SlideShare a Scribd company logo
1 of 38
Vidas secas  - 1938 Graciliano Ramos Retirantes  (1944), Cândido Portinari Prof. Jorge
CONTEXTO HISTÓRICO MUNDIAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CONTEXTO BRASILEIRO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Graciliano Ramos (1892-1953)
MODERNISMO – GERAÇÃO DE 30 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PROSA: O Movimento Neorrealista ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Características do romance ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Temas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
História - Capítulos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
3. Cadeia “ Sabia perfeitamente que era assim, acostumara-se a todas as violências, a todas as injustiças”.  “ Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um sol- dado amarelo.”
4. SinhaVitória “ Provavelmente não havia perigo, a seca devia estar longe. Sinha Vitória constata que só falta a cama para serem quase felizes. Seus pensamentos se voltam para a galinha pedrês, a mais gorda, que foi comida pela raposa. Deseja vingança. Colocaria uma armadilha perto do poleiro. Era melhor esquecer o nó e pensar numa cama igual à de seu Tomás da bolandeira. Seu Tomás tinha uma cama de verdade, feita pelo carpinteiro, um estrado de sucupira alisado a enxó, com as juntas abertas a formão, tudo embutido direito, e um couro cru em cima, bem esticado e bem pregado. Ali podia um cristão estirar os ossos.”
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
9. Baleia A cachorra Baleia estava para morrer. Tinha emagreci- do, o pêlo caíra-lhe em vários pontos, as costelas avulta- vam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida. “ Não poderia morder Fabiano: tinha nasci- do perto dele, numa camarinha, sob a cama de varas, e consumira a existência em submissão, ladrando para juntar o gado quando o vaqueiro batia palmas”.  “ Escutou, ouviu o rumor do chumbo que se derramava no cano da arma, as pancadas surdas da vareta na bucha. Suspirou. Coitadinha da Baleia.” “ Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano enorme. As cri- anças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes”.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
13. Fuga A vida na fazenda se tornara difícil. SinhaVitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar, Fabiano espiava a catinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos se torciam, negros, torrados. o céu azul as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre.  Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinha Vitória encantavam-no. Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de sinha Vitória, as palavras que sinha Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, SinhaVitória e os dois meninos.
Espaço ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“ A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos (…) Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos.” “ Mudança”
Tempo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Linguagem ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Capacidade comunicativa ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Personagens ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“—   Você é um bicho, Fabiano. Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha  —  e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha. —   Um bicho, Fabiano. Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a trovoada.” “ Fabiano”
Fabiano ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“ Não possuíam nada: se se retirassem, levariam a roupa, a espingarda, o baú de folha e troços miúdos. Mas iam vivendo, na graça de Deus, o patrão confia neles — e eram quase felizes. Só faltava uma cama. Era o que aperreava Sinhá Vitória.” “ Sinha Vitória”
Sinha Vitória ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Criança morta  (1944), Cândido Portinari
Os meninos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Baleia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“ Olhou-se de novo, aflita. Que lhe estaria acontecendo? O nevoeiro engrossava e aproximava-se. Sentiu o cheiro bom dos preás que desciam do morro, mas o cheiro vinha fraco e havia nele partículas de outros viventes. Parecia que o morro se tinha distanciado muito.”  “ Baleia”
Soldado Amarelo ,[object Object]
Patrão ,[object Object],[object Object]
Seu Tomás da Bolandeira ,[object Object],[object Object],[object Object]
Narração - Discurso indireto livre ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Discurso indireto livre ,[object Object],[object Object]

More Related Content

What's hot

What's hot (20)

3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog
 
Quincas Borba
Quincas BorbaQuincas Borba
Quincas Borba
 
2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)
 
Jorge Amado
Jorge AmadoJorge Amado
Jorge Amado
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernista
 
Rachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O QuinzeRachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O Quinze
 
Clarice Lispector - A hora da estrela.
Clarice Lispector - A hora da estrela.Clarice Lispector - A hora da estrela.
Clarice Lispector - A hora da estrela.
 
Angústia, de Graciliano Ramos
Angústia, de Graciliano RamosAngústia, de Graciliano Ramos
Angústia, de Graciliano Ramos
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Cecilia meireles
Cecilia meirelesCecilia meireles
Cecilia meireles
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
Macunaíma...
Macunaíma...Macunaíma...
Macunaíma...
 
O negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileiraO negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileira
 
Segunda fase do Modernismo no Brasil
Segunda fase do Modernismo no BrasilSegunda fase do Modernismo no Brasil
Segunda fase do Modernismo no Brasil
 
A hora da estrela
A hora da estrelaA hora da estrela
A hora da estrela
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
 
Triste Fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo QuaresmaTriste Fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo Quaresma
 
Prosa e poema de 30
Prosa e poema de 30 Prosa e poema de 30
Prosa e poema de 30
 

Viewers also liked

Os conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuaisOs conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuaisEdenilson Morais
 
Descolonização afro-asiática
Descolonização afro-asiáticaDescolonização afro-asiática
Descolonização afro-asiáticaEdenilson Morais
 
O processo de Abertura Política
O processo de Abertura PolíticaO processo de Abertura Política
O processo de Abertura PolíticaEdenilson Morais
 
Entre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardasEntre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardasEdenilson Morais
 
A políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militaresA políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militaresEdenilson Morais
 
Expansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentesExpansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentesEdenilson Morais
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoEdenilson Morais
 
Sociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibularSociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibularEdenilson Morais
 
O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)Edenilson Morais
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)Edenilson Morais
 
A Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo SarneyA Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo SarneyEdenilson Morais
 
Vidas Secas - Contexto Histório
Vidas Secas - Contexto HistórioVidas Secas - Contexto Histório
Vidas Secas - Contexto HistórioGabriella Bueno
 
Homenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos ZéfiroHomenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos ZéfiroEdenilson Morais
 
Religião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicaçãoReligião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicaçãoEdenilson Morais
 

Viewers also liked (20)

Os conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuaisOs conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuais
 
Gov lula
Gov lulaGov lula
Gov lula
 
Descolonização afro-asiática
Descolonização afro-asiáticaDescolonização afro-asiática
Descolonização afro-asiática
 
O processo de Abertura Política
O processo de Abertura PolíticaO processo de Abertura Política
O processo de Abertura Política
 
Entre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardasEntre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardas
 
A políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militaresA políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militares
 
Expansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentesExpansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentes
 
O governo Itamar Franco
O governo Itamar FrancoO governo Itamar Franco
O governo Itamar Franco
 
O segundo governo vargas
O segundo governo vargasO segundo governo vargas
O segundo governo vargas
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique Cardoso
 
Sociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibularSociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibular
 
O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)
 
A Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo SarneyA Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo Sarney
 
Vidas Secas - Contexto Histório
Vidas Secas - Contexto HistórioVidas Secas - Contexto Histório
Vidas Secas - Contexto Histório
 
Marx conceitos continuação rev
Marx conceitos continuação revMarx conceitos continuação rev
Marx conceitos continuação rev
 
Alemaes gente esquisita
Alemaes gente esquisitaAlemaes gente esquisita
Alemaes gente esquisita
 
Idade Moderna
Idade ModernaIdade Moderna
Idade Moderna
 
Homenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos ZéfiroHomenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos Zéfiro
 
Religião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicaçãoReligião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicação
 

Similar to Vidas Secas - Contexto histórico e literário

Segundo momento modernista prosa
Segundo momento modernista  prosaSegundo momento modernista  prosa
Segundo momento modernista prosaAna Batista
 
Vidas Secas - Graciliano Ramos
Vidas Secas - Graciliano RamosVidas Secas - Graciliano Ramos
Vidas Secas - Graciliano RamosMarden Rodrigues
 
Resumo vidas secas
Resumo   vidas secasResumo   vidas secas
Resumo vidas secasDeia1975
 
Pré modernismo on line
Pré modernismo on linePré modernismo on line
Pré modernismo on lineandreguerra
 
Livros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileiraLivros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileiraGabriel Martins
 
2a fase modernista - Capitães da Areia
2a fase modernista  - Capitães da Areia2a fase modernista  - Capitães da Areia
2a fase modernista - Capitães da AreiaOctávio Da Matta
 
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaConnce Santana
 
vidas secas e os sertões
vidas secas e os sertõesvidas secas e os sertões
vidas secas e os sertõesdoidamaisfeliz
 
Capitães de Areia
Capitães de AreiaCapitães de Areia
Capitães de Areiaquel.silva
 
Fogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - ApresentaçãoFogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - ApresentaçãoAntonio Minharro
 

Similar to Vidas Secas - Contexto histórico e literário (20)

Vidas secas final
Vidas secas   finalVidas secas   final
Vidas secas final
 
Segundo momento modernista prosa
Segundo momento modernista  prosaSegundo momento modernista  prosa
Segundo momento modernista prosa
 
1º resumo lp
1º resumo lp1º resumo lp
1º resumo lp
 
Vidas Secas - Graciliano Ramos
Vidas Secas - Graciliano RamosVidas Secas - Graciliano Ramos
Vidas Secas - Graciliano Ramos
 
Vidas Secas
Vidas SecasVidas Secas
Vidas Secas
 
Resumo vidas secas
Resumo   vidas secasResumo   vidas secas
Resumo vidas secas
 
Vidas secas
Vidas secasVidas secas
Vidas secas
 
Pré modernismo on line
Pré modernismo on linePré modernismo on line
Pré modernismo on line
 
Livros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileiraLivros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileira
 
O Cortiço.ppt
O Cortiço.pptO Cortiço.ppt
O Cortiço.ppt
 
Pre modernismo.lima&euclides
Pre modernismo.lima&euclidesPre modernismo.lima&euclides
Pre modernismo.lima&euclides
 
2a fase modernista - Capitães da Areia
2a fase modernista  - Capitães da Areia2a fase modernista  - Capitães da Areia
2a fase modernista - Capitães da Areia
 
Capitulo 09 - Baleia
Capitulo 09 - Baleia Capitulo 09 - Baleia
Capitulo 09 - Baleia
 
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
 
vidas secas e os sertões
vidas secas e os sertõesvidas secas e os sertões
vidas secas e os sertões
 
ANÁLISE VIDAS SECAS.ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS.pptANÁLISE VIDAS SECAS.ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS.ppt
 
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).pptANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
 
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).pptANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
 
Capitães de Areia
Capitães de AreiaCapitães de Areia
Capitães de Areia
 
Fogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - ApresentaçãoFogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - Apresentação
 

More from Edenilson Morais

Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoSimulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoEdenilson Morais
 
Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem Edenilson Morais
 
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)Edenilson Morais
 
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade culturalHistória do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade culturalEdenilson Morais
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonialEdenilson Morais
 
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Edenilson Morais
 
Sociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel FoucaltSociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel FoucaltEdenilson Morais
 
Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014Edenilson Morais
 
As origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendtAs origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendtEdenilson Morais
 
A crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernosA crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernosEdenilson Morais
 
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociaisSociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociaisEdenilson Morais
 
Artigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidadeArtigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidadeEdenilson Morais
 

More from Edenilson Morais (20)

Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoSimulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
 
Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem
 
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
 
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade culturalHistória do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonial
 
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
 
Sociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel FoucaltSociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel Foucalt
 
A nova historia cultural
A nova historia culturalA nova historia cultural
A nova historia cultural
 
Guerraspunicas
GuerraspunicasGuerraspunicas
Guerraspunicas
 
Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014
 
As origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendtAs origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendt
 
Durkheim suicidio
Durkheim suicidioDurkheim suicidio
Durkheim suicidio
 
A crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernosA crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernos
 
Sociologia globalização
Sociologia globalizaçãoSociologia globalização
Sociologia globalização
 
A visão da afro
A visão da afroA visão da afro
A visão da afro
 
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociaisSociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
 
Cartazes da 1ª guerra
Cartazes da 1ª guerraCartazes da 1ª guerra
Cartazes da 1ª guerra
 
Sociologia resumo
Sociologia resumoSociologia resumo
Sociologia resumo
 
Artigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidadeArtigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidade
 
Weber e o capitalismo
Weber e o capitalismoWeber e o capitalismo
Weber e o capitalismo
 

Recently uploaded

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 

Recently uploaded (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 

Vidas Secas - Contexto histórico e literário

  • 1. Vidas secas - 1938 Graciliano Ramos Retirantes (1944), Cândido Portinari Prof. Jorge
  • 2.
  • 3.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. 3. Cadeia “ Sabia perfeitamente que era assim, acostumara-se a todas as violências, a todas as injustiças”. “ Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um sol- dado amarelo.”
  • 12. 4. SinhaVitória “ Provavelmente não havia perigo, a seca devia estar longe. Sinha Vitória constata que só falta a cama para serem quase felizes. Seus pensamentos se voltam para a galinha pedrês, a mais gorda, que foi comida pela raposa. Deseja vingança. Colocaria uma armadilha perto do poleiro. Era melhor esquecer o nó e pensar numa cama igual à de seu Tomás da bolandeira. Seu Tomás tinha uma cama de verdade, feita pelo carpinteiro, um estrado de sucupira alisado a enxó, com as juntas abertas a formão, tudo embutido direito, e um couro cru em cima, bem esticado e bem pregado. Ali podia um cristão estirar os ossos.”
  • 13.
  • 14.
  • 15. 9. Baleia A cachorra Baleia estava para morrer. Tinha emagreci- do, o pêlo caíra-lhe em vários pontos, as costelas avulta- vam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida. “ Não poderia morder Fabiano: tinha nasci- do perto dele, numa camarinha, sob a cama de varas, e consumira a existência em submissão, ladrando para juntar o gado quando o vaqueiro batia palmas”. “ Escutou, ouviu o rumor do chumbo que se derramava no cano da arma, as pancadas surdas da vareta na bucha. Suspirou. Coitadinha da Baleia.” “ Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano enorme. As cri- anças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes”.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. 13. Fuga A vida na fazenda se tornara difícil. SinhaVitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar, Fabiano espiava a catinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos se torciam, negros, torrados. o céu azul as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre. Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinha Vitória encantavam-no. Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de sinha Vitória, as palavras que sinha Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, SinhaVitória e os dois meninos.
  • 20.
  • 21. “ A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos (…) Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos.” “ Mudança”
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. “— Você é um bicho, Fabiano. Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha — e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha. — Um bicho, Fabiano. Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a trovoada.” “ Fabiano”
  • 27.
  • 28. “ Não possuíam nada: se se retirassem, levariam a roupa, a espingarda, o baú de folha e troços miúdos. Mas iam vivendo, na graça de Deus, o patrão confia neles — e eram quase felizes. Só faltava uma cama. Era o que aperreava Sinhá Vitória.” “ Sinha Vitória”
  • 29.
  • 30. Criança morta (1944), Cândido Portinari
  • 31.
  • 32.
  • 33. “ Olhou-se de novo, aflita. Que lhe estaria acontecendo? O nevoeiro engrossava e aproximava-se. Sentiu o cheiro bom dos preás que desciam do morro, mas o cheiro vinha fraco e havia nele partículas de outros viventes. Parecia que o morro se tinha distanciado muito.” “ Baleia”
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.