SlideShare a Scribd company logo
1 of 14
Depende de dois fatores: Gradiente de concentração do soluto e Voltagem através da membrana (potencial de membrana) = gradiente eletroquímico Transporte através da membrana
Potencial de Membrana Celular : O mais importante exemplo de transporte ativo presente na membrana das células excitáveis é a  Bomba de Sódio e Potássio , que transporta, ativamente e constantemente, íons sódio de dentro para fora da célula e, ao mesmo tempo, íons potássio em sentido contrário, isto é, de fora para dentro das células. Mas os íons (sódio e potássio) não são transportados com a mesma velocidade: A Bomba de Sódio e Potássio transporta mais rapidamente íons Sódio (de dentro para fora) do que íons Potássio (de fora para dentro). Para cada cerca de 3 íons sódio transportados (para fora), 2 íons potássios são transportados em sentido inverso (para dentro). Isso acaba criando uma diferença de cargas positivas entre o exterior e o interior da célula, pois ambos os íons transportados pela bomba (sódio e potássio) são cátions (com 1 valência positiva), e a Bomba de Sódio e Potássio transporta, portanto, mais carga positiva de dentro para fora do que de fora para dentro da célula.
Bomba de Sódio e Potássio
Bomba de Sódio e Potássio: Para cada cerca de 3 íons sódio transportados (para fora), 2 íons potássios são transportados em sentido inverso (para dentro).
Cria-se assim um gradiente elétrico na membrana celular, conhecido como Potencial de Membrana Celular: No seu lado externo acaba se formando um excesso de cargas positivas enquanto que no seu lado interno ocorre o contrário, isto é, uma falta de cargas positivas faz com que o líquido intracelular fique com mais cargas negativas do que positivas. Na maioria das células nervosas tal potencial equivale a algo em torno de -90mv.
Potencial de Ação : Quando a membrana de uma célula excitável realmente se excita, uma sucessão de eventos fisiológicos ocorrem através da tal membrana, tais fenômenos, em conjunto, produzem o Potencial de Ação. A membrana celular pode ser excitada momento em que recebe um determinado estímulo (calor, frio, solução salina hipertônica ou hipotônica, ácidos, bases, corrente elétrica, pressão, etc.). Algumas células desencadeiam o Potencial de Ação sem a necessidade de receberem estímulos, devido a uma alta excitabilidade que as mesmas apresentam. Tais células são denominadas auto-excitáveis, e os potenciais por elas gerados são denominados de potenciais espontâneos.
Potencial de Ação :
Potencial de Ação :
Potencial de Ação :
Um típico potencial de ação dura apenas alguns poucos milésimos de segundo, e pode ser dividido nas seguintes fases: Despolarização : É a primeira fase do potencial de ação. Durante esta fase ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular. Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula através de sua membrana, por um processo de difusão simples. Como resultado do fenômeno citado acima, o líquido intracelular se torna com grande quantidade de íons de carga positiva (cátions) e a membrana celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula: Mais cargas positivas no interior da célula e mais cargas negativas no seu exterior. O potencial de membrana neste período passa a ser, portanto, positivo (algo em torno de +45 mv).
Repolarização : É a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à despolarização. Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um significativo aumento na permeabilidade aos íons potássio. Isso provoca um grande fluxo de íons potássio de dentro para fora da célula (devido ao excesso de cargas positivas encontradas neste período no interior da célula e à maior concentração de potássio dentro do que fora da célula). Enquanto isso ocorre, os íons sódio (cátions) que estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente para o exterior da mesma, pela bomba de sódio-potássio. Tudo isso faz com que o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior da mesma). O potencial de membrana neste período passa a ser algo em torno de -95 mv. (ligeiramente mais negativo do que o potencial membrana em estado de repouso da célula.
Repouso : É a terceira e última fase. É o retorno às condições normais de repouso encontradas na membrana celular antes da mesma ser excitada e despolarizada. Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula rapidamente retorna às suas condições normais. O potencial de membrana celular retorna ao seu valor de repouso (cerca de -90 mv.). Todo o processo descrito acima dura, aproximadamente, 2 a 3 milésimos de segundo na grande maioria das células excitáveis encontradas em nosso corpo. Mas algumas células (excitáveis) apresentam um potencial bem mais longo do que o descrito acima: Células musculares cardíacas, por exemplo, apresentam potenciais de ação que chegam a durar 0,15 a 0,3 segundos (e não alguns milésimos de segundo, como nas outras células). Tais potenciais, mais longos, apresentam um período durante o qual a membrana celular permanece despolarizada, bastante prolongado. Estes potenciais são denominados Potenciais em Platô.
Potencial de Ação  — Fases: Despolarização, Repolarização e Repouso
Potencial de Ação  — Fases: Despolarização, Repolarização e Repouso

More Related Content

What's hot

Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSOAula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSOLeonardo Delgado
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Potencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranasPotencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranasNatha Fisioterapia
 
Potencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de açãoednaldoj
 
Fisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema EndócrinoFisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema EndócrinoHerbert Santana
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integraçãoCaio Maximino
 
Fisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema CardiovascularFisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema CardiovascularPedro Miguel
 
Fisiologia - Potencial de Ação no neurônio
Fisiologia - Potencial de Ação no neurônioFisiologia - Potencial de Ação no neurônio
Fisiologia - Potencial de Ação no neurônioPedro Miguel
 
Metabolismo de aminoácidos fsp
Metabolismo de aminoácidos fspMetabolismo de aminoácidos fsp
Metabolismo de aminoácidos fspMessias Miranda
 
Membranas biológicas
Membranas biológicasMembranas biológicas
Membranas biológicasCaio Maximino
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervosoCatir
 
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascularSistema cardiovascular
Sistema cardiovascularCésar Milani
 
Aula 05 sistema muscular esquelético
Aula 05   sistema muscular esqueléticoAula 05   sistema muscular esquelético
Aula 05 sistema muscular esqueléticoHamilton Nobrega
 
Aula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscularAula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscularLar D
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Cleanto Santos Vieira
 

What's hot (20)

Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSOAula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
 
Potencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranasPotencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranas
 
Potencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de ação
 
Fisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema EndócrinoFisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integração
 
Tecido nervoso
Tecido nervosoTecido nervoso
Tecido nervoso
 
Tecido nervoso aula 2
Tecido nervoso   aula 2Tecido nervoso   aula 2
Tecido nervoso aula 2
 
Fisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema CardiovascularFisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema Cardiovascular
 
Fisiologia - Potencial de Ação no neurônio
Fisiologia - Potencial de Ação no neurônioFisiologia - Potencial de Ação no neurônio
Fisiologia - Potencial de Ação no neurônio
 
Sistema tegumentar
Sistema tegumentarSistema tegumentar
Sistema tegumentar
 
Metabolismo de aminoácidos fsp
Metabolismo de aminoácidos fspMetabolismo de aminoácidos fsp
Metabolismo de aminoácidos fsp
 
Membranas biológicas
Membranas biológicasMembranas biológicas
Membranas biológicas
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascularSistema cardiovascular
Sistema cardiovascular
 
Aula 05 sistema muscular esquelético
Aula 05   sistema muscular esqueléticoAula 05   sistema muscular esquelético
Aula 05 sistema muscular esquelético
 
Enzimas
Enzimas Enzimas
Enzimas
 
Aula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscularAula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscular
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
 
Nervos e terminações nervosas cp 11
Nervos e terminações nervosas cp 11Nervos e terminações nervosas cp 11
Nervos e terminações nervosas cp 11
 

Similar to Potencial de membrana fij

Fisiologia questoes
Fisiologia  questoesFisiologia  questoes
Fisiologia questoesAnne Caria
 
Equilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de AçãoEquilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de AçãoJoão Felix
 
Aula 2 material complementar
Aula 2 material complementarAula 2 material complementar
Aula 2 material complementardidicadoida
 
Odis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celularOdis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celularCláudia Matias
 
(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivosHugo Martins
 
Transportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxTransportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxCarinaCardoso25
 
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...Carlos Lima
 
2 - Bioeletricidade.pdf
2 - Bioeletricidade.pdf2 - Bioeletricidade.pdf
2 - Bioeletricidade.pdfBarraLab
 
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdfAULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdfLuisNeves73
 
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivosPelo Siro
 
Resumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmáticaResumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmáticaAndressa Santos
 
Potencial De AçãO Bio
Potencial De AçãO  BioPotencial De AçãO  Bio
Potencial De AçãO Bioari lima
 

Similar to Potencial de membrana fij (20)

Fisiologia questoes
Fisiologia  questoesFisiologia  questoes
Fisiologia questoes
 
Equilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de AçãoEquilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de Ação
 
Aula 2 material complementar
Aula 2 material complementarAula 2 material complementar
Aula 2 material complementar
 
Odis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celularOdis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celular
 
(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivos
 
Transportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxTransportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptx
 
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
 
Biofísica
BiofísicaBiofísica
Biofísica
 
Neurofisiologia
NeurofisiologiaNeurofisiologia
Neurofisiologia
 
Neurofisiologia
NeurofisiologiaNeurofisiologia
Neurofisiologia
 
2 - Bioeletricidade.pdf
2 - Bioeletricidade.pdf2 - Bioeletricidade.pdf
2 - Bioeletricidade.pdf
 
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdfAULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
 
99257205 tecido-nervoso
99257205 tecido-nervoso99257205 tecido-nervoso
99257205 tecido-nervoso
 
Bomba cardiaca
Bomba cardiacaBomba cardiaca
Bomba cardiaca
 
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
 
Resumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmáticaResumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmática
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Membrana plasmática
Membrana plasmáticaMembrana plasmática
Membrana plasmática
 
Potencial De AçãO Bio
Potencial De AçãO  BioPotencial De AçãO  Bio
Potencial De AçãO Bio
 
Transp Celular
Transp CelularTransp Celular
Transp Celular
 

More from Dalu Barreto

Atlas de histologia pele e anexos
Atlas de histologia pele e anexosAtlas de histologia pele e anexos
Atlas de histologia pele e anexosDalu Barreto
 
Eter sist urinário
Eter sist urinárioEter sist urinário
Eter sist urinárioDalu Barreto
 
Alterações cromossomiais
Alterações cromossomiaisAlterações cromossomiais
Alterações cromossomiaisDalu Barreto
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introduçãoDalu Barreto
 
Química celular completo
Química celular completoQuímica celular completo
Química celular completoDalu Barreto
 
Organelas eucariontes fij_ef
Organelas eucariontes fij_efOrganelas eucariontes fij_ef
Organelas eucariontes fij_efDalu Barreto
 
Alterações cromossomiais
Alterações cromossomiaisAlterações cromossomiais
Alterações cromossomiaisDalu Barreto
 
Estudo da matéria
Estudo da matériaEstudo da matéria
Estudo da matériaDalu Barreto
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introduçãoDalu Barreto
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introduçãoDalu Barreto
 

More from Dalu Barreto (16)

Sonhos de talita
Sonhos de talitaSonhos de talita
Sonhos de talita
 
Atlas de histologia pele e anexos
Atlas de histologia pele e anexosAtlas de histologia pele e anexos
Atlas de histologia pele e anexos
 
Eter sist urinário
Eter sist urinárioEter sist urinário
Eter sist urinário
 
Alterações cromossomiais
Alterações cromossomiaisAlterações cromossomiais
Alterações cromossomiais
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
 
Gestão fij va2
Gestão fij va2Gestão fij va2
Gestão fij va2
 
Núcleo FIJ
Núcleo FIJNúcleo FIJ
Núcleo FIJ
 
Membrana completa
Membrana completaMembrana completa
Membrana completa
 
Química celular completo
Química celular completoQuímica celular completo
Química celular completo
 
Organelas eucariontes fij_ef
Organelas eucariontes fij_efOrganelas eucariontes fij_ef
Organelas eucariontes fij_ef
 
Alterações cromossomiais
Alterações cromossomiaisAlterações cromossomiais
Alterações cromossomiais
 
Ar aula 1
Ar aula 1Ar aula 1
Ar aula 1
 
Aula água 1
Aula água 1Aula água 1
Aula água 1
 
Estudo da matéria
Estudo da matériaEstudo da matéria
Estudo da matéria
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
 

Recently uploaded

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 

Potencial de membrana fij

  • 1. Depende de dois fatores: Gradiente de concentração do soluto e Voltagem através da membrana (potencial de membrana) = gradiente eletroquímico Transporte através da membrana
  • 2. Potencial de Membrana Celular : O mais importante exemplo de transporte ativo presente na membrana das células excitáveis é a Bomba de Sódio e Potássio , que transporta, ativamente e constantemente, íons sódio de dentro para fora da célula e, ao mesmo tempo, íons potássio em sentido contrário, isto é, de fora para dentro das células. Mas os íons (sódio e potássio) não são transportados com a mesma velocidade: A Bomba de Sódio e Potássio transporta mais rapidamente íons Sódio (de dentro para fora) do que íons Potássio (de fora para dentro). Para cada cerca de 3 íons sódio transportados (para fora), 2 íons potássios são transportados em sentido inverso (para dentro). Isso acaba criando uma diferença de cargas positivas entre o exterior e o interior da célula, pois ambos os íons transportados pela bomba (sódio e potássio) são cátions (com 1 valência positiva), e a Bomba de Sódio e Potássio transporta, portanto, mais carga positiva de dentro para fora do que de fora para dentro da célula.
  • 3. Bomba de Sódio e Potássio
  • 4. Bomba de Sódio e Potássio: Para cada cerca de 3 íons sódio transportados (para fora), 2 íons potássios são transportados em sentido inverso (para dentro).
  • 5. Cria-se assim um gradiente elétrico na membrana celular, conhecido como Potencial de Membrana Celular: No seu lado externo acaba se formando um excesso de cargas positivas enquanto que no seu lado interno ocorre o contrário, isto é, uma falta de cargas positivas faz com que o líquido intracelular fique com mais cargas negativas do que positivas. Na maioria das células nervosas tal potencial equivale a algo em torno de -90mv.
  • 6. Potencial de Ação : Quando a membrana de uma célula excitável realmente se excita, uma sucessão de eventos fisiológicos ocorrem através da tal membrana, tais fenômenos, em conjunto, produzem o Potencial de Ação. A membrana celular pode ser excitada momento em que recebe um determinado estímulo (calor, frio, solução salina hipertônica ou hipotônica, ácidos, bases, corrente elétrica, pressão, etc.). Algumas células desencadeiam o Potencial de Ação sem a necessidade de receberem estímulos, devido a uma alta excitabilidade que as mesmas apresentam. Tais células são denominadas auto-excitáveis, e os potenciais por elas gerados são denominados de potenciais espontâneos.
  • 10. Um típico potencial de ação dura apenas alguns poucos milésimos de segundo, e pode ser dividido nas seguintes fases: Despolarização : É a primeira fase do potencial de ação. Durante esta fase ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular. Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula através de sua membrana, por um processo de difusão simples. Como resultado do fenômeno citado acima, o líquido intracelular se torna com grande quantidade de íons de carga positiva (cátions) e a membrana celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula: Mais cargas positivas no interior da célula e mais cargas negativas no seu exterior. O potencial de membrana neste período passa a ser, portanto, positivo (algo em torno de +45 mv).
  • 11. Repolarização : É a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à despolarização. Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um significativo aumento na permeabilidade aos íons potássio. Isso provoca um grande fluxo de íons potássio de dentro para fora da célula (devido ao excesso de cargas positivas encontradas neste período no interior da célula e à maior concentração de potássio dentro do que fora da célula). Enquanto isso ocorre, os íons sódio (cátions) que estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente para o exterior da mesma, pela bomba de sódio-potássio. Tudo isso faz com que o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior da mesma). O potencial de membrana neste período passa a ser algo em torno de -95 mv. (ligeiramente mais negativo do que o potencial membrana em estado de repouso da célula.
  • 12. Repouso : É a terceira e última fase. É o retorno às condições normais de repouso encontradas na membrana celular antes da mesma ser excitada e despolarizada. Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula rapidamente retorna às suas condições normais. O potencial de membrana celular retorna ao seu valor de repouso (cerca de -90 mv.). Todo o processo descrito acima dura, aproximadamente, 2 a 3 milésimos de segundo na grande maioria das células excitáveis encontradas em nosso corpo. Mas algumas células (excitáveis) apresentam um potencial bem mais longo do que o descrito acima: Células musculares cardíacas, por exemplo, apresentam potenciais de ação que chegam a durar 0,15 a 0,3 segundos (e não alguns milésimos de segundo, como nas outras células). Tais potenciais, mais longos, apresentam um período durante o qual a membrana celular permanece despolarizada, bastante prolongado. Estes potenciais são denominados Potenciais em Platô.
  • 13. Potencial de Ação — Fases: Despolarização, Repolarização e Repouso
  • 14. Potencial de Ação — Fases: Despolarização, Repolarização e Repouso