SlideShare a Scribd company logo
1 of 23
Citogenética vegetal Andréa  Nogueira Ariany Rodrigues Euquiane Alves HevelynnDulcee Ludmila Madureira
Citogenética: Estudo da genética por meio da citologia, esta área da ciência engloba todo e qualquer estudo relacionado com o cromossomo, isolado ou em conjunto, condensado ou distendido, tanto no que diz respeito à sua morfologia, organização, função e replicação, quanto à sua variação e evolução. (Sacchet, 1999)
Histórico da citogenética Marco inicial em 1663 Hooke, matemático e microscopista, Estudos em cortiça em microscópio com aumento de apenas 100 a 200 vezes, observou que esta era constituída por inúmeras pequenas caixas que chamou de células.
Desde a época de Mendel, a Citologia e a Genética passaram a ser conhecimentos em área comum, mais tarde denominada citogenética.  A partir disso, a citogenéticaexpandiu-se, se inserindo em vários campos da Biologia, como a Taxonomia, a Bioquímica, a Medicina Clínica e o Melhoramento Animal e Vegetal (Guerra, 1988).
Citogenéticaclássica Desenvolveu-se principalmente a partir do início do século passado e seu crescente progresso acompanhou o aprimoramento de técnicas e  equipamentos de microscopia.
Citogenéticamolecular A análise cromossômica: Grande importância para o entendimento da evolução, estabilidade cariotípica. a caracterização cromossômica foi baseada em parâmetros morfológicos, foi melhorada a partir da implantação de técnicas de bandeamento, a visualização de blocos de coloração diferenciada, (Brasileiro-Vidal & Guerra, 2002)
A análise cromossômica sempre foi um dos campos estimulantes da Citologia e da Genética, tendo relação entre estudos taxonômicos e evolutivos, bem como no melhoramento genético e na caracterização de germoplasma.
Continua sendo a única maneira de observar o genoma de um eucarioto na forma de blocos individualizados de material genético, fáceis de serem mensurados, diferenciados em sub-unidades e manipulados de diferentes formas.
Técnicas citogenéticas aplicadas à caracterização Bandeamento Cromossômico Coloração com nitrato de prata  Quantidade de DNA   Hibridização in situ
Bandeamento Cromossômico Originou de uma rápida série de estudos em 1968 e 1969, com o trabalho de Casperssone colaboradores na Suécia. Em síntese, corantes que têm uma afinidade pelo DNA, fluorescem sob a luz ultravioleta. Após tratamento adequado com esses corantes, cada cromossomo mostra zonas brilhantes e escuras, ou bandas, que são específicas em tamanho e localização para este cromossomo.
Os bandeamentos são especialmente importantes para a citogenética, porque permitem identificar pequenas variações estruturais, como deleções, duplicações, inversões, geralmente relacionadas com determinadas anomalias do desenvolvimento. Além disso, é possível localizar exatamente a região do cromossomo diretamente afetada, que seria impossível com a coloração convencional. (Guerra, 1988)
Três técnicas principais: Bandeamento C; Bandeamento G; Bandeamento Q
Bandeamento C Tem auxiliado também no estudo da estrutura e função das regiões eucromáticas e heterocromáticas, fornecendo uma estimativa da recombinação genética nas regiões cromossômicas específicas e possibilitando o reconhecimento de muitas alterações cromossômicas, antes não detectáveis. Permite uma análise mais detalhada do pareamento meiótico e o monitoramento da transferência de segmentos cromossômicos (Gill, 1993).
Bandas C: os cromossomos são tratados com solução ode hidróxido de bário e corados com Giemsa. Com este método, são coradas regiões específicas em que o cromossomo apresenta DNA altamente repetitivo, como nas regiões dos centrômeros e em outras regiões cromossômicas (ex: braço longo do Y e telômeros), correspondendo à heterocromatina constitutiva, motivo de sua denominação.
Bandeamento G Os cromossomos são desproteinizados por ação da tripsina ou tampão fosfato e, posteriormente são corados com Giemsa (de onde deriva o nome bandas G). Os cromossomos mostram um padrão de bandas claras e escuras, no qual as faixas escuras correspondem ao DNA rico em bases AT e poucos genes ativos; as bandas G claras têm DNA rico em bases GC e apresentam muitos genes ativos. Importância: detecção de deleções, inversões e duplicações em humanos.
Bandeamento Q Os cromossomos são submetidos a um tratamento com quinacrinamustarda, uma substância fluorescente e passam a apresentar faixas com diferentes intensidades de fluorescência, com um padrão de bandas brilhantes e opacas característico para cada par. Tais bandas foram designadas de bandas Q (de quinacrina). O material deve ser analisado em microscópio de fluorescência e as regiões brilhantes são ricas em AT. Tem como importância a detecção de deleções, inversões e duplicações em humanos.
Coloração com nitrato de prata O nitrato de prata tem sido usado para corar diferencialmente os nucléolos nos núcleos interfásicos e as RONs em cromossomos metafásicos (Lima-Brito et al., 1998) Essa técnica também tem sido usada para analisar anfiplastia. Em cereais, essa atividade tem sido estudada ao nível citológico, através da contagem do número  e do volume dos nucléolos e do número de RONs coradas com prata (Martini & Flavell, 1985;  Lima-Brito et al., 1998).
Quantidade de DNA As análises do conteúdo de DNA têm sido utilizadas para a detecção de pequenas diferenças no tamanho do genoma e para a conseqüente discriminação entre plantas euplóides e aneuplóides.
Hibridização in situ Baseia-se no fato do DNA ser formado por duas fitas complementares, as quais podem ser facilmente desnaturadas e posteriormente voltar ao estado de fita dupla. Se no momento da renaturação das fitas de DNA houver fragmentos de DNA marcados (sonda) disponíveis, os mesmos hibridizarão na região de homologia dentro da célula, permitindo a sua localização precisa, tanto em cromossomos, como em núcleos interfásicos.
(A) Marcação da sonda via direta ou indireta. (B) Fragmentação do DNA bloqueio. (C) Preparação das lâminas. (D) Desnaturação do DNA da sonda e do bloqueio, ambos em uma mistura de hibridização. (E)  Adição da mistura de hibridização contendo sonda e DNA bloqueio à preparação. (F) Desnaturação do DNA cromossomal. (G) Hibridização in situ da sonda e do bloqueio nos locais de complementaridade de bases nos cromossomos. (H) Detecção da sonda no DNA cromossomal de um dos parentais, caso a marcação tenha sido indireta. (I) Molécula de DNA cromossomal do segundo parental associada ao DNA bloqueio não marcado. (J) Visualização dos sinais de hibridização em microscopia de fluorescência nos cromossomos associados à sonda (verde). Os cromossomos não marcados são visualizados com o contra-corante (azul). (Fonte: Santelmo Vasconcelos & Ana Christina Brasileiro-Vidal, adaptado de Guerra, 2004).
Sendo assim, a citogenética reúne informações obtidas sobre o material genético, estampada em uma simples foto, a uma estética própria da área, capaz de impressionar iniciantes e profissionais experientes (Guerra &Souza, 2002).
Muito Obrigada !

More Related Content

What's hot

Avaliação genética aula
Avaliação genética aulaAvaliação genética aula
Avaliação genética aula
Lays Barros
 
Marcadores moleculares
Marcadores molecularesMarcadores moleculares
Marcadores moleculares
LACBiosafety
 
Leyes de mendel
Leyes de mendelLeyes de mendel
Leyes de mendel
mariaevora
 
Genoma Humano Filiacion1
Genoma Humano Filiacion1Genoma Humano Filiacion1
Genoma Humano Filiacion1
rosalba alfonso
 

What's hot (20)

Avaliação genética aula
Avaliação genética aulaAvaliação genética aula
Avaliação genética aula
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Introdução à Citogenética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Introdução à CitogenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Introdução à Citogenética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Introdução à Citogenética
 
Marcadores moleculares
Marcadores molecularesMarcadores moleculares
Marcadores moleculares
 
tinciones histologicas [Autoguardado].ppt
tinciones histologicas [Autoguardado].ppttinciones histologicas [Autoguardado].ppt
tinciones histologicas [Autoguardado].ppt
 
Southern Blot
Southern BlotSouthern Blot
Southern Blot
 
Inmunohistoquímica
InmunohistoquímicaInmunohistoquímica
Inmunohistoquímica
 
Carbohidratos y Coloracion PAS
Carbohidratos y Coloracion PASCarbohidratos y Coloracion PAS
Carbohidratos y Coloracion PAS
 
Biologia molecular
Biologia molecularBiologia molecular
Biologia molecular
 
Genómica
GenómicaGenómica
Genómica
 
Inmunohistoquimica
InmunohistoquimicaInmunohistoquimica
Inmunohistoquimica
 
T8 ligamiento
T8 ligamientoT8 ligamiento
T8 ligamiento
 
Leyes de mendel
Leyes de mendelLeyes de mendel
Leyes de mendel
 
Genoma Humano Filiacion1
Genoma Humano Filiacion1Genoma Humano Filiacion1
Genoma Humano Filiacion1
 
Citogenética clínica
Citogenética clínicaCitogenética clínica
Citogenética clínica
 
Extraccion de adn
Extraccion de adnExtraccion de adn
Extraccion de adn
 
Tarea 1 epistasis
Tarea 1 epistasisTarea 1 epistasis
Tarea 1 epistasis
 
Citogenetica
CitogeneticaCitogenetica
Citogenetica
 
Microarreglos de DNA
Microarreglos de DNAMicroarreglos de DNA
Microarreglos de DNA
 
Atlas Coprologia.pdf
Atlas Coprologia.pdfAtlas Coprologia.pdf
Atlas Coprologia.pdf
 
Trabajo GenéTica
Trabajo GenéTicaTrabajo GenéTica
Trabajo GenéTica
 

Similar to Citogenética vegetal

Bases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedadeBases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedade
eebniltonkucker
 
Dna1 SAB FUND- Dr2
Dna1 SAB FUND- Dr2Dna1 SAB FUND- Dr2
Dna1 SAB FUND- Dr2
mega
 
Atividade organizando os cromossomos humanos
Atividade   organizando os cromossomos humanosAtividade   organizando os cromossomos humanos
Atividade organizando os cromossomos humanos
netoalvirubro
 

Similar to Citogenética vegetal (20)

Bases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedadeBases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedade
 
Genoma Humano.pptx
Genoma Humano.pptxGenoma Humano.pptx
Genoma Humano.pptx
 
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinanteAula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
 
Dna1 SAB FUND- Dr2
Dna1 SAB FUND- Dr2Dna1 SAB FUND- Dr2
Dna1 SAB FUND- Dr2
 
01_cresc_renov_cel - NET.pdf
01_cresc_renov_cel - NET.pdf01_cresc_renov_cel - NET.pdf
01_cresc_renov_cel - NET.pdf
 
BIOLOGIA MOLECULAR 3ANO.pptx
BIOLOGIA MOLECULAR 3ANO.pptxBIOLOGIA MOLECULAR 3ANO.pptx
BIOLOGIA MOLECULAR 3ANO.pptx
 
Amplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRsAmplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRs
 
Dna
DnaDna
Dna
 
Aula 1 genética
Aula 1   genéticaAula 1   genética
Aula 1 genética
 
229 942-1-pb - cópia
229 942-1-pb - cópia229 942-1-pb - cópia
229 942-1-pb - cópia
 
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
 
2 - Estrutura E Função do Cromossomo Eucarioto
2 - Estrutura E Função do Cromossomo Eucarioto2 - Estrutura E Função do Cromossomo Eucarioto
2 - Estrutura E Função do Cromossomo Eucarioto
 
Estudo do Genoma Humano.pptx
Estudo do Genoma Humano.pptxEstudo do Genoma Humano.pptx
Estudo do Genoma Humano.pptx
 
Núcleo celular aprofundamento
Núcleo celular aprofundamentoNúcleo celular aprofundamento
Núcleo celular aprofundamento
 
Atividade organizando os cromossomos humanos
Atividade   organizando os cromossomos humanosAtividade   organizando os cromossomos humanos
Atividade organizando os cromossomos humanos
 
CNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somático
CNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somáticoCNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somático
CNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somático
 
Amostras Degradadas
Amostras DegradadasAmostras Degradadas
Amostras Degradadas
 
Organização cromossomica celular.pdf
Organização cromossomica celular.pdfOrganização cromossomica celular.pdf
Organização cromossomica celular.pdf
 
Seminário 02
Seminário 02Seminário 02
Seminário 02
 
3S_PCR_ resumo
3S_PCR_ resumo3S_PCR_ resumo
3S_PCR_ resumo
 

Citogenética vegetal

  • 1. Citogenética vegetal Andréa Nogueira Ariany Rodrigues Euquiane Alves HevelynnDulcee Ludmila Madureira
  • 2. Citogenética: Estudo da genética por meio da citologia, esta área da ciência engloba todo e qualquer estudo relacionado com o cromossomo, isolado ou em conjunto, condensado ou distendido, tanto no que diz respeito à sua morfologia, organização, função e replicação, quanto à sua variação e evolução. (Sacchet, 1999)
  • 3. Histórico da citogenética Marco inicial em 1663 Hooke, matemático e microscopista, Estudos em cortiça em microscópio com aumento de apenas 100 a 200 vezes, observou que esta era constituída por inúmeras pequenas caixas que chamou de células.
  • 4. Desde a época de Mendel, a Citologia e a Genética passaram a ser conhecimentos em área comum, mais tarde denominada citogenética. A partir disso, a citogenéticaexpandiu-se, se inserindo em vários campos da Biologia, como a Taxonomia, a Bioquímica, a Medicina Clínica e o Melhoramento Animal e Vegetal (Guerra, 1988).
  • 5. Citogenéticaclássica Desenvolveu-se principalmente a partir do início do século passado e seu crescente progresso acompanhou o aprimoramento de técnicas e equipamentos de microscopia.
  • 6. Citogenéticamolecular A análise cromossômica: Grande importância para o entendimento da evolução, estabilidade cariotípica. a caracterização cromossômica foi baseada em parâmetros morfológicos, foi melhorada a partir da implantação de técnicas de bandeamento, a visualização de blocos de coloração diferenciada, (Brasileiro-Vidal & Guerra, 2002)
  • 7. A análise cromossômica sempre foi um dos campos estimulantes da Citologia e da Genética, tendo relação entre estudos taxonômicos e evolutivos, bem como no melhoramento genético e na caracterização de germoplasma.
  • 8. Continua sendo a única maneira de observar o genoma de um eucarioto na forma de blocos individualizados de material genético, fáceis de serem mensurados, diferenciados em sub-unidades e manipulados de diferentes formas.
  • 9. Técnicas citogenéticas aplicadas à caracterização Bandeamento Cromossômico Coloração com nitrato de prata Quantidade de DNA Hibridização in situ
  • 10. Bandeamento Cromossômico Originou de uma rápida série de estudos em 1968 e 1969, com o trabalho de Casperssone colaboradores na Suécia. Em síntese, corantes que têm uma afinidade pelo DNA, fluorescem sob a luz ultravioleta. Após tratamento adequado com esses corantes, cada cromossomo mostra zonas brilhantes e escuras, ou bandas, que são específicas em tamanho e localização para este cromossomo.
  • 11. Os bandeamentos são especialmente importantes para a citogenética, porque permitem identificar pequenas variações estruturais, como deleções, duplicações, inversões, geralmente relacionadas com determinadas anomalias do desenvolvimento. Além disso, é possível localizar exatamente a região do cromossomo diretamente afetada, que seria impossível com a coloração convencional. (Guerra, 1988)
  • 12. Três técnicas principais: Bandeamento C; Bandeamento G; Bandeamento Q
  • 13. Bandeamento C Tem auxiliado também no estudo da estrutura e função das regiões eucromáticas e heterocromáticas, fornecendo uma estimativa da recombinação genética nas regiões cromossômicas específicas e possibilitando o reconhecimento de muitas alterações cromossômicas, antes não detectáveis. Permite uma análise mais detalhada do pareamento meiótico e o monitoramento da transferência de segmentos cromossômicos (Gill, 1993).
  • 14. Bandas C: os cromossomos são tratados com solução ode hidróxido de bário e corados com Giemsa. Com este método, são coradas regiões específicas em que o cromossomo apresenta DNA altamente repetitivo, como nas regiões dos centrômeros e em outras regiões cromossômicas (ex: braço longo do Y e telômeros), correspondendo à heterocromatina constitutiva, motivo de sua denominação.
  • 15. Bandeamento G Os cromossomos são desproteinizados por ação da tripsina ou tampão fosfato e, posteriormente são corados com Giemsa (de onde deriva o nome bandas G). Os cromossomos mostram um padrão de bandas claras e escuras, no qual as faixas escuras correspondem ao DNA rico em bases AT e poucos genes ativos; as bandas G claras têm DNA rico em bases GC e apresentam muitos genes ativos. Importância: detecção de deleções, inversões e duplicações em humanos.
  • 16. Bandeamento Q Os cromossomos são submetidos a um tratamento com quinacrinamustarda, uma substância fluorescente e passam a apresentar faixas com diferentes intensidades de fluorescência, com um padrão de bandas brilhantes e opacas característico para cada par. Tais bandas foram designadas de bandas Q (de quinacrina). O material deve ser analisado em microscópio de fluorescência e as regiões brilhantes são ricas em AT. Tem como importância a detecção de deleções, inversões e duplicações em humanos.
  • 17. Coloração com nitrato de prata O nitrato de prata tem sido usado para corar diferencialmente os nucléolos nos núcleos interfásicos e as RONs em cromossomos metafásicos (Lima-Brito et al., 1998) Essa técnica também tem sido usada para analisar anfiplastia. Em cereais, essa atividade tem sido estudada ao nível citológico, através da contagem do número e do volume dos nucléolos e do número de RONs coradas com prata (Martini & Flavell, 1985; Lima-Brito et al., 1998).
  • 18. Quantidade de DNA As análises do conteúdo de DNA têm sido utilizadas para a detecção de pequenas diferenças no tamanho do genoma e para a conseqüente discriminação entre plantas euplóides e aneuplóides.
  • 19. Hibridização in situ Baseia-se no fato do DNA ser formado por duas fitas complementares, as quais podem ser facilmente desnaturadas e posteriormente voltar ao estado de fita dupla. Se no momento da renaturação das fitas de DNA houver fragmentos de DNA marcados (sonda) disponíveis, os mesmos hibridizarão na região de homologia dentro da célula, permitindo a sua localização precisa, tanto em cromossomos, como em núcleos interfásicos.
  • 20.
  • 21. (A) Marcação da sonda via direta ou indireta. (B) Fragmentação do DNA bloqueio. (C) Preparação das lâminas. (D) Desnaturação do DNA da sonda e do bloqueio, ambos em uma mistura de hibridização. (E) Adição da mistura de hibridização contendo sonda e DNA bloqueio à preparação. (F) Desnaturação do DNA cromossomal. (G) Hibridização in situ da sonda e do bloqueio nos locais de complementaridade de bases nos cromossomos. (H) Detecção da sonda no DNA cromossomal de um dos parentais, caso a marcação tenha sido indireta. (I) Molécula de DNA cromossomal do segundo parental associada ao DNA bloqueio não marcado. (J) Visualização dos sinais de hibridização em microscopia de fluorescência nos cromossomos associados à sonda (verde). Os cromossomos não marcados são visualizados com o contra-corante (azul). (Fonte: Santelmo Vasconcelos & Ana Christina Brasileiro-Vidal, adaptado de Guerra, 2004).
  • 22. Sendo assim, a citogenética reúne informações obtidas sobre o material genético, estampada em uma simples foto, a uma estética própria da área, capaz de impressionar iniciantes e profissionais experientes (Guerra &Souza, 2002).