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Portugal: da 1.a
República à
Ditadura Militar
4/8
INICIA A DESCOBERTA…
Agora responde…
• Perante as palavras da última rainha de
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o seu estado de espírito?
• Investigando sobre a tragédia que abalou a
rainha, estabelece uma relação entre o
texto e a figura, procurando identificar, na
imagem, o escudo da bandeira nacional, a
rainha D. Amélia e as restantes figuras
históricas (D. Carlos I, o príncipe herdeiro
Luís Filipe e D. Manuel II).
• Na tua opinião, qual era o propósito da rainha
ao referir que “Os portugueses dizem que o
mar é salgado por causa das lágrimas de
Portugal, e têm toda a razão.”?
Atenta na imagem e escuta, com atenção, o texto que a
acompanha.
5/8
A CRISE E A QUEDA DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL
Nos finais do século XIX, sentia-se em Portugal os efeitos da crise económico-financeira que atingiu a Europa na
década de 1890, e que se traduziu na falência de bancos e de empresas, no aumento da dívida pública e na
desvalorização da moeda.
Em consequência, o nosso país apresentava uma balança comercial
deficitária, recorrendo ao aumento de impostos e ao pedido de
empréstimos para cumprir com o pagamento das dívidas. Com efeito,
não tardou que o descontentamento político e social fosse crescente,
espelhado pelas greves e manifestações que se multiplicavam pelo
país.
Atenta na imagem. Responde às questões:
1. Elabora um breve comentário à gravura que surge
em destaque, tendo em conta o contexto
histórico.
2. Relaciona o título deste jornal com o tema em
destaque.
O ULTIMATO INGLÊS E O DESCRÉDITO NA MONARQUIA
Além desta conjuntura económica pouco favorável para a Monarquia, o Ultimato inglês (1890), que
pôs fim ao projeto do “mapa cor-de-rosa”, provocou um grande descontentamento no seio da
população portuguesa. Esta situação foi, inevitavelmente, aproveitada pelo Partido Republicano,
que foi conseguindo novos adeptos.
Em 31 de janeiro de 1891, no Porto, os
defensores do republicanismo tentaram, sem
sucesso, derrubar a monarquia e implantar a
República.
A Revolta de 31 de janeiro de 1891, no Porto
A CRISE E A QUEDA DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL
5/8
A DITADURA DE JOÃO FRANCO E O REGICÍDIO
Com o intuito de reunir esforços para resolver a crise que se
vivia em Portugal, o rei D. Carlos chamou, para o governo, João
Franco, que viria a governar de forma ditatorial. Todavia, esta
alternativa política, bem como os elevados gastos da família
real aumentaram o descontentamento da população e o
sentimento de descrença na Monarquia portuguesa.
Observa a imagem.
A CRISE E A QUEDA DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL
Responde às questões:
1. Atribui um título à fonte.
2. Reconheces o local onde se deu este acontecimento? Justifica
com elementos da imagem.
3. Que intervenientes consegues identificar na figura?
4. Quais as razões que terão estado por detrás desta situação?
5. Na tua opinião, terá este acontecimento alterado os rumos da
História de Portugal?
5/8
A REVOLUÇÃO REPUBLICANA
No dia 5 de outubro de 1910 triunfou uma revolução,
preparada por um grupo de oficiais, sargentos e civis
organizados em torno da Carbonária.
A República foi proclamada por José Relvas na varanda da
Câmara Municipal de Lisboa.
6/8
Presta atenção a esta imagem.
6/8 A REVOLUÇÃO REPUBLICANA
Responde às questões:
1. Na imagem, destacam-se duas forças ideológicas. Identifica-as,
indicando o elemento que te permitiu distingui-las.
2. Os apoiantes monárquicos terão oferecido alguma resistência à
revolução? Justifica com base na informação presente na
imagem.
Após a implantação da 1.ª República, foi constituído um Governo Provisório, presidido por Teófilo Braga,
dirigindo o país até à aprovação da Constituição Republicana, em 21 de agosto de 1911, que, por sua vez, ficou
a cargo da Assembleia Nacional Constituinte.
A Constituição de 1911
Título II
Dos direitos e garantias individuais
Art.º 3.º § 2.º ─ A lei é igual para todos, mas só
obriga aquela que for promulgada nos termos
desta Constituição.
§3.º ─ A República Portuguesa não admite
privilégios de nascimentos, nem foros de
nobreza, extingue os títulos nobiliárquicos e de
conselho e bem assim as ordens honoríficas
com todas as suas prerrogativas e regalias.
Art.º 10.º ─ O ensino ministrado nos
estabelecimentos públicos e particulares
fiscalizados pelo Estado será neutro em matéria
religiosa. Caricatura alusiva às medidas anticlericais,
tomadas por Afonso Costa.
Atenta nas seguintes fontes.
7/8
Responde às questões:
1. Indica as principais alterações
sociais previstas na Constituição
de 1911.
2. Teria a Igreja, até então, uma
grande influência na sociedade
portuguesa? Fundamenta, tendo
em conta as fontes.
3. De acordo com a informação de
ambas as fontes, elabora uma
definição de “Estado Laico”.
AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
Em virtude desta laicização do Estado, a 1.ª República
aprovou um conjunto de medidas, consideradas
inovadoras para a época, tais como:
• Nacionalização das propriedades da Igreja;
• Proibição do ensino religioso nas escolas;
• Expulsão das ordens religiosas;
• Leis da Família, instituindo o divórcio e
reconhecendo o casamento civil como único válido;
• Igualdade dos direitos da mulher;
• Lei da Greve, estipulando o direito do trabalhador à
greve.
Caricatura da Igreja sob a forma de lombriga
7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
Responde à questão:
1. Como terão reagido a Igreja e os setores conservadores da
sociedade perante o anticlericalismo da 1.ª República?
Fundamenta a tua resposta, tendo em conta a caricatura.
Atenta nas fontes.
Anos
Escolas Primárias oficiais Liceus Universidades
N.º de escolas N.º de
professores
Freguesias
sem escola
N.º de
liceus
N.º de
alunos
N.º de alunos
1910 5552 c. 6000 702 32 8691 1212
1926 7126 c. 8500 345 33 12064 4117
Reformas do Ensino
[...] A legislação de 1911 estabeleceu instrução oficial e livre para todas as crianças,
aos níveis infantil e primário, e escolaridade obrigatória entre as idades de sete e dez
anos. Tanto métodos quanto disciplinas seguiam os sistemas à época mais atualizados.
O princípio geral da descentralização levou o governo a confiar aos municípios a
organização e a superintendência da instrução primária, regra mantida até 1918 neste
ano voltou novamente a depender do Governo. […]
A. H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. II,
Palas Editora, Lisboa, 1973.
7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
Responde à questão:
1. Escreve um texto sobre a educação
na 1.ª República, utilizando o termo
“analfabetismo”.
Um dos problemas a resolver era o défice orçamental que já vinha desde os tempos da Monarquia. Em virtude de um
conjunto de medidas postas em prática pelo ministro Afonso Costa, verificou-se, em 1913, um saldo positivo na balança
comercial portuguesa. Porém, a participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial conduziria a um agravamento da situação do
país a todos os níveis.
Presta atenção às fontes.
Bilhete-postal alusivo ao assassinato de Sidónio Pais (1918),
presidente da República que instaurou a ditadura entre
1917 e 1918
7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
Um dos problemas a resolver era o défice orçamental que já vinha desde os tempos da Monarquia. Em virtude de um
conjunto de medidas postas em prática pelo ministro Afonso Costa, verificou-se, em 1913, um saldo positivo na balança
comercial portuguesa. Porém, a participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial conduziria a um agravamento da situação do
país a todos os níveis.
Presta atenção às fontes.
Tropas conduzindo um grupo de presos da classe operária que
protestavam, aquando da 1.ª greve geral, em 1912.
7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
Um dos problemas a resolver era o défice orçamental que já vinha desde os tempos da Monarquia. Em virtude de um
conjunto de medidas postas em prática pelo ministro Afonso Costa, verificou-se, em 1913, um saldo positivo na balança
comercial portuguesa. Porém, a participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial conduziria a um agravamento da situação do
país a todos os níveis.
Presta atenção às fontes.
7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
Dificuldades e instabilidades
Em 1925, Portugal continuava a ser um país agrícola, subdesenvolvido, muito
dependente dos países industrializados, apesar de ter um vasto império.
O extraordinário apoio e entusiasmo popular que acompanhara a
instauração da República acabara por esmorecer, ao longo de quinze anos de
reformas por fazer. O enorme agravamento das clivagens sociais dececionou
progressivamente a população. As condições de vida da classe operária
deterioram-se a um ritmo extremamente acelerado durante a República.
Incapaz de escolher nova via de desenvolvimento e de remodelar a estrutura
económico-social, a República dececionou os que nela haviam acreditado.
Miriam Halpern, “Uma Revolução Conservadora”, artigo
publicado no jornal República, de 16-10-1974
Responde às questões:
1. Segundo a autora do texto, quais foram os motivos
que estiveram na origem do descontentamento
daqueles que haviam acreditado na República?
2. Qual o grupo social que sentiu, em especial, as
dificuldades da 1.ª República?
3. Relaciona os dados do quadro com as imagens e com o
texto.
Anos Presidentes Governos
1910-1926 8 45
8/8
Apesar da considerável melhoria da situação financeira – o orçamento de 1925-1926 tendia para o equilíbrio
e a dívida pública diminuía sensivelmente – o clima político que se vivia no País era cada vez mais tenso.
Poderosas forças económicas moviam-se cada vez mais abertamente [...]. O extremismo anarquista, por seu
lado, dispunha de uma organização terrorista, a Legião Vermelha.
A desilusão das classes médias, esteio fundamental do regime republicano, era um dado adquirido [...].
A 28 de maio, o general Gomes da Costa revolta-se, em Braga, “em nome da Pátria” e contra as “quadrilhas
partidárias”, ao mesmo tempo que em Lisboa se constitui uma junta revolucionária, chefiada pelo
comandante Mendes Cabeçadas. A 2 de junho, o presidente Bernardino Machado demite-se. O regime
republicano caíra, um novo regime – autoritário e conservador – estava na forja.
António Reis, “A 1.ª República”, in História de Portugal, vol. VI, Publicações Alfa, Lisboa, 1990.
Atenta nas fontes.
Responde às questões:
1. Tendo em conta a conjuntura socioeconómica da época em estudo, segundo o autor, quais foram os motivos que
conduziram ao fim da 1.ª República?
2. Por que regime foi substituída a 1.ª República? Copia dois adjetivos, presentes no texto, que o caracterizem.
General Gomes da Costa
A QUEDA DA 1.ª REPÚBLICA

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  • 1. Cristina Maia Cláudia Pinto Ribeiro Isabel Afonso 9.3. Novo Viva a História! 9.º ano Guia de utilização Portugal: da 1.a República à Ditadura Militar
  • 2.
  • 3. 4/8 INICIA A DESCOBERTA… Agora responde… • Perante as palavras da última rainha de Portugal, D. Amélia de Orleães, qual seria o seu estado de espírito? • Investigando sobre a tragédia que abalou a rainha, estabelece uma relação entre o texto e a figura, procurando identificar, na imagem, o escudo da bandeira nacional, a rainha D. Amélia e as restantes figuras históricas (D. Carlos I, o príncipe herdeiro Luís Filipe e D. Manuel II). • Na tua opinião, qual era o propósito da rainha ao referir que “Os portugueses dizem que o mar é salgado por causa das lágrimas de Portugal, e têm toda a razão.”? Atenta na imagem e escuta, com atenção, o texto que a acompanha.
  • 4. 5/8 A CRISE E A QUEDA DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL Nos finais do século XIX, sentia-se em Portugal os efeitos da crise económico-financeira que atingiu a Europa na década de 1890, e que se traduziu na falência de bancos e de empresas, no aumento da dívida pública e na desvalorização da moeda. Em consequência, o nosso país apresentava uma balança comercial deficitária, recorrendo ao aumento de impostos e ao pedido de empréstimos para cumprir com o pagamento das dívidas. Com efeito, não tardou que o descontentamento político e social fosse crescente, espelhado pelas greves e manifestações que se multiplicavam pelo país. Atenta na imagem. Responde às questões: 1. Elabora um breve comentário à gravura que surge em destaque, tendo em conta o contexto histórico. 2. Relaciona o título deste jornal com o tema em destaque.
  • 5. O ULTIMATO INGLÊS E O DESCRÉDITO NA MONARQUIA Além desta conjuntura económica pouco favorável para a Monarquia, o Ultimato inglês (1890), que pôs fim ao projeto do “mapa cor-de-rosa”, provocou um grande descontentamento no seio da população portuguesa. Esta situação foi, inevitavelmente, aproveitada pelo Partido Republicano, que foi conseguindo novos adeptos. Em 31 de janeiro de 1891, no Porto, os defensores do republicanismo tentaram, sem sucesso, derrubar a monarquia e implantar a República. A Revolta de 31 de janeiro de 1891, no Porto A CRISE E A QUEDA DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL 5/8
  • 6. A DITADURA DE JOÃO FRANCO E O REGICÍDIO Com o intuito de reunir esforços para resolver a crise que se vivia em Portugal, o rei D. Carlos chamou, para o governo, João Franco, que viria a governar de forma ditatorial. Todavia, esta alternativa política, bem como os elevados gastos da família real aumentaram o descontentamento da população e o sentimento de descrença na Monarquia portuguesa. Observa a imagem. A CRISE E A QUEDA DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL Responde às questões: 1. Atribui um título à fonte. 2. Reconheces o local onde se deu este acontecimento? Justifica com elementos da imagem. 3. Que intervenientes consegues identificar na figura? 4. Quais as razões que terão estado por detrás desta situação? 5. Na tua opinião, terá este acontecimento alterado os rumos da História de Portugal? 5/8
  • 7. A REVOLUÇÃO REPUBLICANA No dia 5 de outubro de 1910 triunfou uma revolução, preparada por um grupo de oficiais, sargentos e civis organizados em torno da Carbonária. A República foi proclamada por José Relvas na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. 6/8
  • 8. Presta atenção a esta imagem. 6/8 A REVOLUÇÃO REPUBLICANA Responde às questões: 1. Na imagem, destacam-se duas forças ideológicas. Identifica-as, indicando o elemento que te permitiu distingui-las. 2. Os apoiantes monárquicos terão oferecido alguma resistência à revolução? Justifica com base na informação presente na imagem.
  • 9. Após a implantação da 1.ª República, foi constituído um Governo Provisório, presidido por Teófilo Braga, dirigindo o país até à aprovação da Constituição Republicana, em 21 de agosto de 1911, que, por sua vez, ficou a cargo da Assembleia Nacional Constituinte. A Constituição de 1911 Título II Dos direitos e garantias individuais Art.º 3.º § 2.º ─ A lei é igual para todos, mas só obriga aquela que for promulgada nos termos desta Constituição. §3.º ─ A República Portuguesa não admite privilégios de nascimentos, nem foros de nobreza, extingue os títulos nobiliárquicos e de conselho e bem assim as ordens honoríficas com todas as suas prerrogativas e regalias. Art.º 10.º ─ O ensino ministrado nos estabelecimentos públicos e particulares fiscalizados pelo Estado será neutro em matéria religiosa. Caricatura alusiva às medidas anticlericais, tomadas por Afonso Costa. Atenta nas seguintes fontes. 7/8 Responde às questões: 1. Indica as principais alterações sociais previstas na Constituição de 1911. 2. Teria a Igreja, até então, uma grande influência na sociedade portuguesa? Fundamenta, tendo em conta as fontes. 3. De acordo com a informação de ambas as fontes, elabora uma definição de “Estado Laico”. AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
  • 10. Em virtude desta laicização do Estado, a 1.ª República aprovou um conjunto de medidas, consideradas inovadoras para a época, tais como: • Nacionalização das propriedades da Igreja; • Proibição do ensino religioso nas escolas; • Expulsão das ordens religiosas; • Leis da Família, instituindo o divórcio e reconhecendo o casamento civil como único válido; • Igualdade dos direitos da mulher; • Lei da Greve, estipulando o direito do trabalhador à greve. Caricatura da Igreja sob a forma de lombriga 7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914) Responde à questão: 1. Como terão reagido a Igreja e os setores conservadores da sociedade perante o anticlericalismo da 1.ª República? Fundamenta a tua resposta, tendo em conta a caricatura.
  • 11. Atenta nas fontes. Anos Escolas Primárias oficiais Liceus Universidades N.º de escolas N.º de professores Freguesias sem escola N.º de liceus N.º de alunos N.º de alunos 1910 5552 c. 6000 702 32 8691 1212 1926 7126 c. 8500 345 33 12064 4117 Reformas do Ensino [...] A legislação de 1911 estabeleceu instrução oficial e livre para todas as crianças, aos níveis infantil e primário, e escolaridade obrigatória entre as idades de sete e dez anos. Tanto métodos quanto disciplinas seguiam os sistemas à época mais atualizados. O princípio geral da descentralização levou o governo a confiar aos municípios a organização e a superintendência da instrução primária, regra mantida até 1918 neste ano voltou novamente a depender do Governo. […] A. H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. II, Palas Editora, Lisboa, 1973. 7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914) Responde à questão: 1. Escreve um texto sobre a educação na 1.ª República, utilizando o termo “analfabetismo”.
  • 12. Um dos problemas a resolver era o défice orçamental que já vinha desde os tempos da Monarquia. Em virtude de um conjunto de medidas postas em prática pelo ministro Afonso Costa, verificou-se, em 1913, um saldo positivo na balança comercial portuguesa. Porém, a participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial conduziria a um agravamento da situação do país a todos os níveis. Presta atenção às fontes. Bilhete-postal alusivo ao assassinato de Sidónio Pais (1918), presidente da República que instaurou a ditadura entre 1917 e 1918 7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
  • 13. Um dos problemas a resolver era o défice orçamental que já vinha desde os tempos da Monarquia. Em virtude de um conjunto de medidas postas em prática pelo ministro Afonso Costa, verificou-se, em 1913, um saldo positivo na balança comercial portuguesa. Porém, a participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial conduziria a um agravamento da situação do país a todos os níveis. Presta atenção às fontes. Tropas conduzindo um grupo de presos da classe operária que protestavam, aquando da 1.ª greve geral, em 1912. 7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914)
  • 14. Um dos problemas a resolver era o défice orçamental que já vinha desde os tempos da Monarquia. Em virtude de um conjunto de medidas postas em prática pelo ministro Afonso Costa, verificou-se, em 1913, um saldo positivo na balança comercial portuguesa. Porém, a participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial conduziria a um agravamento da situação do país a todos os níveis. Presta atenção às fontes. 7/8 AS REALIZAÇÕES E DIFICULDADES DA 1.ª REPÚBLICA (1910-1914) Dificuldades e instabilidades Em 1925, Portugal continuava a ser um país agrícola, subdesenvolvido, muito dependente dos países industrializados, apesar de ter um vasto império. O extraordinário apoio e entusiasmo popular que acompanhara a instauração da República acabara por esmorecer, ao longo de quinze anos de reformas por fazer. O enorme agravamento das clivagens sociais dececionou progressivamente a população. As condições de vida da classe operária deterioram-se a um ritmo extremamente acelerado durante a República. Incapaz de escolher nova via de desenvolvimento e de remodelar a estrutura económico-social, a República dececionou os que nela haviam acreditado. Miriam Halpern, “Uma Revolução Conservadora”, artigo publicado no jornal República, de 16-10-1974 Responde às questões: 1. Segundo a autora do texto, quais foram os motivos que estiveram na origem do descontentamento daqueles que haviam acreditado na República? 2. Qual o grupo social que sentiu, em especial, as dificuldades da 1.ª República? 3. Relaciona os dados do quadro com as imagens e com o texto. Anos Presidentes Governos 1910-1926 8 45
  • 15. 8/8 Apesar da considerável melhoria da situação financeira – o orçamento de 1925-1926 tendia para o equilíbrio e a dívida pública diminuía sensivelmente – o clima político que se vivia no País era cada vez mais tenso. Poderosas forças económicas moviam-se cada vez mais abertamente [...]. O extremismo anarquista, por seu lado, dispunha de uma organização terrorista, a Legião Vermelha. A desilusão das classes médias, esteio fundamental do regime republicano, era um dado adquirido [...]. A 28 de maio, o general Gomes da Costa revolta-se, em Braga, “em nome da Pátria” e contra as “quadrilhas partidárias”, ao mesmo tempo que em Lisboa se constitui uma junta revolucionária, chefiada pelo comandante Mendes Cabeçadas. A 2 de junho, o presidente Bernardino Machado demite-se. O regime republicano caíra, um novo regime – autoritário e conservador – estava na forja. António Reis, “A 1.ª República”, in História de Portugal, vol. VI, Publicações Alfa, Lisboa, 1990. Atenta nas fontes. Responde às questões: 1. Tendo em conta a conjuntura socioeconómica da época em estudo, segundo o autor, quais foram os motivos que conduziram ao fim da 1.ª República? 2. Por que regime foi substituída a 1.ª República? Copia dois adjetivos, presentes no texto, que o caracterizem. General Gomes da Costa A QUEDA DA 1.ª REPÚBLICA