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Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses
Reunião Conjunta das Câmaras Técnicas de Epidemiologia e
de Vigilância em Saúde Ambiental
Brasília, 09 de março de 2017.
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Ministério da Saúde (MS)
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT)
Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT)
Esporotricose em humanos
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Figura 1: Lesões cutâneas ulceradas em braço e mão,
causadas por Sporothrix schenckii
Fonte: GOUVEA, M. I., 2010.
- A esporotricose constitui-se
em micose subcutânea,
subaguda ou crônica
(LARSSON, 2011)
- caracteristicamente papulo-
nodular, em fase préclinica
avançada e ulcero gomosa,
naquela tardia (SCHUBACH
et al., 2005)
- A doença pode disseminar-
se em indivíduos
imunodeprimidos e também
afetar vários órgãos internos
e tecidos, mais comumente
os ossos, articulações e
pulmão (LIMA et al., 1999)
Epidemiologia da doença
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
- A ocorrência da doença era predominantemente associada à ocupação
profissional, afetando humanos que lidavam com a terra, particularmente
em área rurais (Silva, et al. 2012);
- Porém, ainda no fim do século passado, a ocorrência da doença tem sido
relacionada também à arranhadura e/ou mordedura de gatos, levando a
surtos familiares, além de casos em profissionais que lidam com esses
animais, como médicos veterinários, auxiliares e estudantes (SCHUBACH
et al., 2008);
Epidemiologia da doença
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
- Nos últimos 15 a 20 anos, observou-se uma mudança no perfil dos
humanos infectados. Antes havia um predomínio dos casos em
pacientes do sexo masculino com idade acima de 50 anos.
Atualmente, identificamos um perfil diferente: predomínio em mulheres,
na idade adulta produtiva (entre 21 e 46 anos), porém fora do
mercado de trabalho (Silva, et al. 2012);
- Essa mudança está aliada a mudança ocupacional. Quando a
principal forma de transmissão era a terra rica em matéria orgânica e
fungos, os homens eram mais acometidos, já que, em sua maioria,
trabalhavam na área rural. Com o êxodo rural e com a inclusão do
gato no ciclo, a doença se tornou urbana, o principal grupo de risco
passou a ser as mulheres que possuem íntimo contato com estes
animais (Silva, et al. 2012).
Epidemiologia da doença
Distribuição de casos:
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
- Em felinos: A literatura relata casos de felinos com espotricose em: PR,
RJ, SP, RS, SC, PB, PE, AL, MT e MG;
- Tem sido reportado ao Ministério da Saúde, por telefone, ocorrência
de casos da doença em felinos em: RJ, PE, RN e PR;
- Em humanos: A literatura relata casos humanos de esporotricose em:
RJ, PE, SP, RS e AL;
- Surtos e Epidemias: O maior número de casos tem ocorrido em:
1º Rio de Janeiro (Epidemia – Capital e baixada fluminense)
2º São Paulo (Surtos – Grande São Paulo)
3º Pernambuco (Surto – Grande Recife)
Epidemiologia da doença
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Notificação compulsória da Esporotricose Humana:
Rio de Janeiro: RESOLUÇÃO SES/RJ N° 674 DE 12 DE JULHO DE
2013
Pernambuco: PORTARIA SES/PE Nº 390 DE 14 DE SETEMBRO DE
2016
Tratamento da doença
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
- O Itraconazol (100mg/dia) tem sido considerada a droga de eleição
para o tratamento da esporotricose, seja em humanos ou nos felinos. O
tratamento em humanos dura cerca de 3 meses e em gatos de 4 a 6
meses. O Itraconazol mostrou-se eficaz contra esporotricose cutânea
localizada e linfocutânea, doença pulmonar e fungemia (ALMEIDA &
ALMEIDA, 2015);
- O tratamento da esporotricose vem sendo realizado ao longo dos anos
também com solução saturada de iodeto de potássio. Esse
tratamento permanece como opção em populações com menor acesso
a derivados imidazólicos e triazólicos e em pacientes que não
respondem bem ao tratamento com Itraconazol (ALMEIDA & ALMEIDA,
2015).
Esporotricose em felinos
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Figura 2: Lesões cutâneas: 1. forma cutâneo localizada; 2. forma
cutâneo disseminada, ambas em face, causadas por Sporothrix
schenckii
Fonte: PASTERNAK et al., 2013.
- A esporotricose em felinos
se manifesta de forma
cutâneo localizada,
cutâneo disseminada,
mucosa ou sistêmica
(BARROS, et al., 2010)
- Em gatos gravemente
debilitados, a doença pode
evoluir para a forma
sistêmica (pulmões, rins,
testículos, articulações e
ossos (LARSSON et al.,
1989).
1
2
Fonte: GOUVEIA, M. I., 2010.
Medidas de controle da doença
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
- Instituição de um programa de controle da doença onde esta é
sabidamente um problema de saúde pública;
- Instituição de medicação gratuita para tratamento da esporotricose
humana;
- Adoção de medidas de educação em saúde para a guarda/posse
responsável de animal, com foco no controle da doença;
- Isolamento e Tratamento do animal (pelo seu proprietário);
- Eventual eliminação dos reservatórios;
- Monitoramento das áreas endêmicas e dos reservatórios, quando não
eliminados (em tratamento), pelos serviço de zoonoses.
Desafios dos Programas de Controle da Doença
Pontos críticos no processo de controle da doença:
- Atendimento público aos animais de áreas endêmicas.
* Tratamento do animal com recurso público;
- Castração animal.
Problemática:
-Ética – veterinários autônomos se negam a fazer a eutanásia por doença tratável;
-Jurídica – veterinários do serviço público se negam a fazer a eutanásia por constar na lei
local - “impedimento de eutanásia animal para doença tratável”;
-ONG: pressionam o poder público a tratar os animais.
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Reservatório
Esporotricose e sua Relevância no Brasil
Magnitude: relacionada a elevada frequência da doença, que afetam grandes
contingentes populacionais e se traduzem por altas taxas de incidência, prevalência,
mortalidade e anos potenciais de vida perdidos.
Potencial de disseminação: representado pelo elevado poder de transmissão da
doença, por vetores ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde
coletiva.
Transcendência:
-severidade: medida por taxas de letalidade, de hospitalização e de sequelas;
-relevância social: avaliada pelo valor imputado pela sociedade à ocorrência da
doença, e que se manifesta pela sensação de medo, de repulsa ou de indignação;
-relevância econômica: avaliada por prejuízos decorrentes de restrições comerciais,
redução da força de trabalho, absenteísmo escolar e laboral, custos assistenciais e
previdenciários, entre outros.
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Esporotricose e sua Relevância no Brasil
Manual de Vigilância, Prevenção e Controle de Zoonoses – Normas Técnicas e
Operacionais
Esporotricose no Brasil: zoonose de relevância regional ou local
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Esporotricose possui Potencial local ou regional
de disseminação
Esporotricose possui baixa Magnitude
Esporotricose possui baixa Transcendência
Ministério da Saúde: Não possui Programa Nacional de Vigilância e Controle
da Esporotricose
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Obrigado!
GT - Unidades de Vigilância de Zoonoses
Luciano Eloy (luciano.eloy@saude.gov.br)
Michael Lise (michael.lise@saude.gov.br)
(61) 3213-8094

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Situação Atual da Vigilância da Esporotricose

  • 1. Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses Reunião Conjunta das Câmaras Técnicas de Epidemiologia e de Vigilância em Saúde Ambiental Brasília, 09 de março de 2017. Situação Atual da Vigilância da Esporotricose Ministério da Saúde (MS) Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT) Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT)
  • 2. Esporotricose em humanos Situação Atual da Vigilância da Esporotricose Figura 1: Lesões cutâneas ulceradas em braço e mão, causadas por Sporothrix schenckii Fonte: GOUVEA, M. I., 2010. - A esporotricose constitui-se em micose subcutânea, subaguda ou crônica (LARSSON, 2011) - caracteristicamente papulo- nodular, em fase préclinica avançada e ulcero gomosa, naquela tardia (SCHUBACH et al., 2005) - A doença pode disseminar- se em indivíduos imunodeprimidos e também afetar vários órgãos internos e tecidos, mais comumente os ossos, articulações e pulmão (LIMA et al., 1999)
  • 3. Epidemiologia da doença Situação Atual da Vigilância da Esporotricose - A ocorrência da doença era predominantemente associada à ocupação profissional, afetando humanos que lidavam com a terra, particularmente em área rurais (Silva, et al. 2012); - Porém, ainda no fim do século passado, a ocorrência da doença tem sido relacionada também à arranhadura e/ou mordedura de gatos, levando a surtos familiares, além de casos em profissionais que lidam com esses animais, como médicos veterinários, auxiliares e estudantes (SCHUBACH et al., 2008);
  • 4. Epidemiologia da doença Situação Atual da Vigilância da Esporotricose - Nos últimos 15 a 20 anos, observou-se uma mudança no perfil dos humanos infectados. Antes havia um predomínio dos casos em pacientes do sexo masculino com idade acima de 50 anos. Atualmente, identificamos um perfil diferente: predomínio em mulheres, na idade adulta produtiva (entre 21 e 46 anos), porém fora do mercado de trabalho (Silva, et al. 2012); - Essa mudança está aliada a mudança ocupacional. Quando a principal forma de transmissão era a terra rica em matéria orgânica e fungos, os homens eram mais acometidos, já que, em sua maioria, trabalhavam na área rural. Com o êxodo rural e com a inclusão do gato no ciclo, a doença se tornou urbana, o principal grupo de risco passou a ser as mulheres que possuem íntimo contato com estes animais (Silva, et al. 2012).
  • 5. Epidemiologia da doença Distribuição de casos: Situação Atual da Vigilância da Esporotricose - Em felinos: A literatura relata casos de felinos com espotricose em: PR, RJ, SP, RS, SC, PB, PE, AL, MT e MG; - Tem sido reportado ao Ministério da Saúde, por telefone, ocorrência de casos da doença em felinos em: RJ, PE, RN e PR; - Em humanos: A literatura relata casos humanos de esporotricose em: RJ, PE, SP, RS e AL; - Surtos e Epidemias: O maior número de casos tem ocorrido em: 1º Rio de Janeiro (Epidemia – Capital e baixada fluminense) 2º São Paulo (Surtos – Grande São Paulo) 3º Pernambuco (Surto – Grande Recife)
  • 6. Epidemiologia da doença Situação Atual da Vigilância da Esporotricose Notificação compulsória da Esporotricose Humana: Rio de Janeiro: RESOLUÇÃO SES/RJ N° 674 DE 12 DE JULHO DE 2013 Pernambuco: PORTARIA SES/PE Nº 390 DE 14 DE SETEMBRO DE 2016
  • 7. Tratamento da doença Situação Atual da Vigilância da Esporotricose - O Itraconazol (100mg/dia) tem sido considerada a droga de eleição para o tratamento da esporotricose, seja em humanos ou nos felinos. O tratamento em humanos dura cerca de 3 meses e em gatos de 4 a 6 meses. O Itraconazol mostrou-se eficaz contra esporotricose cutânea localizada e linfocutânea, doença pulmonar e fungemia (ALMEIDA & ALMEIDA, 2015); - O tratamento da esporotricose vem sendo realizado ao longo dos anos também com solução saturada de iodeto de potássio. Esse tratamento permanece como opção em populações com menor acesso a derivados imidazólicos e triazólicos e em pacientes que não respondem bem ao tratamento com Itraconazol (ALMEIDA & ALMEIDA, 2015).
  • 8. Esporotricose em felinos Situação Atual da Vigilância da Esporotricose Figura 2: Lesões cutâneas: 1. forma cutâneo localizada; 2. forma cutâneo disseminada, ambas em face, causadas por Sporothrix schenckii Fonte: PASTERNAK et al., 2013. - A esporotricose em felinos se manifesta de forma cutâneo localizada, cutâneo disseminada, mucosa ou sistêmica (BARROS, et al., 2010) - Em gatos gravemente debilitados, a doença pode evoluir para a forma sistêmica (pulmões, rins, testículos, articulações e ossos (LARSSON et al., 1989). 1 2 Fonte: GOUVEIA, M. I., 2010.
  • 9. Medidas de controle da doença Situação Atual da Vigilância da Esporotricose - Instituição de um programa de controle da doença onde esta é sabidamente um problema de saúde pública; - Instituição de medicação gratuita para tratamento da esporotricose humana; - Adoção de medidas de educação em saúde para a guarda/posse responsável de animal, com foco no controle da doença; - Isolamento e Tratamento do animal (pelo seu proprietário); - Eventual eliminação dos reservatórios; - Monitoramento das áreas endêmicas e dos reservatórios, quando não eliminados (em tratamento), pelos serviço de zoonoses.
  • 10. Desafios dos Programas de Controle da Doença Pontos críticos no processo de controle da doença: - Atendimento público aos animais de áreas endêmicas. * Tratamento do animal com recurso público; - Castração animal. Problemática: -Ética – veterinários autônomos se negam a fazer a eutanásia por doença tratável; -Jurídica – veterinários do serviço público se negam a fazer a eutanásia por constar na lei local - “impedimento de eutanásia animal para doença tratável”; -ONG: pressionam o poder público a tratar os animais. Situação Atual da Vigilância da Esporotricose Reservatório
  • 11. Esporotricose e sua Relevância no Brasil Magnitude: relacionada a elevada frequência da doença, que afetam grandes contingentes populacionais e se traduzem por altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos. Potencial de disseminação: representado pelo elevado poder de transmissão da doença, por vetores ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde coletiva. Transcendência: -severidade: medida por taxas de letalidade, de hospitalização e de sequelas; -relevância social: avaliada pelo valor imputado pela sociedade à ocorrência da doença, e que se manifesta pela sensação de medo, de repulsa ou de indignação; -relevância econômica: avaliada por prejuízos decorrentes de restrições comerciais, redução da força de trabalho, absenteísmo escolar e laboral, custos assistenciais e previdenciários, entre outros. Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
  • 12. Esporotricose e sua Relevância no Brasil Manual de Vigilância, Prevenção e Controle de Zoonoses – Normas Técnicas e Operacionais Esporotricose no Brasil: zoonose de relevância regional ou local Situação Atual da Vigilância da Esporotricose Esporotricose possui Potencial local ou regional de disseminação Esporotricose possui baixa Magnitude Esporotricose possui baixa Transcendência Ministério da Saúde: Não possui Programa Nacional de Vigilância e Controle da Esporotricose
  • 13. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Obrigado! GT - Unidades de Vigilância de Zoonoses Luciano Eloy (luciano.eloy@saude.gov.br) Michael Lise (michael.lise@saude.gov.br) (61) 3213-8094