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PROPOSTAS DA INDÚSTRIA PARA
AS ELEIÇÕES 2014
Propostas para os candidatos
Desde as eleições de 1994, a CNI apresenta à sociedade e aos candidatos
sugestões para melhorar o desempenho da economia.
42
Estudos com
recomendações
Propostas da Indústria para as Eleições 2014
3
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Inovação e produtividade
Tributação
Infraestrutura
Financiamento
Relações de trabalho
Desenvolvimento de mercados
Segurança jurídica e burocracia
Eficiência do Estado
Ambiente Macroeconômico
Educação
Este ano, trabalhamos tanto nos diagnósticos como nas
soluções. Em alguns casos, apresentamos até portarias,
decretos e leis.
O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las
precisa vencer alguns desafios
• O Brasil é um país caro, com um ambiente de negócios complexo e
com baixa competitividade
• Estamos entre os líderes do ranking de maiores custos em energia,
transporte, burocracia, tributação e taxa de juros, entre outros
Fonte: CNI. Competitividade Brasil 2013
AR – Argentina
CO – Colômbia
MX – México
PL - Polônia
TU – Turquia
IN – Índia
RU – Rússia
ZA – África do Sul
CL – Chile
CN – China
ES – Espanha
AU - Austrália
KR – Coreia do Sul
CA - Canadá
A indústria é imprescindível para o Brasil crescer
mais e melhor
• Em todo o mundo, há uma revalorização do papel da indústria
• A retomada do crescimento da indústria brasileira passa pelo
aumento da competitividade
Produção da Indústria de
Transformação
Dados dessazonalizados
Fonte: IBGE
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Propostas da Indústria para as Eleições 2014
• Governança da competitividade
• Tributação
• Relações de Trabalho
• Infraestrutura
• Estratégia Internacional
PRINCIPAIS PONTOS:
• A agenda da competitividade exige um sistema de governança
específico
• O documento Governança para a competitividade da indústria
brasileira mostra que fazer a agenda da competitividade avançar
não é fácil. Os temas, dispersos em vários ministérios e agências,
são intensivos em coordenação
• Para seu sucesso é preciso:
 Ter liderança presidencial
 Definir prioridades
 Focar nos resultados
 Monitorar as ações e avaliar os resultados
O desafio central é avançar na agenda da
competitividade
• Brasil é ponto fora da curva
 Tributa investimento: custo de um projeto novo no Brasil é 10,6% maior
que em outros países
 Exporta impostos: dificuldade de recuperar tributos no custo das
exportações
 Burocracia onerosa: esforço para cumprir obrigações aumenta custo das
empresas
 Falta transparência: não se conhece o peso dos tributos no preço final
dos produtos, cobra-se tributo sobre tributo (cumulatividade) e uso do
“cálculo por dentro” nas alíquotas
 Sistema de créditos tributários na contramão do mundo: utiliza “crédito
físico” (o que está incorporado ao produto) no lugar do crédito financeiro
Tributação: porque mudar
• É necessário ter uma estratégia para avançar no sentido de
solucionar os problemas:
 Ter clareza quanto ao “norte” das mudanças
 Liderança presidencial no processo das mudanças
 Compatibilizar o tempo das mudanças no sistema
» Alterações estruturais de longo prazo (reforma ampla)
» Ajustes de curto prazo (alterações imediatas)
Tributação: como mudar
Recomendações de ação imediata
1. Reduzir a cumulatividade
2. Aprimorar o processo de desoneração da folha de pagamentos
3. Permitir a ampla compensação de saldos credores de tributos federais
4. Equacionar a questão dos incentivos fiscais no âmbito do ICMS (“guerra
fiscal”)
5. Avançar na simplificação e na desburocratização das obrigações tributárias
6. Ampliar gradativamente os prazos para pagamentos de tributos,
compatibilizando-os com as práticas comerciais
7. Aumentar o número de tratados internacionais para evitar dupla tributação
Tributação: o que mudar
Estratégia de longo prazo: o “norte” das mudanças
1. Assegurar a desoneração tributária completa de investimentos e exportações
2. Unificar tributos incidentes sobre circulação de bens e serviços (IPI, PIS/Pasep,
Cofins, ICMS, ISS, Cide-Combustíveis), mesmo que alguns permaneçam sob
administração de diferentes níveis de governo
3. Unificar as contribuições sociais da seguridade (Cofins e PIS/Pasep) em uma
única contribuição sobre o valor adicionado federal
4. Garantir a não cumulatividade na tributação sobre valor adicionado, com o uso
pleno e imediato como crédito tributários
5. Simplificar e atualizar a tributação sobre a renda
6. Unificar o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido
7. Extinguir a CIDE-Transferências, com tributação das operações atualmente
taxadas apenas pelo Imposto de Renda
Tributação: o que mudar
Desajuste à realidade produtiva e econômica
• Incapacidade de atender as novas formas e necessidades de
trabalho e produção (ex: terceirização)
• Legislação rígida e pouco espaço para negociação
• Elevado custo do emprego formal
• Excesso de burocracia
• Insegurança jurídica
• Desistímulo ao aumento da produtividade
Relações de Trabalho: porque mudar
Objetivos de uma agenda de modernização trabalhista
• Regulamentar a terceirização
• Valorizar e fortalecer a negociação coletiva
• Associar a evolução dos reajustes salariais a ganhos de
produtividade
• Desonerar o trabalho
• Simplificar a regulamentação trabalhista e previdenciária
Relações de Trabalho: o que mudar
O Brasil investe pouco em infraestrutura
Investimento em Infraestrutura em % do PIB
(valor médio 2000-2010)
7,3%
6,2%
5,6%
2,1%
China Chile India Brasil
Brasil investe
R$ 73 bilhões
por ano em
infraestrutura
Deveria ser investido
5% do PIB (R$ 175
bi/ano)
Déficit anual de
R$ 102 bilhões
Fonte: CASTELAR, Armando ."Desafios e oportunidades na infraestrutura" (2011)
Principais propostas para acelerar as obras de infraestrutura
• Aumentar a participação do setor privado por meio de
concessões e PPPs
• Tornar obrigatórios projetos básicos detalhados e
licenciamento ambiental prévio para grandes projetos
• Definir instrumentos para que as obras não sejam paralisadas
• Aumentar a qualidade das licitações
• Aperfeiçoar o Regime Diferenciado de Contratação - RDC
• Construir um banco de projetos
Infraestrutura: o que mudar
• Administrações portuárias: transferência da gestão das administrações
portuárias públicas ao setor privado
• Reforma institucional: integração dos diversos órgãos do setor federal
de transportes: 3 ministérios (MT, SEP, SAC), 3 agências (ANTT, ANTAQ,
ANAC) e agências estatais (Valec, DNIT, CODOMAR, CODEBA,
administrações portuárias públicas, etc)
• Ferrovias: rediscussão do novo modelo e aumento da qualidade dos
projetos
• Petróleo e gás: rever a necessidade da Petrobras ser a operadora de
todos os blocos contratados sob o regime de partilha de produção e a
obrigatoriedade da participação mínima de 30% da Petrobras nos
consórcios para licitações em áreas do pré-sal e em áreas estratégicas
Infraestrutura: o que mudar
• Energia elétrica: maior oferta e menor custo da energia elétrica
 O ambiente de livre contratação é uma conquista que não pode ser perdida
 Novos parâmetros para os leilões de geração
 Planejamento energético
• Gás natural como uma fonte energética competitiva
 Política de preços enquanto permanecer condição “real” de monopólio;
 Desverticalização compulsória da cadeia de gás natural;
 Priorizar a destinação do gás visando a competitividade da indústria;
 Desenvolvimento do gás on shore e não convencional.
• Saneamento básico: melhorar gestão, concessões, racionalizar tributação
Infraestrutura: o que mudar
O Brasil tem de desenvolver estratégia ativa de integração à economia
global. O nosso mercado é grande, mas não suficiente.
• Somos a sétima economia do mundo, mas apenas a 22ª em exportações (29ª
em exportações de manufaturados).
Estratégia Internacional: porque mudar
-14 -14
-5
2 5 9 5
-9
-40 -36
-71
-92 -94
-105
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
SALDO COMERCIAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS
Em bilhões de US$ FOB
Fonte: MDIC
7 anos seguidos de déficit
• Nova estratégia nos acordos internacionais
• Apoiar os investimentos brasileiros no exterior
• Adequar as instituições e reduzir a burocracia
Estratégia Internacional: o que mudar
Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014

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Indicadores Industriais | Junho 2014 | Divulgação 05/08/2014
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INEC | Julho 2014 | Divulgação 31/07/2014
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Informe Conjuntural | 2º trimestre de 2014 | Divulgação 24/07/2014
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Sondagem da Indústria da Construção | Junho 2014 | Divulgação 23/07/2014
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Sondagem Industrial | Junho de 2014 | Divulgação 18/07/2014
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Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014

  • 1. PROPOSTAS DA INDÚSTRIA PARA AS ELEIÇÕES 2014
  • 2. Propostas para os candidatos Desde as eleições de 1994, a CNI apresenta à sociedade e aos candidatos sugestões para melhorar o desempenho da economia.
  • 3. 42 Estudos com recomendações Propostas da Indústria para as Eleições 2014 3 4 7 2 4 8 7 3 2 2 Inovação e produtividade Tributação Infraestrutura Financiamento Relações de trabalho Desenvolvimento de mercados Segurança jurídica e burocracia Eficiência do Estado Ambiente Macroeconômico Educação Este ano, trabalhamos tanto nos diagnósticos como nas soluções. Em alguns casos, apresentamos até portarias, decretos e leis.
  • 4. O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa vencer alguns desafios • O Brasil é um país caro, com um ambiente de negócios complexo e com baixa competitividade • Estamos entre os líderes do ranking de maiores custos em energia, transporte, burocracia, tributação e taxa de juros, entre outros Fonte: CNI. Competitividade Brasil 2013 AR – Argentina CO – Colômbia MX – México PL - Polônia TU – Turquia IN – Índia RU – Rússia ZA – África do Sul CL – Chile CN – China ES – Espanha AU - Austrália KR – Coreia do Sul CA - Canadá
  • 5. A indústria é imprescindível para o Brasil crescer mais e melhor • Em todo o mundo, há uma revalorização do papel da indústria • A retomada do crescimento da indústria brasileira passa pelo aumento da competitividade Produção da Indústria de Transformação Dados dessazonalizados Fonte: IBGE 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110
  • 6. Propostas da Indústria para as Eleições 2014 • Governança da competitividade • Tributação • Relações de Trabalho • Infraestrutura • Estratégia Internacional PRINCIPAIS PONTOS:
  • 7. • A agenda da competitividade exige um sistema de governança específico • O documento Governança para a competitividade da indústria brasileira mostra que fazer a agenda da competitividade avançar não é fácil. Os temas, dispersos em vários ministérios e agências, são intensivos em coordenação • Para seu sucesso é preciso:  Ter liderança presidencial  Definir prioridades  Focar nos resultados  Monitorar as ações e avaliar os resultados O desafio central é avançar na agenda da competitividade
  • 8. • Brasil é ponto fora da curva  Tributa investimento: custo de um projeto novo no Brasil é 10,6% maior que em outros países  Exporta impostos: dificuldade de recuperar tributos no custo das exportações  Burocracia onerosa: esforço para cumprir obrigações aumenta custo das empresas  Falta transparência: não se conhece o peso dos tributos no preço final dos produtos, cobra-se tributo sobre tributo (cumulatividade) e uso do “cálculo por dentro” nas alíquotas  Sistema de créditos tributários na contramão do mundo: utiliza “crédito físico” (o que está incorporado ao produto) no lugar do crédito financeiro Tributação: porque mudar
  • 9. • É necessário ter uma estratégia para avançar no sentido de solucionar os problemas:  Ter clareza quanto ao “norte” das mudanças  Liderança presidencial no processo das mudanças  Compatibilizar o tempo das mudanças no sistema » Alterações estruturais de longo prazo (reforma ampla) » Ajustes de curto prazo (alterações imediatas) Tributação: como mudar
  • 10. Recomendações de ação imediata 1. Reduzir a cumulatividade 2. Aprimorar o processo de desoneração da folha de pagamentos 3. Permitir a ampla compensação de saldos credores de tributos federais 4. Equacionar a questão dos incentivos fiscais no âmbito do ICMS (“guerra fiscal”) 5. Avançar na simplificação e na desburocratização das obrigações tributárias 6. Ampliar gradativamente os prazos para pagamentos de tributos, compatibilizando-os com as práticas comerciais 7. Aumentar o número de tratados internacionais para evitar dupla tributação Tributação: o que mudar
  • 11. Estratégia de longo prazo: o “norte” das mudanças 1. Assegurar a desoneração tributária completa de investimentos e exportações 2. Unificar tributos incidentes sobre circulação de bens e serviços (IPI, PIS/Pasep, Cofins, ICMS, ISS, Cide-Combustíveis), mesmo que alguns permaneçam sob administração de diferentes níveis de governo 3. Unificar as contribuições sociais da seguridade (Cofins e PIS/Pasep) em uma única contribuição sobre o valor adicionado federal 4. Garantir a não cumulatividade na tributação sobre valor adicionado, com o uso pleno e imediato como crédito tributários 5. Simplificar e atualizar a tributação sobre a renda 6. Unificar o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 7. Extinguir a CIDE-Transferências, com tributação das operações atualmente taxadas apenas pelo Imposto de Renda Tributação: o que mudar
  • 12. Desajuste à realidade produtiva e econômica • Incapacidade de atender as novas formas e necessidades de trabalho e produção (ex: terceirização) • Legislação rígida e pouco espaço para negociação • Elevado custo do emprego formal • Excesso de burocracia • Insegurança jurídica • Desistímulo ao aumento da produtividade Relações de Trabalho: porque mudar
  • 13. Objetivos de uma agenda de modernização trabalhista • Regulamentar a terceirização • Valorizar e fortalecer a negociação coletiva • Associar a evolução dos reajustes salariais a ganhos de produtividade • Desonerar o trabalho • Simplificar a regulamentação trabalhista e previdenciária Relações de Trabalho: o que mudar
  • 14. O Brasil investe pouco em infraestrutura Investimento em Infraestrutura em % do PIB (valor médio 2000-2010) 7,3% 6,2% 5,6% 2,1% China Chile India Brasil Brasil investe R$ 73 bilhões por ano em infraestrutura Deveria ser investido 5% do PIB (R$ 175 bi/ano) Déficit anual de R$ 102 bilhões Fonte: CASTELAR, Armando ."Desafios e oportunidades na infraestrutura" (2011)
  • 15. Principais propostas para acelerar as obras de infraestrutura • Aumentar a participação do setor privado por meio de concessões e PPPs • Tornar obrigatórios projetos básicos detalhados e licenciamento ambiental prévio para grandes projetos • Definir instrumentos para que as obras não sejam paralisadas • Aumentar a qualidade das licitações • Aperfeiçoar o Regime Diferenciado de Contratação - RDC • Construir um banco de projetos Infraestrutura: o que mudar
  • 16. • Administrações portuárias: transferência da gestão das administrações portuárias públicas ao setor privado • Reforma institucional: integração dos diversos órgãos do setor federal de transportes: 3 ministérios (MT, SEP, SAC), 3 agências (ANTT, ANTAQ, ANAC) e agências estatais (Valec, DNIT, CODOMAR, CODEBA, administrações portuárias públicas, etc) • Ferrovias: rediscussão do novo modelo e aumento da qualidade dos projetos • Petróleo e gás: rever a necessidade da Petrobras ser a operadora de todos os blocos contratados sob o regime de partilha de produção e a obrigatoriedade da participação mínima de 30% da Petrobras nos consórcios para licitações em áreas do pré-sal e em áreas estratégicas Infraestrutura: o que mudar
  • 17. • Energia elétrica: maior oferta e menor custo da energia elétrica  O ambiente de livre contratação é uma conquista que não pode ser perdida  Novos parâmetros para os leilões de geração  Planejamento energético • Gás natural como uma fonte energética competitiva  Política de preços enquanto permanecer condição “real” de monopólio;  Desverticalização compulsória da cadeia de gás natural;  Priorizar a destinação do gás visando a competitividade da indústria;  Desenvolvimento do gás on shore e não convencional. • Saneamento básico: melhorar gestão, concessões, racionalizar tributação Infraestrutura: o que mudar
  • 18. O Brasil tem de desenvolver estratégia ativa de integração à economia global. O nosso mercado é grande, mas não suficiente. • Somos a sétima economia do mundo, mas apenas a 22ª em exportações (29ª em exportações de manufaturados). Estratégia Internacional: porque mudar -14 -14 -5 2 5 9 5 -9 -40 -36 -71 -92 -94 -105 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 SALDO COMERCIAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS Em bilhões de US$ FOB Fonte: MDIC 7 anos seguidos de déficit
  • 19. • Nova estratégia nos acordos internacionais • Apoiar os investimentos brasileiros no exterior • Adequar as instituições e reduzir a burocracia Estratégia Internacional: o que mudar