SlideShare a Scribd company logo
1 of 13
Encontro no Âmbito da Consulta Pública do
Regime Legal da Inclusão Escolar
Projeto de Revisão do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7
de janeiro
MANUAL DE APOIO À PRÁTICA
Encontro no Âmbito da Consulta Pública do
Regime Legal da Inclusão Escolar
• Projeto de Revisão do Decreto-Lei nº 3/2008,
de 7 de janeiro
MANUAL DE APOIO À PRÁTICA
Para
quem?
Escolas
Pais
Docentes
Assistentes
Operacionais
Técnicos
Envolvidos no
processo de Ed.
Inclusiva
A quem se dirige?
O porquê do manual?
 Apoiar os profissionais na implementação da nova
legislação relativa à educação inclusiva
 Apoiar os pais e orientar a sua colaboração no
processo educativo dos seus educandos
Como está a ser elaborado?
 Equipa – profissionais de diferentes áreas de
intervenção
 Organização – conteúdos
 Conceito – instrumento dinâmico
Como está organizado?
 Suporte à sua operacionalização
 O que diz a legislação
 Modelos de intervenção
 Intervenção Multinível
 Desenho Universal para a Aprendizagem
Intervenção Multinível
 Gestão em continuum das práticas
pedagógicas dentro da sala de aula,
pelo professor, por coadjuvantes,
em grupos de prática suplementar
ou em apoios individuais e/ou
especializados.
 Os alunos podem ser recolocados
nos níveis, em função das
necessidades, monitorizadas em
tempo útil.
 Visão combinada com o modelo
Reposta à Intervenção (RTI).
Desenho Universal para a Aprendizagem
Princípio
I
Fornecer
vários meios
de
representação
(o "que"
aprender?)
Princípio
II
Fornecer
vários meios
de ação e de
expressão (o
"como" da
aprendizagem)
Princípio
III
Fornecer
vários meios
de
envolvimento
(o "porquê" da
aprendizagem)
Como está organizado?
 Suporte à sua operacionalização
 Ilustração de situações práticas
 1
 2
 3
 Documentos para autorreflexão e autoavaliação
da Escola (ambiente) e do professor
 Exemplos de modelos/formulários a utilizar
 Grelhas de observação
 O que diz a legislação
 Modelos de intervenção
Ilustração
O terapeuta da fala facilita a participação do aluno, em contexto sala de aula, ao nível da
comunicação, compreensão e expressão linguística.
Apoio de Consultoria: análise conjunta, com os docentes, acerca do desempenho do aluno
nas diversas áreas académicas (ex.: português, matemática, expressões); definição de
estratégias a adotar com vista ao sucesso académico (ex.: antecipação e reforço dos
conteúdos através de pistas visuais, uso de símbolos para facilitar a compreensão da
linguagem) e identificação de facilitadores e barreiras em cada contexto (ex.: atitudes de
pares e profissionais).
Apoio em Grupo: sugestão e criação de dinâmicas de grupo, em contexto de sala de aula,
sobre temas variados com vista ao enriquecimento linguístico e facilitação da comunicação
entre os pares e docentes, indo ao encontro da idade cronológica e dos interesses dos alunos.
Apoio Individual: levantamento de necessidades, identificação de estratégias e criação de
materiais, com o aluno, que suportem a sua participação em contexto de sala de aula.
A intervenção pode ainda assumir a forma de apoio em grupo, sempre que o desenvolvimento
de competências passe pelo contributo dos pares, ou de apoio individual, quando o objetivo é
desenvolver competências especificas a serem generalizadas;
As adaptações no processo de aprendizagem devem ter por base as características e
necessidades educativas de cada aluno em particular.
Ilustração
O Luís e a Marta têm dificuldades ao nível da atenção, o que constitui uma barreira
para que, em contexto de avaliação, possam expressar os conhecimentos que
adquiriram.
Se dispuser de tempo acrescido, o Luís sente-se menos ansioso, e consegue terminar
as provas.
Já em relação à Marta, a sua capacidade de concentração vai diminuindo a medida
que decorre o tempo da prova, pelo que é mais eficaz a existência de pequenas
pausas durante a realização da mesma.
O suporte a outros profissionais da escola assume também uma enorme importância. Por
vezes, uma informação que parece irrelevante pode fazer toda a diferença.
Ilustração
A funcionária do refeitório comentou com a professora de educação especial que ao
almoço o João escolhe sempre a mesma peça de fruta e depois fica zangado e atira-a para o
chão. Quando a professora perguntou quais as possibilidades de escolha, a funcionária
respondeu que eram sempre as mesmas: maçã, banana, pera e laranja. A professora
perguntou se a ordem pela qual as frutas eram indicadas era sempre essa, tendo-lhe sido
dito que sim. A professora perguntou então se ele escolhia sempre a laranja. A funcionária,
admirada, confirmou.
Devido a dificuldades na memória de curto prazo, a última palavra ouvida era a única que o
João conseguia recordar. A professora imprimiu as imagens dos diferentes frutos que foram
mostradas ao João na hora de escolher. Este escolheu a imagem da banana, disse oralmente
a palavra e mostrou-se bastante contente.
Não foi necessária qualquer intervenção de comportamento, apenas uma comunicação
efetiva.
Papel dos Docentes de Educação Especial
 Recursos humanos específicos de apoio à
aprendizagem e à inclusão
 Apoio aos docentes na definição de estratégias de
diferenciação pedagógica e na identificação de
múltiplos meios de representação, expressão e
motivação
 Participação na Equipa Multidisciplinar

More Related Content

Similar to leg_edu_incl_-_manual_de_apoio_a_pratica.pptx

Trabalho 2 maio
Trabalho 2  maioTrabalho 2  maio
Trabalho 2 maio
Tania Neto
 
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticasAtividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticas
ProgramaEscolasTEIP
 
Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...
Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...
Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...
Acácio Duarte
 
Oficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptx
Oficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptxOficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptx
Oficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptx
ALEXANDRAROLIMANTUNE
 

Similar to leg_edu_incl_-_manual_de_apoio_a_pratica.pptx (20)

Didática professores trânsito fácil1
Didática professores trânsito fácil1Didática professores trânsito fácil1
Didática professores trânsito fácil1
 
2.a função da tutoria na ead
2.a função da tutoria na ead2.a função da tutoria na ead
2.a função da tutoria na ead
 
Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma todaSugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
Sugestões de como trabalhar (ensinar) a turma toda
 
Trabalho 2 maio
Trabalho 2  maioTrabalho 2  maio
Trabalho 2 maio
 
Maria vitoria estagio
Maria vitoria estagioMaria vitoria estagio
Maria vitoria estagio
 
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticasAtividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticas
 
Planejamento do ensino
Planejamento do ensinoPlanejamento do ensino
Planejamento do ensino
 
Capítulo 7 e 8
Capítulo 7 e 8Capítulo 7 e 8
Capítulo 7 e 8
 
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
 
Auto avaliação
Auto avaliaçãoAuto avaliação
Auto avaliação
 
Métodos de Ensino e Aprendizagem
Métodos de Ensino e AprendizagemMétodos de Ensino e Aprendizagem
Métodos de Ensino e Aprendizagem
 
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO.pdf
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO.pdfTÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO.pdf
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO.pdf
 
Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...
Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...
Relat reflex crítica - acacio duarte - Integração de Ferramentas Digitais no ...
 
Educação Inclusiva
Educação InclusivaEducação Inclusiva
Educação Inclusiva
 
Heterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciaisHeterogeneidade nos anos iniciais
Heterogeneidade nos anos iniciais
 
Oficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptx
Oficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptxOficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptx
Oficina_ Engajar estudantes para aula de excelência.pptx
 
Papel pedagogo
Papel pedagogo Papel pedagogo
Papel pedagogo
 
TCC - Estilos de Aprendizagem
TCC - Estilos de AprendizagemTCC - Estilos de Aprendizagem
TCC - Estilos de Aprendizagem
 
TutorPDFonline
TutorPDFonlineTutorPDFonline
TutorPDFonline
 
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
 

More from Carlos Dias

More from Carlos Dias (8)

O papel da compra.doc
O papel da compra.docO papel da compra.doc
O papel da compra.doc
 
Objetivo 2 Identificar e caracterizar técnicas de gestão de stocks.
Objetivo 2 Identificar e caracterizar técnicas de gestão de stocks.Objetivo 2 Identificar e caracterizar técnicas de gestão de stocks.
Objetivo 2 Identificar e caracterizar técnicas de gestão de stocks.
 
gestao_stress_profissional.pptx
gestao_stress_profissional.pptxgestao_stress_profissional.pptx
gestao_stress_profissional.pptx
 
RevistaDiversidades48_Web.pdf
RevistaDiversidades48_Web.pdfRevistaDiversidades48_Web.pdf
RevistaDiversidades48_Web.pdf
 
Exemplo_Documento_ACS.docx
Exemplo_Documento_ACS.docxExemplo_Documento_ACS.docx
Exemplo_Documento_ACS.docx
 
DiferenciacaoPedagogica.pdf
DiferenciacaoPedagogica.pdfDiferenciacaoPedagogica.pdf
DiferenciacaoPedagogica.pdf
 
Medidas_Universais -exemplos .pdf
Medidas_Universais -exemplos .pdfMedidas_Universais -exemplos .pdf
Medidas_Universais -exemplos .pdf
 
MEdidas de Apoio à prendizagem e à inclusão ATE.docx
MEdidas de Apoio à prendizagem e à inclusão ATE.docxMEdidas de Apoio à prendizagem e à inclusão ATE.docx
MEdidas de Apoio à prendizagem e à inclusão ATE.docx
 

Recently uploaded

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 

leg_edu_incl_-_manual_de_apoio_a_pratica.pptx

  • 1. Encontro no Âmbito da Consulta Pública do Regime Legal da Inclusão Escolar Projeto de Revisão do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro MANUAL DE APOIO À PRÁTICA
  • 2. Encontro no Âmbito da Consulta Pública do Regime Legal da Inclusão Escolar • Projeto de Revisão do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro MANUAL DE APOIO À PRÁTICA
  • 4. O porquê do manual?  Apoiar os profissionais na implementação da nova legislação relativa à educação inclusiva  Apoiar os pais e orientar a sua colaboração no processo educativo dos seus educandos
  • 5. Como está a ser elaborado?  Equipa – profissionais de diferentes áreas de intervenção  Organização – conteúdos  Conceito – instrumento dinâmico
  • 6. Como está organizado?  Suporte à sua operacionalização  O que diz a legislação  Modelos de intervenção  Intervenção Multinível  Desenho Universal para a Aprendizagem
  • 7. Intervenção Multinível  Gestão em continuum das práticas pedagógicas dentro da sala de aula, pelo professor, por coadjuvantes, em grupos de prática suplementar ou em apoios individuais e/ou especializados.  Os alunos podem ser recolocados nos níveis, em função das necessidades, monitorizadas em tempo útil.  Visão combinada com o modelo Reposta à Intervenção (RTI).
  • 8. Desenho Universal para a Aprendizagem Princípio I Fornecer vários meios de representação (o "que" aprender?) Princípio II Fornecer vários meios de ação e de expressão (o "como" da aprendizagem) Princípio III Fornecer vários meios de envolvimento (o "porquê" da aprendizagem)
  • 9. Como está organizado?  Suporte à sua operacionalização  Ilustração de situações práticas  1  2  3  Documentos para autorreflexão e autoavaliação da Escola (ambiente) e do professor  Exemplos de modelos/formulários a utilizar  Grelhas de observação  O que diz a legislação  Modelos de intervenção
  • 10. Ilustração O terapeuta da fala facilita a participação do aluno, em contexto sala de aula, ao nível da comunicação, compreensão e expressão linguística. Apoio de Consultoria: análise conjunta, com os docentes, acerca do desempenho do aluno nas diversas áreas académicas (ex.: português, matemática, expressões); definição de estratégias a adotar com vista ao sucesso académico (ex.: antecipação e reforço dos conteúdos através de pistas visuais, uso de símbolos para facilitar a compreensão da linguagem) e identificação de facilitadores e barreiras em cada contexto (ex.: atitudes de pares e profissionais). Apoio em Grupo: sugestão e criação de dinâmicas de grupo, em contexto de sala de aula, sobre temas variados com vista ao enriquecimento linguístico e facilitação da comunicação entre os pares e docentes, indo ao encontro da idade cronológica e dos interesses dos alunos. Apoio Individual: levantamento de necessidades, identificação de estratégias e criação de materiais, com o aluno, que suportem a sua participação em contexto de sala de aula. A intervenção pode ainda assumir a forma de apoio em grupo, sempre que o desenvolvimento de competências passe pelo contributo dos pares, ou de apoio individual, quando o objetivo é desenvolver competências especificas a serem generalizadas;
  • 11. As adaptações no processo de aprendizagem devem ter por base as características e necessidades educativas de cada aluno em particular. Ilustração O Luís e a Marta têm dificuldades ao nível da atenção, o que constitui uma barreira para que, em contexto de avaliação, possam expressar os conhecimentos que adquiriram. Se dispuser de tempo acrescido, o Luís sente-se menos ansioso, e consegue terminar as provas. Já em relação à Marta, a sua capacidade de concentração vai diminuindo a medida que decorre o tempo da prova, pelo que é mais eficaz a existência de pequenas pausas durante a realização da mesma.
  • 12. O suporte a outros profissionais da escola assume também uma enorme importância. Por vezes, uma informação que parece irrelevante pode fazer toda a diferença. Ilustração A funcionária do refeitório comentou com a professora de educação especial que ao almoço o João escolhe sempre a mesma peça de fruta e depois fica zangado e atira-a para o chão. Quando a professora perguntou quais as possibilidades de escolha, a funcionária respondeu que eram sempre as mesmas: maçã, banana, pera e laranja. A professora perguntou se a ordem pela qual as frutas eram indicadas era sempre essa, tendo-lhe sido dito que sim. A professora perguntou então se ele escolhia sempre a laranja. A funcionária, admirada, confirmou. Devido a dificuldades na memória de curto prazo, a última palavra ouvida era a única que o João conseguia recordar. A professora imprimiu as imagens dos diferentes frutos que foram mostradas ao João na hora de escolher. Este escolheu a imagem da banana, disse oralmente a palavra e mostrou-se bastante contente. Não foi necessária qualquer intervenção de comportamento, apenas uma comunicação efetiva.
  • 13. Papel dos Docentes de Educação Especial  Recursos humanos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão  Apoio aos docentes na definição de estratégias de diferenciação pedagógica e na identificação de múltiplos meios de representação, expressão e motivação  Participação na Equipa Multidisciplinar