SlideShare a Scribd company logo
1 of 17
A Psicologia humanista Me Caroline Azevedo
Disciplina: Psicologia Existencial e Humanista
Bellows College
Psicologia Humanista
A Psicologia Humanista fez seu aparecimento nos EUA no final dos anos 50 e início dos anos 60, com as
primeiras publicações de Abraham Maslow sobre a motivação no estudo da personalidade.
2
Carl Rogers, Rollo May, Gordon Allport, Charlotte Bühler, etc.
Havia também uma forte insatisfação com o modelo do humano proporcionado pelo Behaviorismo, ainda
sob forte influência de Watson, e pela Psicanálise proposta por Freud.
Bellows College
Psicologia Humanista – Terceira Força
Entre as influências que se aproximam da Psicologia Humanista, podemos
ver os psicanalistas dissidentes de Freud (Adler, Rank e Jung) que são
vistos com bons olhos pelos humanistas.
Uma vez que os psicanalistas dissidentes já possuem suas críticas ao
modelo freudiano de psicopatologização, impessoalidade técnica e visão
pessimista do homem, eles forneceram confluências com a psicanálise e
insights a vários dos humanistas clássicos (Boainain Jr, 1998). Vale incluir
nesta lista os psicanalistas Erich Fromm e Karen Horney.
3
Bellows College
Psicologia Humanista
4
Estas inquietações existenciais motivaram vários movimentos para a “busca
de novos horizontes políticos e éticos que abriram andamento a aspirações de
riqueza e qualidade de vida mais genuína, colaboraram de modo fundamental
a configurar o contexto social, coletivo, que propiciou o nascimento da
Psicologia Humanista” (Carpintero, Mayor & Zalbidea, 1990, p. 77).
(...) de um certo modo, estão “dadas” as condições para o surgimento do projeto
de psicologia humanista. No meu entendimento, o clima cultural dos anos 60 foi
a principal condição de possibilidade para a constituição dessa proposta de
psicologia. Essa psicologia será uma resposta, fará eco ao movimento cultural
dos anos 60 nos EUA (Campos, 2006, p. 249).
Bellows College
Psicologia Existencial
5
Surge na Europa, após II Guerra Mundial
Consolida nos EUA
Raízes do
Existencialismo
Heidegger
Kierkegaard
Sartre
Psicólogos Existencialistas Victor Frankl
Rollo May
(SALES DA PONTE, ROGER; LIMA DE SOUSA, HUDSSON;2011)
 Foco de estudo – Ser humano (sentimento/ vida cotidiana)
 Discussão diante absurdo – ausência de uma proposta racional,
nós definimos/ criamos / Liberdade de escolha
Bellows College
Raízes Existencialistas
6
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás e só pode ser vivida
olhando-se para frente.
S. A. Kierkegaard
Bellows College
Raízes Existencialistas
7
O termo foi apropriado pela mídia no final dos anos de 1940
para designar aspectos sociais da vida francesa na qual
intelectuais estavam entrelaçados, especialmente Jean Sartre.
“Minha filosofia”, declara Sartre no verão de 1945 antes da sua
famosa conferência, “é uma filosofia da existência.
O existencialismo, eu não sei o que é” (apud Russ, 1984, p.39).
Esta discussão em torno do uso dos termos que indicam uma
perspectiva ligada ao existencialismo continua ainda hoje.
Recortes da História
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Bellows College
O que une então estes pensadores tão individualizados nas suas
concepções filosóficas?
O que os une, e nisso concordam todos os autores, é a concepção de uma filosofia.
8
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Que seja concebida e se exerça como análise da existência, desde que por ’existência’ se entenda o modo
de ser do homem no mundo. O existencialismo é assim caracterizado, em primeiro lugar, pelo fato de
questionar o modo de ser do homem; e, dado que entende este modo de ser como modo de ser no mundo,
caracteriza-se em segundo lugar pelo fato de questionar o próprio ‘mundo’, sem por isso pressupor o ser
como já dado ou constituído. A análise da existência não será então o simples esclarecimento ou
interpretação dos modos como o homem se relaciona com o mundo, nas suas possibilidades
cognoscitivas, emotivas e práticas, mas também, e simultaneamente, o esclarecimentos e a interpretação
dos modos como o mundo se manifesta ao homem e determina ou condiciona as suas possibilidades. A
relação homem-mundo constitui assim o tema único de toda filosofia existencialista (ABBAGNANO,
1984, p. 127 – grifos do autor).
Bellows College
Construindo o pensar Existencial
9
De acordo com Beaufret (1976, p. 57), ao falarmos existencialismo, o que
primeiro acentuamos é a palavra existência e esta palavra implica numa
antiga contraposição expressa na palavra essência.
A palavra existência está ligada ao termo existere, que significa sair, sair de
um domínio, de uma casa, de um esconderijo; é, portanto, movimento para
fora e por extensão, mostrar-se. O sentido de ek-stase, dado por
Aristóteles, ainda segundo Beaufret, procura evidenciar que a mudança é
existência, isto é, saída de um estado para outro.
Este sentido de existência aponta para o sentido próprio da filosofia como
existência que se constitui enquanto um problema: “o problema que o
homem põe a si em torno de si, é o ser próprio do homem como problema
de si próprio”, afirma Abbagnano (1962, p. 49). O que há de estranho no
homem é que ele existe e é esta estranheza que mobiliza os existencialistas
na sua reflexão sobre a existência.
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Bellows College
Ahh... o existencialismo
10
É desta tensão com a estranheza da existência que surge o pensamento de Søren A. Kierkegaard,
pastor protestante dinamarquês que marcará o primeiro momento da história do Existencialismo.
ASSIM COMO A FENOMENOLOGIA ESTÁ PARA HUSSERL, O EXISTENCIALISMO
ESTÁ PARA KIERKEGAARD.
Seu tributo foi reconhecido por um grande número de filósofos que em 1963 em Paris, a UNESCO
reuniu para comemoração dos cento e cinqüenta anos de seu nascimento, apesar das contrastantes
apresentações e do paradoxo criado (KIERKEGAARD Vivo (Colóquio), 2003; AMORÓS, 1987, p.
16).
“Kierkegaard Vivo significa [...] ‘Kierkegaard morto’. E somente isto. Significa que existe para
nós, que é objeto de nossos pensamentos, que foi instrumentos do nosso pensar” (SARTRE, 2003,
p. 11, tradução livre).
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Bellows College 11
O ponto de partida de Kierkegaard está ligado à sua crítica ao pensamento dominante na Filosofia
de então, a hegeliana. Coloca-se frontalmente contra o domínio totalitário da Razão, no qual a vida
humana é dissolvida em puros conceitos racionais e subordinada à vida própria das idéias. “O que
opõe Kierkegaard a Hegel”, diz Sartre, “é que, para o último, o trágico de uma vida é sempre
superado. O vivido se dissolve no saber” (1987, p.115, nota 3, grifo do autor).
Desta forma, o esquema de conceitos, qualquer que seja, é apenas uma possibilidade entre outras;
sua concretização depende inteiramente dos sujeitos e não dos conceitos em si. O homem existente,
portanto, não pode ser assimilado por um sistema de idéias, afirma ainda Sartre, “por mais que se
possa dizer e pensar sobre o sofrimento, ele escapa ao saber, na medida em que é sofrido em si
mesmo, para si mesmo, onde o saber permanece incapaz de transformá-lo” (1987, p. 116).
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Bellows College 12
Em Kierkegaard, o Existencialismo é a expressão de uma experiência
singular, individual, pois existência é uma tensão entre o que o homem é e o
que ele não é. É na relação com o divino e através da fé, que Kierkegaard
acredita que compreenderemos melhor o peso desta falta do homem, falta
perante um Deus para com o qual temos uma dívida. Para Kierkegaard o
existir apenas tem algum sentido enquanto nele está a presença divina; esse
enigma não pode ser resolvido pela reflexão, segundo ele.
Os escritos de Kierkegaard permaneceram durante décadas completamente
ignorados. A língua dinamarquesa, claro, criava um problema de acesso.
Mas a divulgação de seu pensamento na Alemanha e na França, bem como
a tradução de seus textos, revelaram a possibilidade de uma aliança
fundamental: a do existencialismo com a fenomenologia.
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Bellows College 13
Marcando um momento específico da relação entre Fenomenologia e
Existencialismo, situa-se o pensamento de Martin Heidegger que explorará,
através da fenomenologia, o que é o Ser. É esta a questão fundamental da
filosofia para ele, a questão do ser, que ele explora em seu principal texto
deste período, Ser e Tempo, publicado em 1927. Sua diferença com os
autores existencialistas que surgiram durante a Segunda Guerra, é que ele
não está colocando em questão a existência humana, preocupação
fundamental para os existencialistas franceses.
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Bellows College
Psicologia Existencial
14
Soren Kierkegaard
• Não se reconhece enquanto filosofo existencialista –
Contemporâneo
• Obra fundamental – Ser e tempo (Angústia)
• Foco no Ser – indefinido / e não Ente- algo concreto
• Ser possui diversas facetas que não possui definição
• Seres humanos são Daisen – Ser ai no MUNDO
• Temos possibilidade diversas de viver – lidar com elas
• A forma como você vai passar nesta vida
• Estamos inseridos no mundo – tempo x existência
autentica (escolhas diante da ações).
• Morte, consiste no limite do tempo – essencial
• Morrer não é um acontecimento, mas uma condição
humana – nascidos para morrer
• Objeto de estudo parte do concreto da nossa existência,
não do abstrato
• Somos seres humanos livres
• Sendo assim, para suprir o vazio da vida, precisamos dar
sentido à vida e superar as angústias.
• O existencialismo é o humanismo
• A existência precede e essência – o homem existe
primeiro, depois do processo de liberdade para
autodefinição. Algumas escolhas são irreversíveis.
• Angustia e tristeza pelo resto da vida.
Martin Heidegger
Jean Paul Sartre
Bellows College
Psicologia Existencial
15
• Na medida que evoluímos – nos afastamos do nosso eu - Perdemos porções da nossa consciência
• Nos deixamos guiar pelo determinismos nos tornamos menos conscientes
• Quando exercermos este potencial estamos diante da liberdade de escolha
• Liberdade e responsabilidade são inseparáveis – escolher pode ser doloroso e podem gerar expectativas externas
 Decisões nos define enquanto seres únicos – individualidade
 Capacidade sobre autoconsciência – capacidade pouco utilizada
 Saúde psicológica – sociedade contribui para os níveis de alienação e afastamento
 Papel ativo na interpretação do mundo são individuais – personalidade única
 A ansiedade resulta do reconhecimento da finitude e da ameaça diante de algo fundamental (valores/ dogmas)
 Não existe liberdade, sem ansiedade. Normal (proporcional á ameaça) x Patológica (conflitos psíquicos)
 Culpa, quando negamos nossas próprias necessidades – dependência/ Enxergamos as pessoas pelas nossas lentes.
Rollo May
Bellows College
Referências
16
LOPEZ C de F, A M; MOREIRA PROTASIO, M. Análise existencial: uma psicologia de inspiração kierkegaardiana
Arquivos Brasileiros de Psicologia, vol. 63, núm. 3, 2011, pp. 72-88 Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro,
Brasil.
PENNA, A. G. Sobre os fundamentos históricos e conceptuais da psicologia existencial: acerca
das contribuições de Kierkegaard. Arq. bras. Psic., Rio de Janeiro, 37(2):8-15, abr,fjun. 1985.
ROEHE, M. V. Uma abordagem fenomenológico-existencial para a questão do conhecimento em psicologia. Estudos de
Psicologia 2006, 11(2), 153-158.
SALES DA P, ROGER C; LIMA S, H. Reflexões críticas acerca da Psicologia existencial de rollo may Revista da
Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, vol. XVII, núm. 1, enero-junio, 2011, pp. 47-58 Instituto de Treinamento
e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia Goiânia, Brasil
Obrigado Carolineaazevedo@Hotmail.com
Caroline Azevedo

More Related Content

Similar to A Psico Existent.pptx

Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeuticaJardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Érika Renata
 
Psicoterapia fenomenologica existencial
Psicoterapia fenomenologica existencialPsicoterapia fenomenologica existencial
Psicoterapia fenomenologica existencial
Érika Renata
 
Hfc aula introdução ao existencialismo
Hfc aula introdução ao existencialismoHfc aula introdução ao existencialismo
Hfc aula introdução ao existencialismo
Luiz
 
Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosofica
Agostinhofilho
 
Psicologia uma nova introducao
Psicologia uma nova introducaoPsicologia uma nova introducao
Psicologia uma nova introducao
Lu Cassita
 
Sobre minha compreensão metodológica
Sobre minha compreensão metodológicaSobre minha compreensão metodológica
Sobre minha compreensão metodológica
ajr_tyler
 
Psicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-c
Psicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-cPsicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-c
Psicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-c
mona-freitas
 

Similar to A Psico Existent.pptx (20)

Biblioterapia_Módulo 2
Biblioterapia_Módulo 2Biblioterapia_Módulo 2
Biblioterapia_Módulo 2
 
Fundamentos da Psicoterapia Fenomenológico Existencial - Bruno Carrasco
Fundamentos da Psicoterapia Fenomenológico Existencial - Bruno CarrascoFundamentos da Psicoterapia Fenomenológico Existencial - Bruno Carrasco
Fundamentos da Psicoterapia Fenomenológico Existencial - Bruno Carrasco
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
 
Antropologia Filosófica e Educação - Prof. Dr. Jonas Bach Jr.
Antropologia Filosófica e Educação - Prof. Dr. Jonas Bach Jr.Antropologia Filosófica e Educação - Prof. Dr. Jonas Bach Jr.
Antropologia Filosófica e Educação - Prof. Dr. Jonas Bach Jr.
 
Karl jaspers
Karl jaspersKarl jaspers
Karl jaspers
 
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeuticaJardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
 
Psicoterapia fenomenologica existencial
Psicoterapia fenomenologica existencialPsicoterapia fenomenologica existencial
Psicoterapia fenomenologica existencial
 
Lebensphilosophy
LebensphilosophyLebensphilosophy
Lebensphilosophy
 
Hfc aula introdução ao existencialismo
Hfc aula introdução ao existencialismoHfc aula introdução ao existencialismo
Hfc aula introdução ao existencialismo
 
Introdução ao Existencialismo
Introdução ao ExistencialismoIntrodução ao Existencialismo
Introdução ao Existencialismo
 
Dilthey (1833 1911)
Dilthey (1833 1911)Dilthey (1833 1911)
Dilthey (1833 1911)
 
antropologia filosófica para exames01.ppt
antropologia filosófica para exames01.pptantropologia filosófica para exames01.ppt
antropologia filosófica para exames01.ppt
 
Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosofica
 
Psicologia uma nova introducao
Psicologia uma nova introducaoPsicologia uma nova introducao
Psicologia uma nova introducao
 
1112-6553-2-PB.pdf
1112-6553-2-PB.pdf1112-6553-2-PB.pdf
1112-6553-2-PB.pdf
 
Sobre minha compreensão metodológica
Sobre minha compreensão metodológicaSobre minha compreensão metodológica
Sobre minha compreensão metodológica
 
Psicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-c
Psicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-cPsicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-c
Psicologia uma-nova-introducao-figueiredo-l-c
 
O poder da ideologia
O poder da ideologiaO poder da ideologia
O poder da ideologia
 
Aula 01 FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA
Aula 01 FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIAAula 01 FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA
Aula 01 FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA
 
Abelline psicologia social e pessoalidade
Abelline psicologia social e pessoalidadeAbelline psicologia social e pessoalidade
Abelline psicologia social e pessoalidade
 

Recently uploaded

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Recently uploaded (20)

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 

A Psico Existent.pptx

  • 1. A Psicologia humanista Me Caroline Azevedo Disciplina: Psicologia Existencial e Humanista
  • 2. Bellows College Psicologia Humanista A Psicologia Humanista fez seu aparecimento nos EUA no final dos anos 50 e início dos anos 60, com as primeiras publicações de Abraham Maslow sobre a motivação no estudo da personalidade. 2 Carl Rogers, Rollo May, Gordon Allport, Charlotte Bühler, etc. Havia também uma forte insatisfação com o modelo do humano proporcionado pelo Behaviorismo, ainda sob forte influência de Watson, e pela Psicanálise proposta por Freud.
  • 3. Bellows College Psicologia Humanista – Terceira Força Entre as influências que se aproximam da Psicologia Humanista, podemos ver os psicanalistas dissidentes de Freud (Adler, Rank e Jung) que são vistos com bons olhos pelos humanistas. Uma vez que os psicanalistas dissidentes já possuem suas críticas ao modelo freudiano de psicopatologização, impessoalidade técnica e visão pessimista do homem, eles forneceram confluências com a psicanálise e insights a vários dos humanistas clássicos (Boainain Jr, 1998). Vale incluir nesta lista os psicanalistas Erich Fromm e Karen Horney. 3
  • 4. Bellows College Psicologia Humanista 4 Estas inquietações existenciais motivaram vários movimentos para a “busca de novos horizontes políticos e éticos que abriram andamento a aspirações de riqueza e qualidade de vida mais genuína, colaboraram de modo fundamental a configurar o contexto social, coletivo, que propiciou o nascimento da Psicologia Humanista” (Carpintero, Mayor & Zalbidea, 1990, p. 77). (...) de um certo modo, estão “dadas” as condições para o surgimento do projeto de psicologia humanista. No meu entendimento, o clima cultural dos anos 60 foi a principal condição de possibilidade para a constituição dessa proposta de psicologia. Essa psicologia será uma resposta, fará eco ao movimento cultural dos anos 60 nos EUA (Campos, 2006, p. 249).
  • 5. Bellows College Psicologia Existencial 5 Surge na Europa, após II Guerra Mundial Consolida nos EUA Raízes do Existencialismo Heidegger Kierkegaard Sartre Psicólogos Existencialistas Victor Frankl Rollo May (SALES DA PONTE, ROGER; LIMA DE SOUSA, HUDSSON;2011)  Foco de estudo – Ser humano (sentimento/ vida cotidiana)  Discussão diante absurdo – ausência de uma proposta racional, nós definimos/ criamos / Liberdade de escolha
  • 6. Bellows College Raízes Existencialistas 6 Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás e só pode ser vivida olhando-se para frente. S. A. Kierkegaard
  • 7. Bellows College Raízes Existencialistas 7 O termo foi apropriado pela mídia no final dos anos de 1940 para designar aspectos sociais da vida francesa na qual intelectuais estavam entrelaçados, especialmente Jean Sartre. “Minha filosofia”, declara Sartre no verão de 1945 antes da sua famosa conferência, “é uma filosofia da existência. O existencialismo, eu não sei o que é” (apud Russ, 1984, p.39). Esta discussão em torno do uso dos termos que indicam uma perspectiva ligada ao existencialismo continua ainda hoje. Recortes da História Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
  • 8. Bellows College O que une então estes pensadores tão individualizados nas suas concepções filosóficas? O que os une, e nisso concordam todos os autores, é a concepção de uma filosofia. 8 Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos Que seja concebida e se exerça como análise da existência, desde que por ’existência’ se entenda o modo de ser do homem no mundo. O existencialismo é assim caracterizado, em primeiro lugar, pelo fato de questionar o modo de ser do homem; e, dado que entende este modo de ser como modo de ser no mundo, caracteriza-se em segundo lugar pelo fato de questionar o próprio ‘mundo’, sem por isso pressupor o ser como já dado ou constituído. A análise da existência não será então o simples esclarecimento ou interpretação dos modos como o homem se relaciona com o mundo, nas suas possibilidades cognoscitivas, emotivas e práticas, mas também, e simultaneamente, o esclarecimentos e a interpretação dos modos como o mundo se manifesta ao homem e determina ou condiciona as suas possibilidades. A relação homem-mundo constitui assim o tema único de toda filosofia existencialista (ABBAGNANO, 1984, p. 127 – grifos do autor).
  • 9. Bellows College Construindo o pensar Existencial 9 De acordo com Beaufret (1976, p. 57), ao falarmos existencialismo, o que primeiro acentuamos é a palavra existência e esta palavra implica numa antiga contraposição expressa na palavra essência. A palavra existência está ligada ao termo existere, que significa sair, sair de um domínio, de uma casa, de um esconderijo; é, portanto, movimento para fora e por extensão, mostrar-se. O sentido de ek-stase, dado por Aristóteles, ainda segundo Beaufret, procura evidenciar que a mudança é existência, isto é, saída de um estado para outro. Este sentido de existência aponta para o sentido próprio da filosofia como existência que se constitui enquanto um problema: “o problema que o homem põe a si em torno de si, é o ser próprio do homem como problema de si próprio”, afirma Abbagnano (1962, p. 49). O que há de estranho no homem é que ele existe e é esta estranheza que mobiliza os existencialistas na sua reflexão sobre a existência. Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
  • 10. Bellows College Ahh... o existencialismo 10 É desta tensão com a estranheza da existência que surge o pensamento de Søren A. Kierkegaard, pastor protestante dinamarquês que marcará o primeiro momento da história do Existencialismo. ASSIM COMO A FENOMENOLOGIA ESTÁ PARA HUSSERL, O EXISTENCIALISMO ESTÁ PARA KIERKEGAARD. Seu tributo foi reconhecido por um grande número de filósofos que em 1963 em Paris, a UNESCO reuniu para comemoração dos cento e cinqüenta anos de seu nascimento, apesar das contrastantes apresentações e do paradoxo criado (KIERKEGAARD Vivo (Colóquio), 2003; AMORÓS, 1987, p. 16). “Kierkegaard Vivo significa [...] ‘Kierkegaard morto’. E somente isto. Significa que existe para nós, que é objeto de nossos pensamentos, que foi instrumentos do nosso pensar” (SARTRE, 2003, p. 11, tradução livre). Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
  • 11. Bellows College 11 O ponto de partida de Kierkegaard está ligado à sua crítica ao pensamento dominante na Filosofia de então, a hegeliana. Coloca-se frontalmente contra o domínio totalitário da Razão, no qual a vida humana é dissolvida em puros conceitos racionais e subordinada à vida própria das idéias. “O que opõe Kierkegaard a Hegel”, diz Sartre, “é que, para o último, o trágico de uma vida é sempre superado. O vivido se dissolve no saber” (1987, p.115, nota 3, grifo do autor). Desta forma, o esquema de conceitos, qualquer que seja, é apenas uma possibilidade entre outras; sua concretização depende inteiramente dos sujeitos e não dos conceitos em si. O homem existente, portanto, não pode ser assimilado por um sistema de idéias, afirma ainda Sartre, “por mais que se possa dizer e pensar sobre o sofrimento, ele escapa ao saber, na medida em que é sofrido em si mesmo, para si mesmo, onde o saber permanece incapaz de transformá-lo” (1987, p. 116). Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
  • 12. Bellows College 12 Em Kierkegaard, o Existencialismo é a expressão de uma experiência singular, individual, pois existência é uma tensão entre o que o homem é e o que ele não é. É na relação com o divino e através da fé, que Kierkegaard acredita que compreenderemos melhor o peso desta falta do homem, falta perante um Deus para com o qual temos uma dívida. Para Kierkegaard o existir apenas tem algum sentido enquanto nele está a presença divina; esse enigma não pode ser resolvido pela reflexão, segundo ele. Os escritos de Kierkegaard permaneceram durante décadas completamente ignorados. A língua dinamarquesa, claro, criava um problema de acesso. Mas a divulgação de seu pensamento na Alemanha e na França, bem como a tradução de seus textos, revelaram a possibilidade de uma aliança fundamental: a do existencialismo com a fenomenologia. Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
  • 13. Bellows College 13 Marcando um momento específico da relação entre Fenomenologia e Existencialismo, situa-se o pensamento de Martin Heidegger que explorará, através da fenomenologia, o que é o Ser. É esta a questão fundamental da filosofia para ele, a questão do ser, que ele explora em seu principal texto deste período, Ser e Tempo, publicado em 1927. Sua diferença com os autores existencialistas que surgiram durante a Segunda Guerra, é que ele não está colocando em questão a existência humana, preocupação fundamental para os existencialistas franceses. Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
  • 14. Bellows College Psicologia Existencial 14 Soren Kierkegaard • Não se reconhece enquanto filosofo existencialista – Contemporâneo • Obra fundamental – Ser e tempo (Angústia) • Foco no Ser – indefinido / e não Ente- algo concreto • Ser possui diversas facetas que não possui definição • Seres humanos são Daisen – Ser ai no MUNDO • Temos possibilidade diversas de viver – lidar com elas • A forma como você vai passar nesta vida • Estamos inseridos no mundo – tempo x existência autentica (escolhas diante da ações). • Morte, consiste no limite do tempo – essencial • Morrer não é um acontecimento, mas uma condição humana – nascidos para morrer • Objeto de estudo parte do concreto da nossa existência, não do abstrato • Somos seres humanos livres • Sendo assim, para suprir o vazio da vida, precisamos dar sentido à vida e superar as angústias. • O existencialismo é o humanismo • A existência precede e essência – o homem existe primeiro, depois do processo de liberdade para autodefinição. Algumas escolhas são irreversíveis. • Angustia e tristeza pelo resto da vida. Martin Heidegger Jean Paul Sartre
  • 15. Bellows College Psicologia Existencial 15 • Na medida que evoluímos – nos afastamos do nosso eu - Perdemos porções da nossa consciência • Nos deixamos guiar pelo determinismos nos tornamos menos conscientes • Quando exercermos este potencial estamos diante da liberdade de escolha • Liberdade e responsabilidade são inseparáveis – escolher pode ser doloroso e podem gerar expectativas externas  Decisões nos define enquanto seres únicos – individualidade  Capacidade sobre autoconsciência – capacidade pouco utilizada  Saúde psicológica – sociedade contribui para os níveis de alienação e afastamento  Papel ativo na interpretação do mundo são individuais – personalidade única  A ansiedade resulta do reconhecimento da finitude e da ameaça diante de algo fundamental (valores/ dogmas)  Não existe liberdade, sem ansiedade. Normal (proporcional á ameaça) x Patológica (conflitos psíquicos)  Culpa, quando negamos nossas próprias necessidades – dependência/ Enxergamos as pessoas pelas nossas lentes. Rollo May
  • 16. Bellows College Referências 16 LOPEZ C de F, A M; MOREIRA PROTASIO, M. Análise existencial: uma psicologia de inspiração kierkegaardiana Arquivos Brasileiros de Psicologia, vol. 63, núm. 3, 2011, pp. 72-88 Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Brasil. PENNA, A. G. Sobre os fundamentos históricos e conceptuais da psicologia existencial: acerca das contribuições de Kierkegaard. Arq. bras. Psic., Rio de Janeiro, 37(2):8-15, abr,fjun. 1985. ROEHE, M. V. Uma abordagem fenomenológico-existencial para a questão do conhecimento em psicologia. Estudos de Psicologia 2006, 11(2), 153-158. SALES DA P, ROGER C; LIMA S, H. Reflexões críticas acerca da Psicologia existencial de rollo may Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, vol. XVII, núm. 1, enero-junio, 2011, pp. 47-58 Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia Goiânia, Brasil