Aliança Brasileira para a Indústria Inovadora em Saúde Missão Desenvolver e difundir sugestões de políticas públicas, marcos legais e regulação mobilizando agentes públicos e privados para tornar o ambiente de negócios brasileiro cada vez mais atrativo para investimentos em pesquisa, desenvolvimento, produção local e comercialização de tecnologias médicas inovadoras. Visão Ser o parceiro mais relevante do governo brasileiro no debate e implementação de políticas públicas que garantam e ampliem o acesso da população a tecnologias médicas inovadoras, induzindo o desenvolvimento sócio-econômico nacional. Caracterização do setor • Atualmente, existem 13.756 empresas no setor. Entre elas, 10 mil comercializam produtos para a saúde no Brasil e 3,7 mil, os fabricam. • Ao todo, empregam 131 mil trabalhadores (46% na indústria e 54% no comércio). • Tamanho do mercado ou consumo aparente dos produtos detodas as entidades que congregam a ABIIS = US$ 11 bi Melhorar a qualidade dos serviços do SUS : O Brasil ficou em último lugar na pesquisa internacional realizada entre 48 países para pesquisar a eficiência com as aplicações dos recursos de saúde. No Sistema Único de Saúde faltam modelos de gestão mais eficientes, como a utilização de mecanismos de tecnologia da informação. (Conforme slide anterior) Permitir acesso às classes C e D ao sistema suplementar, com qualidade: O aumento da renda da população e os baixos níveis de desemprego ampliaram a camada da população que pertence às classes C e D. Esse contingente, antes assistido pelo SUS, tem migrado para o sistema de saúde suplementar. Nos últimos nove anos o sistema de saúde suplementar absorveu 9 milhões de novos usuários. O sistema de saúde suplementar faturou cerca de R$ 110,2 bilhões em 2013, totalizando um crescimento de 15,5% frente a 2012. O número de beneficiários nos planos de saúde aumentou 4,6%, totalizando 2,2 milhões de novos beneficiários no ano de 2013. As pressões de demanda tornaram esse setor altamente competitivo. Mas a qualidade dos serviços não acompanhou o crescimento da demanda. Direcionar serviços específicos para o acesso dos idosos : Segundo a Organização Mundial de Saúde em 2025 o Brasil será o quinto país colocado com maior número de idosos acima de 60 anos, projetados em 34,5 milhões. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil (In) disponibilidade de recursos VALORES BAIXOS PAGOS PELO SUS POR INTERNAÇÃO: Uma grande diferença nos serviços de saúde oferecidos pelos estados brasileiros está nos valores médios pagos pelo SUS por internação hospitalar. Em Rondônia, por exemplo, o valor médio é de R$ 581 por internação e no Estado de São Paulo algo em torno de R$1.305 (dados de 2010, convertidos a valores de 2012 pelo INPC).

1. Setor de materiais e equipamentos
para medicina e diagnóstico
Uma agenda para a discussão
Interlegis
7 de agosto de 2014

2. Índice
 Missão da ABIIS
 Caracterização do setor de produtos para a saúde
 Desempenho recente
 Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
 Demandas da população
 Objetivos a serem perseguidos pelas políticas públicas
 A falta de meios para alcançá-los
 Indisponibilidade de recursos
 Oferta insuficiente de serviços
 Disparidades regionais
 Agenda ABIIS para a discussão

4. A ABIIS
Missão
Desenvolver e difundir sugestões de políticas públicas, marcos
legais e regulação mobilizando agentes públicos e privados para
tornar o ambiente de negócios brasileiro cada vez mais atrativo para
investimentos em pesquisa, desenvolvimento, produção local e
comercialização de tecnologias médicas inovadoras.
Visão
Ser o parceiro mais relevante do governo brasileiro no debate e
implementação de políticas públicas que garantam e ampliem o
acesso da população a tecnologias médicas inovadoras, induzindo
o desenvolvimento sócio-econômico nacional.

5. Caracterização do setor
• Atualmente, existem 13.756 empresas no setor. Entre elas, 10
mil comercializam produtos para a saúde no Brasil e 3,7 mil, os
fabricam.
• Ao todo, empregam 131 mil trabalhadores (46% na indústria e
54% no comércio).
• Tamanho do mercado ou consumo aparente dos produtos de
todas as entidades que congregam a ABIIS = US$ 11 bi

6. Desempenho recente

7. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
Demandas da população

8. Objetivos a serem perseguidos
O Brasil ficou em último lugar na pesquisa internacional realizada entre 48 países para
pesquisar a eficiência com as aplicações dos recursos de saúde. No Sistema Único de Saúde
faltam modelos de gestão mais eficientes, como a utilização de mecanismos de tecnologia da
informação. (Conforme slide anterior)
Permitir acesso às classes C e D ao sistema suplementar,
com qualidade:
Direcionar serviços específicos para o acesso dos idosos :
Melhorar a qualidade dos serviços do SUS :
O aumento da renda da população e os baixos níveis de desemprego ampliaram a camada da
população que pertence às classes C e D. Esse contingente, antes assistido pelo SUS, tem
migrado para o sistema de saúde suplementar. Nos últimos nove anos o sistema de saúde
suplementar absorveu 9 milhões de novos usuários.
Segundo a Organização Mundial de Saúde em 2025 o Brasil será o quinto país colocado com
maior número de idosos acima de 60 anos, projetados em 34,5 milhões.
O sistema de saúde suplementar faturou cerca de R$ 110,2 bilhões em 2013, totalizando um
crescimento de 15,5% frente a 2012. O número de beneficiários nos planos de saúde aumentou
4,6%, totalizando 2,2 milhões de novos beneficiários no ano de 2013. As pressões de demanda
tornaram esse setor altamente competitivo. Mas a qualidade dos serviços não acompanhou o
crescimento da demanda.

9. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
Disponibilidade de recursos

10. Desempenho Assistencial Hospitalar
Fonte : DataSUS / ANS /CNES

11. Leitos hospitalares
* A soma não dá 100%, pois há outros tipos de leitos como: UTI, hospital dia, etc. Fonte : CNES

12. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
Desempenho Assistencial Hospitalar
Fonte : DataSUS / ANS

13. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
(In) disponibilidade de recursos
VALORES BAIXOS PAGOS PELO SUS POR INTERNAÇÃO:
Uma grande diferença nos serviços de saúde oferecidos pelos estados
brasileiros está nos valores médios pagos pelo SUS por internação
hospitalar.
Em Rondônia, por exemplo, o valor médio é de R$ 581 por internação e
no Estado de São Paulo algo em torno de R$1.305 (dados de 2010,
convertidos a valores de 2012 pelo INPC).

14. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
Desempenho Assistencial Hospitalar
Tentamos estimar o valor da despesa média de internação por usuário, nos dois
sistemas SUS e ANS, no mesmo ano, dividindo a despesa de internação pelo
número de internações no período. Chegamos ao valor de R$ 1.050 por usuário no
SUS, e R$ 4.319 mil na saúde suplementar.

15. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
Oferta insuficiente de serviços

16. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
Disparidades regionais

17. Avaliação do serviço assistencial de saúde no Brasil
Piores e melhores desempenhos por estado

18. O futuro em nossas mãos…

21. Agenda ABIIS para a discussão
 Melhorar o pagamento do SUS nas Internações,
exames e consultas, por sistemas de metas
individualizados
 Melhorar a alocação e distribuição dos recursos
entre os Estados

22. Agenda ABIIS para a discussão
O quê: Melhorar a gestão do sistema de saúde público
Por quê: Diminuir filas e a demora, viabilizar a aquisição
e instalação adequada de insumos e equipamentos,
evitar a falta de produtos e equipamentos nos pontos
de uso, acelerar a manutenção
Como: Ampliar o modelo em curso para os
medicamentos. Aprimorar sistema de classificação
para implantar códigos de barras em produtos,
serviços e ocorrências no sistema de saúde.
Desenvolver sistemas de logística de materiais
informatizados, mesmo que controlados pelo celular,
Informatizar o processo na ponta de uso ( postos de
saúde e hospitais); Viabilizar a compra de testes
rápidos para a correta alocação dos pacientes entre
as instituições do sistema de saúde.

23. Agenda ABIIS para a discussão
O quê: Melhorar a infra estrutura física de apoio para
receber adequadamente equipamentos, insumos,
profissionais e a população
Por quê: Diminuir a quantidade de desperdícios com a
compra de equipamentos que acabam não sendo
utilizados por falta de condições para a instalação
Como: Ampliar o modelo/sistema de licitações através
de RDCs que permitem as compras em “turn-key” com
pacote fechado; equipamento instalado, montado e
funcionando... incluindo toda infraestrutura necessária,
a exemplo do que já ocorreu com os aceleradores.
Credenciar escritórios de arquitetura e desenvolver
projetos padrão ( plantas, com elétrica, hidráulica) , de
postos de saúde, unidades de atendimento e salas de
equipamentos a serem utilizados por prefeituras para
que não ocorram erros de projeto de edificação.

24. Agenda ABIIS para a discussão
O quê: Melhorar o pagamento do SUS nas Internações,
exames e consultas, por sistemas de metas
individualizados
Porquê: O SUS paga ¼ do que o sistema de saúde
suplementar paga, não é possível prestar um bom
serviço com esses recursos
Como: Impondo sistema de pontuação e plano de metas.
A economia com os desperdícios seja alocada dentro
do próprio sistema, na própria unidade , aumentando
o valor do reembolso proporcionalmente ao ganho de
qualidade da unidade.

25. Agenda ABIIS para a discussão
O quê: Melhorar a alocação e distribuição dos recursos
entre os Estados
Porquê: O slide 16 mostrou a enorme disparidade na
disponibilidade de leitos, profissionais e equipamentos
Como: Repensar sistema de transferências dos recursos
federais para os entes estados e municípios. Exigir
resultados das prefeituras, criar indicadores. Fazer
pesquisas de opinião junto à população, para avaliar
resultados.

26. Trabalhando juntos &
destravando o
crescimento do Brasil

27. ABIIS
SCN Quadra 2 Bloco A, 190 – Sala 502
Edif. Corporate Financial Center
70712-900 Brasília DF
Tel. 61-3329-6302
www.abiis.org.br
Obrigado!
Carlos Eduardo Gouvêa
presidente@abiis.org.br