O documento descreve a arte produzida na civilização mesopotâmica ao longo de 4.000 anos, desde os sumérios até os persas. A arte mesopotâmica refletia a história, religião e conquistas dos povos da região e utilizava materiais disponíveis localmente, como argila e pedras preciosas.
2. Meso = meio Potamus = rios
A arte
Mesopotâmica representa as
diversas manifestações
artísticas (pintura, escultura,
arquitetura, artesanato,
literatura, etc.) que foram
desenvolvidas pela civilização
mesopotâmica durante cerca
de 4.000 anos.
A região da Mesopotâmia ficava
entre os rios Tigre e Eufrates,
onde, atualmente, encontra-se
o Iraque, Turquia, Irã, Síria,
Kwait, Arábia Saudita e
Jordânia.
A região foi povoada pelos
sumérios, babilônios, assírios,
caldeus, etc.
Essas regiões são o berço da
nossa civilização, ou seja, a
nossa herança oriental.
3.
4. Principais Características
Ainda que seja difícil reunir as diversas
características que marcaram a arte mesopotâmica,
visto a infinidade de povos e culturas que se
desenvolveram na região, no geral, a arte
mesopotâmica reflete a história, a política, a
religião, as forças da natureza e as diversas
conquistas dos povos que habitaram o local até
o século VI a.C., ou seja, até a conquista dos
persas.
Os principais materiais utilizados para a produção
da arte mesopotâmica eram a argila, o adobe, a
terracota, a cerâmica, o cobre, o bronze, o
basalto, o ouro, a prata, o estanho, o alabastro, o
junco, o marfim e ainda, diversas pedras
preciosas.
5. Pintura Mesopotâmica
Grandes murais, artigos
utilitários e de adorno foram
desenvolvidos pelos
mesopotâmicos.
Muitas pinturas eram produzidas
para adornarem os templos e
palácios como os murais.
Utilizavam diversas cores (com
maior incidência do preto,
branco, vermelho e amarelo) e
mosaicos para retratar
sobretudo, cenas cotidiano, de
guerra, rituais, cerimônias,
deuses e também a história
desses povos.
A escultura e a pintura possuíam
a mesma finalidade decorativa,
ou seja, elas foram produzidas
para decorar os espaços
arquitetônicos.
Mosaico de Leão da Babilônia,
fragmento do portão de Ishtar
em Istambul, Turquia
6. Arquitetura Mesopotâmica
A arquitetura mesopotâmica
foi a mais desenvolvida das
artes desse período, sendo
marcada pela grandiosidade
das formas, nas quais
incluíam arcos, pinturas
murais, esculturas e
decorações em baixo relevo,
sobretudo nos templos e
palácios.
Os principais materiais
utilizados para erguer essas
construções eram a argila e
os tijolos queimados e
cozidos ao sol.
Com principal exemplo,
podemos citar o “Zigurate de
Ur”, uma espécie de templo
em forma de piramidal criado
pelos sumérios para
Zigurate de Ur, na província
de Dhi Qar, no Iraque
7. Escultura Mesopotâmica
Muitas esculturas
tinham o objetivo de
ornar os grandes
espaços arquitetônicos,
tal qual as pinturas, e
seguiam padrões
naturalistas e/ou
realistas. Tinham como
principal característica a
ausência de
movimento, constituindo
assim, esculturas rijas e
estáticas.
Rainha da Noite, Antiga
Deusa da Mesopotâmia
9. Literatura Mesopotâmica
Os mesopotâmicos
se destacaram
também na literatura
com a criação de
poemas e narrativas
épicas, como a
“Epopeia de
Gilgamesh”,
inspiradora da
descrição do dilúvio
em Acádio.
Tabuleta de argila com
escrita cuneiforme do
assírio antigo
10. Por volta de 3500 a.C, os sumérios
ocuparam a parte sul. Existiam polis (ou
cidade-Estado), e a principal era Ur
(surgiu em meados de 2000 a.C.). A
necessidade de guardar registros (atos
do rei, leis, o resultado da cobrança de
impostos, etc.) que estimulou a invenção
da escrita, por volta de 3100 a.C.
A escrita foi inventada para que o Estado
tivesse maior poder.
A cidade-Estado babilônica era rica e
forte, Era um local de comércio, e o
Estado cobrava impostos sobre os
comerciantes.
O rei Hamurabi venceu inúmeras guerras
contra os sumérios. Esse rei é bastante
conhecido pelo o seu código. O Código
de Hamurabi (1750 a.C.) era um conjunto
de leis estabelecidas para todos os
habitantes da Babilônia.
Seu princípio era o do “olho por olho,
dente por dente”. Esse código é
conhecido pelo rigor, mas por nossos
padrões atuais de justiça continha ideias
sensatas, como o pagamento de
indenizações.
11. Estela babilônica, na qual Hamurábi aparece
recebendo do Deus Shamash as leis do
famoso código. Museu do louvre em paris
O homem da Mesopotâmia não
era um indivíduo que se
preocupava com o além túmulo,
como no Egito, era voltado para o
presente.
Sociedade organizada
juridicamente.
A situação social era regulada
pelo CÓDIGO DE HAMURABI,
que prevaleceu em toda
Mesopotâmia.
12.
13.
14. Em 910 a.C., os assírios formaram
um império. Eram temidos por
causa da sua violência contra os
prisioneiros de guerra.
Aterrorizar as pessoas era um
modo de garantir que elas
pagassem os tributos ao Estado
assírio.
Esse povo criou bibliotecas e a
escrita cuneiforme, que é fonte de
estudos até hoje.
A escrita cuneiforme é a
designação geral dada a certos
tipos de escrita feitas com auxílio
de objetos em formato de cunha.
Os caldeus, povo dominado pelos
assírios, revoltaram-se e
dominaram a Mesopotâmia.
Criaram os Jardins Suspensos da
Babilônia.
15. Os Jardins
Suspensos foram
construídos
na BABILÔNIA a
mando do
rei Nabucodonosor,
no século VI a.C.
A obra é considerada
uma das Sete
Maravilhas do Mundo
antigo , apesar de não
se ter registros de sua
existência em
pesquisas
16. Mesopotâmia
A arte produzida nessa região tinha os elementos disponíveis
na natureza como matéria-prima.
- Tijolos de barro cru;
- Cerâmicas;
- Madeiras;
- Fibras vegetais .
Ruínas de Zigurate (Susa)
17. A maior parte não resistiu à passagem do tempo por:
- Fragilidade do material;
- Passagem do tempo (entre 4000 a.C. e 600 a. C.);
- Constantes guerras na região.
18. Povos
Sumérios
Primeira Civilização da região.
Criaram os Zigurates – Construções erguidas sobre colinas
artificiais, sustentadas por muralhas construídas com tijolos de
barro cru. Possuíam vários níveis ligados por enormes
escadarias.
Funções:
Templo religioso;
Túmulo;
Observatório Astronômico e Militar;
Centro político da cidade.
24. Assírios
Sua arte possuía um caráter belicoso, motivada pela expansão militar e
econômica.
- Grandes palácios para glorificação de seus reis.
- Estátuas tornam-se elementos separados da arquitetura
- A escultura é agressiva, descritiva e realista.
- Os principais temas são a guerra e a caça, demonstrando conhecimento
da natureza e da fisiologia dos animais.
31. “ O Egito não é um país, é um rio”
Civilização egípcia é hidráulica
32. A CIVILIZAÇÃO
Por volta do ano 3100 a.C., o faraó Narmer, com a unificação do
norte e do sul do Egito, inaugura a primeira dinastia do Império
egípcio. Até a dominação macedônica em 332 a.C.,estabelece-se
nas bordas do rio Nilo uma civilização unitária que compreende 31
dinastias.
Inserido no contexto do Modo de Produção Asiático, o Egito antigo
conviveu com as outras civilizações localizadas nas proximidades
do Mediterrâneo Oriental consideradas as primeiras da história,
como as que se desenvolvem na Mesopotâmia e na Palestina,
além de fenícius e persas.
Sabemos de fontes gregas, como o pai da história Heródoto, que
os egípcios eram admirados e causavam assombros em outras
culturas e serviram de modelo para a primeira arte grega.
33. Uma sociedade no conceito oficial : Uma sociedade
sedentária, com arquitetura e arte desenvolvida ,
escrita, matemática e política.
As imagens e a presença da arte no cotidiano
do Egito se desenvolve na arte,
arquitetura,pintura, escultura, indumentária em
pelo menos 3000 anos.
Todo o controle sobre a confecção das imagens
era regido pelo consenso a respeito da
eternidade.
As artes ligadas a vida após a morte se da o
nome de arte canônica, que é regida por regras
34. Características da arte egípcia
1. Religiosidade; panteísta
(muitos deuses)
2. Crença nos deuses;
3. Vida após a morte era mais
importante que a terrena;
4. Colossais obras de arte para
render glórias aos espíritos
após a morte;
5. Acredita-se que o faraó
representava os homens junto
aos deuses e os deuses junto
aos homens, por isso a
importância de sua
representação artística:
Preservar sua imortalidade!
Busto de Tutankhamon
35. O desenvolvimento artístico no antigo Egito era
determinado pelo complexo sistema religioso que regia
a sociedade.
No topo da hierarquia religiosa estava o faraó,(próximo
aos deuses).
36. As representações dos
deuses dividem-se em:
Antropomórficas:
Formas humanas.
Zoomórficas: Formas
de animais
Ou
Antropozoomórficos:
uma combinação de
ambas.
Ex: (Hórus e Anubis).
37. Pedra de Roseta, exposta do Museu
Britânico, em Londres
O estudo da história egípcia nos
tempos modernos começou com a
descoberta da pedra de Rosetta e a
interpretação dos hieróglifos pelo
historiador francês Jean François
Champollion (1790-1832), que em
1826 pediu ao rei Carlos X, da França
, para começar uma coleção de
antiguidades egípcias no Louvre , que
hoje conta com mais de 60 mil itens.
38. HIERÓGLIFLOS
Apenas os sacerdotes, membros
da realeza, altos cargos, e
escribas conheciam a arte de ler
e escrever esses sinais
"sagrados".
A escrita é conhecida como
escrita pictográfica ou
hieróglifos.
Uma escrita que não se baseia
em reprodução gráfica de
fonemas, e sim estruturada em
imagens.
40. Arquitetura
Características: Conservação/ solidez / enigmabilidade
Pirâmides – Exemplar maior da arquitetura funerária. Túmulos de
faraós.
1ª - Pirâmide de degraus de Saccara: material menos resistente
41.
42. MASTABA
Já na dinastia I
aparece a Mastaba,
tumba constituída
exteriormente por
uma estrutura
retangular , que
abriga também uma
capela de oferendas.
Mas o edifício mais
comum é a pirâmide.
43. Arquitetura
Pirâmides de Gizé foram as obras mais famosas, construídas
pelos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.Antigo Império
(século XXVI a.C., dinastia IV).
Avô
Filho
Neto
53. Os templos eram edifícios construídos para o culto oficial dos
deuses e para celebrar os faraós. Estes templos eram vistos
como casas dos deuses para os quais haviam sido dedicados,
ali aconteciam vários rituais, dentre eles fazer oferendas aos
deuses e reencenar suas interações mitológicas através de
festivais.
54. Templo de Abu Simbel, dedicado a Ramsés II Século
XIII a.C. Novo Império, dinastia XIX
55. Escultura
Geralmente de frente, sem sinal de emoção;
Príncipe Rahotep e sua esposa Nofret, 2610 a.C.,
Museu Egípcio do Cairo
56. Escultura
Como achavam que a
escultura deveria durar
para a eternidade usaram
materiais resistentes como
diorito , granito.
57. Escultura
Escriba sentado, 2500 a.C.,Museu do Louvre, Paris
Material resistente;
De frente;
Escultura colocada dentro da pirâmides
de Tutankhamon.
58. A Tríada de Miquerinos,
Antigo Império, dinastia
IV. Museu Egípcio do
Cairo.
Busto de Nefertiti, Novo
Império, dinastia XVIII,museu
Egípcio de Berlim.
59.
60. Sarcófago de Tutankhamon
1. Em ouro maciço;
2. Ficava guardado dentro;
de quatro ataúdes de madeira;
3. O faraó morreu aos
dezenove anos.
61. pintura
-Predomínio da frontalidade ( o tronco
de frente, enquanto pernas, pés e
cabeça são vistos de perfil) – Respeito
ao observador;
- Os polegares e pés devem estar
visíveis;
- Elegeram os valores eternos
,presentes nos monumentos
funerários, como objeto de
representação.
- A gradação , a mistura de
tonalidades , o claro-escuro não
eram utilizados.
62. Túmulo de Tutankamon, no Vale dos
Reis, descoberto em 1922, por Howard
Carter.
A harmonia e o equilíbrio deveriam ser
mantidos, qualquer perturbação neste
sistema é , consequentemente, um
distúrbio na vida após a morte.
A arte egípcia, à semelhança da arte grega, apreciava muito as cores. As
estátuas, o interior do templos e dos túmulos eram coloridos.
67. Mumificação
Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em
que retiram-se os principais órgãos, além do cérebro do cadáver,
dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são
colocados em sarcófagos de pedra, madeira ou ouro e envoltos por
faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são
chamadas de múmias. O processo de mumificação durava cerca de
60 a 70 dias.
A mumificação era um processo bastante complexo e demorado. O
sacerdote (embalsamador) começava por retirar o cérebro do
morto, com um gancho, por meio das narinas. Depois, faziam um
corte no lado esquerdo do corpo, retirando os orgãos, que eram
colocados em vasos próprios e guardados no túmulo, com exceção
do coração, que, por ser necessário na outra vida, era recolocado no
seu lugar.
Então, o corpo era coberto com natrão (cristais de sal) ou
bicabornato de sódio e deixado a secar durante 60 a 70 dias. Após
esse processo, as cavidades eram cheias com substâncias
aromáticas, e enrolava-se o corpo com ataduras de linho. Os olhos
eram cheios com linho ou pedras pintadas de branco. Também os
animais de estimação e os escravos pessoais eram por vezes
colocados vivos na tumba do faraó.
68.
69.
70. O livro dos mortos dos egípcios , com Osíris á direita e Anúbis ao
centro ,pesando o coração de um morto para avaliar sua vida.
Segundo a religião do Egito, quando alguém morria era julgado pelo
tribunal de Osíris, Lá , seu coração era colocado em uma parte da
balança, e na outra, uma pluma de avestruz de Maát, representado
a justiça. A pesagem era registrada pelo escriba dos deuses, o deus
Thot. Se a balança se equilibrasse, o morto era conduzido, por
Osíris, para o além.
71. Líder jihadista exige a destruição das Pirâmides de Gizé
O líder jihadista Murgan
Salem al-Gohary declarou que
“é da responsabilidade de
todos os muçulmanos aplicar
os preceitos do Islamismo,
ordenando a destruição dos
ídolos, à semelhança do que
se fez no Afeganistão”,
referindo-se às Pirâmides do
Egito.
72. Uma equipe de
especialistas americanos,
com a colaboração do
Ministério de Antiguidades
egípcio, descobriu um
novo túmulo que data,
provavelmente, da 18ª
dinastia faraônica (1554-
1304 a.C.) do Império
Novo, na região de Al
Qarna.
Pertence a uma pessoa
conhecida como
"Sa-Mut".