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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Centro de Ciências Agrárias Ambientais e Biológicas
E.R.V.A.S.

PLANTAS TÓXICAS
INTRODUÇÃO
Conhecimento antigo e usos diversos.


Grécia antiga, índios, farmaceutica.

Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de
Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60%
dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil
ocorrem com crianças menores de nove anos.
No Brasil os números parecem baixos. Segundo
dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as
plantas ocupam o nono lugar, sendo responsáveis por
cerca de 2% dos casos de envenenamentos.
O QUE SÃO PLANTAS TÓXICAS?
São plantas as quais produzem substâncias capazes
de exercer ação tóxica sobre organismos vivos.
A ação tóxica.

Caladium bicolor Vent

Coffea arábica L.
TOXICIDADE
Definição de tóxico.

Via de administração da droga vegetal;

Dosagem

Sensibilidade do indivíduo.
PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS
Como são produzidos?

Princípios ativos?

O metabolismo secundário

Funções a planta

Por que produzir princípios “tóxicos”
PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS
1. Diferentes partes de uma planta (raiz, caule, flores, frutos e
sementes) freqüentemente contêm diferentes substâncias químicas ou
diferentes concentrações de uma mesma substância;
2. A idade da planta e o estado de amadurecimento dos frutos
contribuem para a variação nas concentrações das substâncias;
3. Clima, solo e estação do ano alteram a síntese de alguns
compostos. Existem relatos de cultivares diferentes da mesma espécie
e variedade apresentando diferentes constituições de algumas
substâncias;
PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS
4. Variedades da mesma espécie podem apresentar
constituições químicas diferentes;
5. Patologias vegetais como ataques de fungos, ataques de
bactérias e até mesmo a predação por herbívoros, podem induzir o
vegetal a produzir substâncias que normalmente não produz;
6. Indivíduos diferentes apresentam diferentes taxas de
sensibilização a certos compostos vegetais;
ALGUMAS CLASSES DE PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS:


Proteínas Tóxicas
Defesa contra patógenos
ricina



Ácidos Orgânicos
Proteção contra herbivoria
Ácido Oxálico



Alcalóides
Auxiliam no crescimento; proteção
Alcalóides Tropânicos



Glicosídeos Cardiotônicos
ATUAÇÃO NO ORGANISMO
Proteínas tóxicas


Trato gastrintestinal

Ácidos Orgânicos


Estômago convergindo para os rins

Alcalóides


SNC

Glicosídeos Cardiotônicos


Musculos estriados (Cardiaco)
ALGUMAS PLANTAS TÓXICAS
AVELÓS
Família:Euphorbiaceae.
Nome científico:Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, dedo- do- diabo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele
mucosas,edema (inchaço) de lábios,boca e língua, dor em
queimação e coceira; o contato com os olhos provoca
irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e
dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas,
vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
Avelós (Euphorbia tirucalli L.)
BELADONA
Família: Solanaceae
Nome científico: Atropa belladona L.
Nomes popular: beladona, cereja-da-loucura
Partes tóxicas: a planta toda, mas principalmente os
frutos, devido à facilidade de ingestão
Sintomas: boca seca, diminuição das secreções,
vermelhidão e secura da pele, hipertermia,
alucinações, câimbras.
Princípio ativo tóxico:
(atropina, escopolamina)

alcalóides

tropânicos
Beladona (Atroppa belladona)
BUCHINHA
Família :Cucurbitaceae
Nome científico:Luffa operculata Cogn.
Nome popular: buchinha-do-norte, buchina-paulista,
cabacinha
Parte tóxica: A planta toda.
Ação biológica: as cucurbitacinas apresentam ações
laxativas, hemolíticas,embriotóxicas e abortivas
Sintomas: aparecem cerca de 24 horas após a ingestão de
chás preparados com os frutos da planta. Náuseas, vômitos,
dores abdominais e dores de cabeça são os sintomas
primários. Posteriormente advêm hemorragias que podem
levar ao coma e à morte.
Princípio(s) tóxico(s): Isocucurbitacina B.
Buchinha (Luffa operculata Cogn.)
CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Thevetia peruviana Schum.
Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: Quadro semelhante à intoxicação por
digitálicos. Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas,
vômitos, cólicas abdominais,diarréia. Manifestações
neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e
distúrbios visuais. Distúrbios cardiovasculares: arritmias,
bradicardia, hipotensão. Contato ocular: fotofobia,
congestão conjuntival, lacrimejamento.
Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana Schum)
COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: comigo-ninguém-pode, aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar
sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios,
boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação
abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com
os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.
comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta Schott.)
COPO-DE-LEITE
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomatologia: a ingestão e o contato podem causar
sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca
e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante,
dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos
pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
Copo de leite (Zantedeschia aethiopica Spreng.)
COROA-DE-CRISTO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e
mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua,
dor em queimação e coceira; o contato com os olhos
provoca irritação, lacrimejamento, edema das
pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode
causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
Coroa de cristo(Euphorbia milii L.)
ESPIRRADEIRA
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex podem
causar dor em queimação na boca, salivação,
náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais,
diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem
levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos
Espirradeira (Nerium oleander L.)
MAMONA
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palmade-cristo, carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas
causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia
mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves
podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina).
Mamona (Ricinus communis L.)
PINHÃO-ROXO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Jatropha gossypiifolia
Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio,
pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho,
purgante-de-cavalo.
Parte tóxica: folhas e frutos.
Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas,
vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até
sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca.
Princípio ativo: toxalbumina (curcina).
Pinhão roxo (Jatropha gossypiifolia .)
Pinhão roxo (Jatropha gossypiifolia .)
MANDIOCA-BRAVA
Família botânica: Euphorbiaceae
Nome ciêntífico: Manihot esculenta Crantz
Nomes populares: mandioca-brava,
mulatinha, mandioca-preta, manipeba.

mandioca-

Partes tóxicas: folhas e cascas das raízes
Sintomas: vômitos, diarréia, sonolência, dores
abdominais, convulsões musculares, torpor e coma
Princípio ativo tóxico: glicosídeo cianogênico, que
interfere na condução de oxigênio para as células.
.
Mandioca brava (Manihot esculenta Crantz)
TROMBETA DE ANJO
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo,
trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele
seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face,
estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos
mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina,
escopolamina e hioscina).
Trombeta de Anjo (Datura suaveolens L.)
TINHORÃO
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar
sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios,
boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação
abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato
com os olhos pode provocar irritação e lesão da
córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
Tinhorão (Caladium bicolor Vent.)
CICUTA

Família botânica: Apiaceae
Nome ciêntífico: Conium maculatum L.
Nomes populares: cicuta, funcho-selvagem
Partes tóxicas: folhas, caule, raízes, sementes e frutos
não maduros
Sintomas: as intoxicações com esta planta são mais
comuns em animais. São eles: náuseas, vômitos, e às
vezes com sangue; vertigens, distúrbios neurológicos,
confusão mental, paralisia e coma.
Princípio ativo tóxico: alcalóides (coniina, coniceína)
Cicuta (Conium maculatum L.)
PLANTAS TÓXICAS NA
HISTÓRIA
Histórico

Sócrates e a cicuta

Beladona

Índios e o curare
USO DE PLANTAS TÓXICAS
ATUALMENTE
Catharantus roseus
Estes foram os primeiros medicamentos eficazes no
combate a leucemia.
•Vimblastina = Velban
•Vincristina = Oncovin
MEDIDAS PREVENTIVAS
1 - Mantenha as plantas toxicas fora do alcance das crianças e dos animais
domésticos.
2 - Procure identificar se possui plantas tóxicas em sua casa e arredores, buscando
informações como nome e características.
3 - Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como
brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4 - Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação
especializada.
5 - Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há
regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas.
Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar
irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer
local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas
venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
7 - Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos.
Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos
novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa
ou uma planta estranha no jardim.

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Plantas Tóxicas

  • 1. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciências Agrárias Ambientais e Biológicas E.R.V.A.S. PLANTAS TÓXICAS
  • 2. INTRODUÇÃO Conhecimento antigo e usos diversos.  Grécia antiga, índios, farmaceutica. Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. No Brasil os números parecem baixos. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as plantas ocupam o nono lugar, sendo responsáveis por cerca de 2% dos casos de envenenamentos.
  • 3. O QUE SÃO PLANTAS TÓXICAS? São plantas as quais produzem substâncias capazes de exercer ação tóxica sobre organismos vivos. A ação tóxica. Caladium bicolor Vent Coffea arábica L.
  • 4. TOXICIDADE Definição de tóxico.  Via de administração da droga vegetal;  Dosagem  Sensibilidade do indivíduo.
  • 5. PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS Como são produzidos?  Princípios ativos?  O metabolismo secundário  Funções a planta  Por que produzir princípios “tóxicos”
  • 6. PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS 1. Diferentes partes de uma planta (raiz, caule, flores, frutos e sementes) freqüentemente contêm diferentes substâncias químicas ou diferentes concentrações de uma mesma substância; 2. A idade da planta e o estado de amadurecimento dos frutos contribuem para a variação nas concentrações das substâncias; 3. Clima, solo e estação do ano alteram a síntese de alguns compostos. Existem relatos de cultivares diferentes da mesma espécie e variedade apresentando diferentes constituições de algumas substâncias;
  • 7. PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS 4. Variedades da mesma espécie podem apresentar constituições químicas diferentes; 5. Patologias vegetais como ataques de fungos, ataques de bactérias e até mesmo a predação por herbívoros, podem induzir o vegetal a produzir substâncias que normalmente não produz; 6. Indivíduos diferentes apresentam diferentes taxas de sensibilização a certos compostos vegetais;
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  • 9. ALGUMAS CLASSES DE PRINCÍPIOS ATIVOS TÓXICOS:  Proteínas Tóxicas Defesa contra patógenos ricina  Ácidos Orgânicos Proteção contra herbivoria Ácido Oxálico  Alcalóides Auxiliam no crescimento; proteção Alcalóides Tropânicos  Glicosídeos Cardiotônicos
  • 10. ATUAÇÃO NO ORGANISMO Proteínas tóxicas  Trato gastrintestinal Ácidos Orgânicos  Estômago convergindo para os rins Alcalóides  SNC Glicosídeos Cardiotônicos  Musculos estriados (Cardiaco)
  • 11. ALGUMAS PLANTAS TÓXICAS AVELÓS Família:Euphorbiaceae. Nome científico:Euphorbia tirucalli L. Nome popular: graveto-do-cão, dedo- do- diabo. Parte tóxica: todas as partes da planta. Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele mucosas,edema (inchaço) de lábios,boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia. Princípio ativo: látex irritante.
  • 13. BELADONA Família: Solanaceae Nome científico: Atropa belladona L. Nomes popular: beladona, cereja-da-loucura Partes tóxicas: a planta toda, mas principalmente os frutos, devido à facilidade de ingestão Sintomas: boca seca, diminuição das secreções, vermelhidão e secura da pele, hipertermia, alucinações, câimbras. Princípio ativo tóxico: (atropina, escopolamina) alcalóides tropânicos
  • 15. BUCHINHA Família :Cucurbitaceae Nome científico:Luffa operculata Cogn. Nome popular: buchinha-do-norte, buchina-paulista, cabacinha Parte tóxica: A planta toda. Ação biológica: as cucurbitacinas apresentam ações laxativas, hemolíticas,embriotóxicas e abortivas Sintomas: aparecem cerca de 24 horas após a ingestão de chás preparados com os frutos da planta. Náuseas, vômitos, dores abdominais e dores de cabeça são os sintomas primários. Posteriormente advêm hemorragias que podem levar ao coma e à morte. Princípio(s) tóxico(s): Isocucurbitacina B.
  • 17. CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO Família: Apocynaceae. Nome científico: Thevetia peruviana Schum. Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor. Parte tóxica: todas as partes da planta. Sintomas: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos. Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia. Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais. Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão. Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
  • 18. Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana Schum)
  • 19. COMIGO-NINGUÉM-PODE Família: Araceae. Nome científico: Dieffenbachia picta Schott. Nome popular: comigo-ninguém-pode, aninga-do-Pará. Parte tóxica: todas as partes da planta. Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.
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  • 22. COPO-DE-LEITE Família: Araceae. Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng. Nome popular: copo-de-leite. Parte tóxica: todas as partes da planta Sintomatologia: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. Princípio ativo: oxalato de cálcio.
  • 23. Copo de leite (Zantedeschia aethiopica Spreng.)
  • 24. COROA-DE-CRISTO Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Euphorbia milii L. Nome popular: coroa-de-cristo. Parte tóxica: todas as partes da planta. Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia. Princípio ativo: látex irritante.
  • 26. ESPIRRADEIRA Família: Apocynaceae. Nome científico: Nerium oleander L. Nome popular: oleandro, louro rosa. Parte tóxica: todas as partes da planta. Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte. Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos
  • 28. MAMONA Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Ricinus communis L. Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palmade-cristo, carrapato. Parte tóxica: sementes. Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito. Princípio ativo: toxalbumina (ricina).
  • 30. PINHÃO-ROXO Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Jatropha gossypiifolia Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo. Parte tóxica: folhas e frutos. Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca. Princípio ativo: toxalbumina (curcina).
  • 31. Pinhão roxo (Jatropha gossypiifolia .)
  • 32. Pinhão roxo (Jatropha gossypiifolia .)
  • 33. MANDIOCA-BRAVA Família botânica: Euphorbiaceae Nome ciêntífico: Manihot esculenta Crantz Nomes populares: mandioca-brava, mulatinha, mandioca-preta, manipeba. mandioca- Partes tóxicas: folhas e cascas das raízes Sintomas: vômitos, diarréia, sonolência, dores abdominais, convulsões musculares, torpor e coma Princípio ativo tóxico: glicosídeo cianogênico, que interfere na condução de oxigênio para as células. .
  • 34. Mandioca brava (Manihot esculenta Crantz)
  • 35. TROMBETA DE ANJO Família: Solanaceae. Nome científico: Datura suaveolens L. Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba. Parte tóxica: todas as partes da planta. Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte. Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).
  • 36. Trombeta de Anjo (Datura suaveolens L.)
  • 37. TINHORÃO Nome científico: Caladium bicolor Vent. Nome popular: tajá, taiá, caládio Família: Aráceas. Parte tóxica: todas as partes da planta. Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. Princípio ativo: oxalato de cálcio.
  • 39. CICUTA Família botânica: Apiaceae Nome ciêntífico: Conium maculatum L. Nomes populares: cicuta, funcho-selvagem Partes tóxicas: folhas, caule, raízes, sementes e frutos não maduros Sintomas: as intoxicações com esta planta são mais comuns em animais. São eles: náuseas, vômitos, e às vezes com sangue; vertigens, distúrbios neurológicos, confusão mental, paralisia e coma. Princípio ativo tóxico: alcalóides (coniina, coniceína)
  • 41. PLANTAS TÓXICAS NA HISTÓRIA Histórico  Sócrates e a cicuta  Beladona  Índios e o curare
  • 42. USO DE PLANTAS TÓXICAS ATUALMENTE
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  • 45. Estes foram os primeiros medicamentos eficazes no combate a leucemia. •Vimblastina = Velban •Vincristina = Oncovin
  • 46. MEDIDAS PREVENTIVAS 1 - Mantenha as plantas toxicas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos. 2 - Procure identificar se possui plantas tóxicas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características. 3 - Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.). 4 - Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada. 5 - Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta. 6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade. 7 - Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim.