elas oferecem a oportunidade de formar
cidadãos mais críticos, criativos e engajados, que possam contribuir para o desenvolvimento
social e econômico.
80. SENNA, Celia M. P. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de
roteiros de estudos em “salas sem paredes”.
7. Desafios e limitações: Apesar dos benefícios, as escolas centradas no estudante também
enfrentam desafios e limitações. Um dos principais desafios é a necessidade de formar
educadores capazes de trabalhar nesse modelo, o que requer uma mudança de paradigma em
relação ao papel do educador na sala de aula. Além disso, as escolas centradas no estudante
podem enfrentar limitações financeiras e estruturais, que podem dificultar a implementação de
práticas inovadoras e a personalização do ensino. Outro desafio é a necessidade de avaliar a
aprendizagem dos estudantes de forma mais adequada, já que as avaliações padronizadas
podem não ser adequadas para medir a aprendizagem em um modelo centrado no estudante.
8. Conclusão: As escolas centradas no estudante representam uma abordagem inovadora e
promissora para a educação do século XXI. Ao colocar o estudante no centro do processo de
aprendizagem, elas oferecem uma educação mais personalizada, significativa e engajadora, que
pode preparar os estudantes para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. No entanto,
para que esse modelo seja implementado de forma efetiva, é necessário superar os desafios e
limitações que ele apresenta, e investir na formação de educadores capazes de trabalhar nesse
modelo.
81. SENNA, Celia M. P. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de
roteiros de estudos em “salas sem paredes”.
A escola dispõe de quatro tipos de roteiros de estudo: integrados, integrados intermediários, integrados de
avanço e temáticos. Os roteiros integrados exploram os temas propostos por estudantes ou educadores à luz
das áreas do conhecimento (língua portuguesa, língua estrangeira, ciências humanas, ciências da natureza,
matemática, educação física) a partir de uma concepção interdisciplinar. Neles, são propostas atividades,
pesquisas e reflexões que propiciam aos estudantes o aprofundamento dos conhecimentos a partir do tema
estudado e a apropriação do conhecimento construído e acumulado pela humanidade. Os roteiros integrados
intermediários e de avanço foram criados a partir da necessidade de respeitar as peculiaridades, ritmos e
processos educativos de cada estudante, propiciando que todos tenham condições de avançar no processo de
aprendizagem e conhecimento. Já o roteiro temático pode surgir do desejo dos estudantes, dos educadores ou
a partir de algum acontecimento, seja na comunidade, na cidade, no Brasil ou no mundo, de questões sociais,
datas importantes, questões políticas ou econômicas que sejam de interesse de todos os integrantes da
comunidade escolar. Nos dias de estudo dos roteiros temáticos, todos os estudantes do salão pausam os
roteiros que estão realizando para a realização dos temáticos, que podem abranger palestras, filmes, debates,
entrevistas, peças teatrais, estudo do meio, oficinas de arte ou apresentações culturais.