SlideShare a Scribd company logo
1 of 30
TEMA:
ABUSO SEXUAL Á MENORES,
REALIDADES E DESAFIOS.
DEFINIÇÕES:
Criança:
1º Art º 1ª da CDA → criança é todo ser humano
menor de 18 anos de idade, salvo se nos termos da lei
que lhe for aplicável, atingir a maioridade mais cedo.
 ►Artº 24º da CRA → A maioridade é adquirida aos 18
anos de idade.
2
ABUSO SEXUAL Á MENORES
2º É um acto de agressão física sexual, praticado por
um adulto contra um(a) menor(a).
 ► É tirar proveito de uma criança, na sua condição de
fraca maturidade e por carência de alguma necessidade
usando o seu sexo.
3
INCESTO
3º Incesto - É outra forma de abuso sexual á
menores que ocorre no seio familiar.
 ►O incesto é a pratica sexual entre família do mesmo
sangue, designadamente pais com filhas, irmão com a
irmã, primo com a prima, tio com a sobrinhas, avó com
a neta, padrasto com a enteada. Uma pratica que vai
se tornando muito frequente na comunidade.
4
ABUSO SEXUAL ENTRE MENORES
4º O abuso sexual entre menores é a pratica
de actos sexuais entre menores, sem
responsabilidade, abusando-se a si próprio
sexualmente , experimentando prazeres, porem
sem noção da responsabilidade que acarretam
as praticas sexuais.
5
EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
5º É outra forma de abuso sexual á menores, em que
os adultos remuneram as crianças ou as menoras com
alguns dinheiro para satisfazerem-se sexualmente.
 As crianças tornam-se viciadas ás praticas sexuais para
ganhar facilmente o dinheiro, e tão cedo tornam-se
prostitutas.
 As crianças são usadas para a pornografia infantil.
 NB: Artº 2º do Protocolo facultativo á CDC relativo á venda
de crianças, prostituição e pornografia infantil.
6
ÂMBITO:
 No seio familiar;
 Nas proximidades do domicilio das vitimas;
 Nos locais em que se pratica ou se exerce o trabalho
infantil;
 Nas pensões e outras casa nocturnas;
 Nas casas abandonadas:
 Nas maratonas;
 Em outros locais de frequência e de convívio em que
crianças e adolescentes tenham acesso. 7
CAUSAS
Na arvore do problema sobre o fenómeno
abuso sexual á menores, a semelhança de
outros temas de abordagem social, temos as
causas e as consequências, sendo muitas, no
sentido provocatorio do debate eis algumas
raízes:
8
1º ► Fraco poder económico das famílias das vitimas
da situação;
2º ► Observância de costumes de acesso ao
matrimónio na adolescência;
3º ► Vulnerabilidade do sistema de protecção e
desenvolvimento integral da criança no seio familiar e
nas comunidades periféricas, urbanas e rurais;
4º ► Ausência de programas públicos sobre a
educação sexual e saúde reprodutiva no seio familiar,
nas escolas e nas comunidades;
5º ► Consumo excessivo de álcool pelos autores da
situação;
6º ►A apresentação das adolescentes e não só.
9
MOTIVAÇÕES
1º Consumo excessivo de álcool e outras drogas;
2º Acesso as redes sociais pelos menores e não só;
3º Novelas;
4º Acesso fácil as peças de pornografia nos
mercados;
5º Apresentação com trajes indecentes.
10
PERFIL DAS VITIMAS
 São crianças de famílias com fraco poder económico ou
mesmo vulneráveis;
 São crianças em que o sistema da sua protecção no
seio familiar é bastante vulnerável;
 São crianças na sua maioria envolvidas no trabalho
infantil no domicilio e no mercado informal;
 São crianças na sua maioria fora do sistema do ensino e
bastante desocupadas;
 São crianças que já estão bastante familiarizadas com
as redes socias;
11
 São criança em muitos casos de pais separados,
vivendo com outros tutores e encarregados;
 São crianças com uma apresentação muito atraente ou
indecente;
 São crianças com alguns hábitos bastante inclinados aos
costumes dos pais;
 São crianças com bastante indícios de precipitação de
praticas sexuais na infância e na puberdade;
 São crianças vitimas da precipitação da menarca;
12
 Actualmente na comunidade periférica e rural,
dificilmente pode se encontrar rapariga de 12 anos de
idade que ainda não namoram ou que ainda observam
a sua virgindade, sob pena de serem tratadas de
atrasadas no meio de amigas, amigos e colegas.
13
PERFIL DAS FAMÍLIAS DAS VITIMAS
 São famílias vulneráveis e com fraco poder económico;
 São famílias de baixa renda com mecanismo de
protecção da criança bastante vulnerável;
 São famílias na maioria dos casos quer pais, quer mães
saem as madrugadas e voltam as tardinhas ou a noite á
procura de sobrevivência, deixando as crianças ao
cuidado de outras crianças, incapazes de manter a sua
guarda e a das demais;
 São famílias que nalguns casos, observando os seus
costumes, entendem que a menina depois de atingir a
puberdade é livre de espera a sua sorte;
14
 São famílias em que a regra é quem engravidar a filha
deve assumir, pouco ou nada importa a idade ou a
condição social;
 São famílias nalguns casos ainda observam o ditado
segundo o qual a maior riqueza da familia é nascer
muito e mais, nascendo mais a família torna-se grande
e quando mais cedo começar á nascer mais melhor é,
pouco ou nada importa as condição de sobrevivência.
15
PERFIL DOS AUTORES
1º São consumidores de álcool com excesso;
2º São consumidores de drogas;
3º São consumidores de estimulantes sexuais;
4º São homens vivendo solitários ou separados da
mulher;
5º São homens impotentes e com desfunção sexual,
mesmo vivendo com as mulheres ,incapazes de
satisfaze-las,recorendo as crianças e adolescentes;
6º São homens com algumas crenças ao feiticismo,
realizando tais praticas por recomendações dos ditos
kimbandeiros, com o falso objectivo de alcançar algo;
16
7º São homens familiarizados aos costumes
de contrair matrimónio com adolescentes;
8º São homens psicopatas;
9º São homens vigaristas;
10º São homens sem moral.
17
PRECIPITAÇÕES
1º Alem do que já abordamos atrás, o abuso sexual a
menores praticado por adultos, há também indícios
fortes e bastantes da precipitação da pratica de actos
sexuais entre menores, partindo dos 9,10 e 11 anos de
idade em diante. Essa precipitação entra em estado de
choque com a precipitação seguinte:
2º Precipitação do surgimento da menarca.
Actualmente muitas meninas estão á atingir aos 9,10 e
11 anos de idade.
18
 Aqui estamos a referir de crianças em idade de
frequência do ensino primário. Essa precipitação entra em
estado de choque com a precipitação seguinte:
3º A precipitação das praticas sexuais entre menores
conjugada com o abuso sexual á menores e a
precipitação do surgimento da menarca, dão origem a
outra precipitação designada por “ Gravidez precosse ”.
Essa precipitação dá origem á outra seguinte:
4º Uma menina basta atingir a menarca já é uma
mulher, já com gravidez os pais responsabilizam-na ao
seu autor, independentemente da idade da menina e do
autor.
19
 Criança mãe ou mãe criança, apesar da
alegria de ser já mãe vem a seguir uma
consequência grave.
 Fuga a paternidade.
Obs: vide as alíneas c e f do Artº 25º da lei
25/11 de 14 de Julho.
20
CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO SEXUAL DE MENORES
1º Gravidez precosse;
2º Doenças infecciosas;
3º Abortos;
4º Abandono escolar;
5º Falta de auto-estima;
6º Casamento ou matrimónio precosse;
7º Fuga a paternidade;
8º Maus-tratos;
9º Descriminação;
10º Recursos ao trabalho infantil;
11º Recurso á prostituição infantil.
21
SEGUIMENTO E APOIO PSICO-SOCIAL ÁS VITIMAS
 Os ecos da informação difundidas pelos órgãos de
comunicação social, mobilizam algumas entidades do
sector social á visitarem as vitimas nalguns casos.
 Os comentaristas e especialistas na matéria entre juristas,
sociólogos, psicólogos e outros, fazem o seu trabalho para
alertar e chamar atenção á quem de direito e á sociedade,
por fim a missão está cumprida.
 Os médicos especialista dão a assistência pontual, e dão
alta, para se dizer que é o sistema de saúde que temos.
 A policia prende os autores, encaminha á quem de direito,
estes dão sequencia aos dossier consoante os casos,
enfim, com a burocracia e outros males que afectam os
nossos sectores públicos, na maioria dos casos nem as
famílias das vitimas sabem os desfecho dos casos.
22
 Não há programas de seguimento ao estado das vitimas.
 Não há programas de acompanhamento, nem apoio
psicológico ás vitimas.
 Não há programa de acompanhamento médico para a
avaliação periódica do estado de saúde das vitimas.
 Não há defensores voluntários das vitimas para o
acompanhamento dos processo jurídicos, alem de alguns
casos que chegam ao conhecimento do INAC.
 Os programas municipais integrados de combate á
pobreza oferecem poucas capacidade de resposta para
minimizar os problemas das famílias mais carecidas.
23
IMPACTO DAS PRATICAS DE ABUSO SEXUAL Á MENORES NA
COMUNIDADE
1º O namoro combinado com as praticas sexuais
actualmente fazem o foco do convívio e divertimento dos
adolescentes na comunidade peri-urbana e rural.
2º As crianças menores dos 9 á 12 anos de idade já
participam nesses convívio com naturalidade.
3º A precipitação do surgimento da menarca á criança
dos 9,10 e 11 anos de idade são outras motivações que
criam nelas a ideia de que já são mulheres.
4º O aparecimento de muitas crianças dos 11,12 e 13
anos já mãe, ou seja crianças-mãe e mães-crianças,
pouco importa a idade do homem, tira medo ás demais
em fazer o mesmo, porem sem medir as consequência.
24
5º Os homens de má fé tiram proveito da situação para
melhor abusar sexualmente as menoras.
6º Quase todos os fins de semanas nas diferentes
famílias celebram-se actos de apresentação e de
pedidos, cujas pretendidas são menores dos 16 anos de
idade, em muitos casos já grávidas, pouco importa a
idade e a condição social dos homens.
7º os pais conformados com a realidade, forçam tais
pedidos para responsabilizar os autores por um lado, por
outro em gesto de castigar as filhas.
8º Os homens ( autores de abuso sexual á menores)
forçam tais pedidos convencendo os pais das vitimas
para escaparem-se da responsabilidade criminal, para
depois fugirem das suas responsabilidades. 25
9º Muitos casos são abortados na comunidade
quando são cometidas por familiares mais próximos. As
famílias optam em cobrar multas aos autores, porem
sem ter em conta as consequência das vitimas.
10º Declarações recentes proferidas pela Sr.ª Directora
geral do instituto nacional da criança (INAC), revelam
que de Janeiro á Maio de 2017 chegaram ao
conhecimento da sua instituição 500 casos de violência
sexual contra crianças, numa média de 100 casos por
mês.
26
MECANISMOS E MÉTODOS PRÁTICOS DE
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE NA
PREVENÇÃO E COMBATE AO ABUSO SEXUAL A MENORES.
27
1º Expandir as redes de protecção á criança nas
comunidades, criando os núcleos comunitários;
2º Expandir os conselho municipais da famílias nas
comunidades, criando conselhos comunitários das
famílias;
3º Expandir o O.S.O-criaça nas comunidades;
4º Colaborar com as brigadas de apoio ás vitimas
juntos dos comandos municipais da policia;
5º Reforçar o dialogo entre pais e filhos;
6º Promover programas de educação sexual e saúde
reprodutiva nas comunidades, com maior incidência nas
escolas, desde as primarias ás secundarias.
28
DESAFIOS
1º A influenciar as politicas públicas para a prestação
de assistência social ás famílias mais vulneráveis na
implementação de programa de combate á pobreza.
2º Influenciar os governos províncias e as
administrações municipais através dos conselhos de
auscultação as comunidades a necessidade de incluir
nos seus orçamentos os programas de educação
sexual e saúde reprodutiva a serem implementadas nos
centros de saúde e nas escolas, no âmbito da
municipalização dos serviços de saúde.
29
3º Promover projectos e programa de solidariedade
com as vitimas de abuso sexual á menores.
4º promover um debate ou fórum nacional de reflexão
sobre o abuso sexual á menores, envolvendo entidades
públicas e da sociedade civil.
Luanda aos 30 de Junho de 2017
Muito Obrigado
Apresentação de:
Afonso Manuel Yangana
(Assistente Social) 30

More Related Content

What's hot

Identidade Pessoal Personalidade
Identidade Pessoal   PersonalidadeIdentidade Pessoal   Personalidade
Identidade Pessoal PersonalidadeCarlos Pessoa
 
Violência Sexual
Violência SexualViolência Sexual
Violência Sexualguest849a1d
 
A Socialização e os Agentes de Socialização
A Socialização e os Agentes de SocializaçãoA Socialização e os Agentes de Socialização
A Socialização e os Agentes de Socializaçãoturma12c1617
 
Família- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAnoFamília- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAnoturma12d
 
Relações Interpessoais 4
Relações Interpessoais 4Relações Interpessoais 4
Relações Interpessoais 4Jorge Barbosa
 
Responsabilidade pessoal (1)
Responsabilidade pessoal (1)Responsabilidade pessoal (1)
Responsabilidade pessoal (1)tiagocanhota
 
Violência Doméstica.
Violência Doméstica.Violência Doméstica.
Violência Doméstica.Dandreia
 
Família nos dias de hoje
Família nos dias de hojeFamília nos dias de hoje
Família nos dias de hojemike wasofsky
 
Palestra: Exclusão Social na Escola - Factores Psicológicos
Palestra: Exclusão Social na Escola - Factores PsicológicosPalestra: Exclusão Social na Escola - Factores Psicológicos
Palestra: Exclusão Social na Escola - Factores Psicológicosinesoliveira82
 
Trabalho de sociologia (1)
Trabalho de sociologia (1)Trabalho de sociologia (1)
Trabalho de sociologia (1)Daniel Nunes
 
Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciaSexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciaCamila Oliveira
 
Socialização e agentes de socialização
Socialização e agentes de socializaçãoSocialização e agentes de socialização
Socialização e agentes de socializaçãoturma12c1617
 

What's hot (20)

Relação entre Pais e Filhos
Relação entre Pais e Filhos Relação entre Pais e Filhos
Relação entre Pais e Filhos
 
Abuso Sexual
Abuso SexualAbuso Sexual
Abuso Sexual
 
Identidade Pessoal Personalidade
Identidade Pessoal   PersonalidadeIdentidade Pessoal   Personalidade
Identidade Pessoal Personalidade
 
Violência Sexual
Violência SexualViolência Sexual
Violência Sexual
 
Ufcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.docUfcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.doc
 
A Socialização e os Agentes de Socialização
A Socialização e os Agentes de SocializaçãoA Socialização e os Agentes de Socialização
A Socialização e os Agentes de Socialização
 
MODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTO
MODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTOMODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTO
MODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTO
 
Família- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAnoFamília- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAno
 
Relações Interpessoais 4
Relações Interpessoais 4Relações Interpessoais 4
Relações Interpessoais 4
 
Responsabilidade pessoal (1)
Responsabilidade pessoal (1)Responsabilidade pessoal (1)
Responsabilidade pessoal (1)
 
Violência Doméstica.
Violência Doméstica.Violência Doméstica.
Violência Doméstica.
 
Família nos dias de hoje
Família nos dias de hojeFamília nos dias de hoje
Família nos dias de hoje
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
Palestra: Exclusão Social na Escola - Factores Psicológicos
Palestra: Exclusão Social na Escola - Factores PsicológicosPalestra: Exclusão Social na Escola - Factores Psicológicos
Palestra: Exclusão Social na Escola - Factores Psicológicos
 
A atracção interpessoal
A atracção interpessoalA atracção interpessoal
A atracção interpessoal
 
O que é violência sexual
O que é violência sexualO que é violência sexual
O que é violência sexual
 
Trabalho de sociologia (1)
Trabalho de sociologia (1)Trabalho de sociologia (1)
Trabalho de sociologia (1)
 
Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciaSexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência
 
Adolescência e família
Adolescência e famíliaAdolescência e família
Adolescência e família
 
Socialização e agentes de socialização
Socialização e agentes de socializaçãoSocialização e agentes de socialização
Socialização e agentes de socialização
 

Similar to Abuso sexual de menores na comunidade

gravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptx
gravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptxgravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptx
gravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptxPauloEmerson5
 
Trabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofiliaTrabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofiliaOhanny Menezes
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescência   Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescência reniltonoliveira
 
Violência Doméstica contra Crianças
Violência Doméstica contra CriançasViolência Doméstica contra Crianças
Violência Doméstica contra CriançasDavid Nordon
 
Cartilha 2
Cartilha 2Cartilha 2
Cartilha 2LLidiana
 
Slidessexualidadenaadolescnciapalestrainfanto
SlidessexualidadenaadolescnciapalestrainfantoSlidessexualidadenaadolescnciapalestrainfanto
Slidessexualidadenaadolescnciapalestrainfantogeorgiamfc
 
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente. Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente. Aline Kelly
 
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)Maria Antonia
 
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)Maria Antonia
 
Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)
Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)
Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)Alinebrauna Brauna
 
Aula sobre violência contra crianças
Aula sobre violência contra criançasAula sobre violência contra crianças
Aula sobre violência contra criançasDiego Alvarez
 

Similar to Abuso sexual de menores na comunidade (20)

gravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptx
gravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptxgravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptx
gravideznaadolescencia-130713014950-phpapp01.pptx
 
Trabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofiliaTrabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofilia
 
-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx
-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx
-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx
 
Prostituição infantil
Prostituição infantilProstituição infantil
Prostituição infantil
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescência   Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescência
 
Cartilha-abuso.pdf
Cartilha-abuso.pdfCartilha-abuso.pdf
Cartilha-abuso.pdf
 
O que é violência sexual
O que é violência sexualO que é violência sexual
O que é violência sexual
 
Violência Doméstica contra Crianças
Violência Doméstica contra CriançasViolência Doméstica contra Crianças
Violência Doméstica contra Crianças
 
Pedofilia
PedofiliaPedofilia
Pedofilia
 
Abuso
AbusoAbuso
Abuso
 
Cartilha 2
Cartilha 2Cartilha 2
Cartilha 2
 
Sexualidade
SexualidadeSexualidade
Sexualidade
 
Slidessexualidadenaadolescnciapalestrainfanto
SlidessexualidadenaadolescnciapalestrainfantoSlidessexualidadenaadolescnciapalestrainfanto
Slidessexualidadenaadolescnciapalestrainfanto
 
Gravidez na adolescencia
Gravidez na adolescenciaGravidez na adolescencia
Gravidez na adolescencia
 
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente. Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente.
 
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
 
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
Cartilha da campanha_contra_o_abuso_sexual_e_pedofilia (1)
 
Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)
Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)
Slides sexualidade na adolescência (palestra infanto)
 
Aula sobre violência contra crianças
Aula sobre violência contra criançasAula sobre violência contra crianças
Aula sobre violência contra crianças
 
VIVA SEU TEMPO.pptx
VIVA SEU TEMPO.pptxVIVA SEU TEMPO.pptx
VIVA SEU TEMPO.pptx
 

More from Development Workshop Angola

Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdfAllan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdfDevelopment Workshop Angola
 
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptxAugusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptxDevelopment Workshop Angola
 
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...Development Workshop Angola
 
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptxDebate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptxDevelopment Workshop Angola
 
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...Development Workshop Angola
 
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...Development Workshop Angola
 
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...Development Workshop Angola
 
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...Development Workshop Angola
 
Processo de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angolaProcesso de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angolaDevelopment Workshop Angola
 
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavangoDevelopment Workshop Angola
 
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo VerdeONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo VerdeDevelopment Workshop Angola
 
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubilloDevelopment Workshop Angola
 
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19Development Workshop Angola
 

More from Development Workshop Angola (20)

Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdfAllan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
 
Cleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptx
Cleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptxCleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptx
Cleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptx
 
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptxAugusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
 
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
 
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptxDebate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
 
230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf
230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf
230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf
 
20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt
20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt
20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt
 
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
 
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
 
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
 
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
 
Processo de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angolaProcesso de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angola
 
Comunicação dos pais para com os filhos
Comunicação dos pais para com os filhosComunicação dos pais para com os filhos
Comunicação dos pais para com os filhos
 
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
 
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo VerdeONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
 
20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos
20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos
20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos
 
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
 
2021 05 un-habitat angola. evandro
2021 05 un-habitat angola. evandro2021 05 un-habitat angola. evandro
2021 05 un-habitat angola. evandro
 
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
 
Mg arquitectura de terra no moxico
Mg arquitectura de terra no moxicoMg arquitectura de terra no moxico
Mg arquitectura de terra no moxico
 

Abuso sexual de menores na comunidade

  • 1. TEMA: ABUSO SEXUAL Á MENORES, REALIDADES E DESAFIOS.
  • 2. DEFINIÇÕES: Criança: 1º Art º 1ª da CDA → criança é todo ser humano menor de 18 anos de idade, salvo se nos termos da lei que lhe for aplicável, atingir a maioridade mais cedo.  ►Artº 24º da CRA → A maioridade é adquirida aos 18 anos de idade. 2
  • 3. ABUSO SEXUAL Á MENORES 2º É um acto de agressão física sexual, praticado por um adulto contra um(a) menor(a).  ► É tirar proveito de uma criança, na sua condição de fraca maturidade e por carência de alguma necessidade usando o seu sexo. 3
  • 4. INCESTO 3º Incesto - É outra forma de abuso sexual á menores que ocorre no seio familiar.  ►O incesto é a pratica sexual entre família do mesmo sangue, designadamente pais com filhas, irmão com a irmã, primo com a prima, tio com a sobrinhas, avó com a neta, padrasto com a enteada. Uma pratica que vai se tornando muito frequente na comunidade. 4
  • 5. ABUSO SEXUAL ENTRE MENORES 4º O abuso sexual entre menores é a pratica de actos sexuais entre menores, sem responsabilidade, abusando-se a si próprio sexualmente , experimentando prazeres, porem sem noção da responsabilidade que acarretam as praticas sexuais. 5
  • 6. EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES 5º É outra forma de abuso sexual á menores, em que os adultos remuneram as crianças ou as menoras com alguns dinheiro para satisfazerem-se sexualmente.  As crianças tornam-se viciadas ás praticas sexuais para ganhar facilmente o dinheiro, e tão cedo tornam-se prostitutas.  As crianças são usadas para a pornografia infantil.  NB: Artº 2º do Protocolo facultativo á CDC relativo á venda de crianças, prostituição e pornografia infantil. 6
  • 7. ÂMBITO:  No seio familiar;  Nas proximidades do domicilio das vitimas;  Nos locais em que se pratica ou se exerce o trabalho infantil;  Nas pensões e outras casa nocturnas;  Nas casas abandonadas:  Nas maratonas;  Em outros locais de frequência e de convívio em que crianças e adolescentes tenham acesso. 7
  • 8. CAUSAS Na arvore do problema sobre o fenómeno abuso sexual á menores, a semelhança de outros temas de abordagem social, temos as causas e as consequências, sendo muitas, no sentido provocatorio do debate eis algumas raízes: 8
  • 9. 1º ► Fraco poder económico das famílias das vitimas da situação; 2º ► Observância de costumes de acesso ao matrimónio na adolescência; 3º ► Vulnerabilidade do sistema de protecção e desenvolvimento integral da criança no seio familiar e nas comunidades periféricas, urbanas e rurais; 4º ► Ausência de programas públicos sobre a educação sexual e saúde reprodutiva no seio familiar, nas escolas e nas comunidades; 5º ► Consumo excessivo de álcool pelos autores da situação; 6º ►A apresentação das adolescentes e não só. 9
  • 10. MOTIVAÇÕES 1º Consumo excessivo de álcool e outras drogas; 2º Acesso as redes sociais pelos menores e não só; 3º Novelas; 4º Acesso fácil as peças de pornografia nos mercados; 5º Apresentação com trajes indecentes. 10
  • 11. PERFIL DAS VITIMAS  São crianças de famílias com fraco poder económico ou mesmo vulneráveis;  São crianças em que o sistema da sua protecção no seio familiar é bastante vulnerável;  São crianças na sua maioria envolvidas no trabalho infantil no domicilio e no mercado informal;  São crianças na sua maioria fora do sistema do ensino e bastante desocupadas;  São crianças que já estão bastante familiarizadas com as redes socias; 11
  • 12.  São criança em muitos casos de pais separados, vivendo com outros tutores e encarregados;  São crianças com uma apresentação muito atraente ou indecente;  São crianças com alguns hábitos bastante inclinados aos costumes dos pais;  São crianças com bastante indícios de precipitação de praticas sexuais na infância e na puberdade;  São crianças vitimas da precipitação da menarca; 12
  • 13.  Actualmente na comunidade periférica e rural, dificilmente pode se encontrar rapariga de 12 anos de idade que ainda não namoram ou que ainda observam a sua virgindade, sob pena de serem tratadas de atrasadas no meio de amigas, amigos e colegas. 13
  • 14. PERFIL DAS FAMÍLIAS DAS VITIMAS  São famílias vulneráveis e com fraco poder económico;  São famílias de baixa renda com mecanismo de protecção da criança bastante vulnerável;  São famílias na maioria dos casos quer pais, quer mães saem as madrugadas e voltam as tardinhas ou a noite á procura de sobrevivência, deixando as crianças ao cuidado de outras crianças, incapazes de manter a sua guarda e a das demais;  São famílias que nalguns casos, observando os seus costumes, entendem que a menina depois de atingir a puberdade é livre de espera a sua sorte; 14
  • 15.  São famílias em que a regra é quem engravidar a filha deve assumir, pouco ou nada importa a idade ou a condição social;  São famílias nalguns casos ainda observam o ditado segundo o qual a maior riqueza da familia é nascer muito e mais, nascendo mais a família torna-se grande e quando mais cedo começar á nascer mais melhor é, pouco ou nada importa as condição de sobrevivência. 15
  • 16. PERFIL DOS AUTORES 1º São consumidores de álcool com excesso; 2º São consumidores de drogas; 3º São consumidores de estimulantes sexuais; 4º São homens vivendo solitários ou separados da mulher; 5º São homens impotentes e com desfunção sexual, mesmo vivendo com as mulheres ,incapazes de satisfaze-las,recorendo as crianças e adolescentes; 6º São homens com algumas crenças ao feiticismo, realizando tais praticas por recomendações dos ditos kimbandeiros, com o falso objectivo de alcançar algo; 16
  • 17. 7º São homens familiarizados aos costumes de contrair matrimónio com adolescentes; 8º São homens psicopatas; 9º São homens vigaristas; 10º São homens sem moral. 17
  • 18. PRECIPITAÇÕES 1º Alem do que já abordamos atrás, o abuso sexual a menores praticado por adultos, há também indícios fortes e bastantes da precipitação da pratica de actos sexuais entre menores, partindo dos 9,10 e 11 anos de idade em diante. Essa precipitação entra em estado de choque com a precipitação seguinte: 2º Precipitação do surgimento da menarca. Actualmente muitas meninas estão á atingir aos 9,10 e 11 anos de idade. 18
  • 19.  Aqui estamos a referir de crianças em idade de frequência do ensino primário. Essa precipitação entra em estado de choque com a precipitação seguinte: 3º A precipitação das praticas sexuais entre menores conjugada com o abuso sexual á menores e a precipitação do surgimento da menarca, dão origem a outra precipitação designada por “ Gravidez precosse ”. Essa precipitação dá origem á outra seguinte: 4º Uma menina basta atingir a menarca já é uma mulher, já com gravidez os pais responsabilizam-na ao seu autor, independentemente da idade da menina e do autor. 19
  • 20.  Criança mãe ou mãe criança, apesar da alegria de ser já mãe vem a seguir uma consequência grave.  Fuga a paternidade. Obs: vide as alíneas c e f do Artº 25º da lei 25/11 de 14 de Julho. 20
  • 21. CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO SEXUAL DE MENORES 1º Gravidez precosse; 2º Doenças infecciosas; 3º Abortos; 4º Abandono escolar; 5º Falta de auto-estima; 6º Casamento ou matrimónio precosse; 7º Fuga a paternidade; 8º Maus-tratos; 9º Descriminação; 10º Recursos ao trabalho infantil; 11º Recurso á prostituição infantil. 21
  • 22. SEGUIMENTO E APOIO PSICO-SOCIAL ÁS VITIMAS  Os ecos da informação difundidas pelos órgãos de comunicação social, mobilizam algumas entidades do sector social á visitarem as vitimas nalguns casos.  Os comentaristas e especialistas na matéria entre juristas, sociólogos, psicólogos e outros, fazem o seu trabalho para alertar e chamar atenção á quem de direito e á sociedade, por fim a missão está cumprida.  Os médicos especialista dão a assistência pontual, e dão alta, para se dizer que é o sistema de saúde que temos.  A policia prende os autores, encaminha á quem de direito, estes dão sequencia aos dossier consoante os casos, enfim, com a burocracia e outros males que afectam os nossos sectores públicos, na maioria dos casos nem as famílias das vitimas sabem os desfecho dos casos. 22
  • 23.  Não há programas de seguimento ao estado das vitimas.  Não há programas de acompanhamento, nem apoio psicológico ás vitimas.  Não há programa de acompanhamento médico para a avaliação periódica do estado de saúde das vitimas.  Não há defensores voluntários das vitimas para o acompanhamento dos processo jurídicos, alem de alguns casos que chegam ao conhecimento do INAC.  Os programas municipais integrados de combate á pobreza oferecem poucas capacidade de resposta para minimizar os problemas das famílias mais carecidas. 23
  • 24. IMPACTO DAS PRATICAS DE ABUSO SEXUAL Á MENORES NA COMUNIDADE 1º O namoro combinado com as praticas sexuais actualmente fazem o foco do convívio e divertimento dos adolescentes na comunidade peri-urbana e rural. 2º As crianças menores dos 9 á 12 anos de idade já participam nesses convívio com naturalidade. 3º A precipitação do surgimento da menarca á criança dos 9,10 e 11 anos de idade são outras motivações que criam nelas a ideia de que já são mulheres. 4º O aparecimento de muitas crianças dos 11,12 e 13 anos já mãe, ou seja crianças-mãe e mães-crianças, pouco importa a idade do homem, tira medo ás demais em fazer o mesmo, porem sem medir as consequência. 24
  • 25. 5º Os homens de má fé tiram proveito da situação para melhor abusar sexualmente as menoras. 6º Quase todos os fins de semanas nas diferentes famílias celebram-se actos de apresentação e de pedidos, cujas pretendidas são menores dos 16 anos de idade, em muitos casos já grávidas, pouco importa a idade e a condição social dos homens. 7º os pais conformados com a realidade, forçam tais pedidos para responsabilizar os autores por um lado, por outro em gesto de castigar as filhas. 8º Os homens ( autores de abuso sexual á menores) forçam tais pedidos convencendo os pais das vitimas para escaparem-se da responsabilidade criminal, para depois fugirem das suas responsabilidades. 25
  • 26. 9º Muitos casos são abortados na comunidade quando são cometidas por familiares mais próximos. As famílias optam em cobrar multas aos autores, porem sem ter em conta as consequência das vitimas. 10º Declarações recentes proferidas pela Sr.ª Directora geral do instituto nacional da criança (INAC), revelam que de Janeiro á Maio de 2017 chegaram ao conhecimento da sua instituição 500 casos de violência sexual contra crianças, numa média de 100 casos por mês. 26
  • 27. MECANISMOS E MÉTODOS PRÁTICOS DE PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE NA PREVENÇÃO E COMBATE AO ABUSO SEXUAL A MENORES. 27
  • 28. 1º Expandir as redes de protecção á criança nas comunidades, criando os núcleos comunitários; 2º Expandir os conselho municipais da famílias nas comunidades, criando conselhos comunitários das famílias; 3º Expandir o O.S.O-criaça nas comunidades; 4º Colaborar com as brigadas de apoio ás vitimas juntos dos comandos municipais da policia; 5º Reforçar o dialogo entre pais e filhos; 6º Promover programas de educação sexual e saúde reprodutiva nas comunidades, com maior incidência nas escolas, desde as primarias ás secundarias. 28
  • 29. DESAFIOS 1º A influenciar as politicas públicas para a prestação de assistência social ás famílias mais vulneráveis na implementação de programa de combate á pobreza. 2º Influenciar os governos províncias e as administrações municipais através dos conselhos de auscultação as comunidades a necessidade de incluir nos seus orçamentos os programas de educação sexual e saúde reprodutiva a serem implementadas nos centros de saúde e nas escolas, no âmbito da municipalização dos serviços de saúde. 29
  • 30. 3º Promover projectos e programa de solidariedade com as vitimas de abuso sexual á menores. 4º promover um debate ou fórum nacional de reflexão sobre o abuso sexual á menores, envolvendo entidades públicas e da sociedade civil. Luanda aos 30 de Junho de 2017 Muito Obrigado Apresentação de: Afonso Manuel Yangana (Assistente Social) 30