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Informativo do 6º Conselho Espírita de Unificação · Ano VII · Nº 35 · Edição comemorativa do II Encontro de Comunicação Social Espírita
de Magé e Guapimirim. Ano 2015 · Circulação Interna
A VOZ ESPÍRITA
O QUE É NECESSÁRIO PARA DIVULGAR O
CRISTIANISMO REDIVIVO?
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o
metal que soa ou como o sino que tine.”1
1 Coríntios 13:1
“A Caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com levian-
dade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irri-
ta, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca falha “(...)1
1 Coríntios 13: 4-8
Com essas duas passagens, contidas nas epístolas que Paulo de Tarso enviara aos
confrades de um dos núcleos da Igreja cristã primitiva, localizada em Corinto, nota-
se a amplitude do significado da palavra CARIDADE.
Em sua época, com uma sociedade marcada pela hipocrisia, pela exteriorização
do culto e pela falta de amor ao próximo, o primeiro grande divulgador do Cristia-
nismo, orienta os novos convertidos ao exercício de tão nobre sentimento, para que
pudessem assim de fato serem cartas vivas do evangelho de Cristo.
A mensagem de consolo e amor de Cristo Jesus, necessita de abnegados traba-
lhadores para sua divulgação. Essa divulgação precisa estar imbuída de amor e, so-
bretudo, do comprometimento do divulgador cristão.
A divulgação da Doutrina acontece através da transmissão da mensagem numa
palestra pública, de um dia de estudos no estudo sistematizado, numa aula de evan-
gelização com as crianças e jovens, em uma reunião com os assistidos e até mesmo
na utilização de uma camiseta com mensagem doutrinária.
Porém para essa divulgação, não adianta possuir somente o dom da palavra fá-
cil, grande capacidade mediúnica, imenso conhecimento, possuir uma grande fé em
Deus, ou ainda, distribuir recursos financeiros aos necessitados, se não estiver fazen-
do tudo através da verdadeira Caridade.
E como podemos entender a caridade?
Na questão 886 de O Livro dos Espíritos
2
, Kardec pergunta: Qual o verdadeiro
sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
E os espíritos superiores respondem:
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, per-
dão das ofensas”. (Grifo nosso)
Para divulgar o evangelho do Cristo, precisamos estar revestidos por esse gran-
de sentimento, servindo, compreendendo, perdoando e amando. É necessário que
saibamos entender as imperfeições dos outros, que muitas das vezes ainda estão
contidas em nós mesmos.
Nos lembra mais uma vez Paulo de Tarso:
“Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
E sabes a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei.
E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens a
forma da ciência e da verdade na lei.
Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, comete sacrilégio?
Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da Lei?
Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós? (Romanos, 2: 17-24)
1
Para ser um verdadeiro divulgador espírita, é necessário afastarmos a sombra da
hipocrisia, do egoísmo, da vaidade e do orgulho. É uma tarefa difícil, mas que não
podemos deixar para amanhã.
Que possamos através de nossa reforma íntima, do combate às nossas imperfei-
ções e mazelas, levar o estandarte do amor, divulgando a doutrina espírita, de conso-
lo e esclarecimento aos necessitados, irradiando luz, onde ainda tiver trevas, nos
corações humanos. Sê, pois, um divulgador espírita!!!!
Referências Bibliográficas:
1- Bíblia de Jerusalém. Nova Edição revista e ampliada. São Paulo. Paulus, 2002
2- Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 93ª edição; FEB,
2013, página 393.
 O que é necessário para divulgar o
Cristianismo Redivivo. Por Rodolpho
Página 01
Destaques
 Deve-se publicar tudo quanto dizem
os espíritos? Por Geraldo Campetti
Página 02
 Divulgar a Doutrina Espírita é semear
o amor. Por Renata Andrade
Página 03
 O Universo das Redes Sociais
Por Marcos Natividade.
Página 04
Homenageado da Edição
Nascimento: 05 D.C
Desencarne: 67 D.C
DEVE-SE PUBLICAR TUDO QUANTO DIZEM OS ESPÍRITOS?1
Em interessante artigo publicado na Revista Espírita de novembro de 18592
, Allan
Kardec com inteligência registrou como título uma pergunta que desperta curiosida-
de: “Deve-se publicar tudo quanto dizem os Espíritos?” E inicia o texto, respondendo
à questão com outra indagação: “Seria bom publicar tudo quanto dizem e pensam os
homens?” O Codificador certamente conhecia as técnicas da boa redação, que inde-
pende do idioma. A redação de qualidade haverá sempre de atrair a atenção do leitor
interessado no assunto. Pois há aquelas tão ruins que nem mesmo os interessados no
assunto dispõem-se a lê-las.
No desenvolvimento do texto, Kardec explica que os Espíritos são as almas dos
homens que deixaram este mundo. E assim como os habitantes da Terra são de ní-
veis diferentes, os que dela já partiram também formam comunidades distintas,
compostas por indivíduos que preservam suas qualidades peculiares. Há homens
bons e maus, inteligentes e ignorantes, assim como também existem Espíritos que
revelam em seus comportamentos traços de bondade ou maldade, inteligência ou
ignorância.
No conjunto das comunicações espirituais existem aquelas más, “que chocam
qualquer ouvido delicado”, e outras que simplesmente são ridículas ou triviais. Seria
conveniente publicá-las?
Uma vez mais reconhecemos à sabedoria do Codificador, que não nega peremp-
toriamente. Esclarece que elas são impróprias. Mas, para efeito de estudo, com os
devidos cuidados e corretivos, mesmo não sendo instrutivas poderiam ser publica-
das. Foi o que, didaticamente, fez o próprio Allan Kardec em O livro dos médiuns.
O que não se deve é tomar “como sérias coisas que chocam o bom senso, a razão
e as conveniências”. Acompanhemos os inconvenientes elencados nesse artigo da
Revista Espírita quanto à publicação das comunicações triviais ou ridículas:
1. Indução ao erro: pessoas que não conseguem discernir o verdadeiro do falso ou que não têm condições de aprofun-
dar os estudos sobre o assunto.
2. Munição oferecida aos adversários: existem aqueles sempre prontos a criticar. Se forem alimentados em seus pro-
pósitos, mais se fortalecerão. Eles não se preocupam em separar o “joio” do “trigo” e tomam a parte pelo todo.
Por isso, é recomendável cuidado quando se trata de tornar públicas ideias, pensamentos, teorias – mediúnicas ou não.
Allan Kardec pondera que “o erro de certos autores é escrever sobre um assunto antes de tê-lo aprofundado suficiente-
mente, dando lugar, desse modo, a uma crítica fundamentada”.
O texto sobre a conveniência e a oportunidade de certas publicações espíritas é concluído com a importante lembran-
ça de que os Espíritos se afinizam com os que lhes são simpáticos. E permanecem “onde sabem que serão ouvidos”.
Não é conveniente, portanto, publicar as comunicações mediúnicas sem prévio exame ou correção. Isso seria “dar pro-
va de pouco discernimento”.
O Espiritismo é uma Doutrina de liberdade. Quanto a isso não há dúvida. O caráter de progressividade doutrinária con-
duz-nos a ponderar que não devemos incorrer em erros pretéritos de criar um Index Prohibitorium, relacionando obras a
serem condenadas por julgamentos tendenciosos, simplesmente por apresentarem ideias diferentes daquelas nas quais
acreditamos e defendemos porque definimo-las como verdadeiras.
Na Doutrina Espírita não existem heresias. Por isso, ninguém será condenado por elas. Toda e qualquer pessoa tem o
direito de se manifestar livremente sobre uma ideia, teoria ou aspecto doutrinário. Mas isso não impede o igualmente di-
reito e sobretudo dever das instituições espíritas de se expressarem no estabelecimento de orientações e diretrizes quan-
to aos conteúdos que serão veiculados em publicações nas diferentes mídias, desde as mais tradicionais, como as impres-
sas, até as mais avançadas tecnologicamente, como as eletrônicas.
Ao considerar essas observações, entendemos que os critérios de avaliação do conteúdo de um livro e de artigos de
periódicos relacionam-se principalmente com três aspectos: nível de cobertura e exaustividade dos assuntos analisados; a
atualidade dos temas ou da abordagem sobre eles; e a efetiva contribuição do título à área específica do conhecimento a
que se refere.
Referências Bibliográficas:
1– Deve-Se publicar tudo quanto dizem os Espíritos? Reformador, ano 121, n. 2.092, p. 275-277, jul. 2003.
2- Páginas da Revue Spirite. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
O MAGO
Para os espaços sem fim,
como num mundo encantado,
por um mago fui transportado.
Fui até p’ra dentro de mim!
Não pensem que é brincadeira,
mas, esse grande mago,
que nos merece todo afago,
mora numa prateleira.
Livro é o seu nome
porque livra, liberta
de medos e, até, de certa fome...
Dependendo do querer,
é porta aberta
para o sonho ou o saber!
Salvo algumas exceções, os livros são
verdadeiros magos pelo seu poder de
transformação interior.
Nesse particular, os livros espíritas,
principalmente os da codificação, são
excelentes pelo seu teor de
esclarecimentos sobre as leis da vida,
livres de simbologias, e o consolo que
nos advém de sua compreensão. Eles
nos dão oportunidade de tornar-nos
seres melhores, mais capazes de
vivenciar o “amar o próximo como a
si mesmo”; daí a importância da sua
divulgação por todos os meios
possíveis.
DIVULGAR A DOUTRINA ESPÍRITA É
SEMEAR O AMOR
Ao nos perguntarmos o que é a Dou-
trina Espírita, a resposta virá imediata: é
o Cristianismo Redivivo, o Consolador
prometido pelo Mestre aos discípulos
quando anunciava seu retorno iminente
para o mundo celestial de onde viera.
Podemos reconhecê-la, pois, como o
resgate da mensagem de Jesus em toda a
sua simplicidade. A renovação do convite
do Cristo de confiança irrestrita em Deus,
a fonte suprema do amor universal. O
Resgate da felicidade como responsabili-
dade de cada um de nós a quem incumbe trabalhar, servir e amar, jamais
esquecidos da nossa condição de filhos de Deus, ainda transviados do rumo
certo, mas destinados à grandeza e à perfeição, tal qual nosso Modelo e Guia.
Esclarece sobre a verdadeira vida, a espiritual. Os homens são seres imor-
tais, vindos da pátria espiritual a fim de intensificarem o aprendizado sobre as
leis divinas, empreendendo esforço contínuo na transformação de si mesmos,
para, um dia, retornarem, depois de se despedirem da roupagem terrena, para
aquela mesma pátria, onde se reconhecerão vivos e lhes estará esperando a
recompensa pelo bem ou mal viver. Sim, serão coroados segundo a exata
destinação que tenham dado à dádiva celestial recebida, a reencarnação.
Liberta da crença do nada, do castigo eterno e do céu paralisante, ensejan-
do-nos o direito de seguirmos livres, senhores do nosso próprio destino, e mais
confiantes na bondade do Pai.
Revela, trazendo alento e esperança, a dor como amiga que ao perceber as
criaturas humanas perdidas em horas vazias, as convida a refletir sobre quem
têm sido e quem precisam se tornar, como a convocá-las ao preenchimento do
tempo na execução das ideias puras e redentoras do Cristo, meio seguro para a
conquista do reino de Deus em substituição aos castelos de efêmeras ilusões.
Reaviva a mensagem do amor em obras, anunciando a caridade como es-
tandarte do Evangelho de Jesus.
Quem, então, ousará negar que a Doutrina Espírita é luz a se espargir so-
bre a humanidade, ampliando o conhecimento humano ao mesmo tempo em
que consola os corações aflitos, em verdadeira missão de amor?
Daí, nos advertir Vianna de Carvalho:
[...] Todos os espíritas sinceros, estudiosos e afeiçoados ao bem, encontram-se convo-
cados para o ministério do auxílio, através da difusão dos postulados espíritas, que,
propiciando perfeito entendimento das lições evangélicas, representam a medicação
oportuna e urgente para a massa desesperada, o homem aturdido...
O conhecimento espírita objetiva reformular as atuais conceituações e transformar
as estruturas vigentes, facultando felicidade às criaturas, sem o que perde a finalida-
de.
Ninguém, depois de conhecer o Espiritismo, sufocará no imo do ser, ape-
nas em benefício próprio, tamanha luz e sairá ileso do tribunal da própria
consciência. Incumbe, pois, a cada um de nós ofertar ao outro o conhecimento
da verdade transformadora, tornando-nos, a despeito de nossas limitações,
humildes colaboradores na divulgação da Doutrina Espírita, firmes no propósi-
to de, por meio do estudo sério e da disciplina, sermos propagadores dessa
mensagem de amor.
Referências Bibliográficas:
1- FRANCO, Divaldo Pereira. Reflexões espíritas. Pelo Espírito Vianna de Car-
valho. Salvador, BA: LEAL, 2005. Cap. 28: Hora da divulgação espírita.
2- Kardec, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 6. FEB.
3- XAVIER, Francisco Cândido. Cartas e crônicas. Pelo Espírito Humberto de
Campos. 14. ed., 2. imp. Brasília: FEB, 2014. Cap. 12: Espiritismo e divulga-
ção.
4 - XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos
Emmanuel e André Luiz. 14. ed., 3. imp. Brasília: FEB, 2015. Cap. 40: Socorro
oportuno.
Sociedade Espírita de Assistência e Estudo
(SEAE)
Rua das Hortências, 133-Centro-Guapimirim
Reunião Pública: Sábado—18h
Grupo Espírita Joana D’Arc (GEJD)
Rua Expedicionário Otacílio Souza, 415
Fragoso– Magé
Reunião Pública: Segunda-feira—19:30h
Grupo Espírita André Luiz (GEAL)
Rua Maria Marques, 86—Mundo Novo—
Magé
Reunião Pública: Terça-feira às 20h
C. E. União, Amor e Caridade (CEUAC)
Rua: Malvino Ferreira de Andrade, 118
Santo Aleixo—Magé
Reunião Pública: Quinta-feira às 20h
C.E Cultivadores do Evangelho (CECE)
Rua Maria do Patrocínio, 40—Raiz da Serra-
Magé
Reunião Pública: Terça-feira às 20h
Casa Espírita Caminho de Suruí (CECS)
Rua Tupiniquins, 247—Suruí—Magé
Reunião Pública: Sábado às 09:30h
Sociedade Espírita Amor e Luz (SEAL)
Rua Conde de Itaguaí, 350—Lagoa—Magé
Reunião Pública: Quarta-feira—19h
Grupo Espírita Cristão André Luiz (GECAL)
Rua Saquarema, nº 23—Fundos 5—Vila Nova
Magé
Reunião Pública: Domingo às 18h
Grupo Espírita Allan Kardec (GEAK)
Rua: Mirabel nº 119—Piabetá—Magé
Reunião Pública: Domingo às 18h
Centro Espírita Luz e Caridade (CELC)
Av. Simão da Motta, 315– Centro—Magé
Reunião Pública: Segunda-feira às 20h
Centro Espírita Amor ao Próximo (CEAP)
Rua: Expedicionário Otacílio Souza, 394
Fragoso—Magé
Reuniões Públicas: Segunda-feira às 20h e
Sábado às 16h
Órgão de Divulgação do Movimento Espírita dos municípios de
Magé e Guapimirim. Editado pela Área de Comunicação Social
Espírita do 6ºConselho Espírita de Unificação, representação do
Conselho Espírita do Rio de Janeiro (CEERJ).
Endereço para correspondência: Av. Simão da Motta, 315 Centro-
Magé-RJ-CEP 25900-000
Endereço eletrônico: www.6ceu.org
E-mail: cse.6ceu@hotmail.com
Tiragem: 120 exemplares
www.6ceu.org
O UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS
“Nada é vazio (LE q.36).
Assim, tudo se liga no Universo, tudo se encadeia, tudo está submetido à grande
lei de unidade (A Gênese, Cap. XIV, item 12).
“Por isso dizemos que tudo está em tudo” (Livro dos Espíritos Q.33).
Praticamente estamos
envolvidos numa grande teia
tecnológica, que chamamos
de “Rede social”, e nela esta-
mos conectados, seja por pos-
tagens de situações pessoais,
ou profissionais, registrados
através de fotos e vídeos nos-
sos, ou ainda, com conteúdo
alheio sem o devido consenti-
mento . São as famosas redes:
Facebook, Instagram, Orkut,
Myspace, Whatsapp ou ainda
outros que possam surgir.
Certamente, com a popularização da internet nos últimos 20 anos,
essa grande teia se tornou cada vez acessível para o uso de todos,
trazendo benefícios a todos nós, quando bem utilizada. Porém vem uma
questão chave: Será que estamos preparados para utilizarmos estas
ferramentas de maneira consciente e equilibrada, sem excessos?
Com o advento tecnológico, não percebemos que estamos perden-
do o contato direto, o “olho no olho”, o abraço “corpo a corpo”, que
proporciona um contagio de amor e alegria.
Inconscientemente nos blindamos atrás de telas de celulares e
computadores, depositando nosso carinho sobre o teclado, e quando
surge a oportunidade de estarmos juntos, permanecemos blindados e
calados, reféns dos conteúdos apresentados atrás de uma tela de
smartphone. Precisamos nos atentar a esses sinais de auto blindagem,
que nos distancia do mundo real, causando desconforto e amarguras.
Precisamos utilizar melhor estas ferramentas, de forma solidária,
fraterna, amiga, com um fim útil para nós espíritos imortais . Que
possamos viver em uma sociedade, onde a informação propagada pro-
picie o nosso avanço intelectual, moral e finalmente espiritual.

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Jornal A Voz Espírita - Edição Comemorativa ao II Encontro de CSE de Magé e Guapimirim

  • 1. Informativo do 6º Conselho Espírita de Unificação · Ano VII · Nº 35 · Edição comemorativa do II Encontro de Comunicação Social Espírita de Magé e Guapimirim. Ano 2015 · Circulação Interna A VOZ ESPÍRITA O QUE É NECESSÁRIO PARA DIVULGAR O CRISTIANISMO REDIVIVO? “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”1 1 Coríntios 13:1 “A Caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com levian- dade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irri- ta, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca falha “(...)1 1 Coríntios 13: 4-8 Com essas duas passagens, contidas nas epístolas que Paulo de Tarso enviara aos confrades de um dos núcleos da Igreja cristã primitiva, localizada em Corinto, nota- se a amplitude do significado da palavra CARIDADE. Em sua época, com uma sociedade marcada pela hipocrisia, pela exteriorização do culto e pela falta de amor ao próximo, o primeiro grande divulgador do Cristia- nismo, orienta os novos convertidos ao exercício de tão nobre sentimento, para que pudessem assim de fato serem cartas vivas do evangelho de Cristo. A mensagem de consolo e amor de Cristo Jesus, necessita de abnegados traba- lhadores para sua divulgação. Essa divulgação precisa estar imbuída de amor e, so- bretudo, do comprometimento do divulgador cristão. A divulgação da Doutrina acontece através da transmissão da mensagem numa palestra pública, de um dia de estudos no estudo sistematizado, numa aula de evan- gelização com as crianças e jovens, em uma reunião com os assistidos e até mesmo na utilização de uma camiseta com mensagem doutrinária. Porém para essa divulgação, não adianta possuir somente o dom da palavra fá- cil, grande capacidade mediúnica, imenso conhecimento, possuir uma grande fé em Deus, ou ainda, distribuir recursos financeiros aos necessitados, se não estiver fazen- do tudo através da verdadeira Caridade. E como podemos entender a caridade? Na questão 886 de O Livro dos Espíritos 2 , Kardec pergunta: Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? E os espíritos superiores respondem: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, per- dão das ofensas”. (Grifo nosso) Para divulgar o evangelho do Cristo, precisamos estar revestidos por esse gran- de sentimento, servindo, compreendendo, perdoando e amando. É necessário que saibamos entender as imperfeições dos outros, que muitas das vezes ainda estão contidas em nós mesmos. Nos lembra mais uma vez Paulo de Tarso: “Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; E sabes a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei. E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei. Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, comete sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da Lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós? (Romanos, 2: 17-24) 1 Para ser um verdadeiro divulgador espírita, é necessário afastarmos a sombra da hipocrisia, do egoísmo, da vaidade e do orgulho. É uma tarefa difícil, mas que não podemos deixar para amanhã. Que possamos através de nossa reforma íntima, do combate às nossas imperfei- ções e mazelas, levar o estandarte do amor, divulgando a doutrina espírita, de conso- lo e esclarecimento aos necessitados, irradiando luz, onde ainda tiver trevas, nos corações humanos. Sê, pois, um divulgador espírita!!!! Referências Bibliográficas: 1- Bíblia de Jerusalém. Nova Edição revista e ampliada. São Paulo. Paulus, 2002 2- Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 93ª edição; FEB, 2013, página 393.  O que é necessário para divulgar o Cristianismo Redivivo. Por Rodolpho Página 01 Destaques  Deve-se publicar tudo quanto dizem os espíritos? Por Geraldo Campetti Página 02  Divulgar a Doutrina Espírita é semear o amor. Por Renata Andrade Página 03  O Universo das Redes Sociais Por Marcos Natividade. Página 04 Homenageado da Edição Nascimento: 05 D.C Desencarne: 67 D.C
  • 2. DEVE-SE PUBLICAR TUDO QUANTO DIZEM OS ESPÍRITOS?1 Em interessante artigo publicado na Revista Espírita de novembro de 18592 , Allan Kardec com inteligência registrou como título uma pergunta que desperta curiosida- de: “Deve-se publicar tudo quanto dizem os Espíritos?” E inicia o texto, respondendo à questão com outra indagação: “Seria bom publicar tudo quanto dizem e pensam os homens?” O Codificador certamente conhecia as técnicas da boa redação, que inde- pende do idioma. A redação de qualidade haverá sempre de atrair a atenção do leitor interessado no assunto. Pois há aquelas tão ruins que nem mesmo os interessados no assunto dispõem-se a lê-las. No desenvolvimento do texto, Kardec explica que os Espíritos são as almas dos homens que deixaram este mundo. E assim como os habitantes da Terra são de ní- veis diferentes, os que dela já partiram também formam comunidades distintas, compostas por indivíduos que preservam suas qualidades peculiares. Há homens bons e maus, inteligentes e ignorantes, assim como também existem Espíritos que revelam em seus comportamentos traços de bondade ou maldade, inteligência ou ignorância. No conjunto das comunicações espirituais existem aquelas más, “que chocam qualquer ouvido delicado”, e outras que simplesmente são ridículas ou triviais. Seria conveniente publicá-las? Uma vez mais reconhecemos à sabedoria do Codificador, que não nega peremp- toriamente. Esclarece que elas são impróprias. Mas, para efeito de estudo, com os devidos cuidados e corretivos, mesmo não sendo instrutivas poderiam ser publica- das. Foi o que, didaticamente, fez o próprio Allan Kardec em O livro dos médiuns. O que não se deve é tomar “como sérias coisas que chocam o bom senso, a razão e as conveniências”. Acompanhemos os inconvenientes elencados nesse artigo da Revista Espírita quanto à publicação das comunicações triviais ou ridículas: 1. Indução ao erro: pessoas que não conseguem discernir o verdadeiro do falso ou que não têm condições de aprofun- dar os estudos sobre o assunto. 2. Munição oferecida aos adversários: existem aqueles sempre prontos a criticar. Se forem alimentados em seus pro- pósitos, mais se fortalecerão. Eles não se preocupam em separar o “joio” do “trigo” e tomam a parte pelo todo. Por isso, é recomendável cuidado quando se trata de tornar públicas ideias, pensamentos, teorias – mediúnicas ou não. Allan Kardec pondera que “o erro de certos autores é escrever sobre um assunto antes de tê-lo aprofundado suficiente- mente, dando lugar, desse modo, a uma crítica fundamentada”. O texto sobre a conveniência e a oportunidade de certas publicações espíritas é concluído com a importante lembran- ça de que os Espíritos se afinizam com os que lhes são simpáticos. E permanecem “onde sabem que serão ouvidos”. Não é conveniente, portanto, publicar as comunicações mediúnicas sem prévio exame ou correção. Isso seria “dar pro- va de pouco discernimento”. O Espiritismo é uma Doutrina de liberdade. Quanto a isso não há dúvida. O caráter de progressividade doutrinária con- duz-nos a ponderar que não devemos incorrer em erros pretéritos de criar um Index Prohibitorium, relacionando obras a serem condenadas por julgamentos tendenciosos, simplesmente por apresentarem ideias diferentes daquelas nas quais acreditamos e defendemos porque definimo-las como verdadeiras. Na Doutrina Espírita não existem heresias. Por isso, ninguém será condenado por elas. Toda e qualquer pessoa tem o direito de se manifestar livremente sobre uma ideia, teoria ou aspecto doutrinário. Mas isso não impede o igualmente di- reito e sobretudo dever das instituições espíritas de se expressarem no estabelecimento de orientações e diretrizes quan- to aos conteúdos que serão veiculados em publicações nas diferentes mídias, desde as mais tradicionais, como as impres- sas, até as mais avançadas tecnologicamente, como as eletrônicas. Ao considerar essas observações, entendemos que os critérios de avaliação do conteúdo de um livro e de artigos de periódicos relacionam-se principalmente com três aspectos: nível de cobertura e exaustividade dos assuntos analisados; a atualidade dos temas ou da abordagem sobre eles; e a efetiva contribuição do título à área específica do conhecimento a que se refere. Referências Bibliográficas: 1– Deve-Se publicar tudo quanto dizem os Espíritos? Reformador, ano 121, n. 2.092, p. 275-277, jul. 2003. 2- Páginas da Revue Spirite. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
  • 3. O MAGO Para os espaços sem fim, como num mundo encantado, por um mago fui transportado. Fui até p’ra dentro de mim! Não pensem que é brincadeira, mas, esse grande mago, que nos merece todo afago, mora numa prateleira. Livro é o seu nome porque livra, liberta de medos e, até, de certa fome... Dependendo do querer, é porta aberta para o sonho ou o saber! Salvo algumas exceções, os livros são verdadeiros magos pelo seu poder de transformação interior. Nesse particular, os livros espíritas, principalmente os da codificação, são excelentes pelo seu teor de esclarecimentos sobre as leis da vida, livres de simbologias, e o consolo que nos advém de sua compreensão. Eles nos dão oportunidade de tornar-nos seres melhores, mais capazes de vivenciar o “amar o próximo como a si mesmo”; daí a importância da sua divulgação por todos os meios possíveis. DIVULGAR A DOUTRINA ESPÍRITA É SEMEAR O AMOR Ao nos perguntarmos o que é a Dou- trina Espírita, a resposta virá imediata: é o Cristianismo Redivivo, o Consolador prometido pelo Mestre aos discípulos quando anunciava seu retorno iminente para o mundo celestial de onde viera. Podemos reconhecê-la, pois, como o resgate da mensagem de Jesus em toda a sua simplicidade. A renovação do convite do Cristo de confiança irrestrita em Deus, a fonte suprema do amor universal. O Resgate da felicidade como responsabili- dade de cada um de nós a quem incumbe trabalhar, servir e amar, jamais esquecidos da nossa condição de filhos de Deus, ainda transviados do rumo certo, mas destinados à grandeza e à perfeição, tal qual nosso Modelo e Guia. Esclarece sobre a verdadeira vida, a espiritual. Os homens são seres imor- tais, vindos da pátria espiritual a fim de intensificarem o aprendizado sobre as leis divinas, empreendendo esforço contínuo na transformação de si mesmos, para, um dia, retornarem, depois de se despedirem da roupagem terrena, para aquela mesma pátria, onde se reconhecerão vivos e lhes estará esperando a recompensa pelo bem ou mal viver. Sim, serão coroados segundo a exata destinação que tenham dado à dádiva celestial recebida, a reencarnação. Liberta da crença do nada, do castigo eterno e do céu paralisante, ensejan- do-nos o direito de seguirmos livres, senhores do nosso próprio destino, e mais confiantes na bondade do Pai. Revela, trazendo alento e esperança, a dor como amiga que ao perceber as criaturas humanas perdidas em horas vazias, as convida a refletir sobre quem têm sido e quem precisam se tornar, como a convocá-las ao preenchimento do tempo na execução das ideias puras e redentoras do Cristo, meio seguro para a conquista do reino de Deus em substituição aos castelos de efêmeras ilusões. Reaviva a mensagem do amor em obras, anunciando a caridade como es- tandarte do Evangelho de Jesus. Quem, então, ousará negar que a Doutrina Espírita é luz a se espargir so- bre a humanidade, ampliando o conhecimento humano ao mesmo tempo em que consola os corações aflitos, em verdadeira missão de amor? Daí, nos advertir Vianna de Carvalho: [...] Todos os espíritas sinceros, estudiosos e afeiçoados ao bem, encontram-se convo- cados para o ministério do auxílio, através da difusão dos postulados espíritas, que, propiciando perfeito entendimento das lições evangélicas, representam a medicação oportuna e urgente para a massa desesperada, o homem aturdido... O conhecimento espírita objetiva reformular as atuais conceituações e transformar as estruturas vigentes, facultando felicidade às criaturas, sem o que perde a finalida- de. Ninguém, depois de conhecer o Espiritismo, sufocará no imo do ser, ape- nas em benefício próprio, tamanha luz e sairá ileso do tribunal da própria consciência. Incumbe, pois, a cada um de nós ofertar ao outro o conhecimento da verdade transformadora, tornando-nos, a despeito de nossas limitações, humildes colaboradores na divulgação da Doutrina Espírita, firmes no propósi- to de, por meio do estudo sério e da disciplina, sermos propagadores dessa mensagem de amor. Referências Bibliográficas: 1- FRANCO, Divaldo Pereira. Reflexões espíritas. Pelo Espírito Vianna de Car- valho. Salvador, BA: LEAL, 2005. Cap. 28: Hora da divulgação espírita. 2- Kardec, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 6. FEB. 3- XAVIER, Francisco Cândido. Cartas e crônicas. Pelo Espírito Humberto de Campos. 14. ed., 2. imp. Brasília: FEB, 2014. Cap. 12: Espiritismo e divulga- ção. 4 - XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 14. ed., 3. imp. Brasília: FEB, 2015. Cap. 40: Socorro oportuno.
  • 4. Sociedade Espírita de Assistência e Estudo (SEAE) Rua das Hortências, 133-Centro-Guapimirim Reunião Pública: Sábado—18h Grupo Espírita Joana D’Arc (GEJD) Rua Expedicionário Otacílio Souza, 415 Fragoso– Magé Reunião Pública: Segunda-feira—19:30h Grupo Espírita André Luiz (GEAL) Rua Maria Marques, 86—Mundo Novo— Magé Reunião Pública: Terça-feira às 20h C. E. União, Amor e Caridade (CEUAC) Rua: Malvino Ferreira de Andrade, 118 Santo Aleixo—Magé Reunião Pública: Quinta-feira às 20h C.E Cultivadores do Evangelho (CECE) Rua Maria do Patrocínio, 40—Raiz da Serra- Magé Reunião Pública: Terça-feira às 20h Casa Espírita Caminho de Suruí (CECS) Rua Tupiniquins, 247—Suruí—Magé Reunião Pública: Sábado às 09:30h Sociedade Espírita Amor e Luz (SEAL) Rua Conde de Itaguaí, 350—Lagoa—Magé Reunião Pública: Quarta-feira—19h Grupo Espírita Cristão André Luiz (GECAL) Rua Saquarema, nº 23—Fundos 5—Vila Nova Magé Reunião Pública: Domingo às 18h Grupo Espírita Allan Kardec (GEAK) Rua: Mirabel nº 119—Piabetá—Magé Reunião Pública: Domingo às 18h Centro Espírita Luz e Caridade (CELC) Av. Simão da Motta, 315– Centro—Magé Reunião Pública: Segunda-feira às 20h Centro Espírita Amor ao Próximo (CEAP) Rua: Expedicionário Otacílio Souza, 394 Fragoso—Magé Reuniões Públicas: Segunda-feira às 20h e Sábado às 16h Órgão de Divulgação do Movimento Espírita dos municípios de Magé e Guapimirim. Editado pela Área de Comunicação Social Espírita do 6ºConselho Espírita de Unificação, representação do Conselho Espírita do Rio de Janeiro (CEERJ). Endereço para correspondência: Av. Simão da Motta, 315 Centro- Magé-RJ-CEP 25900-000 Endereço eletrônico: www.6ceu.org E-mail: cse.6ceu@hotmail.com Tiragem: 120 exemplares www.6ceu.org O UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS “Nada é vazio (LE q.36). Assim, tudo se liga no Universo, tudo se encadeia, tudo está submetido à grande lei de unidade (A Gênese, Cap. XIV, item 12). “Por isso dizemos que tudo está em tudo” (Livro dos Espíritos Q.33). Praticamente estamos envolvidos numa grande teia tecnológica, que chamamos de “Rede social”, e nela esta- mos conectados, seja por pos- tagens de situações pessoais, ou profissionais, registrados através de fotos e vídeos nos- sos, ou ainda, com conteúdo alheio sem o devido consenti- mento . São as famosas redes: Facebook, Instagram, Orkut, Myspace, Whatsapp ou ainda outros que possam surgir. Certamente, com a popularização da internet nos últimos 20 anos, essa grande teia se tornou cada vez acessível para o uso de todos, trazendo benefícios a todos nós, quando bem utilizada. Porém vem uma questão chave: Será que estamos preparados para utilizarmos estas ferramentas de maneira consciente e equilibrada, sem excessos? Com o advento tecnológico, não percebemos que estamos perden- do o contato direto, o “olho no olho”, o abraço “corpo a corpo”, que proporciona um contagio de amor e alegria. Inconscientemente nos blindamos atrás de telas de celulares e computadores, depositando nosso carinho sobre o teclado, e quando surge a oportunidade de estarmos juntos, permanecemos blindados e calados, reféns dos conteúdos apresentados atrás de uma tela de smartphone. Precisamos nos atentar a esses sinais de auto blindagem, que nos distancia do mundo real, causando desconforto e amarguras. Precisamos utilizar melhor estas ferramentas, de forma solidária, fraterna, amiga, com um fim útil para nós espíritos imortais . Que possamos viver em uma sociedade, onde a informação propagada pro- picie o nosso avanço intelectual, moral e finalmente espiritual.