O relatório descreve as atividades de pesquisa e inovação apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) em 2012, incluindo chamadas públicas para projetos, publicações científicas e eventos de difusão do conhecimento.
Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional
Relatório Fapesc
1. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
governo do estado de santa catarina
17DE
NOVEMBRO
DE1889
Relatório de Atividades • 2012
PESQUISA E INOVAÇÃO DO
FUNDAÇÃO DE AMPARO À
ESTADO DE SANTA CATARINA
2. 2 Relatório 2012 FAPESC
João Raimundo Colombo
Governador
Eduardo Pinho Moreira
Vice-governador
Paulo Roberto Bornhausen
Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
Sergio Luiz Gargioni
Presidente da FAPESC
Alba Terezinha Schlichting
Diretora de Administração
Cícero Ricardo França Barboza
Diretor Técnico-operacional*
Marilda Silva de Carvalho
Procuradora Jurídica**
Sebastião Iberes Lopes Melo
Diretor Técnico-científico***
*O cargo foi ocupado por Deborah Bernett
entre 10/01/2012 e 20/03/2013
** O cargo foi ocupado por Clóvis Renato Squio
entre 24/01/2011 e 31/12/2012
***O cargo foi ocupado por Mario Angelo Vidor
entre 27/01/2011 e 07/02/2013
Fundação de Amparo à
Pesquisa e Inovação do
Estado de Santa Catarina
Diretoria da Imprensa Oficial e
Editora de Santa Catarina
2013 Secretaria de Estado da Administração
3. 3FAPESC Relatório 2012
Relatório de Atividades • 2012
Versão Resumida
FAPESC
Fundação de Amparo à
Pesquisa e Inovação do
Estado de Santa Catarina
4. 4 Relatório 2012 FAPESC
Membros do Conselho Superior da FAPESC
Titulares
Paulo Roberto Bornhausen (presidente)
Sergio Luiz Gargioni
Diego Machado Vieira
Paulo César da Costa
Solange Maria S. Pagani
Antônio Heronaldo de Sousa
Luiz Ademir Hessmann
Joviles Vitório Trevisol
Mario César dos Santos
Carlos Guilherme Zigelli
Guilherme Bernard
Carlos Henrique Ramos Fonseca
Guilherme Marco de Lima
Jesiel Montanha
Dep. José Milton Scheffer
Carlos Eduardo de Liz
Álvaro Toubes Prata
Monika Hufenussler Conrads
André Gaidzinski
Suplentes
Lúcia Gomes V. Dellagnello
Sebastião Iberes Lopes Melo
José Luiz Bernardini
Marcelo Vargas Schlichting
Marcus Tomasi
Luiz Antonio Palladini
Maria Clara K. Schneider
Aristides Cimadon
Mário Gesser
6. 6 Relatório 2012 FAPESC
Siglas
Principaissiglasusadasnesterelatório
ABC (Academia Brasileira de Ciências)
ACATE (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia)
ANA (Agência Nacional de Águas)
ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior)
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
CAV (Centro de Ciências Agroveterinárias)
CIASC (Centro de Informática e Automação de Santa Catarina)
CONFAP (Conselho das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa)
CONSECTI (Conselho dos Secretários Estaduais para assuntos de CTI)
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)
CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura)
CT (Ciência e Tecnologia)
CTI (Ciência, Tecnologia e Inovação)
EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina)
FATMA (Fundação do Meio Ambiente)
FEESC (Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina)
FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos)
Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras)
FURB (Fundação Universidade de Blumenau)
ICTIs (Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação)
IEL-SC (Instituto Euvaldo Lodi)
IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina)
SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência)
SDS (Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável)
SEBRAE/SC (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Regional SC)
SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)
SOCIESC (Sociedade Educacional de Santa Catarina)
UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina)
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)
UnC (Universidade do Contestado)
UNESC (Universidade do Extremo Sul Catarinense)
UNIPLAC (Universidade do Planalto Catarinense)
UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina)
UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí)
UNOCHAPECÓ (Universidade Comunitária Regional de Chapecó)
UNOESC (Universidade do Oeste de Santa Catarina)
7. 7FAPESC Relatório 2012
Introdução
A
atividade principal da FAPESC é apoiar financei-
ramente – inclusive por meio de subvenção eco-
nômica - projetos de pesquisa e inovação em
todas as áreas do conhecimento e para as diferentes
entidades públicas e privadas catarinenses. A Funda-
ção também concede bolsas, desde as de Iniciação
Científica Júnior (a alunos do ensino fundamental e
do médio), até bolsas de doutorado. Ainda financia
eventos, publicações, infraestrutura laboratorial e
custeio em geral.
Em 2012, a FAPESC manteve cerca de 1500 pro-
jetos ativos, a imensa maioria selecionada por meio
de chamadas públicas. Desde 2012, a submissão de
boa parte dos projetos é feita via web, pela Platafor-
ma FAPESC de CTI, e as prestações de contas dos
pesquisadores contemplados com nossos recursos
são examinadas em tempo recorde. Nossos custos
de operação são bem reduzidos, conforme determi
nado pelo governo estadual.
Também naquele ano, os investimentos da FA-
PESC foram de aproximadamente R$60 milhões, um
recorde de aplicações. Desse total, aproximadamen-
te R$ 50 milhões foram aplicados em projetos, en-
quanto no orçamento executado em 2011 (R$53,8
milhões), R$47 milhões se destinaram a projetos.
Apesar do incremento em 2012, recursos públi-
cos são e serão sempre limitados. Operamos com
35% do montante estabelecido na Constituição e na
Lei Catarinense de Inovação, que é de 1% sobre a
receita do Estado, especificamente para a FAPESC.
Mesmo com somente R$35 milhões por ano de re-
cursos da chamada fonte 100, quando somamos to-
das as demais fontes estaduais e federais, somos
considerados uma das mais ativas entidades dentre
as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa. Nos-
sa estratégia para alcançar essa condição tem sido
intensificar a busca de parcerias com empresas e
agências nacionais, como CNPq, FINEP, Ministério
da Saúde, Sebrae/SC e Ministério de Ciência, Tecno-
logia e Inovação.
São diversos os programas e projetos apoiados,
em todas as áreas do conhecimento, contemplando
um grande universo de pesquisadores, entidades e
empresas. Exemplo disso é o Programa Universal, que
abrange muitos pesquisadores voltados a atividades
básicas de pesquisa acadêmica: juntos, eles recebe-
ram o montante de mais de R$10 milhões. Vale des-
tacar ainda o Sinapse da Inovação e o Programa de de
Subvenção a Inovação em Micro e Pequenas Empresas
em Santa Catarina, por citar alguns.
Em resumo, não medimos esforços para multi-
plicar o orçamento disponibilizado pelo governo
estadual e nos adequar às suas políticas e diretri-
zes, bem como para seguir o Plano SC@2022, da
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico
Sustentável (SDS).
Artigo de
Sergio Gargioni,
presidente da FAPESC
Em 2012
Projetos Ativos 1.534
Pesquisadores contemplados 4.000
Entidades contempladas 255
Bolsas concedidas 640
Dados de 29/08/12
8. Apresentação
H
istoricamente, a FA-
PESC vai além de suas
atribuições diretas e
assume desafios como o de
aproximar academia e em-
presas, articulá-las com o
governo e outras esferas da
sociedade, nos mais diver-
sos níveis. No entanto, esta
versão resumida do Relatório
de Atividades 2012 traz ape-
nas as principais ações no
âmbito estadual, com breves
menções às atividades reali-
zadas a nível nacional.
Citam-se também os pro-
jetos deflagrados no âmbito
do Plano SC@2022, criado
pela SDS para transformar
Santa Catarina em referência
em inovação com sustenta-
bilidade. Sua meta é implan-
tar no Estado um modelo de
desenvolvimento econômico
e social para garantir quali-
dade de vida para todos os
catarinenses. Outras ações
institucionais, administra-
tivas e de disseminação do
conhecimento merecem des-
taque, bem como as bolsas e
os prêmios concedidos pela
FAPESC a título de estímulo
à pesquisa e inovação.
Uma versão ampliada do
relatório estará disponível
em DVD e no site www.fa-
pesc.sc.gov.br.
8 Relatório 2012 FAPESC
Pesquisa
O Estatuto da FAPESC esta-
belece que é da competência
dessa entidade pública (sem
fins lucrativos, com patrimô-
nio próprio, personalidade
jurídica de direito privado e
dotada de autonomia admi-
nistrativa):
I - aplicar os recursos des-
tinados à pesquisa científica
e tecnológica nos termos do
art. 193 da Constituição do
Estado, para o equilíbrio re-
gional, para o avanço de to-
das as áreas do conhecimen-
to, para o desenvolvimento
sustentável e a melhoria de
qualidade de vida da popula-
ção catarinense.
Este artigo tem sido segui-
do à risca, bem como orien-
tações do governo estadual
para “colocar as pessoas em
primeiro lugar”. Exemplos
disso estão nas notícias se-
guintes: nelas, são resumi-
dos projetos que, longe de
serem os mais importantes
ou de terem recebido grande
volume de recursos públicos,
traduzem o direcionamento
de verbas a trabalhos de im-
pacto social.
Secretário Paulo Bornhausen,
em palestra sobre a política de
inovação do governo estadual
Boa nutrição melhora
qualidade de vida
durante tratamento
para câncer de mama
Orientações nutricio-
nais ajudaram pacientes
com câncer de mama a
não ganhar peso durante
o tratamento. Adicional-
mente, elas conseguiram
reduzir em 60% o consu-
mo de carnes vermelhas
ou processadas e aumen-
tar em 50% a ingestão de
frutas, legumes e verdu-
ras em relação ao grupo
que não recebeu o acom-
panhamento de uma equi-
pe da UFSC.
Financiada pela FA-
PESC, no âmbito do Pro-
grama de Pesquisa para
o SUS a investigação so-
bre câncer de mama foi
feita pela mestranda Ce-
cília Cesa, com o Grupo
de Estudos em Nutrição e
Estresse Oxidativo e sob
orientação da Professora
Patricia Faria Di Pietro do
Programa de Pós-Gradua-
ção em Nutrição da UFSC.
Ao longo de um ano fo-
ram acompanhadas 18
mulheres com câncer de
mama, objetivando me-
lhorar seu consumo ali-
mentar e avaliar o reflexo
desse acompanhamento
no peso e nas defesas do
organismo. Segundo as
pesquisadoras, mulhe-
res em tratamento para
o câncer de mama estão
suscetíveis a ganhar uns
quilinhos e aumentar seu
nível de oxidantes, fato-
res que podem contribuir
para o retorno da doença.
9. 9FAPESC Relatório 2012
Exemplo de Pesquisa
Programa facilita comunicação
entre crianças surdas e ouvintes
E
scolas públicas catarinenses dis-
põem de um software educativo
que torna agradável o ensino da
Língua Brasileira de Sinais (Libras). Cha-
mado Libras Brincando, ele tem atraído
a curiosidade inclusive de crianças ou-
vintes, por trazer jogos lúdicos e acessí-
veis até para quem tem apenas 4 anos.
“O apoio da FAPESC foi fundamental
para o sucesso do projeto, tanto em ter-
mos financeiros quanto na credibilida-
de das pesquisas”, disse Daniel Lemos
Teixeira, sócio e diretor da Númera So-
luções e Sistemas Ltda. A empresa re-
cebeu inicialmente R$ 270 mil para de-
senvolver o software e R$150 mil como
ajuda para introduzi-lo no mercado.
“Não há nada semelhante em lu-
gar nenhum”, assegura Juliano Soares
dos Santos, outro sócio e diretor da
Númera, cujo doutorado concluído
em 2012 na UFSC derivou da pesqui-
sa sobre o Libras Brincando. “O pro-
grama não pretende substituir o pa-
pel do professor de Libras, mas como
este profissional existe em poucos
municípios, ele ajuda bastante”, pon-
dera. “Por isso, a gente disponibilizou
o programa para todas as escolas pú-
blicas do Estado, tanto municipais e
estaduais quanto federais”.
O jogo foi desenvolvido com a co-
laboração da Fundação Catarinense de
Educação Especial e é dirigido a crian-
ças de 4 a 8 anos.
Para saber mais, acesse http://www.
numera.com.br e www.librasbrincando.
com
A criança joga por meio de um avatar que a representa (à direita, na foto).
10. 10 Relatório 2012 FAPESC
Exemplo de Pesquisa
A
s cadeias produtivas de aves e
suínos de Santa Catarina inicia-
ram em 2012 os estudos para
a implementação da tecnologia RFID
(acrônimo para Radio-Frequency IDen-
tification ou, em português, Identifi-
cação por Rádio Frequência), baseada
no uso da radiofreqüência para aper-
feiçoar o sistema de rastreabilidade.
Pioneira no País, essa tecnologia per-
mite o uso de uma espécie de etique-
ta eletrônica inteligente (na foto). À
medida que a vida do animal avança,
registram-se nessa etiqueta fatos re-
levantes no que se refere a nutrição,
saúde, localização etc. Além disso,
após o processamento, é possível
manter este histórico junto ao produ-
to, incluindo as validações oficiais e
respectivas certificações.
Em 2012, foram executados dois
projetos com êxito: um com objeti-
vo de realizar uma prova de concei-
to e operação piloto do Sistema de
Gestão da Cadeia Logística Segura
para o transporte de produtos indus-
trializados até o porto; e outro para
diagnóstico dos aperfeiçoamentos
tecnológicos que podem ser aplica-
dos ao processo de rastreabilidade
de suínos em SC.
A tecnologia RFID está disponí-
vel em escala mundial e já é aplicada
em várias áreas da atividade humana
e empresarial, segundo Clever Pirola
Ávila, presidente do Sindicato das In-
dústrias da Carne e Derivados de San-
ta Catarina (Sindicarne).
O aperfeiçoamento da rastreabi-
lidade de resulta de parceria entre a
FAPESC, o Sindicarne e a Associação
Catarinense de Avicultura (Acav), e en-
volve outras instituições catarinenses,
órgãos oficiais da Secretaria da Agri-
cultura, Cidasc, Vigiagro e Sipoa/SIF
do Ministério da Agricultura, empre-
sas privadas de tecnologia e centros
de pesquisa ligados à Universidade de
São Paulo.
O projeto tem a coordenação do
Instituto Catarinense de Sanidade
Agropecuária e a participação das em-
presas do setor. Na fase inicial haverá
um piloto, o qual sequencialmente po-
derá ser aplicado para todos os inte-
ressados da cadeia produtiva.
OBS: Parte desta notícia foi reti-
rada do site www.suinoculturaindus-
trial.com.br
Indústria catarinense
aperfeiçoa sistema
de rastreabilidade
para aves e suínos
11. 11FAPESC Relatório 2012
Exemplo de Pesquisa
A
equipe do Laboratório de
Educação Cerebral, ligado
ao Departamento de Psicolo-
gia da UFSC, criou o jogo eletrô-
nico educativo Mata Atlântica - o
bioma onde eu moro, com apoio
da FAPESC, por meio da Chamada
Pública Biodiversidade, e do estú-
dio Casthalia, ligado ao SC-Games.
Direcionado a estudantes do ensi-
no fundamental, o jogo é gratui-
to, com download a partir do site
www.mata-atlantica.educacaoce-
rebral.org. Vem acompanhado de
um guia para o professor e a esco-
la pode solicitar capacitação para
uso pelo e-mail bioma@educacao-
cerebral.org.
De acordo com o coordenador
do laboratório, o professor Emi-
lio Takase (na foto), o desenvol-
vimento levou em conta a ideia
de edutenimento (educação com
entretenimento, diversão). Os jo-
gadores não são adversários, mas
integrantes de uma equipe e assim
o game promove a relação colabo-
rativa entre os alunos-jogadores.
Para motivar a relação colabora-
tiva, há uma missão a ser realizada
e um personagem (avatar, papa-
gaio-de-peito-roxo) que acompa-
nha os jogadores, dando feedba-
cks motivacionais (orientando o
jogar e lembrando a importância
do trabalho em equipe) e constru-
tivos (acerca do conteúdo científi-
co do game).
Takase explica que o jogo pro-
picia aos estudantes conhecer
36 espécies de fauna associados
aos ecossistemas do Bioma Mata
Atlântica presentes em Santa Cata-
rina. Traz também características
marcantes das paisagens desses
ecossistemas e sua localização no
mapa do Estado.
A tecnologia educacional foi de-
senvolvida para oferecer qualida-
de ao Ensino de Ciências, já que
o conteúdo Bioma Mata Atlântica é
previsto para ser trabalhado no en-
sino fundamental, de acordo com
os Parâmetros Curriculares do Mi-
nistério da Educação.
Mais informações:
www.educacaocerebral.com
Jogo gratuito estimula
aprendizado sobre
biodiversidade
12. 12 Relatório 2012 FAPESC
Exemplo de Pesquisa
M
ilhares de alunos e
professores da Rede
Pública de Ensino do
Estado de Santa Catarina, além
de internautas em geral, têm
à disposição o Portal Catari-
na, um banco de dados com
aproximadamente 320 autores
cadastrados, 4.420 documen-
tos e 2.578 arquivos digitaliza-
dos. Ele pode ser acessado em
www.portalcatarina.ufsc.br/.
Desde seu início, o projeto
já rendeu a titulação de 9
mestres e 4 doutores; a
digitalização de 71 obras de
9 autores catarinenses e das
revistas Sul, O Moleque, Litoral
e Terra; a limpeza, restauração
e o acondicionamento de 9
acervos literários; a oferta
de cursos de formação para
professores da rede pública;
a organização do 4º Simpósio
Nacional de Literatura e
Informática; a publicação de
5 trabalhos em periódicos, 3
livros ou capítulos de livros,
entre outros.
“Os seminários,
palestras, publicações,
workshops permitiram a
difusão e divulgação de
conhecimentos, intercâmbio
e de desenvolvimento
de mecanismos de
transferência de resultados
para a sociedade”, salienta
Gerson Fausto Bortoluzzi,
coordenador do Pronex na
FAPESC. “Consideramos que
os objetivos previstos quando
da assinatura do convênio
foram superados e os impactos
previstos tanto nas áreas
sociais, técnicas e científicas
plenamente atingidas.”
O Portal foi criado com
R$670 mil do Pronex, por ter
sido contemplado em duas
chamadas públicas, e está em
constante aprimoramento.
Usuários podem enviar
sugestões ao Núcleo de
Pesquisas em Informática,
Literatura e Linguística, da
UFSC, pelo e-mail nupill@cce.
ufsc.br.
Autores
catarinenses
podem ser
lidos online
Caricatura
de Cruz
e Sousa,
postada
no Portal
Catarina
13. 13FAPESC Relatório 2012
Chamada Pública
E
m 2012, a FAPESC ampliou o
leque de oportunidades ofe-
recidas a pesquisadores com
o lançamento da primeira chama-
da pública do Pronem (Programa de
Apoio a Núcleos Emergentes). Sua
meta foi apoiar projetos de pesquisa
científica, tecnológica e de inovação
propostos por grupos de pesquisa
emergentes, formados por pesquisa-
dores com destaque na sua área de
conhecimento e com experiência na
coordenação de projetos, de modo a
induzir a formação de novos núcleos
de excelência em pesquisa no Estado.
Foi lançada em 20/07/2012 a
Chamada Pública FAPESC/CNPQ Nº
06/2012, que disponibilizou um to-
tal de R$ 3.276.806,60 com contra-
partida do CNPq de R$ 2.028.606,60.
Foram contratados 8 projetos, entre
eles o de Agroecologia e Saúde Am-
biental, que será desenvolvido em
colaboração com Udesc, Uniplac e
IFSC, no Laboratório de Homeopatia
e Saúde Vegetal da Estação Experi-
mental da Epagri/Lages (foto).
Núcleos
Emergentes
14. 14 Relatório 2012 FAPESC
Chamada Pública
Para melhorar a saúde dos
rios e difundir os benefícios da
piscicultura, duas chamadas
públicas do Pronex contempla-
ram estudos do Laboratório de
Biologia e Cultivo de Peixes de
Água Doce (Lapad), da UFSC.
Junto com a Epagri, o Lapad
vem desenvolvendo tecnologia
que possibilite a criação das
espécies nativas, algo relativa-
mente novo no Estado.
“O produtor quer uma re-
ceita completa para produ-
zir e reproduzir peixes em
cultivo, mas o pessoal não
tem muita paciência para es-
perar os resultados das pes-
quisas”, afirma o Prof. Evoy
Zaniboni Filho, do Centro de
Ciências Agrárias. Ao traba-
lhar em rede, pesquisado-
res agilizaram o processo de
geração do conhecimento e
conseguiram, por exemplo,
definir um “pacote tecnoló-
gico” contendo as instruções
sobre como obter sucesso
criando o jundiá (Rhamdia
quelen) – dentre as nativas, a
espécie mais cultivada no sul
do Brasil. “Já tem produtor
fazendo engorda deste peixe
no Estado todo”, acrescenta.
A continuidade dos es-
tudos iniciados em 2008
com R$470 mil do Pronex
vem sendo garantida pela
verba de R$560 mil, apro-
vada na segunda chamada
pública do programa, em
2010. “Esse financiamento
é extremamente importan-
te porque possibilita tra-
balhos dessa natureza, de
médio prazo”, diz Zaniboni.
UFSC e Epagri ajudam a preservar
espécies nativas do Rio Uruguai
C
om o objetivo de apoiar a exe-
cução de projetos por grupos
consolidados que demonstram
excelência em pesquisas científicas,
tecnológicas e de inovação, a FA-
PESC lança regularmente chamadas
públicas no âmbito do Pronex (Pro-
grama de Apoio a Núcleos de Exce-
lência em CTI). De um total de R$
12.961.029,40, em 2012 foram repas-
sados R$3.719.316,20 para pagamen-
to de parcelas referentes a 18 projetos
aprovados.
Essesuportefinanceirogaranterecur-
sos essenciais aos trabalhos dos grupos
de pesquisas vinculados a instituições
de ensino e/ou pesquisa sem fins lucra-
tivos, em toda Santa Catarina. Exemplo
na sequência.
Núcleos de Excelência
Jundiá (Rhamdia quelen)
15. 15FAPESC Relatório 2012
Chamada Pública
Pesquisa
para o SUS
E
m parceria com o CNPq, o Ministé-
rio da Saúde e a Secretaria de Esta-
do da Saúde, a FAPESC lançou a CP
03/2012, Programa de Pesquisa para o
Sistema Único de Saúde, para apoiar a
execução de projetos de pesquisa que
promovam a formação e a melhoria da
qualidade de atenção à saúde no con-
texto do SUS em Santa Catarina.
Do total de R$ 5,12 milhões, até
5% pode ser usado para o acompanha-
mento do programa. O restante foi re-
passado a 12 pesquisas, que devem
dar resultados úteis como as contem-
pladas nas chamadas anteriores.
Planta
medicinal
reduz
sintomas
do diabetes
em ratos
Estimular o uso de plantas
medicinais como terapia co-
adjuvante do diabetes tipo 2
é o objetivo de um estudo re-
conhecido como o melhor tra-
balho no VII Congresso Inter-
nacional de Nutrição Clínica
Funcional (São Paulo, 2011).
Ele foi desenvolvido pelo Cur-
so de Nutrição em parceria
com o Curso de Farmácia e
Mestrado em Ciências Farma-
cêuticas da Univali no Seminá-
rio de Avaliação do Programa
de Pesquisa para o SUS, pro-
movido em 2012 pela FAPESC.
O projeto intitulado
Avaliação do potencial
anti-diabetogênico das
plantas selecionadas da
flora catarinense e pro-
moção da saúde e da
educação por meio de
plantas medicinais para
indivíduos com Diabetes
Mellitus atendidos em
Itajaí não só foi premiado
no congresso internacio-
nal e rendeu 3 trabalhos
de conclusão no curso
de Nutrição da Univali.
“Ele veio fomentar uma
linha de pesquisa em fi-
toquímica e beneficiou
diretamente as pessoas
participantes do estudo”,
acrescenta sua coordena-
dora, Sandra Soares Melo.
Myrciaria glazioreiana
16. 16 Relatório 2012 FAPESC
Chamada Pública
Jovens
UniversalO Programa Universal de
CTI é um dos mais tradicio-
nais da FAPESC, e vem financiando
pesquisas em todas as áreas do co-
nhecimento e regiões catarinenses.
Do lançamento em 2001 até o ano
de 2012, o programa bancou 1060
pesquisas e R$ 28 milhões foram
repassados para a comunidade
científica catarinense. Só em no-
vembro de 2012, aproximadamen-
te R$ 7 milhões se destinaram a
fomentar 138 projetos referentes à
Chamada Pública FAPESC 04/2012.
Em 10 anos de estudos e pesqui-
sas fomentadas com este progra-
ma, destacamos alguns resultados,
tais como:
• Identificação, monitoramento e
controle de insetos da cultura de
arroz irrigado na mesorregião sul;
• Estudos sobre a alternativa de
reciclagem agrícola do lodo de
indústrias têxteis;
• Uma nova metodologia para o
tratamento de resíduos de fritu-
ras;
• Salto tecnológico significativo
no estado da arte da simulação
aeroespacial;
• Redes sociais e transferências
de conhecimento para inovação
em empresas localizadas no polo
tecnológico da Grande Florianó-
polis;
• Soluções inovadoras na regula-
ção de potência de turbinas eóli-
cas alinhadas a um mapeamento
tecnológico para o setor de gera-
ção de energia eólica.
P
ara apoiar a instalação, mo-
dernização, ampliação ou re-
cuperação da infraestrutura
de pesquisa científica e tecnoló-
gica em instituições catarinenses
de ensino e pesquisa, dar suporte
à fixação de jovens pesquisado-
res e nucleação de novos grupos,
a FAPESC lançou a Chamada Pú-
blica 004/2011 Apoio à Infraes-
trutura de CTI para Jovens Pes-
quisadores, por meio da qual 40
projetos foram aprovados.
DeumtotaldeR$2.198.261,20,
em 2012 foram repassados R$
1.413.779,87 para pagamento
das primeiras parcelas que, so-
madas às seguintes, custearão
projetos até julho de 2014.
pesquisadores
17. 17
Unidades de
Conservação
A
FAPESC e a Fatma
repassaram
R$ 602.569,22
aos pesquisadores
selecionados na primeira
chamada pública de
apoio financeiro para
fomento de projetos
de pesquisa científica
em Unidades de
Conservação Estaduais
administradas pelo
órgão ambiental
estadual. Assim foram
escolhidos 11 projetos
com valor máximo
unitário de R$ 60 mil.
FAPESC Relatório 2012
A Chamada Pública
FAPESC/FATMA faz
parte do Programa
Biodiversidade do Estado
de Santa Catarina e vem
liberando recursos desde
julho de 2012, ao longo de
2 anos.
Em 2012, o então
presidente da FATMA,
Murilo Flores, enfatizou a
importância da retomada
do apoio à pesquisa
científica por parte do
órgão ambiental como
forma de estimular o
conhecimento em torno
dos recursos naturais
do Estado. Segundo
ele, a Chamada Pública
representa também a
inédita priorização de
recursos públicos para
áreas estratégicas,
gerando conhecimentos
demandados pelas políticas
públicas definidas pelo
Estado.
“É a primeira ação
conjunta entre FAPESC
e FATMA para se fazer
pesquisa dentro das
unidades de conservação,
que costumavam ser mais
fechadas a pesquisadores
para evitar roubo de
espécies e outros riscos da
biopirataria”, disse Mario
Ângelo Vidor, engenheiro
agrônomo e ex-Diretor
Técnico-científico da
FAPESC.
Chamada Pública
FATMA faz
parceria com
a FAPESC
e estimula
pesquisa
em áreas
protegidas
fotos: Henrique Vilela/ Rede Guarani/SerraGeral
18. 18 Relatório 2012 FAPESC
Pesquisa
O
objetivo principal deste proje-
to é gerar conhecimentos téc-
nicos e científicos para a pro-
teção e o uso sustentável das águas
do Sistema Integrado Aquífero Gua-
rani - Serra Geral, no sul do Brasil,
por meio de uma Rede de Pesquisa
Regional de Universidades e Cen-
tros de Pesquisas e proposição de
um marco legal com vistas à gestão
transfronteiriça do Sistema.
Em 2012, a continuidade das pes-
quisas apresentou resultados que
possibilitaram um maior conheci-
mento acerca dos aquíferos, bem
como divulgação destas informa-
ções, ações de educação ambiental e
o estudo aprofundado da legislação
pertinente à gestão dos mesmos.
Rede Guarani
Serra Geral
A vulnerabilidade à contaminação é uma propriedade intrínseca do meio aquífero,
motivo pelo qual a qualidade da água é verificada por pesquisadores
19. 19FAPESC Relatório 2012
Pesquisa
Incubadoras e
parques tecnológicos
A
FAPESC fomenta
áreas tão distintas
como entretenimen-
to digital, biotecnologia,
rastreamento veicular via
satélite, software para
telecomunicações e tec-
nologia da informação,
tudo isso por meio de
seu Programa de incu-
badoras e parques tec-
nológicos. Ele contribui
para desenvolver eco-
nomias regionais, gerar
produtos e serviços ino-
vadores, congregar em-
preendimentos de base
tecnológica, incentivar
pesquisas avançadas e
promover o crescimento
dos postos de trabalho.
É o que se tem visto na
última década.
Até 2002 existiam
apenas 10 incubadoras
em atividade no Estado.
Elas já eram 38 em 2012.
• Investimento da FAPESC:
R$ 6 milhões
• Empregos gerados: 2 mil
• Empresas Incubadas: 300
• Total de Incubadoras
apoiadas: 31
Terminou em 2012 o Progra-
ma Estruturante I, iniciado com
o Convênio 01.05.1063.00 FA-
PESC-FINEP, que contemplava a
aplicação de recursos do Estado
e da Financiadora de Estudos e
Projetos para o desenvolvimen-
to e a implantação de 7 obser-
vatórios tecnológicos de setores
como Pesca, Agricultura Familiar,
Moda de Vestuário, Fruticultura
de Clima Temperado, Polímeros
e Manejo de Solos e de Recursos
Naturais. Eles foram finalizados
pela UDESC com R$137 mil, úl-
tima parcela dos quase R$ 3 mi-
lhões já repassados pelo governo
estadual.
“Pretende-se que os observató-
rios sirvam para a ampliação dos
conhecimentos aplicados às me-
lhorias de qualidade de produtos
e processos, bem como dos siste-
mas de gestão dos setores produ-
tivos em questão”, explica o Prof.
Renato de Mello, coordenador do
programa.
Até 2012
Estruturante I rende 7
observatórios tecnológicos
Estruturante II
Este projeto visa o
uso das tecnologias
de informação e comu-
nicação a serviço da
qualidade de vida das
pessoas, tendo como
foco desenvolver e
testar tecnologias que
permitam ao Estado,
em um futuro próximo,
disseminar tecnologias
voltadas, por exemplo,
ao monitoramento em
casa de doentes crôni-
cos (o chamado (home-
care) e a telemedicina
(na qual Santa Catari-
na já é destaque). Para
tanto, estão previstos o
estudo e emprego dos
mais diversos produtos
tecnológicos de inte-
ração em larga esca-
la, incluindo celulares,
aparelhos médicos,
computadores conec-
tados na internet, e até
TV digital.
A UFSC também está
envolvida, detendo a
coordenação técnica
do projeto.
Além da UFSC, fa-
zem parte dele a FURB,
UNESC, UNIDAVI, UNI-
PLAC, SOCIESC, UNI-
SUL, UDESC, UNIVALI,
UNC, UNOCHAPECÓ,
UNERJ E UNOESC. As-
sim, espera-se como
resultado do projeto
a montagem de uma
estrutura física de di-
versos laboratórios
nas instituições envol-
vidas, formando assim
uma rede de pesquisa
incentivando o desen-
volvimento tecnológico
em Santa Catarina.
O valor total do
projeto é de R$
12.127.189,32, sendo
que R$ 7.641.703,50
são oriundos do gover-
nofederal(FINEP/CNPq)
e R$ 4.485.485,85 são
do governo estadual.
em BOX
20. 20 Relatório 2012 FAPESC
Pesquisa
U
m programa federal apoiado
pela FAPESC deu a Santa Catari-
na a liderança de quatro institu-
tos nacionais de ciência e tecnologia,
reconhecidos como estratégicos no
Sistema Nacional de CT. Eles promo-
vem o desenvolvimento do Estado
em áreas como tecnologia da infor-
mação e refrigeração, por facilitarem
a incorporação das inovações por par-
te de empresas, e ainda permitem que
os avanços obtidos em rede sejam dis-
seminados pelo território nacional.
Os quatro institutos têm sedes
na UFSC: INCT de Catálise em Siste-
mas moleculares e nanoestrutura-
dos; INCT para Convergência Digital;
INCT em Refrigeração e Termofísica;
e INCT Brasil Plural. Eles são financia-
dos pelo governo federal e pelo go-
verno estadual.
Institutos
nacionais de ciência
Para os quatro INCTs,
foram aprovados destinados
inicialmente
R$ 7,5 milhões,
porém em 2012 houve a aprovação
de complemento no valor de
R$ 5,6 milhões,
dos quais
R$ 824 mil
foram repassados
ainda naquele ano.
e tecnologia
O INCT
Refrigeração
e Termofísica
é sediado
no POLO/
UFSC, cujas
experiências
resultam
em imagens
como estas
21. 21FAPESC Relatório 2012
Difusão
Publicações
científicas
E
m 2012, foram
lançados 22 li-
vros impressos
na Dioesc (Diretoria
de Imprensa Oficial e
Editora do Estado de
Santa Catarina), tota-
lizando R$ 262,5 mil.
Eles são resultado de
uma chamada pública
que visa à publicação
de livros ou revistas
eletrônicas, de nature-
za científica ou tecno-
lógica, em diferentes
áreas do conhecimen-
to. O lançamento das
obras ocorreu numa
solenidade que lotou
o Teatro Pedro Ivo no
ano passado e contou
com a presença do
governador Raimun-
do Colombo (foto ao
lado).
FAPESC apoia publicação de livros e revistas
A Cidade de Florianó-
polis na Visão dos Artistas
Plásticos é um dos muitos
livros que foram publica-
dos com apoio financeiro
da FAPESC. Por meio de
uma chamada pública, a
FAPESC selecionou propos-
tas de publicações varia-
das, como se nota pelos
títulos de 3 delas: História
Diversa – africanos e afro-
descendentes na Ilha de
Santa Catarina; Conferên-
cias de Saúde em Santa Ca-
tarina: a inclusão das suas
proposições na agenda das
políticas de saúde; e Ciên-
cia e Educação Ambiental.
“Os livros podem ser im-
pressos, mas as revistas têm
de ser obrigatoriamente ele-
trônicas”, explica Larissa B.
Waskow, coordenadora de
projetos da FAPESC. A Fun-
dação repassou até R$ 50
mil reais para a impressão
de cada livro e até R$ 20 mil
para a impressão de revista.
As propostas foram es-
colhidas mediante critérios
como mérito, originalidade
e relevância para o progres-
so da ciência, tecnologia e
inovação no Estado de Santa
Catarina, além de sua impor-
tância para o desenvolvimen-
to regional. Há publicações
decorrentes de pesquisas
realizadas em instituições de
ensino superior como a Fun-
dação Educacional de Criciú-
ma e a Fundação Universida-
de do Contestado.
22. 22 Relatório 2012 FAPESC
Difusão
É
um programa de
apoio à realiza-
ção de eventos
ligados a ciência, tec-
nologia e inovação. A
FAPESC concedeu R$
394.919,53, a ser divi-
dido entre 46 propos-
tas selecionadas na CP
FAPESC Nº - 01/2011
PROEVENTOS 2011-
2012 - FASE 2. Com os
recursos, foram realiza-
dos eventos como: Se-
minário Nacional sobre
Fruticultura de Clima
Temperado; Diálogos
sobre o Ensino na Saú-
de; II Congresso Inter-
nacional de Formação
Profissional em Educa-
ção Física; VI Seminário
de Estudos e Pesquisas
em Formação Profissio-
nal no Campo da Edu-
cação Física; Simpósio
Brasileiro de Engenha-
ria Ambiental; e muitos
outros.
Também publicou a
CP nº 05/2012 - PRO-
EVENTOS 2012-2013
- FASE 1- concedendo
R$ 305.419,70 para
apoiar 25 eventos pre-
vistos para o primeiro
semestre de 2013. São
exemplos: IV Seminário
Nacional de Inovação;
III Colóquio Internacio-
nal de Epistemologia e
Sociologia da Ciência
da Administração; III
Seminário de Desen-
volvimento Colabora-
tivo em Computação
Gráfica e Científica; II
Workshop sobre De-
senvolvimento Regio-
nal na Região do Con-
testado; 16º Encontro
Ibero Americano de
Governo Eletrônico e
Inclusão Digital e 2º
Congreso Iberoameri-
cano de Investigadores
y Docentes de Derecho
e Informatica.
Proeventos
23. 23FAPESC Relatório 2012
Difusão
E
m dezembro de 2012 ,
a FAPESC anunciou os
primeiros colocados no
II Prêmio Valorização da Bio-
diversidade de Santa Catari-
na, um incentivo à produção
científica e jornalística sobre
a biodiversidade nativa catari-
nense. A ele puderam concor-
rer alunos de pós-graduação,
professores ou pesquisadores
vinculados a Instituições de
Ensino Superior e Pesquisa de
Santa Catarina e jornalistas
estabelecidos no Estado com
registro profissional. O prêmio
inclui medalha, certificado e
R$ 13.000,00. Os concorren-
tes contemplados puderam
realizar uma viagem para o
Rio de Janeiro a fim de visitar
o sítio Roberto Burle Marx e o
Jardim Botânico.
OBS: Outro prêmio conce-
dido pela FAPESC é abordado
na sequência.
Biodiversidade
Contemplados
pelo Prêmio
Biodiversidade
com a
coordenadora
Caroline
Seibert (de
vermelho)
PROPONENTE TÍTULO DO PROJETO INSTITUIÇÃO
CATEGORIA ROBERTO MIGUEL KLEIN, CLASSE ALUNO DE PÓS-GRADUAÇÃO
KÁTIA CRISTINA CRUZ CAPEL
CORALLITH BEDS AT THE EDGE OF THE TROPICAL SOUTH
ATLANTIC
UFSC
VELUMA IALÚ MOLINARI DE
BASTIANI
CROSSODACTYLUS SCHMIDTI GALLARDO, 1961 (ANURA:
HYLODIDAE) IN SANTA CATARINA STATE, SOUTHERN BRAZIL: A
NEW RECORD AND COMMENTS ON ITS CONSERVATION STATUS
UNOCHAPECÓ
CATEGORIA ROBERTO MIGUEL KLEIN, CLASSE PROFESSOR OU PESQUISADOR
JOÃO RICARDO VIEIRA
IGANCI
CAMPOS DE CIMA DA SERRA: OS CAMPOS DE ALTITUDE
SUBTROPICAIS DO BRASIL REVELAM UM INESPERADO NÍVEL
DE ENDEMISMOS EM PLANTAS
UFSC
CATEGORIA ROBERTO MIGUEL KLEIN, CLASSE JORNALISTA
BRUNA BÁRBARA AMARANTE
DUTRA
CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS BAND SC
24. 24 Relatório 2012 FAPESC
Inovação
A
Lei Catarinense da Ino-
vação instituiu o Prêmio
Caspar Erich Stemmer
da Inovação Catarinense em
2009, para estimular e reco-
nhecer esforços de empresas,
entidades e pesquisadores de
Santa Catarina na aplicação do
conhecimento científico e tec-
nológico.
Em 2012, pela segunda vez
foi promovido o Prêmio Stem-
mer. Por meio de chamada
pública, inscreveram-se insti-
tuições de pesquisa, empre-
sas e pesquisadores, num to-
tal de 50 candidaturas. Foram
contemplados os 3 primeiros
colocados em cada uma das
categorias previstas. Quinze
protagonistas da inovação em
Santa Catarina foram então re-
conhecidos publicamente atra-
vés da concessão de troféu e
recursos financeiros (total de
R$ 450 mil), e ampla divulga-
ção na mídia catarinense.
Prêmio
Stemmer
Alguns dos homenageados, membros do Conselho Superior da FAPESC e
agraciados com o Prêmio Stemmer
26. 26 Relatório 2012 FAPESC
Inovação
U
m dia após a entrega do
Prêmio Professor Caspar
Erich Stemmer da Inova-
ção Catarinense, o docente ho-
menageado veio a falecer, no
dia 12 de dezembro de 2012.
Stemmer foi Secretário
Executivo do Ministério da Ci-
ência e Tecnologia e reitor da
Universidade Federal de Santa
Catarina, além de ter publica-
do 3 livros e exercido muitas
funções, acadêmicas ou não.
Durante sua gestão na UFSC,
entre 1976 a 1980, diversos
cursos foram criados, incluin-
do o primeiro programa de
doutoramento da UFSC, em
Engenharia Mecânica.
Professor desta universi-
dade e presidente da FAPESC,
Sergio Gargioni conta: “quem
conheceu Stemmer e, espe-
cialmente, os que tiveram o
privilégio de ser liderado por
ele, concordam que ele foi
único. Único pela sua capa-
cidade de trabalho, pela sua
inteligência criativa, pela sua
honestidade a toda prova e
pela sua humildade. Não tinha
carro oficial e motorista em
Brasília. Quando fomos para
Hungria pela primeira vez,
Stemmer não aceitou que as
passagens fossem fornecidas
pela trade estatal Metrimpex
e nem qualquer ajuda para
hospedagem. Sua simplicida-
de e modéstia tornam ainda
maiores as contribuições que
o Professor Stemmer deu à
educação superior brasileira.”
Cidadão Honorário de Flo-
rianópolis, Stemmer recebeu
a condecoração Anita Gari-
baldi do Governo do Estado
de Santa Catarina, em 2009.
No mesmo ano, seu nome foi
aprovado pelo Conselho de
Ciência, Tecnologia e Inova-
ção de Santa Catarina para
designar o Prêmio, cujos ven-
cedores foram revelados no
dia 11 de dezembro de 2012.
Na solenidade, ele foi repre-
sentado pelo filho, Marcelo
Stemmer.
Stemmer deixa legado
para Educação Brasileira
Stemmer e Gargioni, em visita técnica a empresa alemã
27. 27FAPESC Relatório 2012
Inovação
Sinapse
da Inovação
A
terceira edição do progra-
ma está subsidiando 90
projetos contratados com
recursos financeiros e econô-
micos no valor de até R$50 mil
por empreendimento, apor-
tados na forma de subvenção
econômica pela FAPESC e em
capacitação e consultoria tec-
nológica pelo Sebrae/SC.
Entre os finalistas das 3 eta-
pas seletivas, há propostas ino-
vadoras como sistema de ilumi-
nação a LED colorido controlado
via Tablet, dispositivos baseados
na fotossíntese artificial para
melhorar a eficiência de células
solares e até o projeto de uma
bengala longa eletrônica para
deficientes visuais.
Cerimônia no
Teatro Pedro
Ivo, onde
contemplados
pelo programa
Sinapse
dividiram o
palco com
autoridades.
Ideias apresentadas
PORTEMÁTICA
porMesorregiãoOP.SCIII
28. 28 Relatório 2012 FAPESC
Inovação
Subvenção
O
Pappe (Programa
de Subvenção à
Inovação em Micro
e Pequenas Empresas de
Santa Catarina) deriva de
convênio da FAPESC com
a Finep, em que recur-
sos alocados pelo gover-
no estadual atraem pelo
menos igual montante
do governo federal. O
objetivo é apoiar finan-
ceiramente as empresas
que, mediante seleção
pública por intermédio
de chamadas, apresen-
tem ideias e capacidade
de transformá-las em no-
vos produtos ou proces-
sos.
Coordenadores do
Pappe promoveram em
abril de 2012 um semi-
nário de avaliação no
qual as 34 empresas be-
neficiadas apresentaram
resultados obtidos por
conta da chamada pú-
blica anterior. O evento
teve a participação de
Marcos Regueira, gestor
do PAPPE no Sebrae-SC.
“Fiquei agradavelmente
surpreso com os resulta-
dos e, considerando os
riscos envolvidos na ino-
vação tecnológica, achei
que os projetos foram
uma excelente utilização
de recursos públicos”,
conclui Regueira.
à Inovação
Sistema dispensa autenticação de
documentos eletrônicos em cartório
Imagine um diretor de
uma grande empresa, que
precisa assinar centenas de
contratos num único dia.
Cansativo? Sim, mas agora
ele pode utilizar seu certifi-
cado digital num sistema e
assinar documentos eletrôni-
cos em lotes, de forma ágil
e segura. Esta é apenas uma
das vantagens do Sistema de
Coleta de Assinaturas Digi-
tais (SCAD), criado pela BRY
Tecnologia com subvenção
do PAPPE.
Ele também dispensa au-
tenticação de cópias em car-
tório, uma vez que em meio
eletrônico, todas as cópias
do arquivo são consideradas
originais. No futuro, será pos-
sível ainda efetuar o reconhe-
cimento de firma e registro
em cartório de forma on line.
“A validade jurídica já é provi-
da pela legislação brasileira,
através da medida provisória
2.200-2/2001. Setores como
os cartórios vêm também
evoluindo para se adaptarem
às novas tecnologias”, afirma
Jeandré Monteiro Sutil, dire-
tor técnico da BRY.
O SCAD tem sido usado na
Dígitro e tem demonstrado
grande utilidade quando há
muitos envolvidos na assina-
tura de um mesmo contrato,
por exemplo. “Cada parte
recebe um e-mail informan-
do que há um novo contrato
para ser assinado. Uma vez
que tenha assinado, os de-
mais são notificados e podem
também assiná-lo”, explica
Sutil. “Toda essa tramitação
de documentos, que muitas
vezes implicam em envio por
correio, podendo levar uma
semana ou mais para ser fi-
nalizada, é concluída em mi-
nutos, com o SCAD.”
29. 29FAPESC Relatório 2012
Inovação
Inova@SC
O
Inova@SC, parte essen-
cial do plano SC@2022,
da Secretaria do Desen-
volvimento Econômico Sus-
tentável (SDS), visa elevar San-
ta Catarina a Estado Máximo
de Inovação. Em 2012, o Ino-
va@SC consolidou o conceito
de inovação no Estado como
produto da articulação estra-
tégica dos quatro setores con-
siderados básicos para o su-
cesso do projeto. Além disso,
o Inova concentrou a política
da SDS de atração de grandes
investimentos para Santa Ca-
tarina.
“Em todo o mundo, inova-
ção é um processo baseado
na figura da tríplice hélice,
que une governo, universida-
de e iniciativa privada. Aqui
em Santa Catarina, incluímos
mais uma hélice, a sociedade”,
explica o titular da SDS, Paulo
Bornhausen.
O primeiro trabalho do Ino-
va@SC foi dar organicidade às
atividades do setor já existen-
tes no Estado, a partir de um
levantamento feito em 2008.
Foi feito um mapeamento e,
em seguida, estabeleceu-se
foco a partir das vocações
econômicas das diversas re-
giões de Santa Catarina, para
utilizar a inovação como ins-
trumento para aumentar a
competitividade da economia
catarinense.
Foi consolidada, então, a
Rede Catarinense de Inovação,
materializando-se um alinha-
mento conceitual e operacio-
nal, em torno da política de
Inovação, que ainda não tinha
sido alcançada no Estado.
O próximo passo foi definir
a criação de 11 Distritos de
Inovação: Joinville, São Bento
do Sul, Jaraguá do Sul, Blu-
menau, Itajaí, Florianópolis,
Tubarão, Criciúma, Joaçaba,
Lages e Chapecó. Conforme
planejado, ainda em 2013 as
sedes dos Distritos de Ino-
vação – os Centros de Inova-
ção - terão suas obras físicas
iniciadas e completadas até o
primeiro trimestre de 2014.
Os recursos foram garantidos
pelo governador João Raimun-
do Colombo.
Além disso, o Inova@SC foi
o responsável pelo projeto de
atração da BMW para o Estado,
assim como de outras empre-
sas definidas pelo secretário
Paulo Bornhausen como estra-
tégicas para a consolidação da
nova economia catarinense.
Vice-Presidente da BMW, Ian Robertson, entrega ao governador Raimundo Colombo uma miniatura do prédio
da fábrica em Munique, na Alemanha, na presença do deputado Gelson Merísio e secretário Paulo Bornhausen
foto:CláudioThomas/SECOM
30. 30 Relatório 2012 FAPESC
Ações Institucionais
T
omou posse no dia
04/09/2012 o novo
Conselho Superior
da FAPESC (na foto, nas
primeiras filas). Ele é pre-
sidido pelo Secretário de
Estado do Desenvolvi-
mento Econômico Susten-
tável, Paulo Bornhausen,
que abriu a solenidade
com um anúncio: “o Con-
selho foi reestruturado e
agora é constituído por
19 membros, sendo 6 do
governo estadual, 6 da
academia, 6 do setor pro-
dutivo e um da Assem-
bleia Legislativa do Esta-
do de Santa Catarina. Nós
temos pessoas de todas
as regiões do Estado para
que as discussões sejam
permeadas pelo equilí-
brio regional. Já no dia
11/12/2012 os conselhei-
ros se encontraram nova-
mente, para ouvir relatos
sobre os resultados da IV
Conferência Estadual de
Ciência, Tecnologia, apro-
var o Regimento Interno
do Conselho Superior e
a Política de Bolsas da FA-
PESC, entre outras ações.
Conselho
Superior
31. 31FAPESC Relatório 2012
Ações Institucionais
A
FAPESC resolveu inovar
na promoção da IV Con-
ferência Estadual de Ciên-
cia, Tecnologia e Inovação, es-
tendendo os debates a várias
cidades catarinenses.
Foram sete encontros com
a participação de mais de 400
pessoas, entre pesquisado-
res, empresários e gestores:
dois em Florianópolis (dia
07/05/2012 e 18/05/2012),
seguidos de um em Joinville
(12/06/2012), e mais três en-
contros regionais denomina-
dosDiálogosRegionais,realiza-
dos em Joaçaba (07/09/2012),
Lages (08/09/2012), Chapecó
(22/09/2012) e o evento de
encerramento da Conferência,
em Criciúma (06/12/12).
IV Conferência
Estadual de CTI
ÁlvaroToubes
Prata, Secretário
Nacional de
Desenvolvimento
Tecnológico e
Inovação do
Ministério de
Ciência, Tecnologia
e Inovação,
prestigiou a
última etapa da
conferência (na
foto, com Sergio
Gargioni)
Após os debates promovidos em várias cidades do Estado, foram sugeridas
como linhas estratégicas de ação para o fortalecimento da inovação em SC:
I. Educação, Pesquisa e Inovação
II. Apoio ao empreendedorismo inovador
III. Regionalização da distribuição dos recursos financeiros à PD
IV. Apoio a setores produtivos
V. Inovação em órgãos públicos
Desenvolvido desde
2008 por equipe da UFSC,
em conjunto com a FA-
PESC e com dados de ou-
tras fundações estaduais
de amparo à pesquisa, o
SIFAPs (Sistema de Indi-
cadores das FAPs) ajuda a
definição de prioridades e
tomada de decisões, sen-
do muito relevante para
a gestão estratégica das
FAPs. O embrião do SI-
FAPs foi apresentado aos
membros do CONFAP no
dia 31/05/2012 durante o
fórum nacional realizado
em Goiânia.
Indicadores para FAPs
32. 32 Relatório 2012 FAPESC
Ações Institucionais
L
ançado oficialmente em
agosto de 2012, o edital do
concurso para escolher o
projeto da nova sede da Fatma
e da FAPESC foi vencido pela
Ópera Quatro Arquitetura, de
São Paulo. A empresa recebe-
rá R$ R$842 mil em honorários
para a elaboração dos projetos
executivos complementares do
prédio, que poderá ter até seis
andares e 9.600m²
Concurso
para projetos
da nova sede
33. 33FAPESC Relatório 2012
Ações Institucionais
E
ste programa do
governo estadual
é gerenciado pela
FAPESC, que provê in-
fraestrutura de cone-
xões de dados com
foco nas instituições
públicas de ensino e
pesquisa, incubadoras
e instituições sociais, a
exemplo da Associação
Catarinense para Inte-
gração do Cego.
Em 2012, a RCT
(Rede Catarinense de
Ciência e Tecnologia)
lançou o edital para
recontratar suas 200
conexões, gerenciadas
juntamente com as co-
nexões da Rede Gover-
no. Estas, em processo
de migração, no inicio
do ano eram 217, das
quais restaram, em de-
zembro, apenas 28 por
migrar. O investimento
realizado na rede no
ano foi da ordem de
R$3 milhões.
O projeto do novo Código de
Ciência, Tecnologia e Inovação foi
elaborado em 2012, a partir de
demandas apresentadas
pelo setor de CTI ao grupo de
trabalho do Consecti e Confap,
que incluiu o procurador jurídico
da FAPESC, Clóvis Squio.
A equipe esteve em Brasília
junto com o então presidente
do Confap, Mário Neto, e do
presidente do Consecti, Odenildo
Sena, para apresentar o
documento à autoridades. Eles
se reuniram e entregaram a
proposta ao ministro de Ciência
e Tecnologia e às presidências
da Casa Civil, da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal. Se
aprovado pela bancada da Câmara
e do Senado este será o novo
Código da CTI brasileiro.
Código
de CTI
Programa
de Incentivos
Fiscais
Numa atuação conjunta com a
SDS e a SEF, a FAPESC analisa e dá
pareceres técnicos nos programas
de incentivos fiscais definidos pelo
governo estadual, para produção
de medicamentos, aquisição
de insumos farmacêuticos,
produtos de informática e para
a indústria do vinho.
Em 2012 o programa de
incentivos incluiu, nas suas
diversas modalidades 117
empresas, 15 das quais
credenciadas naquele ano,
envolvendo uma contribuição
orçamentária da ordem
de R$7,1 milhões.
Inclusão
digital
34. 34 Relatório 2012 FAPESC
Recursos Humanos
O
Programa foi instituído em
2011 pelo governo estadual,
via Secretaria do Desenvolvi-
mento Econômico Sustentável, para
formar mais profissionais na área
de tecnologia, impulsionando o de-
senvolvimento econômico. O pro-
jeto oferece cursos gratuitamente
para jovens acima de 17 anos, com
ensino médio completo ou que es-
tejam cursando o último ano. A
meta é formar cinco mil pessoas na
capacitação até 2014 em todo Esta-
do (na foto, formatura de turma da
Grande Florianópolis).
Já foram oferecidos cursos de
Java, C++, Delphi, PHP, .Net, Web
Designer, Cobol, PowerBuilder,
entre outros, respeitando as
necessidades de cada região. O
Ger@çãoTEC formou profissionais
em Itajaí, Blumenau, Joinville,
Criciúma, Tubarão, Lages, Chapecó,
Pinhalzinho, Jaraguá do Sul, Rio
do Sul, Joaçaba, Videira e na
Grande Florianópolis. Seu principal
diferencial é o currículo desenhado
para atender as demandas locais e a
orientação profissional dos alunos
ao longo dos cursos.
Ger@çãoTEC
Panorama Geral do GeraçãoTEC no Estado
Cidade Inscritos Iniciantes
Formados
Formação
Profissional
Capacitação
Gerencial
MEI
GDE. FPOLIS 2011/2012 1125 441 303 0 92
Total Grande Fpolis 3164 665 450 0 92
LAGES 600 168 99 0 48
BLUMENAU 2468 601 234 223 103
CRICIÚMA 385 85 62 0 42
TUBARÃO 345 70 49 0 13
JOINVILLE 706 201 130 0 39
CHAPECÓ 575 144 110 0 22
JARAGÚA SUL 125 32 25 0 0
JOAÇABA 195 58 42 0 20
RIO DO SUL 136 55 42 0 23
ITAJAÍ 266 81 66 0 74
VIDEIRA 84 84 0 84 0
TOTAL GERAL 7010 2020 1262 307 476
35. 35FAPESC Relatório 2012
Recursos Humanos
BolsasA
FAPESC estimula a curiosida-
de científica a partir do ensino
médio, e fomenta a formação
de recursos humanos altamente
qualificados por meio de bolsas de
estudo.
Foi lançada em 16/02/2012 a
terceira Chamada Pública para pós-
graduação (a CP Nº 01/2012), que
disponibilizou R$ 2.160.000,00. Ela
viabilizou a concessão de 30 bolsas
de mestrado e 15 bolsas de doutora-
do. As instituições contempladas com
essas cotas selecionaram os bolsistas
conforme orientação da FAPESC.
Em julho de 2012, os valores
mensais foram reajustados para
R$1.980,00 por bolsa de doutorado e
R$1.320,00 por bolsa de mestrado.
Vale lembrar que a FAPESC mantém
convênio com o CNPq para oferecer
bolsas de Iniciação Científica Júnior a
240 alunos do ensino médio. A Funda-
ção também auxilia financeiramente
os orientadores das pesquisas realiza-
das pelos estudantes, bem como apoia
a promoção de feiras de ciências.
Chama atenção o alto nível de escolaridade dos colaboradores da
FAPESC. Dos 67, 32 tem pós-graduação; por outro lado, apenas 5 foram
até o ensino médio. Independentemente da formação dos colaboradores,
todos participaram de um evento de integração promovido durante dois
dias, sob supervisão da Diretoria de Administração (foto abaixo).
Quadro de pessoal
36. 36 Relatório 2012 FAPESC
Administração
Colocando em prática uma das sugestões da IV Conferência
Estadual de CTI, no sentido de introduzir inovações no
governo estadual, os processos e práticas administrativas foram
modernizados para aumentar a eficiência na gestão.
Quanto à Prestação de Contas, havia 700 processos para
análise em janeiro de 2011. Entre essa data e dezembro
do mesmo ano, 875 processos foram analisados (lembrando que o
início do processo de gestão foi em abril de 2011).
Enquanto a média mensal de análise em janeiro de 2011 era
de 30 processos, em novembro de 2012 a média dobrou: 60
processos eram analisados a cada mês. Quanto à Regularização
Patrimonial, em janeiro de 2011 havia 3.386 itens a regularizar.
Desse total, 2.315 foram regularizados até novembro de 2012.
A Diretoria de Administração também promoveu o resgate dos resultados
das 1.260 pesquisas custeadas pela FAPESC entre 2008 e 2010, a fim de
disponibilizá-los na Plataforma FAPESC de CTI, para avaliação de
pesquisadores e prestação de contas à sociedade. Está prevista também
sua inclusão em sistema interno da FAPESC, onde constam outras
informações: palavras-chaves, valor, vigência, área de conhecimento etc.
37. 37FAPESC Relatório 2012
Orçamento
PROJETO / CHAMADAS PÚBLICAS PAGAS EM 2012
Pago
ESTADO
229/PRÓ/
DESC.
UNIÃO
PESQUISA
Avaliação do Dejetos Suíno Compostado como Fertilizante na Fruticultura
de Clima Temperado
90.201,50
Balanço Energético Estadual Fase 1 150.000,00
Biodiversidade 2012/2014 Unidades de Conservação 385.596,00 216.973,22
Biodiversidade CP09/09 425.551,28
Biotério de Animais Não Roedores 1.965.000,00
Biotério Implantação do Centro de Referência em Farmacologia Pré-clínica
(229)
500.000,00
Catástrofes Naturais - CP010/09 36.728,80
Centro de referência em meio ambiente na UNISUL 42.756,00
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Regional de SC -
SDR CP12/09
230.334,00
Composição do Laboratório de Ecotoxicologia 50.000,00
Congresso de Solos 169.065,00
Desenv. da Pecuária de Corte da Região Serrana de SC 130.000,00
Desenvolvimento e Difusão Tecnológica da Produção Orgânica de Arroz
Irrigado
10.291,60
Desenvolvimento de Embalagens Multicamadas Antimicrobianas Atóxicas 73.320,00
Desenvolvendo um modelo de gerenciamento comunitário de resíduos
sólidos e agricultura urbana
220.735,00
Desenvolvimento de Setores Rural e Pesqueiro de SC 481.980,36
Estratégias metodológicas e aditivos para viabilizar o uso do sêmen
congelado
83.000,00
Estruturante / Bioativas 349.646,45
Estruturante I (Licitação) 22.683,75 87.000,00
Estruturante II (Licitação) 367.273,09 1.047.755,70
Estudo da gasificação do carvão mineral de SC 100.000,00
Estudos para Gerenciamento de Lodos na Estação de Tratamento do
Esgoto Insular CASAN
43.250,00
FABET 679.127,24
Fundamentos , Avanços e Aplicações Embriogenesis 64.400,00
Fundo do Vinho - Desenvolvimento Tecnológico da Vitivinicultura 276.925,00
ILX-10 e PTX3 como potenciais alvos terapêuticos no tratamento do
traumatismo crânio-encefálico
33.500,00
Implantação de provas de conceito e operação piloto do Sistema de Gestão
da cadeia Logística Segura para Exportação de Aves e Suínos
365.600,00
Implantação de Sistema de Informação, Análise e Controle PC 60.000,00
Institutos Nacionais de CTI 2009 786.183,71
Institutos Nacionais de CTI 823.798,75
Infra-Estrutura de CTI Jovem Pesquisadores 396.018,50 431.813,57 585.947,80
Infra-Estrutura de CTI Jovens Pesq. - PPP CP05/09 6.867,85
Invenário Florístico-Florestal de SC (Caracterização da Diversidade
Genética Esp. Amea.)
50.000,00
Inventário Florístico-Florestal de SC (Publicação de Resultados Volumes 1
2 3 3 5 6))
154.500,00
38. 38 Relatório 2012 FAPESC
Orçamento
PROJETO / CHAMADAS PÚBLICAS PAGAS EM 2012
Pago
ESTADO
229/PRÓ/
DESC.
UNIÃO
PESQUISA
Pesquisa para Produção e Análise do Leite Ovino e Derivados 23.900,00
Plano Estadual de Logística e Transporte de SC 976.000,00
PPSUS CP 04/09 E 03/10 119.020,00
PPSUS CP 2012 (SS) 801.136,57 1.716.908,89
Programa REPENSA - CP022/10 426.413,74
Programa SISBIOTA - CP47/10 344.253,59
PRONEX - CP04/10 1.655.284,12 2.064.032,16
PRONEM 527.400,00 0,00 1.037.117,60
Química e Bioquímia de Produtos Naturais 446.655,79
Rede Guarani/Serra Geral - CNPq/FAPEU (122) 400.000,00
Rede Guarani/Serra Geral SC-ICI ANA/CAIXA (Licitação) 0,00
Universal - CP07/09 609.141,71
Universal - 2012 6.265.108,82 1.138.555,34
Valorização do Carvão Mineral 1.076.000,00
Validação de Arranjo Tecnológico para Tratamento dos Dejetos Líquidos de
Suínos por Compostagem e Produção de Fertilizante Orgânico - SEARA
49.580,00
INOVAÇÃO
Ampliação da capacidade inovadora das empresas do estado de SC no
âmbito dos Sistemas Regionais de Inovação
30.000,00
Analise da cadeia produtiva de compactados de biomassa residual 79.707,00
Caracterização do estado da técnica e das competências no estado de SC
no setor aeronáutico
120.000,00
Desenvolvimento de Portfolio Eletrônico Integrado 131.700,00
Diagnóstico do Sistema de Rastreamento Atual 239.280,00
Embraco/Whirpool 220.227,00
PAPPE/Subvenção (Devolução) 26.307,00
Planejamento integrado dos Sistemas Regionais de Inovações do Estado
de Santa Catarina, no âmbito do Sistemas Regionais de Inovação
49.000,00
Prêmio STEMMER 2012 487.648,65
Processamento e Desidratação a Frio de Uvas Prod. Vinhos Licorosos 89.130,00
Programa Inova@SC / Sinapse -.SCIII SEBRAE 2.273.648,00
Programa Inova@SC - CODESC) 993.000,00
Programa Inova@SC Etapa IV- Sinapse da Inovação - Operaçáo SC IV 157.400,00
Programa Inova@SC 800.000,00 3.000.000,00
Projeto Mapeamento Perfil Empresarial Catarinense ( Inovação, Gestão,
MKT)
250.000,00
Unidade de pesquisa e desenvolvimento em métodos inovadores de
quantificação química, microbiológica e toxicológica para apoio às indústrias
e órgãos governamentais
395.000,00
Sistemas de condução e poda na dinâmica temporal do mildio 73.313,00
Plataforma Fapesc de CTI 156.267,70 811.284,57
39. 39FAPESC Relatório 2012
Orçamento
PROJETO / CHAMADAS PÚBLICAS PAGAS EM 2012
Pago
ESTADO
229/PRÓ/
DESC.
UNIÃO
PESQUISA
ANPEI 300.000,00
Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 100.000,00
Demanda Espôntanea - Participação em Eventos 408.785,90 449.737,00
Feira de Ciências (UDESC) 14.999,94
Fórum Empresarial de Comandatuba 120.000,00
Instituto Hoepcke 40.000,00
Proeventos 2011-2012 - Fases II- CP 01/11 398.873,53
Proeventos 2012 - 2013 320.419,70
Prêmio Valorização da Biodiversidade Catarinense 80.034,64
Publicações - CP 07/2010 260.660,00
Valorização da biodiversidade catarinense por meio da tradução da obra de
Fritz Müller
17.400,00
RECURSOS HUMANOS
Entra 21 / Blusoft 500.001,00
Geraçãotec 3.500.000,00
I3 (Instituto Internacional de Inovação) 310.000,00
Programa de Bolsas FAPESC - CP01/12 562.680,00
Programa de Bolsas FAPESC - CP013/09 764.471,00
Programa de Bolsas FAPESC - CP06/07 29.222,18
Prog. Bolsas Iniciação Científica Júnior - ICJ CP02/11 168.000,00
TOTAL POR FONTE PROJETOS E CHAMADAS 24.867.885,19 18.325.130,85 7.363.216,39
TOTAL PROJETOS E CHAMADAS 50.556.232,43
TOTAL POR FONTE DESPESAS ADMINISTRATIVAS 9.025.827,30
TOTAL 59.582.059,73
40. 40 Relatório 2012 FAPESC
Conclusão
Produção do Relatório de Atividades 2012
Informações: Equipe da FAPESC
Coordenação geral: Heloisa Dallanhol
Projeto Gráfico e Diagramação: Valdir Siqueira | MTB:31.804
Agradecemos às instituições e pessoas que colaboraram com
fotos e/ou dados para a elaboração deste relatório.
41.
42. COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO
ESTADO DE SANTA CATARINA
Secretaria de Estado da Administração
Diretoria da Imprensa Oficial e Editora de Santa Catarina
Rua Duque de Caxias, 261 – Saco dos Limões
CEP 88045-250 – Florianópolis – SC
Fone: (48) 3665-6239
O.P-4271 - PRO-00437