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Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
DANTPS
CGDANT
ATVPVA
Brasília, 24 de agosto de 2016
Situação da violência no trânsito
no Brasil
8ª Assembleia do CONASS
CENÁRIO:
Hegemonia do transporte individual privado
Frota de veículos automotores no Brasil por tipo de veículo, 2003 a 2013.
Automóveis Moto Demais veículos
23,694,373
6,220,156
6,743,972
45,444,387
21,597,261
14,048,018
2003
2013
Fonte: Ministério das Cidades/Denatran.
Total veículos automotores:
2003 – 36.658.501
2013 – 81.089.666
2016 até junho – 92.281.081
Frota de motocicleta por Região, Brasil - 2003 e 2013
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
408,164
1,207,400
2,728,892
1,226,276
650,703
1,874,741
5,684,590
8,429,181
3,394,027
2,214,722
2003
2013
Fonte: Ministério das Cidades/Denatran.
• 247,1% - Aumento na
frota de moto 2003 a 2013
• Enquanto o crescimento
populacional foi de 11,3%
• 370,8% - Nordeste
• 359,3% - Norte
• 240,4% - Centro Oeste
• 208,9% - Sudeste
• 176,8% - Sul
Nas regiões Norte e Nordeste, as motocicletas são quase
metade da frota de veículos.
Impactos do trânsito na saúde das pessoas
Principais causas de mortalidade no Mundo: dados comparados de
2004 e 2030
Número de óbitos por
acidente de transporte terrestre e condição da vítima e taxa (100 mil hab.) ATT e moto
Brasil, 2000 a 2014
Fonte: MS/SVS/CGIAE-SIM.
.
Ano
Óbitos Taxa
ATT Motociclista Ocupante Pedestre ATT Moto
2000 28.995 2.492 6.041 8.568 17,6 1,5
2001 30.524 3.130 6.628 9.499 18,1 1,8
2002 32.753 3.773 7.181 9.767 19,1 2,1
2003 33.139 4.292 7.387 9.989 18,9 2,4
2004 35.105 5.067 8.387 10.162 19,7 2,8
2005 35.994 5.995 8.239 10.316 19,9 3,2
2006 36.367 7.198 8.924 10.139 19,7 3,8
2007 37.407 8.118 9.223 9.650 19,9 4,3
2008 38.273 8.939 9.284 9.460 20,0 4,7
2009 37.594 9.306 9.368 8.796 19,4 4,8
2010 42.844 10.894 10.341 9.936 21,8 5,6
2011 43.256 11.485 11.154 9.229 21,6 5,8
2012 44.812 12.544 11.581 8.808 22,1 6,3
2013 42.266 12.040 11.075 8.220 20,5 6,0
2014 43.780 12.652 11.076 8082 20,9 6,2
Variação % 2014/2000: 51%
Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre (ATT),
segundo condição da vítima
Brasil, 2000 a 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
Ocupante é todo aquele condutor ou passageiro, de automóvel, caminhonete, VTP e ônibus.
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Taxademortalidade(x100milhab.)
Anos
ATT Motociclista Ocupante Pedestre
Taxa de mortalidade por
acidente envolvendo motociclistas
Brasil, 2000 a 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
0.0
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2001
2002
2003
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2005
2006
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2010
2011
2012
2013
2014
Taxademortalidade(x100milhab.)
Anos
0.0
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2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Taxademortalidade(100milhab.)
Anos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Brasil
Taxa de mortalidade por
acidente de transporte terrestre (ATT), segundo regiões
Brasil, 2000 a 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
0.0
1.0
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3.0
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10.0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Taxademortalidade(100milhab.)
Anos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Brasil
Taxa de mortalidade por
acidente envolvendo motociclistas, segundo regiões
Brasil, 2000 a 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas,
segundo estados da região Norte. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014.
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde -
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
RO AC AM RR PA AP TO
2000 26.3 18.7 13.4 37.0 12.0 23.0 26.4
2005 24.5 17.0 14.6 32.0 15.6 23.4 26.9
2010 38.2 21.4 15.5 39.0 18.7 21.2 37.5
2014 31.5 19.8 13.6 31.4 20.1 20.2 38.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
Taxademortalidade(100milhab.)
RO AC AM RR PA AP TO
2000 1.7 2.9 2.3 10.7 1.2 0.5 4.4
2005 3.7 1.1 2.6 9.0 3.0 0.4 8.4
2010 8.1 1.9 2.7 13.9 5.4 0.7 10.8
2014 10.2 4.2 4.4 13.3 5.8 6.1 13.7
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
Taxademortalidade(100milhab.)
ATT
Motociclistas
Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas,
segundo estados da região Nordeste. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde -
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
MA PI CE RN PB PE AL SE BA
2000 9.7 15.8 18.3 17.6 13.1 20.1 21.7 20.5 9.6
2005 17.1 20.7 23.1 16.0 19.4 18.0 20.6 21.1 12.8
2010 22.6 32.4 25.1 20.1 22.7 22.9 26.4 30.5 17.6
2014 28.4 38.8 30.1 17.1 24.7 20.9 26.7 24.2 17.8
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
Taxademortalidade(100milhab.)
MA PI CE RN PB PE AL SE BA
2000 1.1 2.3 3.7 3.3 0.8 2.3 1.2 2.0 0.7
2005 4.2 7.0 6.5 4.0 3.9 3.6 3.6 5.1 2.0
2010 7.2 16.7 8.5 8.2 5.9 7.2 4.2 13.0 3.6
2014 13.5 23.3 9.0 7.8 9.4 9.1 1.9 12.8 5.1
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
Taxademortalidade(100milhab.)
ATT
Motociclistas
Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas,
segundo estados da região Sudeste. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde -
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
MG ES RJ SP
2000 13.0 27.0 17.5 15.7
2005 17.5 25.5 18.5 17.8
2010 20.1 29.4 17.3 16.7
2014 19.3 24.5 16.7 15.6
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
Taxademortalidade(100milhab.)
MG ES RJ SP
2000 0.8 2.2 0.8 0.6
2005 2.0 4.1 2.7 1.7
2010 3.7 8.3 3.6 4.0
2014 4.3 7.3 3.2 3.9
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
Taxademortalidade(100milhab.)
ATT
Motociclistas
Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas,
segundo estados da região Sul. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde -
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
PR SC RS
2000 27.3 28.1 18.9
2005 29.8 32.5 19.0
2010 31.2 28.6 19.9
2014 26.3 26.2 17.4
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
Taxademortalidade(100milhab.)
PR SC RS
2000 2.4 3.1 1.0
2005 4.9 6.6 2.5
2010 7.2 8.6 3.5
2014 6.8 8.5 3.8
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
Taxademortalidade(100milhab.)
ATT
Motociclistas
Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas,
segundo estados da região Centro-Oeste. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde -
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
MS MT GO DF
2000 20.2 28.4 28.3 26.5
2005 30.9 30.6 28.4 24.0
2010 30.7 36.4 32.5 21.6
2014 31.0 33.9 31.7 18.1
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
Taxademortalidade(100milhab.)
MS MT GO DF
2000 1.6 4.2 3.2 0.5
2005 6.6 6.8 5.6 2.6
2010 10.3 12.2 8.1 4.6
2014 11.3 11.7 8.6 3.4
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
Taxademortalidade(100milhab.)
ATT
Motociclistas
Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre, segundo Estados.
Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em
Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
UF 2000 2005 2010 2014
RO 26,3 24,5 38,2 31,5
AC 18,7 17,0 21,4 19,8
AM 13,4 14,6 15,5 13,6
RR 37,0 32,0 39,0 31,4
PA 12,0 15,6 18,7 20,1
AP 23,0 23,4 21,2 20,2
TO 26,4 26,9 37,5 38,0
MA 9,7 17,1 22,6 28,4
PI 15,8 20,7 32,4 38,8
CE 18,3 23,1 25,1 30,1
RN 17,6 16,0 20,1 17,1
PB 13,1 19,4 22,7 24,7
PE 20,1 18,0 22,9 20,9
AL 21,7 20,6 26,4 26,7
SE 20,5 21,1 30,5 24,2
BA 9,6 12,8 17,6 17,8
MG 13,0 17,5 20,1 19,3
ES 27,0 25,5 29,4 24,5
RJ 17,5 18,5 17,3 16,7
SP 15,7 17,8 16,7 15,6
PR 27,3 29,8 31,2 26,3
SC 28,1 32,5 28,6 26,2
RS 18,9 19,0 19,9 17,4
MS 20,2 30,9 30,7 31,0
MT 28,4 30,6 36,4 33,9
GO 28,3 28,4 32,5 31,7
DF 26,5 24,0 21,6 18,1
Taxa de mortalidade por acidentes envolvendo motociclistas, segundo Estados.
Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
UF 2000 2005 2010 2014
RO 1,7 3,7 8,1 10,2
AC 2,9 1,1 1,9 4,2
AM 2,3 2,6 2,7 4,4
RR 10,7 9,0 13,9 13,3
PA 1,2 3,0 5,4 5,8
AP 0,5 0,4 0,7 6,1
TO 4,4 8,4 10,8 13,7
MA 1,1 4,2 7,2 13,5
PI 2,3 7,0 16,7 23,3
CE 3,7 6,5 8,5 9,0
RN 3,3 4,0 8,2 7,8
PB 0,8 3,9 5,9 9,4
PE 2,3 3,6 7,2 9,1
AL 1,2 3,6 4,2 1,9
SE 2,0 5,1 13,0 12,8
BA 0,7 2,0 3,6 5,1
MG 0,8 2,0 3,7 4,3
ES 2,2 4,1 8,3 7,3
RJ 0,8 2,7 3,6 3,2
SP 0,6 1,7 4,0 3,9
PR 2,4 4,9 7,2 6,8
SC 3,1 6,6 8,6 8,5
RS 1,0 2,5 3,5 3,8
MS 1,6 6,6 10,3 11,3
MT 4,2 6,8 12,2 11,7
GO 3,2 5,6 8,1 8,6
DF 0,5 2,6 4,6 3,4
Número e taxa de internações (por 10 mil habitantes)
por acidente de transporte terrestre e
por acidentes envolvendo motociclistas
Brasil, 2014
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
Internações
ATT Motociclista
N Taxa N Taxa
Brasil 176.007 8,6 96.292 4,8
Norte 12.805 7,6 8.602 5,1
Nordeste 50.553 9,1 31.416 5,7
Sudeste 77.100 9,0 37.906 4,5
Sul 20.299 6,9 8.742 3,0
Centro-Oeste 15.250 9,8 9.626 6,1
Gastos (em milhões de reais) com internações por acidente de
transporte terrestre e acidentes envolvendo motociclistas. Brasil, 2014
Norte Nordeste Sudeste Sul
Centro-
Oeste
Brasil
Motociclista 8.2 33.2 57.3 15.2 12.3 126.1
ATT total 12.2 53.5 122.3 35.7 20.4 244.1
0.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
300.0
Milhõesemreais
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxas padronizadas por sexo e idade.
Fontes: Relatório do Ipea 2015
*Danos materiais e perda de cargas, remoção e danos aos veículos acidentados
** Sistema de Informação Hospitalar
• 170 mil acidentes
8 mil mortes e 100 mil feridos nas rodovias federais
• R$12,3 bilhões
64,7% cuidados com a saúde e perda de produção devido às lesões ou morte
34,7% associados aos veículos*
• 157 mil internações** por ATT por ano, Rodovias e Vias Urbanas
• R$ 40 bilhões: estimativa de custos com Acidentes Transporte Terrestre nas
rodovias brasileiras (federais, estaduais e municipais)
Custo com ATT nas rodovias federais, Brasil, 2014
Portanto.....
Acidentes de Transporte Terrestre tornou-se
um problema de Saúde Pública
• Relatório Mundial Sobre Prevenção de Lesões no
Trânsito (OMS, 2004);
• Resolução das Nações Unidas A/60 – 01/12/2005:
conclama os países membros a assumirem posições
enérgicas prevenção de lesões no trânsito;
• 1º Conferência Mundial de Ministros de Segurança
Viária (ONU/OMS) - 2009
• Informe Mundial sobre Segurança Viária (OMS,
2009): Aproximadamente 62% das vítimas fatais
por acidente de trânsito são procedentes de dez
países: Índia, China, Estados Unidos, Rússia, Brasil,
Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito;
• Projeto Vida no Trânsito - 2010
• Resolução das Nações Unidas A/64 – 24/02/2010:
institui a Década de Ação de Segurança no Trânsito
2011-2020;
• Informe Mundial sobre Segurança Viária (OMS,
2013).
• 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre
Segurança no Trânsito – 2015 – Brasília/Brasil
• Informe Mundial sobre Segurança Viária (OMS,
2015).
• Declaração de Brasília.
Marcos Referenciais
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
5 milhões de vidas salvas
Aumento
projetado caso não
haja ações
Redução projetada
caso haja ações
Mortesnotrânsito(Milhões)
METAS MUNDIAIS DA DÉCADA DE AÇÕES PELA SEGURANÇA NO TRÂNSITO
2011-2020
 Promoção de
comportamentos e
ambientes seguros e
saudáveis
 Monitoramento da
ocorrência de acidentes e
violências
 Apoio ao
desenvolvimento de
estudos e pesquisas
 Capacitação de recursos
humanos
 Ampliação do
atendimento pré-
hospitalar
 Assistência às vítimas
Política Nacional de Redução da
Morbimortalidade por Acidentes e Violências
 Formação e educação permanente
 Alimentação adequada e saudável
 Práticas corporais e atividades
físicas
 Enfrentamento ao uso do tabaco e de
seus derivados
 Enfrentamento do uso abusivo de
álcool e de outras drogas
 Promoção da mobilidade segura
 Promoção da cultura da paz e dos
direitos humanos
 Promoção do desenvolvimento
sustentável
Política Nacional de Promoção da Saúde no Brasil
• Mais de 2.000
participantes,
incluindo 52
Ministros de
Estados dos
cinco
continentes.
• Mote: Tempo
de Resultados
2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito
Brasília, 18-19 Novembro de 2015
Declaração de Brasília acolhida e reforçadas na Assembleia
Mundial da Saúde e Assembleia Geral das Nações Unidas em
2016
▪ A se destacar:
✓a sincronicidade dos
Objetivos do
Desenvolvimento
Sustentável (ODS), na
Agenda 2030, para o
Desenvolvimento
Sustentável influenciaram a
Conferencia e a Declaração
de Brasília.
✓ODS, diferentemente dos
ODM, fazem menção inédita,
explícita e direta nas metas
do tema da segurança viária,
em pelo menos duas
passagens destacadas. Meta 11.2: Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte
seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos,
Melhorando a segurança viária por meio da expansão dos transportes
públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas
em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com
deficiência e idosos.
Meta 3.6: até 2020, reduzir pela metade as mortes e
as lesões no mundo por ATT
Objetivo 3 – Assegurar uma vida saudável e
promover o bem estar para todos, em todas as idades
Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Objetivo
Subsidiar gestores no fortalecimento de políticas de
prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da
qualificação, planejamento, monitoramento,
acompanhamento e avaliação das ações.
METODOLOGIA DO PROGRAMA NAS CIDADES
Sustentabilidade do Financiamento do Programa Vida no Trânsito
Portaria 183/2014
Regulamenta o incentivo financeiro de custeio para implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância
em saúde, previsto no art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de 2013, com a definição dos critérios de
financiamento, monitoramento e avaliação.
Gestor (a) – assinatura Termo de Compromisso para manutenção de Ações e Serviços Públicos Estratégicos de Vigilância
em Saúde
Resolução CIB
CAPÍTULO VI
DO PROJETO DE VIDA NO TRÂNSITO
Art. 36. Para a execução das ações do Projeto Vida no Trânsito, o ente federativo habilitado ao
recebimento do incentivo financeiro assumirá as seguintes responsabilidades:
I - instituir Comitê Intersetorial Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, de execução e acompanhamento do Projeto
Vida no Trânsito ou tema similar;
II - instituir Comissão ou Subcomissão de Coleta de Dados, Análise e Gestão da Informação;
III - Enviar anualmente à SVS/MS relatório com informações qualificadas sobre as lesões e mortes causadas no
trânsito, utilizando banco de dados da segurança pública, trânsito e saúde sobre acidentes e vítimas; e
IV - Promover o desenvolvimento de ações de intervenção baseadas nas evidências obtidas após análise de dados e
informações, por meio de planejamento integrado e intersetorial, com projetos de intervenção focados a partir dos
fatores de risco prioritários de ocorrência dos acidentes de trânsito, nos grupos de vítimas e nos pontos críticos de
ocorrência de acidentes nos Municípios
1o. Curso EAD de Formação do PVT
Curso EAD;
Carga Horária: 120 Horas;
Períiodo: abril a setembro de 2016;
Número de Alunos: 330
Módulo 1: Segurança no Trânsito
Módulo 2: Mobilidade Urbana no Brasil
Módulo 3: Programa Vida no Trânsito
Módulo 4: Metodologia do Programa Vida no Trânsito
Unidade 1: Articulação intersetorial
Unidade 2: Qualificação e Integração de dados
Unidade 3: Análise de Fatores de Risco
Unidade 4: Ações Integradas de Segurança no Trânsito
Unidade 5: Monitoramento das Ações
Módulo 5: Comunicação Social no Programa Vida no Trânsito
Unidade 1: A experiência das Oficinas para Jornalistas
Unidade 2: Comunicação com a População: Marketing Social
Módulo 6: Engenharia de Segurança no Trânsito
Exemplos de alguns resultados
Número de mortes por acidentes de trânsito, taxa de mortalidade (100 mil
habitantes) e razão de mortalidade por (10 mil veículos) - 2010 a 2015.
(Curitiba)
Fonte: Comissão de coleta de dados, análise e gestão da Informação
Projeto Vida no Trânsito Curitiba
2015: . 179 acidentes com 184 mortes – 5 acidentes com 2 óbitos cada
. 14 mortes com mais de 30 dias da data do acidente
2011 a 2015: redução de 40,6%
310
261
226 223
184
17.6
14.7
12.2 12.0
9.8
2.5 2.0 1.7 1.6 1.3
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
18.0
20.0
22.0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2011 2012 2013 2014 2015
nº de óbitos Taxa / 100.000 habs Taxa / 10.000 veículos
Número de mortes de motociclista, taxa de mortalidade (100 mil habitantes)
e razão de mortalidade (10 mil veículos) - 2012 a 2015.
Fonte: Comissão de coleta de dados, análise e gestão da Informação - Projeto Vida no Trânsito Curitiba
AUMENTO DA FROTA DE 2012 A 2015 = 3,7%
2012 2013 2014 2015
Número 77 75 69 56
Taxa 100 mil habitantes 4.3 4.2 3.9 3.1
Taxa 10 mil veículos 5.5 5.3 4.8 3.9
77 75 69 56
4.3 4.2
3.9
3.1
5.5
5.3
4.8
3.9
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Auto
1,9
0,3
(Curitiba)
Fatores e Condutas de Risco que contribuíram para os acidentes fatais de
motociclistas – 2015. Curitiba
Obs.: 45 acidentes analisados (65,2%)
Fonte: Comissão de coleta de dados, análise e gestão da Informação - Projeto Vida no Trânsito Curitiba
130
90
40
36
16
8
4
164
86
84
50
38
20
10
10
8
10
10
0
50
100
150
200
Álcool
Velocidade
Condiçõesclimáticas
Infraestrutura
Condiçõesdoveículo
Visibilidade
Drogas
Desrespeitoasinalização
Ausênciadireçãodefensiva
Habilitação
Transitarlocalproibido
Converters/darpreferência
Mudançadefaixa/pista
Transitarlocalimpróprio
Atitudeimprudente
Distânciaentreveículos
Nãousocapacete
Objetoslaterais
Fatores de risco Condutas de risco Proteção
Peso
PREFEITURA MUNICIPAL
DE BELO HORIZONTE
Mapeamento dos Atropelamentos em raio de 100 m da escola Escolas Seguras
Belo Horizonte
Meio/modo de locomoção e faixa etária (anos) das vítimas
fatais. Teresina (PI), julho de 2014 a junho de 2015.
Meio/modo de locomoção Faixa etária (anos)
38Fonte: FMS/DVS/GEVIDANT/PVT.
Motociclista Pedestre Ciclista Veiculo leve Ônibus
Nº 68 14 5 16 1
65,4%
13,5%
4,8%
15,4%
1,0%
Até 17 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 59 60 e +
Nº 6 23 25 17 17 16
5,8%
22,1%
24,0%
16,3% 16,3%
15,4%
média= 47,9 anos
39
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Sem o uso do
capacete
Objetos laterais na
via
Sem o uso do cinto
de segurança
Motociclista Veiculo leve
Pesos
Fatores que agravaram a severidade do trauma: motocicleta e veículo leve -Teresina
Expansão do PVT para os municípios não capitais:
Pró-Atividade das Secretarias Estaduais de
Saúde
Um novo desafio
www.saude.gov.br/svs
Disque Saúde - 136
Disque Notifica
0800-644-6645
notifica@saude.gov.br
www.saude.gov.br/combateaedes
Obrigada

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8ª Assembleia do CONASS – Situação da violência no trânsito no Brasil

  • 1. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde DANTPS CGDANT ATVPVA Brasília, 24 de agosto de 2016 Situação da violência no trânsito no Brasil 8ª Assembleia do CONASS
  • 3. Frota de veículos automotores no Brasil por tipo de veículo, 2003 a 2013. Automóveis Moto Demais veículos 23,694,373 6,220,156 6,743,972 45,444,387 21,597,261 14,048,018 2003 2013 Fonte: Ministério das Cidades/Denatran. Total veículos automotores: 2003 – 36.658.501 2013 – 81.089.666 2016 até junho – 92.281.081
  • 4. Frota de motocicleta por Região, Brasil - 2003 e 2013 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste 408,164 1,207,400 2,728,892 1,226,276 650,703 1,874,741 5,684,590 8,429,181 3,394,027 2,214,722 2003 2013 Fonte: Ministério das Cidades/Denatran. • 247,1% - Aumento na frota de moto 2003 a 2013 • Enquanto o crescimento populacional foi de 11,3% • 370,8% - Nordeste • 359,3% - Norte • 240,4% - Centro Oeste • 208,9% - Sudeste • 176,8% - Sul Nas regiões Norte e Nordeste, as motocicletas são quase metade da frota de veículos.
  • 5. Impactos do trânsito na saúde das pessoas
  • 6. Principais causas de mortalidade no Mundo: dados comparados de 2004 e 2030
  • 7. Número de óbitos por acidente de transporte terrestre e condição da vítima e taxa (100 mil hab.) ATT e moto Brasil, 2000 a 2014 Fonte: MS/SVS/CGIAE-SIM. . Ano Óbitos Taxa ATT Motociclista Ocupante Pedestre ATT Moto 2000 28.995 2.492 6.041 8.568 17,6 1,5 2001 30.524 3.130 6.628 9.499 18,1 1,8 2002 32.753 3.773 7.181 9.767 19,1 2,1 2003 33.139 4.292 7.387 9.989 18,9 2,4 2004 35.105 5.067 8.387 10.162 19,7 2,8 2005 35.994 5.995 8.239 10.316 19,9 3,2 2006 36.367 7.198 8.924 10.139 19,7 3,8 2007 37.407 8.118 9.223 9.650 19,9 4,3 2008 38.273 8.939 9.284 9.460 20,0 4,7 2009 37.594 9.306 9.368 8.796 19,4 4,8 2010 42.844 10.894 10.341 9.936 21,8 5,6 2011 43.256 11.485 11.154 9.229 21,6 5,8 2012 44.812 12.544 11.581 8.808 22,1 6,3 2013 42.266 12.040 11.075 8.220 20,5 6,0 2014 43.780 12.652 11.076 8082 20,9 6,2 Variação % 2014/2000: 51%
  • 8. Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre (ATT), segundo condição da vítima Brasil, 2000 a 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. Ocupante é todo aquele condutor ou passageiro, de automóvel, caminhonete, VTP e ônibus. 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Taxademortalidade(x100milhab.) Anos ATT Motociclista Ocupante Pedestre
  • 9. Taxa de mortalidade por acidente envolvendo motociclistas Brasil, 2000 a 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Taxademortalidade(x100milhab.) Anos
  • 10. 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Taxademortalidade(100milhab.) Anos Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Brasil Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre (ATT), segundo regiões Brasil, 2000 a 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade.
  • 11. 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Taxademortalidade(100milhab.) Anos Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Brasil Taxa de mortalidade por acidente envolvendo motociclistas, segundo regiões Brasil, 2000 a 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade.
  • 12. Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas, segundo estados da região Norte. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014. Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. RO AC AM RR PA AP TO 2000 26.3 18.7 13.4 37.0 12.0 23.0 26.4 2005 24.5 17.0 14.6 32.0 15.6 23.4 26.9 2010 38.2 21.4 15.5 39.0 18.7 21.2 37.5 2014 31.5 19.8 13.6 31.4 20.1 20.2 38.0 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 45.0 Taxademortalidade(100milhab.) RO AC AM RR PA AP TO 2000 1.7 2.9 2.3 10.7 1.2 0.5 4.4 2005 3.7 1.1 2.6 9.0 3.0 0.4 8.4 2010 8.1 1.9 2.7 13.9 5.4 0.7 10.8 2014 10.2 4.2 4.4 13.3 5.8 6.1 13.7 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0 16.0 Taxademortalidade(100milhab.) ATT Motociclistas
  • 13. Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas, segundo estados da região Nordeste. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. MA PI CE RN PB PE AL SE BA 2000 9.7 15.8 18.3 17.6 13.1 20.1 21.7 20.5 9.6 2005 17.1 20.7 23.1 16.0 19.4 18.0 20.6 21.1 12.8 2010 22.6 32.4 25.1 20.1 22.7 22.9 26.4 30.5 17.6 2014 28.4 38.8 30.1 17.1 24.7 20.9 26.7 24.2 17.8 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 45.0 Taxademortalidade(100milhab.) MA PI CE RN PB PE AL SE BA 2000 1.1 2.3 3.7 3.3 0.8 2.3 1.2 2.0 0.7 2005 4.2 7.0 6.5 4.0 3.9 3.6 3.6 5.1 2.0 2010 7.2 16.7 8.5 8.2 5.9 7.2 4.2 13.0 3.6 2014 13.5 23.3 9.0 7.8 9.4 9.1 1.9 12.8 5.1 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 Taxademortalidade(100milhab.) ATT Motociclistas
  • 14. Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas, segundo estados da região Sudeste. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. MG ES RJ SP 2000 13.0 27.0 17.5 15.7 2005 17.5 25.5 18.5 17.8 2010 20.1 29.4 17.3 16.7 2014 19.3 24.5 16.7 15.6 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 Taxademortalidade(100milhab.) MG ES RJ SP 2000 0.8 2.2 0.8 0.6 2005 2.0 4.1 2.7 1.7 2010 3.7 8.3 3.6 4.0 2014 4.3 7.3 3.2 3.9 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 Taxademortalidade(100milhab.) ATT Motociclistas
  • 15. Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas, segundo estados da região Sul. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. PR SC RS 2000 27.3 28.1 18.9 2005 29.8 32.5 19.0 2010 31.2 28.6 19.9 2014 26.3 26.2 17.4 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 Taxademortalidade(100milhab.) PR SC RS 2000 2.4 3.1 1.0 2005 4.9 6.6 2.5 2010 7.2 8.6 3.5 2014 6.8 8.5 3.8 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 Taxademortalidade(100milhab.) ATT Motociclistas
  • 16. Taxa de mortalidade por ATT e acidente envolvendo motociclistas, segundo estados da região Centro-Oeste. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. MS MT GO DF 2000 20.2 28.4 28.3 26.5 2005 30.9 30.6 28.4 24.0 2010 30.7 36.4 32.5 21.6 2014 31.0 33.9 31.7 18.1 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 Taxademortalidade(100milhab.) MS MT GO DF 2000 1.6 4.2 3.2 0.5 2005 6.6 6.8 5.6 2.6 2010 10.3 12.2 8.1 4.6 2014 11.3 11.7 8.6 3.4 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0 Taxademortalidade(100milhab.) ATT Motociclistas
  • 17. Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre, segundo Estados. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. UF 2000 2005 2010 2014 RO 26,3 24,5 38,2 31,5 AC 18,7 17,0 21,4 19,8 AM 13,4 14,6 15,5 13,6 RR 37,0 32,0 39,0 31,4 PA 12,0 15,6 18,7 20,1 AP 23,0 23,4 21,2 20,2 TO 26,4 26,9 37,5 38,0 MA 9,7 17,1 22,6 28,4 PI 15,8 20,7 32,4 38,8 CE 18,3 23,1 25,1 30,1 RN 17,6 16,0 20,1 17,1 PB 13,1 19,4 22,7 24,7 PE 20,1 18,0 22,9 20,9 AL 21,7 20,6 26,4 26,7 SE 20,5 21,1 30,5 24,2 BA 9,6 12,8 17,6 17,8 MG 13,0 17,5 20,1 19,3 ES 27,0 25,5 29,4 24,5 RJ 17,5 18,5 17,3 16,7 SP 15,7 17,8 16,7 15,6 PR 27,3 29,8 31,2 26,3 SC 28,1 32,5 28,6 26,2 RS 18,9 19,0 19,9 17,4 MS 20,2 30,9 30,7 31,0 MT 28,4 30,6 36,4 33,9 GO 28,3 28,4 32,5 31,7 DF 26,5 24,0 21,6 18,1
  • 18. Taxa de mortalidade por acidentes envolvendo motociclistas, segundo Estados. Brasil, 2000, 2005, 2010 e 2014 Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). UF 2000 2005 2010 2014 RO 1,7 3,7 8,1 10,2 AC 2,9 1,1 1,9 4,2 AM 2,3 2,6 2,7 4,4 RR 10,7 9,0 13,9 13,3 PA 1,2 3,0 5,4 5,8 AP 0,5 0,4 0,7 6,1 TO 4,4 8,4 10,8 13,7 MA 1,1 4,2 7,2 13,5 PI 2,3 7,0 16,7 23,3 CE 3,7 6,5 8,5 9,0 RN 3,3 4,0 8,2 7,8 PB 0,8 3,9 5,9 9,4 PE 2,3 3,6 7,2 9,1 AL 1,2 3,6 4,2 1,9 SE 2,0 5,1 13,0 12,8 BA 0,7 2,0 3,6 5,1 MG 0,8 2,0 3,7 4,3 ES 2,2 4,1 8,3 7,3 RJ 0,8 2,7 3,6 3,2 SP 0,6 1,7 4,0 3,9 PR 2,4 4,9 7,2 6,8 SC 3,1 6,6 8,6 8,5 RS 1,0 2,5 3,5 3,8 MS 1,6 6,6 10,3 11,3 MT 4,2 6,8 12,2 11,7 GO 3,2 5,6 8,1 8,6 DF 0,5 2,6 4,6 3,4
  • 19. Número e taxa de internações (por 10 mil habitantes) por acidente de transporte terrestre e por acidentes envolvendo motociclistas Brasil, 2014 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade. Internações ATT Motociclista N Taxa N Taxa Brasil 176.007 8,6 96.292 4,8 Norte 12.805 7,6 8.602 5,1 Nordeste 50.553 9,1 31.416 5,7 Sudeste 77.100 9,0 37.906 4,5 Sul 20.299 6,9 8.742 3,0 Centro-Oeste 15.250 9,8 9.626 6,1
  • 20. Gastos (em milhões de reais) com internações por acidente de transporte terrestre e acidentes envolvendo motociclistas. Brasil, 2014 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Brasil Motociclista 8.2 33.2 57.3 15.2 12.3 126.1 ATT total 12.2 53.5 122.3 35.7 20.4 244.1 0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 250.0 300.0 Milhõesemreais Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxas padronizadas por sexo e idade.
  • 21. Fontes: Relatório do Ipea 2015 *Danos materiais e perda de cargas, remoção e danos aos veículos acidentados ** Sistema de Informação Hospitalar • 170 mil acidentes 8 mil mortes e 100 mil feridos nas rodovias federais • R$12,3 bilhões 64,7% cuidados com a saúde e perda de produção devido às lesões ou morte 34,7% associados aos veículos* • 157 mil internações** por ATT por ano, Rodovias e Vias Urbanas • R$ 40 bilhões: estimativa de custos com Acidentes Transporte Terrestre nas rodovias brasileiras (federais, estaduais e municipais) Custo com ATT nas rodovias federais, Brasil, 2014
  • 22. Portanto..... Acidentes de Transporte Terrestre tornou-se um problema de Saúde Pública
  • 23. • Relatório Mundial Sobre Prevenção de Lesões no Trânsito (OMS, 2004); • Resolução das Nações Unidas A/60 – 01/12/2005: conclama os países membros a assumirem posições enérgicas prevenção de lesões no trânsito; • 1º Conferência Mundial de Ministros de Segurança Viária (ONU/OMS) - 2009 • Informe Mundial sobre Segurança Viária (OMS, 2009): Aproximadamente 62% das vítimas fatais por acidente de trânsito são procedentes de dez países: Índia, China, Estados Unidos, Rússia, Brasil, Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito; • Projeto Vida no Trânsito - 2010 • Resolução das Nações Unidas A/64 – 24/02/2010: institui a Década de Ação de Segurança no Trânsito 2011-2020; • Informe Mundial sobre Segurança Viária (OMS, 2013). • 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito – 2015 – Brasília/Brasil • Informe Mundial sobre Segurança Viária (OMS, 2015). • Declaração de Brasília. Marcos Referenciais
  • 24. 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 5 milhões de vidas salvas Aumento projetado caso não haja ações Redução projetada caso haja ações Mortesnotrânsito(Milhões) METAS MUNDIAIS DA DÉCADA DE AÇÕES PELA SEGURANÇA NO TRÂNSITO 2011-2020
  • 25.  Promoção de comportamentos e ambientes seguros e saudáveis  Monitoramento da ocorrência de acidentes e violências  Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas  Capacitação de recursos humanos  Ampliação do atendimento pré- hospitalar  Assistência às vítimas Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências  Formação e educação permanente  Alimentação adequada e saudável  Práticas corporais e atividades físicas  Enfrentamento ao uso do tabaco e de seus derivados  Enfrentamento do uso abusivo de álcool e de outras drogas  Promoção da mobilidade segura  Promoção da cultura da paz e dos direitos humanos  Promoção do desenvolvimento sustentável Política Nacional de Promoção da Saúde no Brasil
  • 26. • Mais de 2.000 participantes, incluindo 52 Ministros de Estados dos cinco continentes. • Mote: Tempo de Resultados 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito Brasília, 18-19 Novembro de 2015
  • 27. Declaração de Brasília acolhida e reforçadas na Assembleia Mundial da Saúde e Assembleia Geral das Nações Unidas em 2016
  • 28. ▪ A se destacar: ✓a sincronicidade dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030, para o Desenvolvimento Sustentável influenciaram a Conferencia e a Declaração de Brasília. ✓ODS, diferentemente dos ODM, fazem menção inédita, explícita e direta nas metas do tema da segurança viária, em pelo menos duas passagens destacadas. Meta 11.2: Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, Melhorando a segurança viária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos. Meta 3.6: até 2020, reduzir pela metade as mortes e as lesões no mundo por ATT Objetivo 3 – Assegurar uma vida saudável e promover o bem estar para todos, em todas as idades Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
  • 29. Objetivo Subsidiar gestores no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações.
  • 30. METODOLOGIA DO PROGRAMA NAS CIDADES
  • 31. Sustentabilidade do Financiamento do Programa Vida no Trânsito Portaria 183/2014 Regulamenta o incentivo financeiro de custeio para implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde, previsto no art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de 2013, com a definição dos critérios de financiamento, monitoramento e avaliação. Gestor (a) – assinatura Termo de Compromisso para manutenção de Ações e Serviços Públicos Estratégicos de Vigilância em Saúde Resolução CIB CAPÍTULO VI DO PROJETO DE VIDA NO TRÂNSITO Art. 36. Para a execução das ações do Projeto Vida no Trânsito, o ente federativo habilitado ao recebimento do incentivo financeiro assumirá as seguintes responsabilidades: I - instituir Comitê Intersetorial Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, de execução e acompanhamento do Projeto Vida no Trânsito ou tema similar; II - instituir Comissão ou Subcomissão de Coleta de Dados, Análise e Gestão da Informação; III - Enviar anualmente à SVS/MS relatório com informações qualificadas sobre as lesões e mortes causadas no trânsito, utilizando banco de dados da segurança pública, trânsito e saúde sobre acidentes e vítimas; e IV - Promover o desenvolvimento de ações de intervenção baseadas nas evidências obtidas após análise de dados e informações, por meio de planejamento integrado e intersetorial, com projetos de intervenção focados a partir dos fatores de risco prioritários de ocorrência dos acidentes de trânsito, nos grupos de vítimas e nos pontos críticos de ocorrência de acidentes nos Municípios
  • 32. 1o. Curso EAD de Formação do PVT Curso EAD; Carga Horária: 120 Horas; Períiodo: abril a setembro de 2016; Número de Alunos: 330 Módulo 1: Segurança no Trânsito Módulo 2: Mobilidade Urbana no Brasil Módulo 3: Programa Vida no Trânsito Módulo 4: Metodologia do Programa Vida no Trânsito Unidade 1: Articulação intersetorial Unidade 2: Qualificação e Integração de dados Unidade 3: Análise de Fatores de Risco Unidade 4: Ações Integradas de Segurança no Trânsito Unidade 5: Monitoramento das Ações Módulo 5: Comunicação Social no Programa Vida no Trânsito Unidade 1: A experiência das Oficinas para Jornalistas Unidade 2: Comunicação com a População: Marketing Social Módulo 6: Engenharia de Segurança no Trânsito
  • 33. Exemplos de alguns resultados
  • 34. Número de mortes por acidentes de trânsito, taxa de mortalidade (100 mil habitantes) e razão de mortalidade por (10 mil veículos) - 2010 a 2015. (Curitiba) Fonte: Comissão de coleta de dados, análise e gestão da Informação Projeto Vida no Trânsito Curitiba 2015: . 179 acidentes com 184 mortes – 5 acidentes com 2 óbitos cada . 14 mortes com mais de 30 dias da data do acidente 2011 a 2015: redução de 40,6% 310 261 226 223 184 17.6 14.7 12.2 12.0 9.8 2.5 2.0 1.7 1.6 1.3 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0 16.0 18.0 20.0 22.0 0 50 100 150 200 250 300 350 400 2011 2012 2013 2014 2015 nº de óbitos Taxa / 100.000 habs Taxa / 10.000 veículos
  • 35. Número de mortes de motociclista, taxa de mortalidade (100 mil habitantes) e razão de mortalidade (10 mil veículos) - 2012 a 2015. Fonte: Comissão de coleta de dados, análise e gestão da Informação - Projeto Vida no Trânsito Curitiba AUMENTO DA FROTA DE 2012 A 2015 = 3,7% 2012 2013 2014 2015 Número 77 75 69 56 Taxa 100 mil habitantes 4.3 4.2 3.9 3.1 Taxa 10 mil veículos 5.5 5.3 4.8 3.9 77 75 69 56 4.3 4.2 3.9 3.1 5.5 5.3 4.8 3.9 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Auto 1,9 0,3 (Curitiba)
  • 36. Fatores e Condutas de Risco que contribuíram para os acidentes fatais de motociclistas – 2015. Curitiba Obs.: 45 acidentes analisados (65,2%) Fonte: Comissão de coleta de dados, análise e gestão da Informação - Projeto Vida no Trânsito Curitiba 130 90 40 36 16 8 4 164 86 84 50 38 20 10 10 8 10 10 0 50 100 150 200 Álcool Velocidade Condiçõesclimáticas Infraestrutura Condiçõesdoveículo Visibilidade Drogas Desrespeitoasinalização Ausênciadireçãodefensiva Habilitação Transitarlocalproibido Converters/darpreferência Mudançadefaixa/pista Transitarlocalimpróprio Atitudeimprudente Distânciaentreveículos Nãousocapacete Objetoslaterais Fatores de risco Condutas de risco Proteção Peso
  • 37. PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE Mapeamento dos Atropelamentos em raio de 100 m da escola Escolas Seguras Belo Horizonte
  • 38. Meio/modo de locomoção e faixa etária (anos) das vítimas fatais. Teresina (PI), julho de 2014 a junho de 2015. Meio/modo de locomoção Faixa etária (anos) 38Fonte: FMS/DVS/GEVIDANT/PVT. Motociclista Pedestre Ciclista Veiculo leve Ônibus Nº 68 14 5 16 1 65,4% 13,5% 4,8% 15,4% 1,0% Até 17 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 59 60 e + Nº 6 23 25 17 17 16 5,8% 22,1% 24,0% 16,3% 16,3% 15,4% média= 47,9 anos
  • 39. 39 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Sem o uso do capacete Objetos laterais na via Sem o uso do cinto de segurança Motociclista Veiculo leve Pesos Fatores que agravaram a severidade do trauma: motocicleta e veículo leve -Teresina
  • 40. Expansão do PVT para os municípios não capitais: Pró-Atividade das Secretarias Estaduais de Saúde Um novo desafio
  • 41. www.saude.gov.br/svs Disque Saúde - 136 Disque Notifica 0800-644-6645 notifica@saude.gov.br www.saude.gov.br/combateaedes Obrigada