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CARTILHA
DE TRÂNSITO
Dicas para você viver mais e melhor!
E
                                   ste material foi concebido pela SBOT – Socie-
                                   dade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-
                                   gia com o intuito de ser um agente expressivo
                     na prevenção dos acidentes de trânsito no Brasil.


                           Todos os anos milhares de pessoas morrem ou ficam in-
                     capacitadas em decorrência dos acidentes de trânsito. Na
                     maioria dos casos, alguns cuidados simples são suficientes
                     para prevenir ou minimizar este que, sem duvida, é um
                     dos maiores problemas de saúde pública no nosso país.


                           O maior dano, sem dúvida, é a lamentável perda de
                     vidas, mas o custo do tratamento – que atualmente chega
                     a bilhões de Reais – tem sido crescente, obrigando o estado
                     a retirar recursos de outras áreas estratégicas.


                           Por esta razão, os ortopedistas e os traumatologistas
                     que atuam nos pronto-socorros e emergências dos hospitais
                     brasileiros encorajam você, cidadão, a observar e adotar
                     as dicas desta cartilha para viver mais e melhor.




              Romeu Krause Gonçalves                             José Sergio Franco
                 Presidente SBOT                      Presidente Comissão de Campanhas SBOT




 - CARTILHA DE TRÂNSITO
INTRODUÇÃO


   O presente trabalho tem por objetivo conscientizar os motoristas
e motociclistas sobre acidentes de trânsito e suas conseqüências.


    Abordaremos aqui vários tipos de acidentes, em especial àqueles
envolvendo motos.


    Infelizmente, o tema está em destaque todos os dias na mídia. A
SBOT – Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia preparou
este material para que todos possam conhecer os números e refletir:


    “O que podemos fazer para melhorar e mudar esse contexto?”


    Os acidentes envolvendo MOTOCICLETAS são crescentes em to-
das as regiões, em decorrência do aumento da frota e das facilidades
no financiamento destes veículos.


     Segundo dados do IPEA, os acidentes de trânsito geram custo de
mais de R$ 1,4 bilhão ao ano, apenas em São Paulo. Com este valor
seria possível construir 803 escolas de Ensino Fundamental, 1.600
creches ou 220 conjuntos habitacionais. No Brasil, o custo total dos
acidentes de trânsito chega a R$ 28 bilhões ao ano – recursos que
poderiam ser revertidos em benefício da população.


    Este quadro pode mudar: basta que TODOS estejam envolvidos
na luta contra a violência no trânsito e no respeito às leis!




                                                                CARTILHA DE TRÂNSITO -
O
                  s acidentes de trânsito terrestres constituem
                  um importante problema de saúde pública,
                  sendo uma das principais causas de óbito no
   mundo: 1,2 milhão de pessoas morrem todos os anos por
   acidentes de trânsito, sem contar lesões que deixam um
   número maior de pessoas com seqüe-
   las graves e incapacitadas.

        Com relação aos motociclistas,
   o maior risco de óbito foi verificado
   entre os jovens de 15 a 39 anos. Em
   2006, a maior parte das internações
   nos hospitais do SUS no Brasil ocor-
   reram devido ao atropelamento de
   pedestres (33,7%), seguida pelos
   acidentes com motocicleta (28,2%)                              Gráfico 1
   - (gráfico 1).

       Para os indivíduos de 15 a 19 e de 20 a 39 anos, os
   acidentes de moto são a principal causa (37,8% e 40,1%
   dos casos, respectivamente), seguidos
   pelos atropelamentos. Entre os indi-
   víduos de 40 a 59 anos, os atropela-
   mentos vem em primeiro lugar (38%
   dos casos) e depois, os acidentes com
   moto (20,5%) e os de causa indeter-
   minada (20%) - (gráfico 2).

        No Norte e no Centro-Oeste, a prin-
   cipal causa de internação são os aci-
   dentes de moto (40,9% e 39,5% dos
   casos, respectivamente), seguido dos
   atropelamentos (30% e 17,7%, respec-
   tivamente). Em terceiro lugar, no Norte
   (14,8%), estão os acidentes com veícu-
   lo indeterminado e, no Centro-Oeste, os
                                                                  Gráfico 2
   acidentes com bicicleta (17,4%).


 - CARTILHA DE TRÂNSITO
No Nordeste e Sudeste, a primeira causa de interna-
ção são os acidentes por atropelamento (41,6% e 34,1%,
respectivamente), seguido dos acidentes de
motocicleta (24,6% e 29,6%, respectiva-
mente) e com veículo indeterminado (23%
e 12,9%, respectivamente).


    No Sul, a primeira causa são os aciden-
tes com veículo indeterminado (31,6%).
Em segundo lugar, estão os atropelamentos
(23,7%), seguidos dos acidentes de moto
(20,4%) e dos acidentes com automóvel
(17,3%) - (gráfico 3).


Letalidade da internação
por acidentes de transporte
terrestre no Brasil em 2006                           Gráfico 3



     Nesse item, descreve-se a letalidade nas internações
em 2006 no Brasil, isto é, o percentual de internações por
ATT - Acidentes de Trânsito Terrestre - que resultou em óbito.
Cabe ressaltar que os valores de le-
talidade apresentados não podem
ser confundidos com a força de
mortalidade do veículo em ques-
tão, pois se referem aos acidentes
nos quais a vítima chegou a ser in-
ternada, ou seja, não sofreu o óbito
no momento do acidente.
                                          Gráfico 4

    O gráfico 4 mostra o percentual
de internações por ATT que resultou em óbito em 2006 no
Brasil, segundo meio de transporte e região.



                                                                  CARTILHA DE TRÂNSITO -
Taxas de internação
   por acidentes de
   transporte terrestre
   no Brasil em 2006

        A taxa bruta de internação
   por acidentes terrestres no Bra-
   sil em 2006 foi de 65,9 por 100
   mil habitantes. As categorias de
   meio de transporte responsá-
   veis pelas maiores taxas brutas
   foram pedestre (22,2 por 100
   mil), motociclista (18,6 por
   100 mil) e veículo indetermina-
   do (11,9 por 100 mil) - (tabe-
   las 1 e 2).                         Tabela 1



        O gráfico 5 apresenta a taxa
   específica por acidentes terres-
   tres no Brasil, segundo meio de
   transporte da vítima. Para to-
   tal de internações decorrentes
   de acidentes de MOTO o risco
   aumenta com a idade, até o
   grupo de 20 a 39 anos. Para
   pedestres o maior risco é no
   grupo de 60 anos e mais. Para
   ciclistas no grupo de 10 a 14
   anos e ocupante veículo de 20
   a 39 anos.




                                       Tabela 2




 - CARTILHA DE TRÂNSITO
Gastos com internação por acidentes de
transporte terrestre no Brasil em 2006

    O gasto total contabilizado pelo SUS com as inter-
nações por acidentes terrestres em 2006 no
Brasil foi de R$ 117.947.085,46. Dentre os
meios de transporte, os atropelamentos são os
responsáveis pela maior parcela dos gastos com
internações (R$ 38,4 milhões), seguidos pelos
acidentes com motociclistas (R$ 35,4 milhões).
Os gastos estão concentrados na região Sudeste,
onde ocorre o maior número de acidentes e onde
                                                    Gráfico 5
concentra a maioria dos recursos diagnósticos e
terapêuticos do país. O gasto é maior com os homens, uma
vez que estão mais frequentemente envolvidos nesse tipo
de acidente.


    O custo médio de uma internação por aciden-
tes terrestres no Brasil em 2006 foi de R$ 958,00.
Entretanto, o custo de uma internação é maior nas
regiões Sul e Sudeste do que nas demais, sendo
que o custo no Sul (R$ 1.182,00) foi o dobro do
custo observado na região Norte (R$ 573,00). As
internações por acidentes com ocupantes de veícu-
lo e com motociclistas são mais caras, em média,
do que aquelas por acidentes com outros meios      Gráfico 6
de transporte. O custo médio de uma internação é
pouco maior para os homens, com raras exceções (atro-
pelamentos de pedestres no Centro-Oeste, acidentes com
ciclistas e ocupantes no Norte e com veículos não especi-
ficados no Nordeste) - (gráfico 6).
                                                         Fonte:
                                                         Saúde Brasil 2007
                                                         Uma análise da situação de saúde
                                                         MINISTÉRIO DA SAÚDE
                                                         Secretaria de Vigilância em Saúde
                                                         Departamento de Análise de Situação em Saúde


                                                                                 CARTILHA DE TRÂNSITO -
➜
                           Use sempre
                           o capacete




    DICAS DE TRÂNSITO

 - CARTILHA DE TRÂNSITO
DICAS DE TRÂNSITO




             ➜
Respeite sempre
  o semáforo




                  CARTILHA DE TRÂNSITO -
Respeite sempre a
                                             ➜
                            faixa de pedestres




    DICAS DE TRÂNSITO

10 - CARTILHA DE TRÂNSITO
DICAS DE TRÂNSITO




             ➜
Respeite sempre
 a velocidade




                  CARTILHA DE TRÂNSITO - 11
Use sempre o
                                            ➜
                            cinto de segurança




    DICAS DE TRÂNSITO

12 - CARTILHA DE TRÂNSITO
DICAS DE TRÂNSITO




                         ➜
Nunca dirija após o consumo
   de bebida alcóolica




                              CARTILHA DE TRÂNSITO - 13
➜
                            Ultrapasse somente
                              pela esquerda




    DICAS DE TRÂNSITO

14 - CARTILHA DE TRÂNSITO
DICAS DE TRÂNSITO




                    ➜
Use o celular somente
com o veículo parado




                        CARTILHA DE TRÂNSITO - 15
PAZ NO
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Cartilha transito

  • 1. CARTILHA DE TRÂNSITO Dicas para você viver mais e melhor!
  • 2. E ste material foi concebido pela SBOT – Socie- dade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo- gia com o intuito de ser um agente expressivo na prevenção dos acidentes de trânsito no Brasil. Todos os anos milhares de pessoas morrem ou ficam in- capacitadas em decorrência dos acidentes de trânsito. Na maioria dos casos, alguns cuidados simples são suficientes para prevenir ou minimizar este que, sem duvida, é um dos maiores problemas de saúde pública no nosso país. O maior dano, sem dúvida, é a lamentável perda de vidas, mas o custo do tratamento – que atualmente chega a bilhões de Reais – tem sido crescente, obrigando o estado a retirar recursos de outras áreas estratégicas. Por esta razão, os ortopedistas e os traumatologistas que atuam nos pronto-socorros e emergências dos hospitais brasileiros encorajam você, cidadão, a observar e adotar as dicas desta cartilha para viver mais e melhor. Romeu Krause Gonçalves José Sergio Franco Presidente SBOT Presidente Comissão de Campanhas SBOT - CARTILHA DE TRÂNSITO
  • 3. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo conscientizar os motoristas e motociclistas sobre acidentes de trânsito e suas conseqüências. Abordaremos aqui vários tipos de acidentes, em especial àqueles envolvendo motos. Infelizmente, o tema está em destaque todos os dias na mídia. A SBOT – Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia preparou este material para que todos possam conhecer os números e refletir: “O que podemos fazer para melhorar e mudar esse contexto?” Os acidentes envolvendo MOTOCICLETAS são crescentes em to- das as regiões, em decorrência do aumento da frota e das facilidades no financiamento destes veículos. Segundo dados do IPEA, os acidentes de trânsito geram custo de mais de R$ 1,4 bilhão ao ano, apenas em São Paulo. Com este valor seria possível construir 803 escolas de Ensino Fundamental, 1.600 creches ou 220 conjuntos habitacionais. No Brasil, o custo total dos acidentes de trânsito chega a R$ 28 bilhões ao ano – recursos que poderiam ser revertidos em benefício da população. Este quadro pode mudar: basta que TODOS estejam envolvidos na luta contra a violência no trânsito e no respeito às leis! CARTILHA DE TRÂNSITO -
  • 4. O s acidentes de trânsito terrestres constituem um importante problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de óbito no mundo: 1,2 milhão de pessoas morrem todos os anos por acidentes de trânsito, sem contar lesões que deixam um número maior de pessoas com seqüe- las graves e incapacitadas. Com relação aos motociclistas, o maior risco de óbito foi verificado entre os jovens de 15 a 39 anos. Em 2006, a maior parte das internações nos hospitais do SUS no Brasil ocor- reram devido ao atropelamento de pedestres (33,7%), seguida pelos acidentes com motocicleta (28,2%) Gráfico 1 - (gráfico 1). Para os indivíduos de 15 a 19 e de 20 a 39 anos, os acidentes de moto são a principal causa (37,8% e 40,1% dos casos, respectivamente), seguidos pelos atropelamentos. Entre os indi- víduos de 40 a 59 anos, os atropela- mentos vem em primeiro lugar (38% dos casos) e depois, os acidentes com moto (20,5%) e os de causa indeter- minada (20%) - (gráfico 2). No Norte e no Centro-Oeste, a prin- cipal causa de internação são os aci- dentes de moto (40,9% e 39,5% dos casos, respectivamente), seguido dos atropelamentos (30% e 17,7%, respec- tivamente). Em terceiro lugar, no Norte (14,8%), estão os acidentes com veícu- lo indeterminado e, no Centro-Oeste, os Gráfico 2 acidentes com bicicleta (17,4%). - CARTILHA DE TRÂNSITO
  • 5. No Nordeste e Sudeste, a primeira causa de interna- ção são os acidentes por atropelamento (41,6% e 34,1%, respectivamente), seguido dos acidentes de motocicleta (24,6% e 29,6%, respectiva- mente) e com veículo indeterminado (23% e 12,9%, respectivamente). No Sul, a primeira causa são os aciden- tes com veículo indeterminado (31,6%). Em segundo lugar, estão os atropelamentos (23,7%), seguidos dos acidentes de moto (20,4%) e dos acidentes com automóvel (17,3%) - (gráfico 3). Letalidade da internação por acidentes de transporte terrestre no Brasil em 2006 Gráfico 3 Nesse item, descreve-se a letalidade nas internações em 2006 no Brasil, isto é, o percentual de internações por ATT - Acidentes de Trânsito Terrestre - que resultou em óbito. Cabe ressaltar que os valores de le- talidade apresentados não podem ser confundidos com a força de mortalidade do veículo em ques- tão, pois se referem aos acidentes nos quais a vítima chegou a ser in- ternada, ou seja, não sofreu o óbito no momento do acidente. Gráfico 4 O gráfico 4 mostra o percentual de internações por ATT que resultou em óbito em 2006 no Brasil, segundo meio de transporte e região. CARTILHA DE TRÂNSITO -
  • 6. Taxas de internação por acidentes de transporte terrestre no Brasil em 2006 A taxa bruta de internação por acidentes terrestres no Bra- sil em 2006 foi de 65,9 por 100 mil habitantes. As categorias de meio de transporte responsá- veis pelas maiores taxas brutas foram pedestre (22,2 por 100 mil), motociclista (18,6 por 100 mil) e veículo indetermina- do (11,9 por 100 mil) - (tabe- las 1 e 2). Tabela 1 O gráfico 5 apresenta a taxa específica por acidentes terres- tres no Brasil, segundo meio de transporte da vítima. Para to- tal de internações decorrentes de acidentes de MOTO o risco aumenta com a idade, até o grupo de 20 a 39 anos. Para pedestres o maior risco é no grupo de 60 anos e mais. Para ciclistas no grupo de 10 a 14 anos e ocupante veículo de 20 a 39 anos. Tabela 2 - CARTILHA DE TRÂNSITO
  • 7. Gastos com internação por acidentes de transporte terrestre no Brasil em 2006 O gasto total contabilizado pelo SUS com as inter- nações por acidentes terrestres em 2006 no Brasil foi de R$ 117.947.085,46. Dentre os meios de transporte, os atropelamentos são os responsáveis pela maior parcela dos gastos com internações (R$ 38,4 milhões), seguidos pelos acidentes com motociclistas (R$ 35,4 milhões). Os gastos estão concentrados na região Sudeste, onde ocorre o maior número de acidentes e onde Gráfico 5 concentra a maioria dos recursos diagnósticos e terapêuticos do país. O gasto é maior com os homens, uma vez que estão mais frequentemente envolvidos nesse tipo de acidente. O custo médio de uma internação por aciden- tes terrestres no Brasil em 2006 foi de R$ 958,00. Entretanto, o custo de uma internação é maior nas regiões Sul e Sudeste do que nas demais, sendo que o custo no Sul (R$ 1.182,00) foi o dobro do custo observado na região Norte (R$ 573,00). As internações por acidentes com ocupantes de veícu- lo e com motociclistas são mais caras, em média, do que aquelas por acidentes com outros meios Gráfico 6 de transporte. O custo médio de uma internação é pouco maior para os homens, com raras exceções (atro- pelamentos de pedestres no Centro-Oeste, acidentes com ciclistas e ocupantes no Norte e com veículos não especi- ficados no Nordeste) - (gráfico 6). Fonte: Saúde Brasil 2007 Uma análise da situação de saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise de Situação em Saúde CARTILHA DE TRÂNSITO -
  • 8. Use sempre o capacete DICAS DE TRÂNSITO - CARTILHA DE TRÂNSITO
  • 9. DICAS DE TRÂNSITO ➜ Respeite sempre o semáforo CARTILHA DE TRÂNSITO -
  • 10. Respeite sempre a ➜ faixa de pedestres DICAS DE TRÂNSITO 10 - CARTILHA DE TRÂNSITO
  • 11. DICAS DE TRÂNSITO ➜ Respeite sempre a velocidade CARTILHA DE TRÂNSITO - 11
  • 12. Use sempre o ➜ cinto de segurança DICAS DE TRÂNSITO 12 - CARTILHA DE TRÂNSITO
  • 13. DICAS DE TRÂNSITO ➜ Nunca dirija após o consumo de bebida alcóolica CARTILHA DE TRÂNSITO - 13
  • 14. Ultrapasse somente pela esquerda DICAS DE TRÂNSITO 14 - CARTILHA DE TRÂNSITO
  • 15. DICAS DE TRÂNSITO ➜ Use o celular somente com o veículo parado CARTILHA DE TRÂNSITO - 15