Parte do Projeto de Intervenção na Comunidade do Gato Preto em São João de Meriti -Rio de Janeiro - Brasil
Título: Hipertensão sob controle - Reconhecimento dos fatores de risco modificáveis, promoção de estratégias preventivas e implantação da Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA).
1. Doenças Crônicas
Plano de Intervenção
Pressão Alta
PSF GATO PRETO – EQUIPE 031
"Que seu remédio seja seu alimento, e que seu
alimento seja seu remédio"
Hipócrates
Autor: Dr. Dario Hart Signorini
Orientador: Euclides Colaço Melo dos Passos
3. O que é Doença Crônica?
Principais Doenças Crônicas:
4. O que é Doença Crônica?
• É uma doença de longo prazo
• Tem relação com os hábitos de vida.
• Geralmente, sem sintomas fica “Escondida
“ao longo do anos
Principais Doenças Crônicas:
5. O que é Doença Crônica?
Principais Doenças Crônicas:
•Hipertensão Arterial - “PRESSÃO ALTA”
•Diabetes – “ AÇUCAR ALTO NO SANGUE ”
•Obesidade – “ EXCESSO DE PESO ”
7. O que é Pressão Arterial?
É a força com que o sangue circula pelos vasos
sanguíneos. Essa força varia de acordo com vários
fatores, porém sempre volta ao equilíbrio. Quando
esse equilíbrio fica descontrolado ocorrem as
doenças e sintomas que conhecemos. Tanto da
pressão alta quanto da pressão baixa. A pressão alta
ou Hipertensão Arterial é mais silenciosa e acaba
sobrecarregando vários orgãos do corpo.
8. QUAL A CAUSA DA
HIPERTENSÃO
ARTERIAL OU
PRESSÃO ALTA?
9. Na maioria das vezes não conseguimos
saber com precisão a causa da hipertensão
arterial, mas sabemos que muitos fatores
podem ser igualmente responsáveis.
Existem fatores não modificáveis e fatores
modificáveis.
10. HEREDITARIEDADE
Algumas pessoas herdam a predisposição
à hipertensão arterial, que pode
apresentar-se em vários membros
de uma família.
IDADE
O envelhecimento
aumenta o risco da
hipertensão arterial
em ambos os sexos.
FATORES NÃO
MODIFICÁVEIS
RAÇA
A hipertensão é mais
comum em pessoas da
raça negra
15. Por que é importante
fazer o diagnóstico
precoce e o tratamento
adequado da hipertensão
arterial ou pressão alta?
16. Dores de cabeça, hemorragia nasal,
cansaço excessivo, podem ser alguns.
Quanto às consequências algumas
podem ser bastante graves tais como:
17. Derrame
Cerebral Diminuição
da visão
por lesões
na retina
Lesão
nas
artérias
Dano sério
nos rins
Desgaste
acelerado
no coração
por Doenças
no Coração
(infarto, insuficiência
cardíaca e arritmias)
CONSEQUÊNCIAS DA PRESSÃO ALTA
25. Se confirmado o
diagnóstico de Hipertensão:
Vamos ao tratamento!
Bem, primeiro, para o indivíduo saber se é
hipertenso, basta medir sua pressão arterial
27. No Começo você vai
passar por algumas
privações, mas logo
logo se acostuma!!!
Falaremos agora da
Alimentação. Uma etapa
muito importante no
tratamento de qualquer
doença crônica, inclusive
a Hipertensão.
28. SEGUNDO:
Reduza a ingestão
de alimentos com
muitas calorias
e diminuam os
alimentos ricos em
gordura animal.
PRACOMEÇAR:
Fuja do sal.
29. TERCEIRO:
Prefira alimentos
frescos. E que
tenham pouco sal.
QUARTO:
Relaxe!
Muitas pessoas
conseguem
controlar sua
pressão apenas
com alimentação
apropriada.
30. Permita-me agora, demonstrar o que
seria uma dieta para hipertensão arterial.
- Frutas frescas e sucos
- Verduras frescas
- Aves
- Pescados
- Carnes magras
- Cereais integrais
RECOMENDADOS
ALIMENTOS
31. NÃO RECOMENDADOS
- Frituras
- Creme de leite
- Maionese
- Frios
- Embutidos (salsicha,
linguiça, presunto,
mortadela, salame,
copa, etc.)
- Banha
- Enlatados
ALIMENTOS
Alimentos Não Recomendados
(EVITAR AO MÀXIMO):
• Frituras e amanteigados.
• Gorduras animais
• Refrigerantes
• Excesso de doces
• Café com açúcar
• Maionese
• Embutidos(Linguiça, Salsicha)
• Enlatados/Empanados
• Produtos Congelados
• Carnes salgadas (Ex: Suínos/Bacalhau)
34. Note bem, os exercícios físicos
devem ser orientados pelo
médico para que não sejam
prejudiciais.
Exercícios que exijam grandes
esforços físicos não são
recomendados.
36. Por si só, eles não
diminuem a tensão
arterial, mas
contribuem para reduzir
o excesso de peso.
Conservar o bom
estado do coração
e artérias, aliviar
o estress e favorecer
o relaxamento.
• Os exercícios físicos ajudam a
controlar o peso e melhora a
circulação do sangue.
• Durante a atividade física a
pressão sobe, mas depois
tende a diminuir com o alivio
do stress e dos músculos.
37. • Nunca tome remédios por conta
própria.
• Todo remédio pode ter efeitos
colaterais.
• Por isso, o tratamento deve ser
acompanhado por um médico.
• Tanto o excesso quanto a falta de
remédio de pressão podem ser
prejudiciais à Saúde.
38. • É fundamental seguir as orientações
médicas
• Importante não perder consultas
agendadas.
• Não interromper o tratamento.
Comunique ao médico ou algum outro
profissional do PSF caso não esteja se
adaptando bem ao tratamento(efeitos
colaterais, crises, alergias, por
exemplo)
Recomendações
terapeuticas.
39. Recomendações Pré-Consulta
1. Vá com antecedência e chegue com 15-20
minutos antes.
2. Leve a receita antiga ou a lista de medicamentos
que faz uso regular
3. Leve sempre os exames mais novos ou exames
antigos importantes.
4. Use roupas leves que facilitem o exame
5. Informe seus antecedentes ou doenças já
diagnosticadas
6. Anote dúvidas e pergunte
7. Não deixe pra depois, fale caso não tenha
entendido alguma orientação
40. O Sucesso do tratamento
depende de você!!!
Agora que entendeu um pouco mais
sobre a hipertensão siga corretamente
as orientações dos profissionais da
saúde e retorne à unidade para
acompanhamento.
41. LEMBRE-SE:
HIPERTENSÃO ARTERIAL NÃO TEM CURA EM TODOS
OS CASOS,
SE VOCÊ USA MEDICAMENTOS PARA PRESSÃO, VOCÊ
CONTINUA A SER HIPERTENSO, SUA PRESSÃO ESTEJA
NORMAL.
O CONTROLE PREVINE DOENÇAS MAIS GRAVES !!!
NÃO ABANDONE O TRATAMENTO !!!
42. AGORA É A HORA DE TIRAR
DÚVIDAS E DISCUTIR OS
APRENDIZADOS E A DOENÇA.
VAMOS FAZER UMA RODA!!!
52. DIA 3 - Atividade 3
Aferição da Pressão Arterial
Monitorização Residencial
53. Usando o aparelho digital
Braço
Mais Difícil e Caro
Punho
Mais Barato e Fácil
54. O que dizem os estudos
médicos?
1. Que os novos aparelhos digitais podem medir
a pressão corretamente.
2. Basta a adoção de algumas medidas e realizar
a técnica.
3. Assim, é preciso tomar alguns cuidados com
a técnica para medir a pressão para que
possamos ter a segurança de que aquela é
uma medida real.
http://www.grzero.com.br/wp-content/uploads/2011/06/aparelho-de-pressao.jpg
55. • Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga
cheia, não praticou exercícios físicos e não ingeriu
bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30
minutos antes da medida.
• Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos.
• Ambiente calmo, com temperatura agradável.
• A PA é medida com o paciente sentado.
Antes de Medir a Pressão
O procedimento
Anotar os valores na Tabela
56. Antes de Medir a Pressão
• Colocar o aparelho no punho conforme o
desenho.
• Manter o braço do paciente na altura do
coração
• Ligar e aguardar a inflar e desinflar.
O procedimento
Anotar os valores na Tabela
57. Antes de Medir a Pressão
O procedimento
• Anotar os valores máximo e mínimo –
Separando-os por um X (Ex: 130x90)
• Anotar a data e o turno(hora)
Anotar os valores na Tabela
58.
59. ALTA
• Acima de
140mmhg
• Acima de
90mmhg
NORMAL
• Entre 140 e
100mmhg
• Entre 90 e
60mmhg
BAIXA
• Abaixo de
100mmhg
• Abaixo de
60mmhg
60. NÃO DEIXE DE PREENCHER E
ENTREGAR O QUESTIONÁRIO.
É IMPORTANTE PARA MELHORAR O
NOSSO TRABALHO. DIVULGUE AS
INFORMAÇÕES APRENDIDAS COM
SEUS AMIGOS E FAMILIARES.
61. Referências:
AGENA, F.; SILVA, G. C. A. DA; PIERIN, A. M. G. Monitorização residencial da pressão arterial: atualidades e papel do enfermeiro. Revista da Escola de
Enfermagem da USP, v. 45, n. 1, p. 258–263, 1 mar. 2011.
CASTRO, L. C. V. et al. Nutrição e doenças cardiovasculares: os marcadores de risco em adultos. Revista de Nutrição, v. 17, n. 3, p. 369–377, set. 2004.
DA SILVA, B. D. P. et al. Dietary patterns and hypertension: a population-based study with women from Southern Brazil. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, n.
5, p. 961–971, maio 2014.
DUNCAN, B. B. et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil : prioridade para enfrentamento e investigação, 2012. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/94848>. Acesso em: 2 dez. 2014
JARDIM, P. C. B. V. Regarding Hypertension Treatment are we following Worldwide Tendencies? Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 103, n. 1, p. 01–03,
2014.
MAFFACCIOLLI, R.; LOPES, M. J. M. Os grupos na atenção básica de saúde de Porto Alegre: usos e modos de intervenção terapêutica. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 16, p. 973–982, 2011.
MALTA, D. C. Doenças Crônicas Não Transmissíveis, um grande desafio da sociedade contemporânea. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 1, p. 4, 2014.
MENEZES, A. M. B. et al. Validade de um monitor digital de pulso para mensuração de pressão arterial em comparação com um esfigmomanômetro de
mercúrio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 94, n. 3, p. 365–370, mar. 2010.
PICCINI, R. X. et al. Promoção, prevenção e cuidado da hipertensão arterial no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 46, n. 3, p. 543–550, jun. 2012.
PIERIN, A. M. G. et al. Controle da hipertensão arterial e fatores associados na atenção primária em Unidades Básicas de Saúde localizadas na Região Oeste da
cidade de São Paulo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p. 1389–1400, 2011.
PIMENTA, H. B.; CALDEIRA, A. P. Fatores de risco cardiovascular do Escore de Framingham entre hipertensos assistidos por equipes de Saúde da Família.
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PRATES, R. E.; SILVA, A. C. P. DA. Avaliação do conhecimento nutricional e de hábitos alimentares de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis em
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<http://www.rasbran.com.br/rasbran/article/view/3>. Acesso em: 2 dez. 2014
SAÚDE, M. DA. Guia alimentar para a população brasileira Promovendo a Alimentação Saudável. 2a Edição ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
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Enfermagem da USP, v. 46, n. 4, p. 922–928, ago. 2012.
62. Agradecimentos:
Aos funcionários do PSF Gato Preto
• Pela dedicação, parceria e apoio para realização do projeto.
Aos pacientes presentes
Aos orientadores e supervisores
Ao Prof. Carlos Alberto Machado
• E a Equipe Multiprofissional da Liga de Hipertensão Arterial
do Belém -SP e da Associação Paulista de Assistência ao
Hipertenso(APAH) por cederem várias imagens utilizadas na
apresentação