O documento discute a importância de cuidar do corpo e da alma de forma equilibrada. Afirma que negligenciar o corpo é desatender a lei divina e que o corpo é o instrumento da alma para aprender e amar mais. Também refuta as visões extremas dos ascetas, que aniquilam o corpo, e dos materialistas, que rebaixam a alma.
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
Cuidar corpo e alma
1. CUIDAR DO CORPO E
DO ESPÍRITO
Objetivo:
Demonstrar a importância do
corpo no papel da alma
2. EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAP. XVII – ITEM 11
Será que maltratando o corpo obtém-
se a perfeição moral?
Para responder, é preciso considerar
que o corpo influi de maneira muito
importante sobre a alma cativa.
3. Dois sistemas se defrontam:
ASCETAS
(aniquilamento
do corpo)
X
MATERIALISTAS
(rebaixamento
da alma)
INDIFERENTES
(mornos no amar e
econômicos no gozar)
Onde então a
sabedoria?
A ciência de
viver?
Em parte
alguma!
O ESPIRITISMO
demonstra as relações
existente entre corpo e
alma e a importância de
cuidar de ambos
4. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo,
instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza
indica, é desatender a lei de Deus.
Não fustigue com teu livre-arbítrio o corpo que é mero instrumento de vossa
vontade. Só serás mais perfeito se vos tornardes menos egoísta e menos
orgulhoso.
A perfeição está toda na transformação que fizerdes à ti mesmo – Espírito
que és! Dobrai-vos, submetei-vos, humilhai-vos: esse o meio de vos
tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição. –
Jorge, Espírito Protetor. (Paris, 1863.)
6. PORQUE A ENCARNAÇÃO? (E.S.E. cap. IV itens 25 e 26)
Necessária para:
• que o Espírito possa cumprir um
desígnio divino;
• que desenvolva sua inteligência;
• que possa exercer igualmente as
mesmas obrigações e a mesma
liberdade de proceder, sem
privilégios.
ATÉ QUANDO?
Até que o Espírito aprenda a usar adequadamente o seu livre-arbítrio.
7. Ele se densificou
moldado por nossos
pensamentos, obras e
crenças mais íntimas.Ele é a parte
materializada de nós
mesmos e meio de
conexão com a vida
terrena.
Há quem o despreze, dizendo que todas as tentações e
desastres morais provêm de suas estruturas próprias, e o
culpe pelas quedas de ordem sexual e pelos transtornos
afetivos, esquecendo-se de que ele apenas expressa a
nossa vida mental.
8. Foi considerado, particularmente na Idade Média, como o
próprio instrumento do demônio, que impunha à alma, nele
encarcerada, o cometimento dos maiores desatinos e
desastres morais.
Se cuidado e bem
tratado, era isto
atribuído aos vaidosos e
concupiscentes; se
macerado e flagelado,
era motivo de regozijo
dos tementes a Deus e
cultivadores da
candidatura ao reino
dos céus.
9. Essas crenças neuróticas do passado
afiançavam que, quanto maiores as
cinzas que o cobrissem e quanto mais
agudas as dores que o afligissem, mais
alto o espírito se sublimaria, alcançando
assim os píncaros da evolução.
Porém, não é propriamente nosso corpo
o responsável pelas intenções, emoções
e sentimentos que ressoam em nossos
atos e atitudes, mas nós mesmos, almas
em processo de aprendizagem e
educação.
10. Nossos pensamentos
determinam nossa
vida e,
consequentemente,
são eles que modelam
nosso corpo.
Portanto, somos nós,
fisicamente, o produto
do nosso eu espiritual.
11. Através do nosso livre-arbítrio,
somos os únicos e verdadeiros
dirigentes de nosso destino.
A falsa crença de que nossas
fraquezas morais são provocadas
por anjos rebeldes que nos
induzem a errar, dá-nos a ilusória
percepção de que outros é que
comandam nossos feitos,
atuações e inclinações.
12. Corpo e alma unidos a
serviço da evolução, eis
o que determina a Natureza.
13. Nosso físico não é apenas um veículo usável, mas
também a parte mais densa da alma.
Não negligenciemos com nosso corpo porque, ainda
que o deixemos ficar na Terra no processo da morte
física, é nele que avaliamos as sensações do abraço
de mãe, do ósculo afetivo e das mãos carinhosas dos
amigos.
Através dele é que podemos identificar angústias e
aflições, sinais que nos indicam a necessidade de
mudar nossa conduta e nosso pensar, com vistas ao
melhor para nosso futuro.
14. A lei divina não nos pede sofrimento para que
cresçamos e evoluamos; pede-nos somente
que amemos cada vez mais.
Cuidemos, pois, de nosso corpo e o aceitemos
plenamente.
Ele é o instrumento divino que Deus nos
concede para que possamos aprender e amar
cada vez mais.
15. BIBLIOGRAFIA:
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Alan Kardec – Ed. FEB
RENOVANDO ATITUDES
Hammed – Ed. Boa Nova
Expositor: Douglas
CEENA – Casa de Estudos Espíritas Novo Alvorecer