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Módulo 3.0 – Inspeção em Sistemas e Equipamentos de Detecção e Extinção de
Incêndios
CURSO AVANÇADO DE COMBATE A INCENDIO
OBJETIVO
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a organização,
comando e táticas avançadas de prevenção e combate a
incêndio a bordo de acordo com a Tabela A-VI/3 do Código
STCW-1978 e suas emendas.
3.0 Inspeção em Sistemas e Equipamentos de Detecção e
Extinção de Incêndios
3.1 Alarmes de incêndio
3.2 Equipamentos de detecção de incêndio
3.3 Equipamentos fixos de extinção de incêndio
3.4 Bombas, mangueiras, hidrantes e aplicadores
3.5 Equipamentos móveis e portáteis de extinção de incêndio e suas
aplicações, de proteção pessoal, de resgate, para salvamento e de
comunicação
TÓPICOS
3.0 INSPEÇÃO DE SISTEMAS
A precaução com os sistemas, equipamentos de detecção e
extinção de incêndios deve ser habitual, independente da atenção a
operacionalidade da unidade. Os procedimentos de inspeção e
controle deste sistema funcional resultam do trabalho de toda a
unidade, especialmente das pessoas que compõem a brigada de
incêndio, dos coordenadores aos brigadistas. As inspeções a realizar
podem ser visuais ou pelo exame do histórico do material,
investigação administrativa.
ESTADO ALARME SONORO
ALARME VISUAL
LOCAIS RUIDOSOS
PREPARAR
PARA ABANDONO
CONTÍNUO
EMERGÊNCIA INTERMITENTE
3.1 ALARMES SONOROS E SINAIS VISUAIS
Em função do ruído intenso durante a
faina de combate, o líder das equipes
de combate a incêndio utiliza sinais
manuais como recursos, cujo objetivo
é fazer com que todo o pessoal
envolvido na equipe de brigada,
conheça seus significados, auxiliando
para uma melhor eficiência no
combate a um incêndio.
3.1 ALARMES SONOROS E SINAIS VISUAIS
3.1 ALARMES DE INCÊNDIO
A bordo existem diversos equipamentos
instalados com a finalidade de alertar a
tripulação para a deflagração de um estado
de emergência.
Os alarmes de incêndio são disparados por
sensores que podem tanto ser sonoros
quanto visuais, ou ambos. Quanto mais
rápido puder ser detectado o fogo, mais
breve será a resposta de contenção e
extinção.
atender a filosofia de segurança da unidade operacional
aumenta a segurança das pessoas e equipamentos
detecção rápida
Detectores
Finalidades
e Vantagens
-aciona o alarme
-identifica o local
3.2 SISTEMAS DE DETECÇÃO AUTOMATICA
3.2 DETECÇÃO DE INCÊNDIO
O tipo de detector a ser utilizado depende de alguns fatores
como: características do local, materiais e equipamentos
instalados na planta e do risco de incêndio ali existente.
Os sistemas de detecção e alarme podem estar conectados a
aparelhos de extinção das chamas. Estes dispositivos são
geralmente ligados às sequências de parada de emergência.
3.2 SISTEMAS DE DETECÇÃO AUTOMATICA
detector de fumaça detector de chama detector de gas
ao sinal de alarme: atuação de acordo com a Tabela Mestra
Quem não tem função definida, dirigir-se ao Ponto de Reunião e
aguardar instruções do Coordenador Geral da Emergência.
Detector de calor
3.2 .1 DETECTOR TÉRMICO
Os detectores de calor são os equipamentos utilizados para
identificar uma fonte de calor a cima do normal na área em que foi
instalado.
Os princípios de operação destes equipamentos são:
Efeito elétrico
Expansão de sólidos, líquidos ou gases
Derretimento de metais
Bulbo quartezoide
3.2 .2 DETECTOR DE FUMAÇA
Normalmente, os detectores de fumaça são instalados em módulos de
acomodações, camarotes, corredores, dentro de tetos falsos, etc.
Esses equipamentos não são instalados em áreas onde a fumaça e
vapores estão presentes habitualmente
detector de fumaça
3.2 .3 DETECTOR DE GAS
Os detectores de gases normalmente são equipamentos usados para
determinar as condições atmosféricas em um determinado local, em
áreas com grande possibilidade de o correr um vazamento e esses gases
se acumularem são instalados detectores, levando em consideração
densidade (concentração na parte superior ou inferior).
detector de gas
3.2 .4 DETECTOR DE CHAMA
O funcionamento deste equipamento provém da sensibilidade a
radiações infravermelha e ultravioleta emitida pela chama. São instalados
em locais onde possua líquidos e gases inflamáveis, onde o crescimento
do fogo e rápido e intenso.
detector de chama
Detector Iônico
Termovelocimétrico
Detector de Chamas
fixos
manuais
automáticos
disponíveis ou instalados de acordo
com a legislação
3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
Equipamentos de Extinção
3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
Vantagens do sistema fixo
 resposta rápida
 extingue o incêndio sem pessoas no local
Equipamentos Fixos
 bomba de incêndio
 anel de incêndio
 sprinklers
 sistemas de dilúvio
 inundação total – FM200 / CO2/ Halon / Water Mist
 sistema de espuma
 sistema de pó químico
 monitores de água / espuma
Desvantagens: problemas de inundação e estabilidade
danos a equipamentos e cargas
3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
Equipamentos de extinção de incêndio são aparelhos empregados no
combate ao fogo, podendo ser fixos e moveis, automáticos ou manuais.
Os sistemas fixos de combate a incêndio são aqueles cujo propósito é a
supressão inicial do fogo, num dado sistema ou equipamento, através da
instalação fixa, geralmente de atuação automática.
3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
cilindros de gás extintor
painel de controle
coletor de gás
circuito de extinção
circuito de detecção de incêndio
detector de incêndio
difusores de gás extintor
SISTEMA FIXO DE PÓ QUÍMICO SECO
O sistema é composto por reservatório de pó químico, normalmente
o bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio, sendo este
último mais eficiente.
O sistema de PQS é normalmente encontrado nos conveses dos
navios e plataformas, em pequenos reservatórios.
3.3.1 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
SISTEMA DE GASES HALOGENADOS
É o tipo de sistema que ocorre através de misturas de elementos
químicos inertes como o argônio, o hélio, o neon, o nitrogênio e o
dióxido de carbono.
Os agentes halogenados, que são substâncias do grupo dos
“refrigerantes”, atuam sobre o fogo por arrefecimento e, em parte,
por inibição da reação em cadeia.
3.3.2 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
Halon
uso proibido no Brasil pela Resolução Conama
267/2000
3.3.2 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
FM-200 é o mais eficiente substituto do Halon 1301.
suprime o fogo, em até 10 segundos, impedindo a reação química
3.3.2 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
SISTEMA FIXO DE CO²
O CO² é um gás inodoro, incolor, anti-
corrosivo, não condutor de eletricidade é
mais pesado que o ar e atua na inibição
da combustão ao substituir o oxigênio,
embora secundariamente atue também
por resfriamento. é recomendado para a
proteção de áreas desabitadas, devido ao
risco potencial de asfixia. Este fator torna
necessário adotar as medidas de
segurança, como o uso integrado do
sistema de bloqueio, evitando assim
descargas na presença de seres
humanos.
3.3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
stema fixo de CO2
Composto por baterias de cilindros de 45 Kg.
Dimensionado conforme o plano de segurança.
3.3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
FILME SOBRE DISPARO DE CO²
SISTEMA DE SPRINKLER
A rede sprinkler é composta por circuito hidráulico, mantido sob pressão,
onde são instalados, em diversos pontos estratégicos, dispositivos de
aspersão de água (chuveiros automáticos ou “sprinklers”).
3.3 .4 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
TIPOS DE EQUIPAMENTOS SPRINKLER
sprinkler
3.3.4 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
FILME SISTEMA DE SPRINKLER
SISTEMA "WATER MIST"
O sistema Water Mist (névoa de água) é constituído por
conjunto de componentes que pulveriza a água.
A água é dividida em partículas de dimensão extremamente
reduzida, o que aumenta a eficiência de absorção de calor
libertado pelo incêndio e reduz substancialmente o risco
associado à corrente elétrica, já que, nessas circunstâncias, as
partículas de água se vaporizam rapidamente, não havendo
depósito de líquido sobre o equipamento protegido.
3.3.5 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
WATER MIST – tecnologia baseada no uso de água atomizada para
controle, supressão ou extinção de incêndio.
Utiliza os seguintes mecanismos:
 resfriamento da chama
 resfriamento da superfície do
combustível
 diluição da concentração de O2
Esse sistema é regulamentado pela IMO e NFPA
3.3.5 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
FILME SOBRE DISPARO SISTEMA WATER MIST
Os sistemas de dilúvio utilizam basicamente projetores de média
ou alta velocidade instalados em tubulações secas. O fluxo de
água é controlado automaticamente ou manual por válvulas de
controle, que são disparadas pela ativação do dispositivo de
detecção de calor.
3.3.6 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
SISTEMA DE DILUVIO
dilúvio
SISTEMA DE DILUVIO
3.3.6 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
SISTEMA DE GERAÇÃO DE ESPUMA
Existem sistemas fixos de espuma que utilizam canhões
monitores fixos, alto-oscilantes e de controle remoto, válvulas
de controle, tanques com diafragma e sistema de pressão
balanceada para a proteção de todos os tipos de complexos
industriais, instalações offshore, navios, etc.
3.3.7 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
Espuma química sintética AFFF aqueaus film forming foam
 alto grau de supressão de vapor
 rápida extinção da chama
 pode ser usado nos modos aspirado ou não aspirado
 usado no heliponto e em sistemas de inundação para cobrir
cabeça de poço e outras áreas de risco.
3.3.7 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
Equipamento Gerador de
Espuma
 fogo em óleo
 abafamento – corta o oxigênio
esguicho regulável
água –espuma sem aeração proporcionador de
espuma entrelinhas
esguicho lançador e
proporcionador de
espuma NPU
42
3.3.7 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
 Equipamento exclusivo para combate a incêndio.
 Acionadas por motor elétrico ou a diesel com capacidade de acordo
com o plano de segurança da unidade.
3.4. BOMBAS, MANGUEIRAS, HIDRANTES E
APLICADORES
São máquinas hidráulicas
destinadas a aspirar e calcar
água com a pressão necessária
ao serviço de extinção de
incêndios. Também há bombas
empregada, para esgotar a água
de locais inundados, a fim de
facilitar os trabalhos de proteção
e salvamento.
3.4.1 BOMBAS DE INCÊNDIO
 Hidrantes: localizados de modo a assegurar
que qualquer área classificada seja atingida por
dois jatos de água.
3.4.2 HIDRANTES
são equipamentos que permitem que a mangueira de combate a
incêndio seja conectada ao sistema principal. Normalmente é
posicionado para o combate a incêndios em qualquer parte da
instalação.
3.4 .2 HIDRANTES
CARRETEL DE MANGUEIRA
Carretel de mangueira são tubos de borracha rígida de (1") uma
polegada de diâmetro, bobinado em carretéis e dotado de um
esguicho tipo “pistola” de jato compacto ou esguicho regulável
para ser com agua ou com pó químico.
3.4 .3 SARILHO
Tomada de incêndio são dispositivos colocados na rede de
incêndio nos quais são conectadas as mangueiras. Abordo são
normalmente instaladas nas canalizações horizontais ou nas
extremidades das derivações verticais.
3.4 .4 TOMADA INCÊNDIO
As mangueiras em uso a bordo das
unidades marítimas são revestidas
internamente com borracha e
externamente com uma camada dupla de
lona, nos diâmetros de 1 ½” e 2 ½” , têm
aproximadamente 15 metros de
comprimento e conexões de engates
rápidos macho e fêmea (junta storz), nas
suas extremidades.
3.4.5 MANGUEIRAS
As mangueiras devem ser aduchadas e guardadas em armários
prontas para uso.
aduchada pela extremidade
(método alemão)
aduchada pelo meio
(método marinha)
em camadas
(zig zag)
abrigo de mangueira
3.4.5 MANGUEIRAS
tipos de mangueiras
tipo 1 edifício residencial
tipo 2
edifício comercial, industrial e
Bombeiros
tipo 3
indústria de construção, Bombeiros e
locais onde é exigida maior resistência
a abrasão
tipo 4 área industrial onde é desejada maior
resistência a abrasão.
tipo 5 área industrial onde é desejada alta
resistência a abrasão e superfície
quente
3.4.5 MANGUEIRAS
 não arraste a mangueira;
 proteja as mangueiras de cantos vivos;
 não danifique as conexões evitando impactos;
 não permita a passagem ou estacionamento de equipamentos sobre a
mangueira;
 evite pressurização rápida.
Cuidados com a mangueira:
3.4.5 MANGUEIRAS
FILME ROMPIMENTO DE MANGUEIRA
ESGUICHOS
Os esguichos são componentes que se acoplam na saída de
água da mangueira. São projetados para aumentar a
velocidade, alcance e também para direcionar o jato d'água
para o fogo.
3.4.6 ESGUICHOS
3.4.6 ESGUICHOS
Jato Pleno
Função do Esguicho
3.4.6 ESGUICHOS
Neblina 30°
Função do Esguicho
3.4.6 ESGUICHOS
Neblina 60° - girar para a esquerda
Função do Esguicho
3.4.6 ESGUICHOS
Neblina 90° - girar para a esquerda
Função do Esguicho
3.4.6 ESGUICHOS
3.5 EQUIPAMENTOS MÓVEIS E PORTÁTEIS
São equipamentos que contêm agente extintor, que são projetado
sobre o fogo, de acordo com a classe do principio de incêndio, pela
ação da pressão interna.
Os extintores portáteis são marcados com símbolos e letras,
conforme a classe de incêndio contra a qual devem ser
utilizados. Assim, as seguintes marcas são utilizadas:
3.5.1 EXTINTORES DE INCÊNDIO
3.5.1 EXTINTORES PORTÁTEIS
Extintor de Água Pressurizada
Conteúdo Água pressurizada com nitrogênio
Extingue o fogo por Resfriamento
Usado em princípios
de Incêndios
Classe A
Operação
 Verificar manômetro;
 Conduzir o extintor pela alça de
transporte;
 Retirar o pino de segurança;
 Testar a operação apertando o
gatilho;
 Dirigir o jato para a base do fogo;
 Pode ser usado intermitentemente.
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
Extintor de Espuma Mecânica Pressurizada
Conteúdo
Água e Líquido Gerador de Espuma
(LGE)
Extingue o fogo por
Abafamento e Resfriamento
Usado em princípios
de Incêndios Classe B
Operação
 Verificar o manômetro;
 Conduzir o extintor pela alça de
transporte até o foco de fogo;
 Retirar o pino de segurança;
 Testar a operação apertando o gatilho;
 Dirigir o jato para uma antepara;
 Pode ser usado intermitentemente.
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
Extintor de Pó Químico Seco Pressurizado
Conteúdo
Bicarbonato de Sódio e Estearato pressurizado com Nitrogênio
Extingue o
fogo por
Quebra da Reação em Cadeia e secundariamente,
Abafamento.
Usado em
princípios
de
Incêndios
Classes B e C
Operação
 Verificar o manômetro;
 Conduzir o extintor pela alça de transporte próximo do foco
de fogo;
 Retirar o pino de segurança;
 Testar o extintor apertando o gatilho;
 Dirigir o jato para a base do fogo em movimento de
varredura;
65
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
Equipamento para combater fogo em metais pirofóricos
“Classe D”, deverá ser provido de uma lança para aplicação
lenta e suave do pó químico
Extintor de Dióxido de Carbono (CO2)
Conteúdo CO2 Líquido
Extingue o fogo por Abafamento
Usado em princípios
de Incêndios
Classes B e C
Operação
 Conduzir o extintor pela alça de
transporte até o foco do fogo;
 Retirar o pino de segurança;
 Testar o extintor apertando o
gatilho;
 Dirigir o jato à base do fogo sem
movimento de varredura
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
 retirar a pistola e desenrolar mangote;
 abrir a válvula do cilindro de nitrogênio;
 no caso de extintor pressurizado, retirar o lacre;
 acionar o gatilho da pistola em direção à base do
fogo, fazendo movimentos rápidos de varredura;
 É recomendável que a utilização seja por 2
pessoas.
P-50
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
vantagens desvantagens
 ação rápida
 portáteis
 manuseio individual
 localizado próximo
aos locais de
possíveis risco
 curta duração
 curta alcance
 não protege o usuario do
calor irradiado
 não serve para todas as
classes de incêndio (exceto
o ABC)
3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES
A rotina de manutenção deve ser seguida, a cada cerca de três meses:
 Verificar a sinalização, acessibilidade, conservação e corrosão;
 Peso e pressão e se o ponteiro do manômetro está sobre a área verde
do mostrador;
 Estado de conservação das válvula, manômetro, mangueira e difusor; e
 Verificar com atenção às datas para recarga e reteste dos extintores.
3.5.2 ROTINAS DE MANUTENÇÃO EXTINTOR
USO INCORRETO
FILME – SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
É todo equipamento ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
Roupa de Proteção do Brigadista
Jaqueta e Calças
- resistentes à chama;
- resistentes ao calor;
- resistentes à absorção de água.
3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Roupas devem permitir que o
brigadista trabalhe por períodos mais
longos, sob condições perigosas.
3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPR
Finalidade
impedir inalação de
atmosfera IPVS
 vistoriar equipamento antes de usar
 verificar sistema de pressão da
máscara
 testar dispositivo de advertência da
pressão baixa
 verificar pressão no cilindro
Equipamento de Resgate
3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
 colocar o equipamento em área de ar, livre de contaminante
 checar se o conteúdo do cilindro é de no mínimo 90%
 entrar e trabalhar em equipe – mínimo
de 2 homens
 atender os usuários de EPR em pedido
de socorro
 retornar antes que o apito dispare
Procedimentos de Controle na utilização do EPR
3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Características do EPR
3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Definições de suprimento de ar no cilindro
Duração completa Tempo desde o ajuste inicial até que
não haja mais ar.
Duração do trabalho Tempo do ajuste inicial até que o apito
soe
Margem de
segurança
Tempo desde o soar do apito até o
esgotamento do ar (aproximadamente
5 minutos)
Esses tempos variam de acordo com o tamanho, condições físicas do
usuário e tempo de deslocamento para fora do EC.
Média de consumo por um adulto para um trabalho normal: 30 l a 40 l
/min
3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
FILME PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
3.5. 4 EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
3.5 .4 EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
TOPICOS
3.6 Sistemas automáticos de combate a incêndio.
3.7 Requisitos para qualificação dos vistoriadores de
bordo, em prevenção de incêndios.
3.8 Processos de investigação e confecção de
relatório de incêndio a bordo.
3.9 Comentários de experiência dos treinandos em
combate ao fogo.
3.10 Exemplo de relatório de incêndios ocorridos.
3.6 SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE COMBATE
Esses sistemas são os equipamentos fixos existentes nas unidades
marítimas, assim como:
Sprinkler,
Dilúvio
Sistema de co²
Sistema de pó Quimico
Halon
FM 200
Water Mist, entre outros.
Destinam-se a proteger áreas contra o fogo, quando operando
automaticamente tendo a vantagem de atuar logo no início do incêndio,
impedindo assim que o fogo alcance maiores proporções.
3.7 REQUISITOS PARA VISTORIADOR
Vistoriador de Bordo
É a Autoridade Marítima Brasileira que estabelece requisitos e
procedimentos para o reconhecimento de Sociedades Classificadoras para
atuarem em seu nome na regularização, controle e certificação de
embarcações ((NORMAM – 06).
Os vistoriadores são profissionais legalmente habilitados, possuidores
de qualificação, delegação e competência para atuar em vistorias a bordo.
Essa qualificação tem que ser reconhecida pela Autoridade Marítima
Brasileira, para que possam realizar serviços previstos pelas Convenções e
códigos internacionais e/ou na legislação nacional correspondente.
3.8 INVESTIGAÇÃO E RELATÓRIO
Investigação de incêndio:
É o processo usado para levantar as causas minuciosas, dados do
ocorrido e os procedimentos adotados.
Relatório:
É a exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados
mediante pesquisas ou se historia a execução de serviços ou de
experiências. É geralmente acompanhado de documentos
demonstrativos, tais como tabelas, gráficos, estatísticas e outros.”
Toda ocorrência de incêndio, por mais traumática que seja, sempre
deixa experiência e ensinamento à equipe que participou do controle
do sinistro, servindo para o aprimoramento técnico de todos que
estiveram envolvidos. Esse conhecimento pode e deve ser usado
para evitar futuros sinistros.
3.8 Processos de Investigação de Incêndio
Toda ocorrência de incêndio, por mais traumática que seja, sempre
deixa experiência e ensinamento à equipe que participou do controle
do sinistro, servindo para o aprimoramento técnico de todos que
estiveram envolvidos. Esse conhecimento pode e deve ser usado
para evitar futuros sinistros.
3.9 EXPERIENCIA DOS TREINANDO EM COMBATE A INCENDIO
Em julho de 1988 ocorreu um vazamento de condensado de gás
natural que causou uma enorme explosão. Faleceram 167
trabalhadores.
Em função da gravidade foi criado um grupo de investigação, que
conclui seus trabalhos 2 anos depois apresentando as principais
causas que contribuíram para a ocorrência deste acidente. Foi
apontada a culpa da empresa por não ter procedimentos de
manutenção apropriados.
Piper Alpha
3.10 EXEMPLO DE RELATÓRIOS DE
INCÊNDIOS OCORRIDOS
A análise dos eventos revela uma sequência de erros que
contribuiu para magnitude do desastre:
 sistema de ordem de serviços arcaico e não seguidos a risca
 sistema de dilúvio não funcionou
 rotas de fuga: não eram conhecidas pelas pessoas
 área insegura: os alojamentos não eram a prova de fumaça e
chama; a maior parte das 167 vitimas morreram sufocadas na
área do alojamento
 treinamento: embora houvesse um plano de abandono, 3 anos
haviam se passado sem que pessoas tivessem sido treinadas
neste procedimento
 paredes corta fogo, elas não construídas para resistir a
explosão
O que deu
errado?
3.10 EXEMPLO DE RELATÓRIOS DE INCÊNDIOS OCORRIDOS
FILME PIPER ALPHA II
BIBLIOGRAFIA
• DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais, etapas para investigação e
a prevenção de acidentes.
• Funenseg, 2002.
• FALCÃO, Roberto José. Tecnologia de Proteção contra Incêndio.
• JORDÃO, Dácio de Miranda. Manual de Instalações Elétricas em
Indústrias Químicas,
• Petroquímicas e de Petróleo. Qualitymark.
• CARDELLA, Benedito. Segurança no Trabalho e Prevenção de
Acidentes. Uma abordagem holística. Editora Atlas.
• BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas.
Manual do curso Especial Básico de Combate a Incêndio. Rio
de Janeiro, 2002
BIBLIOGRAFIA
• BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas.
Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no
Mar. Rio de Janeiro. 1998.
• BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas.
Convenção Internacional SOBRE
• Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de
Certificados e Serviço de quarto –
• STCW-78/95. Rio de Janeiro, 1998.
• BRASIL, MARINHA DO BRASIL Diretoria de Ensino da Marinha.
Manual de Liderança. 1996
• ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL (IMO) – Advanced
Training in Fire Fighting
BIBLIOGRAFIA
• (Model Course 2.03). London, 2000.
• BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas.
Convenção Internacional sobre
• Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de
Certificados e Serviço de Quarto –
• STCW-78/95. Rio de Janeiro, 1984.

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  • 1.
  • 2. Bem vindos a FOX Treinamentos Welcome to Training Center
  • 3.
  • 4. Módulo 3.0 – Inspeção em Sistemas e Equipamentos de Detecção e Extinção de Incêndios CURSO AVANÇADO DE COMBATE A INCENDIO
  • 5. OBJETIVO Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a organização, comando e táticas avançadas de prevenção e combate a incêndio a bordo de acordo com a Tabela A-VI/3 do Código STCW-1978 e suas emendas.
  • 6. 3.0 Inspeção em Sistemas e Equipamentos de Detecção e Extinção de Incêndios 3.1 Alarmes de incêndio 3.2 Equipamentos de detecção de incêndio 3.3 Equipamentos fixos de extinção de incêndio 3.4 Bombas, mangueiras, hidrantes e aplicadores 3.5 Equipamentos móveis e portáteis de extinção de incêndio e suas aplicações, de proteção pessoal, de resgate, para salvamento e de comunicação TÓPICOS
  • 7. 3.0 INSPEÇÃO DE SISTEMAS A precaução com os sistemas, equipamentos de detecção e extinção de incêndios deve ser habitual, independente da atenção a operacionalidade da unidade. Os procedimentos de inspeção e controle deste sistema funcional resultam do trabalho de toda a unidade, especialmente das pessoas que compõem a brigada de incêndio, dos coordenadores aos brigadistas. As inspeções a realizar podem ser visuais ou pelo exame do histórico do material, investigação administrativa.
  • 8. ESTADO ALARME SONORO ALARME VISUAL LOCAIS RUIDOSOS PREPARAR PARA ABANDONO CONTÍNUO EMERGÊNCIA INTERMITENTE 3.1 ALARMES SONOROS E SINAIS VISUAIS
  • 9. Em função do ruído intenso durante a faina de combate, o líder das equipes de combate a incêndio utiliza sinais manuais como recursos, cujo objetivo é fazer com que todo o pessoal envolvido na equipe de brigada, conheça seus significados, auxiliando para uma melhor eficiência no combate a um incêndio. 3.1 ALARMES SONOROS E SINAIS VISUAIS
  • 10. 3.1 ALARMES DE INCÊNDIO A bordo existem diversos equipamentos instalados com a finalidade de alertar a tripulação para a deflagração de um estado de emergência. Os alarmes de incêndio são disparados por sensores que podem tanto ser sonoros quanto visuais, ou ambos. Quanto mais rápido puder ser detectado o fogo, mais breve será a resposta de contenção e extinção.
  • 11. atender a filosofia de segurança da unidade operacional aumenta a segurança das pessoas e equipamentos detecção rápida Detectores Finalidades e Vantagens -aciona o alarme -identifica o local 3.2 SISTEMAS DE DETECÇÃO AUTOMATICA
  • 12. 3.2 DETECÇÃO DE INCÊNDIO O tipo de detector a ser utilizado depende de alguns fatores como: características do local, materiais e equipamentos instalados na planta e do risco de incêndio ali existente. Os sistemas de detecção e alarme podem estar conectados a aparelhos de extinção das chamas. Estes dispositivos são geralmente ligados às sequências de parada de emergência.
  • 13. 3.2 SISTEMAS DE DETECÇÃO AUTOMATICA detector de fumaça detector de chama detector de gas ao sinal de alarme: atuação de acordo com a Tabela Mestra Quem não tem função definida, dirigir-se ao Ponto de Reunião e aguardar instruções do Coordenador Geral da Emergência. Detector de calor
  • 14. 3.2 .1 DETECTOR TÉRMICO Os detectores de calor são os equipamentos utilizados para identificar uma fonte de calor a cima do normal na área em que foi instalado. Os princípios de operação destes equipamentos são: Efeito elétrico Expansão de sólidos, líquidos ou gases Derretimento de metais Bulbo quartezoide
  • 15. 3.2 .2 DETECTOR DE FUMAÇA Normalmente, os detectores de fumaça são instalados em módulos de acomodações, camarotes, corredores, dentro de tetos falsos, etc. Esses equipamentos não são instalados em áreas onde a fumaça e vapores estão presentes habitualmente detector de fumaça
  • 16. 3.2 .3 DETECTOR DE GAS Os detectores de gases normalmente são equipamentos usados para determinar as condições atmosféricas em um determinado local, em áreas com grande possibilidade de o correr um vazamento e esses gases se acumularem são instalados detectores, levando em consideração densidade (concentração na parte superior ou inferior). detector de gas
  • 17. 3.2 .4 DETECTOR DE CHAMA O funcionamento deste equipamento provém da sensibilidade a radiações infravermelha e ultravioleta emitida pela chama. São instalados em locais onde possua líquidos e gases inflamáveis, onde o crescimento do fogo e rápido e intenso. detector de chama
  • 21. fixos manuais automáticos disponíveis ou instalados de acordo com a legislação 3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO Equipamentos de Extinção
  • 22. 3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO Vantagens do sistema fixo  resposta rápida  extingue o incêndio sem pessoas no local Equipamentos Fixos  bomba de incêndio  anel de incêndio  sprinklers  sistemas de dilúvio  inundação total – FM200 / CO2/ Halon / Water Mist  sistema de espuma  sistema de pó químico  monitores de água / espuma Desvantagens: problemas de inundação e estabilidade danos a equipamentos e cargas
  • 23. 3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO Equipamentos de extinção de incêndio são aparelhos empregados no combate ao fogo, podendo ser fixos e moveis, automáticos ou manuais. Os sistemas fixos de combate a incêndio são aqueles cujo propósito é a supressão inicial do fogo, num dado sistema ou equipamento, através da instalação fixa, geralmente de atuação automática.
  • 24. 3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO cilindros de gás extintor painel de controle coletor de gás circuito de extinção circuito de detecção de incêndio detector de incêndio difusores de gás extintor
  • 25. SISTEMA FIXO DE PÓ QUÍMICO SECO O sistema é composto por reservatório de pó químico, normalmente o bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio, sendo este último mais eficiente. O sistema de PQS é normalmente encontrado nos conveses dos navios e plataformas, em pequenos reservatórios. 3.3.1 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 26. SISTEMA DE GASES HALOGENADOS É o tipo de sistema que ocorre através de misturas de elementos químicos inertes como o argônio, o hélio, o neon, o nitrogênio e o dióxido de carbono. Os agentes halogenados, que são substâncias do grupo dos “refrigerantes”, atuam sobre o fogo por arrefecimento e, em parte, por inibição da reação em cadeia. 3.3.2 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 27. Halon uso proibido no Brasil pela Resolução Conama 267/2000 3.3.2 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 28. FM-200 é o mais eficiente substituto do Halon 1301. suprime o fogo, em até 10 segundos, impedindo a reação química 3.3.2 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 29. SISTEMA FIXO DE CO² O CO² é um gás inodoro, incolor, anti- corrosivo, não condutor de eletricidade é mais pesado que o ar e atua na inibição da combustão ao substituir o oxigênio, embora secundariamente atue também por resfriamento. é recomendado para a proteção de áreas desabitadas, devido ao risco potencial de asfixia. Este fator torna necessário adotar as medidas de segurança, como o uso integrado do sistema de bloqueio, evitando assim descargas na presença de seres humanos. 3.3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 30. stema fixo de CO2 Composto por baterias de cilindros de 45 Kg. Dimensionado conforme o plano de segurança. 3.3.3 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 32. SISTEMA DE SPRINKLER A rede sprinkler é composta por circuito hidráulico, mantido sob pressão, onde são instalados, em diversos pontos estratégicos, dispositivos de aspersão de água (chuveiros automáticos ou “sprinklers”). 3.3 .4 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 33. TIPOS DE EQUIPAMENTOS SPRINKLER sprinkler 3.3.4 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 34. FILME SISTEMA DE SPRINKLER
  • 35. SISTEMA "WATER MIST" O sistema Water Mist (névoa de água) é constituído por conjunto de componentes que pulveriza a água. A água é dividida em partículas de dimensão extremamente reduzida, o que aumenta a eficiência de absorção de calor libertado pelo incêndio e reduz substancialmente o risco associado à corrente elétrica, já que, nessas circunstâncias, as partículas de água se vaporizam rapidamente, não havendo depósito de líquido sobre o equipamento protegido. 3.3.5 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 36. WATER MIST – tecnologia baseada no uso de água atomizada para controle, supressão ou extinção de incêndio. Utiliza os seguintes mecanismos:  resfriamento da chama  resfriamento da superfície do combustível  diluição da concentração de O2 Esse sistema é regulamentado pela IMO e NFPA 3.3.5 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 37. FILME SOBRE DISPARO SISTEMA WATER MIST
  • 38. Os sistemas de dilúvio utilizam basicamente projetores de média ou alta velocidade instalados em tubulações secas. O fluxo de água é controlado automaticamente ou manual por válvulas de controle, que são disparadas pela ativação do dispositivo de detecção de calor. 3.3.6 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO SISTEMA DE DILUVIO
  • 39. dilúvio SISTEMA DE DILUVIO 3.3.6 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 40. SISTEMA DE GERAÇÃO DE ESPUMA Existem sistemas fixos de espuma que utilizam canhões monitores fixos, alto-oscilantes e de controle remoto, válvulas de controle, tanques com diafragma e sistema de pressão balanceada para a proteção de todos os tipos de complexos industriais, instalações offshore, navios, etc. 3.3.7 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 41. Espuma química sintética AFFF aqueaus film forming foam  alto grau de supressão de vapor  rápida extinção da chama  pode ser usado nos modos aspirado ou não aspirado  usado no heliponto e em sistemas de inundação para cobrir cabeça de poço e outras áreas de risco. 3.3.7 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 42. Equipamento Gerador de Espuma  fogo em óleo  abafamento – corta o oxigênio esguicho regulável água –espuma sem aeração proporcionador de espuma entrelinhas esguicho lançador e proporcionador de espuma NPU 42 3.3.7 EQUIPAMENTOS FIXOS DE EXTINÇÃO
  • 43.  Equipamento exclusivo para combate a incêndio.  Acionadas por motor elétrico ou a diesel com capacidade de acordo com o plano de segurança da unidade. 3.4. BOMBAS, MANGUEIRAS, HIDRANTES E APLICADORES
  • 44. São máquinas hidráulicas destinadas a aspirar e calcar água com a pressão necessária ao serviço de extinção de incêndios. Também há bombas empregada, para esgotar a água de locais inundados, a fim de facilitar os trabalhos de proteção e salvamento. 3.4.1 BOMBAS DE INCÊNDIO
  • 45.  Hidrantes: localizados de modo a assegurar que qualquer área classificada seja atingida por dois jatos de água. 3.4.2 HIDRANTES
  • 46. são equipamentos que permitem que a mangueira de combate a incêndio seja conectada ao sistema principal. Normalmente é posicionado para o combate a incêndios em qualquer parte da instalação. 3.4 .2 HIDRANTES
  • 47. CARRETEL DE MANGUEIRA Carretel de mangueira são tubos de borracha rígida de (1") uma polegada de diâmetro, bobinado em carretéis e dotado de um esguicho tipo “pistola” de jato compacto ou esguicho regulável para ser com agua ou com pó químico. 3.4 .3 SARILHO
  • 48. Tomada de incêndio são dispositivos colocados na rede de incêndio nos quais são conectadas as mangueiras. Abordo são normalmente instaladas nas canalizações horizontais ou nas extremidades das derivações verticais. 3.4 .4 TOMADA INCÊNDIO
  • 49. As mangueiras em uso a bordo das unidades marítimas são revestidas internamente com borracha e externamente com uma camada dupla de lona, nos diâmetros de 1 ½” e 2 ½” , têm aproximadamente 15 metros de comprimento e conexões de engates rápidos macho e fêmea (junta storz), nas suas extremidades. 3.4.5 MANGUEIRAS
  • 50. As mangueiras devem ser aduchadas e guardadas em armários prontas para uso. aduchada pela extremidade (método alemão) aduchada pelo meio (método marinha) em camadas (zig zag) abrigo de mangueira 3.4.5 MANGUEIRAS
  • 51. tipos de mangueiras tipo 1 edifício residencial tipo 2 edifício comercial, industrial e Bombeiros tipo 3 indústria de construção, Bombeiros e locais onde é exigida maior resistência a abrasão tipo 4 área industrial onde é desejada maior resistência a abrasão. tipo 5 área industrial onde é desejada alta resistência a abrasão e superfície quente 3.4.5 MANGUEIRAS
  • 52.  não arraste a mangueira;  proteja as mangueiras de cantos vivos;  não danifique as conexões evitando impactos;  não permita a passagem ou estacionamento de equipamentos sobre a mangueira;  evite pressurização rápida. Cuidados com a mangueira: 3.4.5 MANGUEIRAS
  • 53. FILME ROMPIMENTO DE MANGUEIRA
  • 54. ESGUICHOS Os esguichos são componentes que se acoplam na saída de água da mangueira. São projetados para aumentar a velocidade, alcance e também para direcionar o jato d'água para o fogo. 3.4.6 ESGUICHOS
  • 56. Jato Pleno Função do Esguicho 3.4.6 ESGUICHOS
  • 57. Neblina 30° Função do Esguicho 3.4.6 ESGUICHOS
  • 58. Neblina 60° - girar para a esquerda Função do Esguicho 3.4.6 ESGUICHOS
  • 59. Neblina 90° - girar para a esquerda Função do Esguicho 3.4.6 ESGUICHOS
  • 60. 3.5 EQUIPAMENTOS MÓVEIS E PORTÁTEIS São equipamentos que contêm agente extintor, que são projetado sobre o fogo, de acordo com a classe do principio de incêndio, pela ação da pressão interna.
  • 61. Os extintores portáteis são marcados com símbolos e letras, conforme a classe de incêndio contra a qual devem ser utilizados. Assim, as seguintes marcas são utilizadas: 3.5.1 EXTINTORES DE INCÊNDIO
  • 63. Extintor de Água Pressurizada Conteúdo Água pressurizada com nitrogênio Extingue o fogo por Resfriamento Usado em princípios de Incêndios Classe A Operação  Verificar manômetro;  Conduzir o extintor pela alça de transporte;  Retirar o pino de segurança;  Testar a operação apertando o gatilho;  Dirigir o jato para a base do fogo;  Pode ser usado intermitentemente. 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 64. Extintor de Espuma Mecânica Pressurizada Conteúdo Água e Líquido Gerador de Espuma (LGE) Extingue o fogo por Abafamento e Resfriamento Usado em princípios de Incêndios Classe B Operação  Verificar o manômetro;  Conduzir o extintor pela alça de transporte até o foco de fogo;  Retirar o pino de segurança;  Testar a operação apertando o gatilho;  Dirigir o jato para uma antepara;  Pode ser usado intermitentemente. 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 65. Extintor de Pó Químico Seco Pressurizado Conteúdo Bicarbonato de Sódio e Estearato pressurizado com Nitrogênio Extingue o fogo por Quebra da Reação em Cadeia e secundariamente, Abafamento. Usado em princípios de Incêndios Classes B e C Operação  Verificar o manômetro;  Conduzir o extintor pela alça de transporte próximo do foco de fogo;  Retirar o pino de segurança;  Testar o extintor apertando o gatilho;  Dirigir o jato para a base do fogo em movimento de varredura; 65 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 66. 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 67. 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO Equipamento para combater fogo em metais pirofóricos “Classe D”, deverá ser provido de uma lança para aplicação lenta e suave do pó químico
  • 68. Extintor de Dióxido de Carbono (CO2) Conteúdo CO2 Líquido Extingue o fogo por Abafamento Usado em princípios de Incêndios Classes B e C Operação  Conduzir o extintor pela alça de transporte até o foco do fogo;  Retirar o pino de segurança;  Testar o extintor apertando o gatilho;  Dirigir o jato à base do fogo sem movimento de varredura 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 69. 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 70.  retirar a pistola e desenrolar mangote;  abrir a válvula do cilindro de nitrogênio;  no caso de extintor pressurizado, retirar o lacre;  acionar o gatilho da pistola em direção à base do fogo, fazendo movimentos rápidos de varredura;  É recomendável que a utilização seja por 2 pessoas. P-50 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 71. vantagens desvantagens  ação rápida  portáteis  manuseio individual  localizado próximo aos locais de possíveis risco  curta duração  curta alcance  não protege o usuario do calor irradiado  não serve para todas as classes de incêndio (exceto o ABC) 3.5.1 EXTINTOR DE INCÊNDIO
  • 72. MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES A rotina de manutenção deve ser seguida, a cada cerca de três meses:  Verificar a sinalização, acessibilidade, conservação e corrosão;  Peso e pressão e se o ponteiro do manômetro está sobre a área verde do mostrador;  Estado de conservação das válvula, manômetro, mangueira e difusor; e  Verificar com atenção às datas para recarga e reteste dos extintores. 3.5.2 ROTINAS DE MANUTENÇÃO EXTINTOR
  • 74. FILME – SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
  • 75. 3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL É todo equipamento ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
  • 76. Roupa de Proteção do Brigadista Jaqueta e Calças - resistentes à chama; - resistentes ao calor; - resistentes à absorção de água. 3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Roupas devem permitir que o brigadista trabalhe por períodos mais longos, sob condições perigosas.
  • 77. 3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 78. EPR Finalidade impedir inalação de atmosfera IPVS  vistoriar equipamento antes de usar  verificar sistema de pressão da máscara  testar dispositivo de advertência da pressão baixa  verificar pressão no cilindro Equipamento de Resgate 3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 79.  colocar o equipamento em área de ar, livre de contaminante  checar se o conteúdo do cilindro é de no mínimo 90%  entrar e trabalhar em equipe – mínimo de 2 homens  atender os usuários de EPR em pedido de socorro  retornar antes que o apito dispare Procedimentos de Controle na utilização do EPR 3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 80. Características do EPR 3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 81. Definições de suprimento de ar no cilindro Duração completa Tempo desde o ajuste inicial até que não haja mais ar. Duração do trabalho Tempo do ajuste inicial até que o apito soe Margem de segurança Tempo desde o soar do apito até o esgotamento do ar (aproximadamente 5 minutos) Esses tempos variam de acordo com o tamanho, condições físicas do usuário e tempo de deslocamento para fora do EC. Média de consumo por um adulto para um trabalho normal: 30 l a 40 l /min 3.5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 83. 3.5. 4 EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
  • 84. 3.5 .4 EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
  • 85. TOPICOS 3.6 Sistemas automáticos de combate a incêndio. 3.7 Requisitos para qualificação dos vistoriadores de bordo, em prevenção de incêndios. 3.8 Processos de investigação e confecção de relatório de incêndio a bordo. 3.9 Comentários de experiência dos treinandos em combate ao fogo. 3.10 Exemplo de relatório de incêndios ocorridos.
  • 86. 3.6 SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE COMBATE Esses sistemas são os equipamentos fixos existentes nas unidades marítimas, assim como: Sprinkler, Dilúvio Sistema de co² Sistema de pó Quimico Halon FM 200 Water Mist, entre outros. Destinam-se a proteger áreas contra o fogo, quando operando automaticamente tendo a vantagem de atuar logo no início do incêndio, impedindo assim que o fogo alcance maiores proporções.
  • 87. 3.7 REQUISITOS PARA VISTORIADOR Vistoriador de Bordo É a Autoridade Marítima Brasileira que estabelece requisitos e procedimentos para o reconhecimento de Sociedades Classificadoras para atuarem em seu nome na regularização, controle e certificação de embarcações ((NORMAM – 06). Os vistoriadores são profissionais legalmente habilitados, possuidores de qualificação, delegação e competência para atuar em vistorias a bordo. Essa qualificação tem que ser reconhecida pela Autoridade Marítima Brasileira, para que possam realizar serviços previstos pelas Convenções e códigos internacionais e/ou na legislação nacional correspondente.
  • 88. 3.8 INVESTIGAÇÃO E RELATÓRIO Investigação de incêndio: É o processo usado para levantar as causas minuciosas, dados do ocorrido e os procedimentos adotados. Relatório: É a exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante pesquisas ou se historia a execução de serviços ou de experiências. É geralmente acompanhado de documentos demonstrativos, tais como tabelas, gráficos, estatísticas e outros.”
  • 89. Toda ocorrência de incêndio, por mais traumática que seja, sempre deixa experiência e ensinamento à equipe que participou do controle do sinistro, servindo para o aprimoramento técnico de todos que estiveram envolvidos. Esse conhecimento pode e deve ser usado para evitar futuros sinistros. 3.8 Processos de Investigação de Incêndio
  • 90. Toda ocorrência de incêndio, por mais traumática que seja, sempre deixa experiência e ensinamento à equipe que participou do controle do sinistro, servindo para o aprimoramento técnico de todos que estiveram envolvidos. Esse conhecimento pode e deve ser usado para evitar futuros sinistros. 3.9 EXPERIENCIA DOS TREINANDO EM COMBATE A INCENDIO
  • 91. Em julho de 1988 ocorreu um vazamento de condensado de gás natural que causou uma enorme explosão. Faleceram 167 trabalhadores. Em função da gravidade foi criado um grupo de investigação, que conclui seus trabalhos 2 anos depois apresentando as principais causas que contribuíram para a ocorrência deste acidente. Foi apontada a culpa da empresa por não ter procedimentos de manutenção apropriados. Piper Alpha 3.10 EXEMPLO DE RELATÓRIOS DE INCÊNDIOS OCORRIDOS
  • 92. A análise dos eventos revela uma sequência de erros que contribuiu para magnitude do desastre:  sistema de ordem de serviços arcaico e não seguidos a risca  sistema de dilúvio não funcionou  rotas de fuga: não eram conhecidas pelas pessoas  área insegura: os alojamentos não eram a prova de fumaça e chama; a maior parte das 167 vitimas morreram sufocadas na área do alojamento  treinamento: embora houvesse um plano de abandono, 3 anos haviam se passado sem que pessoas tivessem sido treinadas neste procedimento  paredes corta fogo, elas não construídas para resistir a explosão O que deu errado? 3.10 EXEMPLO DE RELATÓRIOS DE INCÊNDIOS OCORRIDOS
  • 94. BIBLIOGRAFIA • DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais, etapas para investigação e a prevenção de acidentes. • Funenseg, 2002. • FALCÃO, Roberto José. Tecnologia de Proteção contra Incêndio. • JORDÃO, Dácio de Miranda. Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas, • Petroquímicas e de Petróleo. Qualitymark. • CARDELLA, Benedito. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. Uma abordagem holística. Editora Atlas. • BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas. Manual do curso Especial Básico de Combate a Incêndio. Rio de Janeiro, 2002
  • 95. BIBLIOGRAFIA • BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas. Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar. Rio de Janeiro. 1998. • BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas. Convenção Internacional SOBRE • Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviço de quarto – • STCW-78/95. Rio de Janeiro, 1998. • BRASIL, MARINHA DO BRASIL Diretoria de Ensino da Marinha. Manual de Liderança. 1996 • ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL (IMO) – Advanced Training in Fire Fighting
  • 96. BIBLIOGRAFIA • (Model Course 2.03). London, 2000. • BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Convenção Internacional sobre • Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviço de Quarto – • STCW-78/95. Rio de Janeiro, 1984.