Este documento apresenta as diretrizes do Programa de Gerenciamento de Resíduo de Serviço de Saúde (PGRSS), incluindo a classificação dos resíduos em 5 grupos, as etapas do manejo, características dos resíduos gerados, treinamento dos funcionários e indicadores para propor melhorias.
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Centro de Referência e Treinamento
DST-AIDS
Equipe do PGRSS-2012/2013
2. CONSIDERAÇÕES:
A sigla PGRSS é abreviatura de Programa de
Gerenciamento de Resíduo de Serviço de
Saúde.
PGRSS é um conjunto de procedimentos de
gestão que visam o correto gerenciamento
dos resíduos produzidos no estabelecimento.
PGRSS segue rigorosamente as legislações
ANVISA RDC 306/2004 e CONAMA a
resolução 358/2005.
3. OBJETIVOS:
Disponibilizar, de maneira sistemática e em
linguagem simples, orientações técnicas
básicas para gerenciamento dos resíduos
gerados em instituições de Serviços de
Saúde.
4. CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE:
Grupo A
Resíduo biológico – Acondicionados em sacos
brancos leitosos:
São as vacinas de microorganismos vivos ou
atenuados,meios de culturas, instrumentos
utilizado, bolsa transfusional contendo
sangue, sobras de amostras laboratório,
liquido corpóreo, fezes, urinas, secreções,
carcaças, peças anatômicas (órgãos e
tecidos);
Apresentam risco à saúde pública e ao meio
ambiente.
5. CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE:
Grupo B
Resíduo Químico - Acondicionados em
embalagens rígidas com tampa podendo ser
rosqueada ou na própria embalagem com
símbolo de substância química e a identificação
da substância nela contida:
São resíduos contendo substância químicas,
antimicrobiano, quimioterápicos,
medicamentos vencidos e objetos perfuro
cortantes contaminados com quimioterápico,
outro produto químico perigosos,
reveladores e fixadores de raio X;
Apresentam risco à saúde pública e ou meio
ambiente.
6. CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE:
Grupo C
Resíduo radioativo - São incluídos todos os
resíduos do grupo A, B e D:
contaminados com radionuclídeos
provenientes laboratório analise clínicas,
medicina nuclear e radioterapia (deve ser
manejados por pessoal capacitados);
Apresenta risco a saúde pública e ao meio
ambiente devido ser proveniente de
materiais radioativo.
7. CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE:
Grupo D
Resíduo comum (doméstico) acondicionado
em saco de lixo preto:
São resíduo orgânicos como sobras de
alimentos e do preparo, jornais, revistas,
peças descartáveis de vestiário, materiais
utilizados em anti-sepsia e hemóstase de
venóclise (punção), resíduos provenientes
das áreas administrativas, flores e podas
de plantas;
Resíduos que não apresentam risco
biológico, químico ou radiológico à saúde
pública e ao meio ambiente.
8. CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE:
Grupo E
Perfuro cortantes ou escarificantes – deve ser
descartado em recipientes rígidos resistente a
punctura, ruptura e vazamento com tampa
devidamente identificado:
São resíduos como placa de petri, pipetas,
vidros quebrados, espátulas, lâminas de
barbear, bisturi, agulhas, scalp(s), brocas,
tubos capilares, lancetas, ampolas de vidro
e outros;
Apresenta risco à saúde pública e ao meio
ambiente.
9. AS FASES
Manejo – consiste como ação de gerenciar os
resíduos em seus aspectos intra e extra
estabelecimento desde a geração até a
disposição final;
Segregação – Consiste na separação
apropriadas dos resíduos de serviço de saúde
segundo sua classificação;
10. AS FASES
Acondicionamento – Consiste no ato de
acomodar em sacos plásticos, recipientes ou
embalagens apropriadas, cada tipo de resíduo
de acordo com sua classificação e
características físicas e químicas;
Identificação – consiste no conjunto de
medidas tomadas para permitir o
recolhimento dos resíduos contidos nos
sacos e recipientes.
11. AS FASES
Armazenamento – Consiste na guarda dos
resíduos dos pontos até a realização da coleta
externa;
Transporte – Consiste no translado dos
resíduos dos pontos de geração até o local
destinado ao armazenamento temporário ou
armazenamento externo com a finalidade de
apresentação para coleta externa;
12. AS FASES
Disposição final – Consiste na disposição dos
resíduos no solo previamente preparado para
recebê-los, obedecendo à critérios técnicos
de construção e operação, e com
licenciamento ambiental de acordo com a
resolução CONAMA 237/97.
13. CARACTERÍSTICAS DOS
RESÍDUOS GERADOS
/ PESO DIÁRIO (CRT)
GA –Biológico (Infectante) =85,7kg
GB - Químico =1,40kg
Quimioterapia =0,20kg
Medicamento impróprio para uso =1,20kg
GC - Radioativo =00kg
15. LIXO RECICLADO
Óleo de cozinha
Doado para empresa Óleo Coleta X do Brasil
Com.Imp.Exp. Ltda
Filme de Raio X
Doado para Fundo Social
PAPELÃO
Doado para Fundo Social
16. TREINAMENTO
O programa de treinamento visa orientar,
motivar, conscientizar e informar
permanentemente a todos os envolvidos;
O sucesso do programa depende também da
participação consciente e da cooperação de
todo o pessoal envolvido no processo, deve
apoiar-se em instrumentos de comunicação;
O treinamento deve ser continuo envolvendo
todos membros do PGRSS voltados para os
usuários, funcionários, empresas terceirizadas.
17. CONCLUSÃO
A mudança deve partir de cada um de nós,
devemos ter a consciência de que os recursos
naturais não são infinitos e que gerenciá-los
mal pode acarretar prejuízos irrecuperáveis.
Para isto é necessário EDUCAR, obtendo
novos valores com isto reduzir a geração de
resíduos.
18. INDICADORES: PROPOSTAS
MELHORIAS
Variação do Grupo A (Infectante);
Variação do Grupo B (Quimioterápicos e
medicamentos impróprios);
Variação do Grupo D (Lixo comum);
19. INDICADORES: PROPOSTAS
MELHORIAS
Variação dos Recicláveis;
Variação da Capacitação dos
trabalhadores em gerenciamento dos
Resíduos de Serviço de Saúde;
Variação de acidente de trabalho com
resíduos de Serviço de Saúde.