Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Bem aventurados os mansos e pacíficos
1. “BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E
PACÍFICOS”
JESUS CRISTO, MT, 5:4.; 9.
CAPÍTULO 9 – EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
EDUARDO OTTONELLI PITHAN
GRUPO VAGALUMES – NOVO HAMBURGO
51.82042277
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, ALLAN KARDEC, CAP. IX.
LIVRO DOS ESPIRITOS , ALLAN KARDEC, QUESTÕES 924 e conclusão
cap VII
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4. O QUE SE TRATA NO CAPÍTULO
INJÚRIAS e VIOLÊNCIAS
A AFABILIDADE e a DOÇURA
A PACIÊNCIA
A OBEDIÊNCIA e a RESIGNAÇÃO
A CÓLERA
Dicas importantes
5. 1. Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra. (Mateus, 5:5.)
2. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. ( Mateus, 5:9.)
3. Sabeis que foi dito aos antigos: “Não matareis e quem quer que mate merecerá
condenação pelo juízo.” Eu, porém, vos digo que quem quer que se puser em cólera contra
seu irmão merecerá condenado no juízo; que aquele que disser a seu irmão: “Raca”,
merecerá condenado pelo conselho; e que aquele que lhe disser: “És louco”, merecerá
condenado ao fogo do inferno. (Mateus, 5:21 e 22.) Raca – Expressão entre os Hebreus que
era uma expressão de desprezo que
significa homem inútil, desprezível. Se
pronunciava cuspindo e virando o rosto
para o lado
EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
6. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Injurias e Violências
FAZ LEI
Mansuetude
Moderação
Brandura
Afabilidade
Paciência
CONDENA
Cólera
Violência
Qualquer
expressão
descortês
Em Relação ao
SEMELHANTES
Por estas máximas, Jesus faz da
brandura, da moderação, da
mansuetude, da afabilidade e da
paciência, uma lei. Condena,
por conseguinte, a violência, a
cólera e até toda expressão
descortês de que alguém possa
usar para com seus
semelhantes.
7. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Evidente que a intenção agrava ou atenua a falta; mas em que pode uma simples palavra revestir-
se de tanta gravidade que mereça tão severa reprovação?
É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei de amor e da caridade que
deve presidir às relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união;
Ofensa
Lei de
Caridade e
Amor
8. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
• Concórdia, União
• Humildade para com todos
Lei de Caridade
e Amor
• Alimenta Ódio e animosidade
• Insulto à Bondade e a
Fraternidade
Ofensa
Uma palavra Ofensiva, além de alimentar o ódio e o rancor também é um insulto
à bondade e a Fraternidade que deve existir entre todos os irmãos.
9. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Pelas palavras: “felizes aqueles que são mansos, porque
herdarão a terra”, Jesus quer dizer que ATÉ AGORA
somente os violentos se apossaram dos bens terrenos,
em prejuízo daqueles que são mansos e pacíficos.
Enquanto os violentos possuem em excesso, para os
mansos, frequentemente, falta até o necessário. Jesus
lhes promete que a justiça será feita “assim na terra
como é no céu”, porque os mansos e pacíficos serão
chamados de filhos de Deus. Quando a Lei do Amor e da
caridade for a Lei da Humanidade, não haverá mais
egoísmo; o fraco e o pacífico não serão mais explorados
pelo forte e pelo violento. Assim será a terra quando,
de acordo com a Lei do Progresso e a promessa de
Jesus, ela se tornar um mundo feliz em razão do
afastamento daqueles que resistem em praticar o bem.
11. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Afabilidade e a Doçura
Entretanto, nem sempre se deve confiar nas APARÊNCIAS. Uma
pessoa bem educada e experiente pode parecer possuir as
qualidades da afabilidade e da doçura. Muitos apenas fingem ter
bondade. Utilizam-na apenas como uma máscara para uso
externo, como se fosse um traje, cuja aparência bem talhada
disfarça as deformidades do corpo! O mundo esta cheio deste tipo
de pessoas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração;
que são mansas desde que nada as incomode, mas que agridem a
menor contrariedade; que costumam falar bem quando estão pela
frente, mas pelas costas suas palavras transformam-se em dardos
venenosos.
A essa classe ainda pertencem os homens que são bondosos
quando estão fora de casa, mas que no lar são verdadeiros tiranos,
fazendo com que sua família e seus subordinados suportem o peso
de seu orgulho e de sua opressão.
QUEM AMA
SEU
PRÓXIMO
BONDOSO
MANIFESTA
AFABILIDADE
E DOÇURA
APARÊNCIAS
(fingem ser
bondosos) Máscara
Afável e Bondoso de
Verdade -
ATITUDES
12. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Afabilidade e a Doçura
...Sua vaidade alegra-se quando podem dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer
que poderiam acrescentar: “e sou detestado”.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se contradiz. É sempre o mesmo, diante
da sociedade ou na intimidade, pois ele sabe que pelas aparências pode enganar os homens, mas
não pode enganar a DEUS.
Lázaro. (Paris, 1861.)
13. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
A Paciência
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. Portanto, não se aflijam quando sofrerem, pelo
contrário, bendigam a deus Todo-Poderoso que através da dor neste mundo concede
oportunidade para evoluir.
Sejam PACIENTES. A paciência também é caridade e devem praticar a lei de caridade ensinada pelo
Cristo, enviado por Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de
todas. Outra há, porém, muito mais difícil e, por consequência, muito mais meritória: que é a de
perdoar a quem Deus colocou em nosso caminho para serem os instrumentos do nosso
sofrimentos e colocar a prova nossa paciência.
CARIDADE
MATERIAL
Dar esmola aos
pobres
Auxiliar
materialmente
CARIDADE
MORAL
Perdoar quem
nos faz sofrer
Pais
Irmãos
Filhos
Chefes
Amigos
Inimigos
AGIR COM PACIÊNCIA
14. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
A Paciência
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas
que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e
compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito
mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que
quando se curva para a terra a fronte.
CORAGEM, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu Ele do que qualquer de vós e
nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos
fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo.
Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)
15. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Obediência e Resignação
A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a OBEDIÊNCIA e a RESIGNAÇÃO, duas virtudes
companheiras da DOÇURA e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam COM A NEGAÇÃO
DO SENTIMENTO E DA VONTADE. A OBEDIÊNCIA é o consentimento da razão; a RESIGNAÇÃO é o
consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta
insensata deixa cair.
O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser
obedientes.
Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava.
A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral.
Infeliz do espirito preguiçoso, daquele que fecha as portas para o entendimento! Infeliz porque nós, que
somos os guias da humanidade em marcha, vamos agir contra sua vontade rebelde e, através do sofrimento,
iremos controla-lo e fazer com que ele nos obedeça. Assim toda a resistência orgulhosa, cedo ou tarde,
deverá ceder. Bem-aventurados, portanto, aqueles que são mansos, pois receberão com doçura os
ensinamentos.
OBEDIÊNCI
A
(consentiment
o da RAZÃO)
RESIGNAÇÃ
O
(consentimento
do CORAÇÃO)
DOÇURA
16. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
A Cólera
O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos
possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito,
quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e
aborrece. Que sucede então? Entregai-vos à cólera.
Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto,
fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho
ferido.
Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por
uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes
pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende
que todos se devem dobrar. Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta,
aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem.
Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou
bem ridículo se acharia!
17. EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO
A Cólera
Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida,
reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima.
Outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam.
Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama?
E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a
sua vida!
Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e
pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela
dominar. O espírita, ademais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à
caridade e à humildade cristãs. – Um Espírito protetor. (Bordeaux, 1863.)
18. Dicas da Espiritualidade
hahnemann – Paris, 1863
PERSEVERANÇA – para corrigir seus defeitos
Combater seu ORGULHO
Não justificar sua CÓLERA
Todas as VIRTUDES e todos os VÍCIOS pertencem a natureza do próprio espírito
VONTADE Firme e determinada
20. LIVRO DOS ESPÍRITOS
924. Há males que independem da maneira de proceder do homem e
que atingem mesmo os mais justos. Nenhum meio terá ele de os
evitar?
“Deve RESIGNAR-SE e sofrê-los sem murmurar, se quer progredir.
Sempre, porém, lhe é dado haurir consolação na própria consciência,
que lhe proporciona a esperança de melhor futuro, se fizer o que é
preciso para obtê-lo.”
21. LIVRO DOS ESPÍRITOSCapítulo VII conclusão
O Espírito goza sempre do livre-arbítrio. Em virtude dessa liberdade é que escolhe, quando desencarnado, as provas
da vida corporal e que, quando encarnado, decide fazer ou não uma coisa procede à escolha entre o bem e o mal.
O esquecimento das faltas praticadas não constitui obstáculo à melhoria do Espírito, porquanto, se é
certo que este não se lembra delas com precisão, não menos certo é que a circunstância de as ter
conhecido na erraticidade e de haver desejado repará-las o guia por intuição e lhe dá a ideia de resistir
ao mal, ideia que é a voz da consciência, tendo a secundá-la os Espíritos superiores que o assistem, se
atende às boas inspirações que lhe dão.
O homem não conhece os atos que praticou em suas existências pretéritas, mas pode sempre saber qual
o gênero das faltas de que se tornou culpado e qual o cunho predominante do seu caráter. Bastará
então julgar do que foi, não pelo que é, sim, pelas suas tendências.
As vicissitudes da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente, provas
com relação ao futuro. Depuram-nos e elevam-nos, se as suportamos resignados e sem murmurar. A
natureza dessas vicissitudes e das provas que sofremos também nos podem esclarecer acerca do que
fomos e do que fizemos, do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo
castigo que lhe inflige a lei.