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SOLANGE DAVID
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CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA (CCEE) – BRASIL
Gestão de riscos na administração do
mercado brasileiro
21.09.2016
2º Congresso Internacional de
Operação e Administração de Mercados no Setor Elétrico
Solange David
Vice-presidente
Agenda
Governança do Setor Elétrico Brasileiro
Comercialização de Energia Elétrica
Contabilização e Preço de Liquidação das Diferenças – PLD
Cálculo do Preço - Aversão a Risco
Gerenciamento de risco pelas empresas
Temas em discussão no mercado brasileiro
Governança do Setor Elétrico Brasileiro
Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica
Agência Nacional de Energia Elétrica Empresa de Pesquisa Energética
Atual estrutura de governança do setor elétrico brasileiro
CNPE: Define a política energética do país,
com o objetivo de assegurar a estabilidade
do suprimento energético
MME: Responsável pelo planejamento,
gestão e desenvolvimento da legislação do
setor, bem como pela supervisão e controle
da execução das políticas direcionadas ao
desenvolvimento energético do país
EPE: Realiza o planejamento da expansão da
geração e transmissão, a serviço do MME, e
dá suporte técnico para a realização de
leilões
CMSE: Supervisiona a continuidade e a
confiabilidade do suprimento elétrico
ANEEL: Regula e fiscaliza a geração,
transmissão, distribuição e comercialização
de eletricidade. Define as tarifas de
transporte e consumo, e assegura o
equilíbrio econômico-financeiro das
concessões
ONS: Controla a operação do Sistema
Interligado Nacional (SIN) de modo a
otimizar os recursos energéticos
CCEE: Administra as operações do mercado
de energia e realiza os leilões oficiais
CNPE
Conselho Nacional de
Política Energética
CMSE
Comitê de Monitoramento
do Setor Elétrico
Operador Nacional
do Sistema Elétrico
O papel da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE
Contabilizações e
liquidações
Tecnologia e sistemas para
operações
Divulgação de
informações e resultados
Capacitação e
treinamento
Registro dos contratos de
compra e venda
Coleta de medição
(geração/ consumo)
Principais atribuições
Criada em 1999, a CCEE é a operadora do
mercado brasileiro de energia elétrica
Instituição privada e sem fins lucrativos
(autorização do Poder Concedente e regulação
e fiscalização da ANEEL)
Agentes associados: empresas que atuam na
comercialização de energia no Brasil
Certificações:
Agentes do Setor Elétrico Associados da CCEE
Última posição: ago/16
39%
Sumário
Classe [%]
Gerador a Título de Serviço Público 44 1,0%
Gerador Autoprodutor 58 1,3%
Distribuidor 49 1,1%
Comercializador 187 4,1%
Gerador Produtor Independente 1223 27,1%
Consumidor Especial 2219 49,1%
Consumidor Livre 740 16,4%
Total 4520 100,0%
Participação
Mercado: base de mercado atacadista de energia
Brasil hoje: quase 80 milhões de unidades
consumidoras (+_ 73% no Mercado Regulado)
Contabilizações e liquidações financeiras (USD)
Valores contabilizados em 2015:
*Receitadevendapagaaosgeradores
$ 13,3 billion
Valores contabilizados em 2016: $ 8,2 billion
$ 5,7
billion
(jan-jul)
$ 1,1
billion
(jan-jul)
$ 493
million
(jan-jul)
$ 279,4
million
(jan-jul)
R$ 616,2
million
(jan-jul) (*)
2016
Sumário
$ 10,8
billion
$ 831,9
million
$ 708,7
million
$ 146,3
million
$ 862,8
million (*)
²
2015
Mercado de
Curto Prazo
Cotas de
Garantia Física
Cotas
de Angra MCSD¹
Energia
de Reserva
(1) MCSD: Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits entre Distribuidoras
(2) Energia de Reserva: mais um segmento do mercado para venda de energia pelos geradores
Comercialização de
Energia Elétrica no Brasil e Riscos
Geral
Extensão Territorial 8.514.876 km²
Estados e Distrito Federal 27
Municípios 5.570
População (2014) 204 milhões
Setor Elétrico
Capacidade Instalada 155 GW
Linhas de Transmissão 125.639 km
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Consumo (2015) 464 TWh
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Mercado Livre: 27 % (jul/16)
Brasil: proporção continental
Mercado brasileiro: separação
entre o “mundo físico” e o
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Despacho de usinas é realizado
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Agente: compra energia de
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Sistemas Isolados: Apesar de existirem usinas
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Submercados e a estrutura física no Brasil
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Centro Oeste
Nordeste
Norte
Dividido em quatro submercados
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Sistema de Transmissão:
há restrições que
limitam a livre transição
de energia nas regiões
SIN otimizado – 4
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Preços para compra e
venda de energia em cada
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Distrito
Federal
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Questões
1. Hidrologia
2. Geografia x infraestrutura x restrições
3. Preços diferentes (às vezes se igualam)
4. Gerenciamento de riscos
5. Agentes atuam nos 4 submercados
Sistemas
Isolados
Segmentos do setor elétrico brasileiro
GERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO
Responsáveis pela
produção de energia
elétrica no país.
Divididos em:
Geradores
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independentes
Autoprodutores.
Convertem a
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tensão menor e a
transportam até o
consumidor final.
Fornecedores no
mercado regulado.
Setor no qual
ocorre a compra e
venda de energia
elétrica. Participam
deste grupo:
Geradores,
Comercializadoras,
Consumidores
Livres e Especiais,
Exportadores e
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TRANSMISSÃO
Transportam a
energia do ponto
de geração até o
ponto de
distribuição ou
consumo; em
grandes volumes
e alta tensão.
Não participa da CCEE
Mercado
Operação Física
Administração do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e do Ambiente de
Contratação Livre (ACL)
Cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD)
Contabilização e liquidação das transações realizadas no mercado de curto prazo
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Tarifa regulada
Distribuidoras Consumidores Cativos
Contratos
livremente negociados
Funcionamento do Mercado
Consumidores
Livres/Especiais
Geradores Públicos
Autoprodutores
Produtores
Independentes
Comercializadores
Venda Compra
Não participam da CCEE
Usuários de energia elétrica
Consumidores Cativos
são representados pelas distribuidoras
Consumidores Livres
demanda mínima de 3 MW
tensão mínima de 69 kV
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Consumidores Especiais
Demanda mínima de 500 kW
tensão mínima de fornecimento de 2,3 kV
comprar de fonte de geração incentivada
Solar
Biomassa PCH
Eólica
Fontes incentivadas
(subsídios)
Riscos no mercado brasileiro de energia elétrica
Nº Tipo de risco - exemplificativo
01 Operação – Custo Marginal de Operação (CMO) / segurança energética
02 Formação do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)
03 Contratos do Ambiente Regulado e do Ambiente Livre
04 Atrasos de obras x Compromissos contratuais
05 Discussões regulatórias – isenções de responsabilidades, ônus,
tratamentos específicos para determinadas fontes de energia
06 Balanço energético – penalidades
07 Inadimplência – valores não pagos no Mercado de Curto Prazo
08 Judicialização
Contabilização e Preço de Liquidação das
Diferenças - PLD
Mercado Spot – Mercado de Diferenças
A contabilização da CCEE considera toda a energia contratada pelos agentes e
toda a energia efetivamente verificada (consumida ou gerada).
As diferenças são liquidadas no Mercado de Curto Prazo - MCP
EnergiaContratada
EnergiaVerificada
Crédito
no MCP EnergiaVerificada
EnergiaContratada
Débito
no MCP
Contabilização
Pagamento e recebimento das
diferenças é valorado ao PLD
Processo de contabilização e liquidação
Medição
Contratos
PLD
Contabilização Resultados
Liquidação
Financeira
PLD
PLD – Preço de Liquidação das Diferenças
Utilizado para valorar os volumes de energia comercializados no Mercado de Curto Prazo
Metodologia
Calculado Ex-ante (considerando informações previstas de disponibilidade de
geração, vazões afluentes e carga do sistema)
Calculado por semana, por patamar de carga e por submercado
Tem como base o Custo Marginal de Operação – CMO do modelo DECOMP
É limitado por um preço máximo e um preço mínimo, vigentes para o período de
apuração e para cada submercado, determinados pela ANEEL
Mínimo = R$ 30,25 / MWh Máximo = R$ 422,56 / MWh
2016
Aversão ao Risco no cálculo do preço - PLD
Conditional Value at Risk – CVaR - desde setembro de 2013, mecanismo de
aversão ao risco inserido no NEWAVE (sistema computacional)
A aversão ao risco é feita diretamente na função objetivo, de modo que o
problema fica definido como a minimização da ponderação entre o valor
esperado do custo de operação e uma parcela do CVaR
Esta ponderação na função objetivo requer dois fatores:
α = porcentagem dos cenários considerados pelo CVaR
λ = peso dos cenários escolhidos na função objetivo
Os valores definidos para estes parâmetros foram:
α = 50%
λ = 25%
Com o CVaR, o NEWAVE dá mais peso aos piores cenários e, ao tentar
minimizar a função objetivo, estes cenários são evitados. Portanto, o modelo
fica mais avesso ao risco e o preço pode ficar mais elevado.
Impactos do CVaR no cálculo do preço - PLD
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
-
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
ago/14
nov/14
fev/15
mai/15
ago/15
nov/15
fev/16
mai/16
ago/16
nov/16
fev/17
mai/17
ago/17
nov/17
fev/18
mai/18
ago/18
nov/18
Variação%
R$/MWh
Sudeste/Centro-Oeste
Diferença % PLD CVaR PLD sem CVaR
Elevação significativa do PLD (média cerca de 30%)
Gerenciamento de riscos pelas empresas
Riscos de mercado da comercialização
Preço Contrato
Preço SPOT
MWH
Atender às flexibilidades contratuais é negociar derivativos (implicitamente)
Comercializador assume riscos de:
Mercado do consumidor
Volatilidade de preços
Requisito regulatório de lastro
Necessidade de precificar os contratos
Geradores
Comercializador Consumidor
Mercado de
Curto Prazo
Como medir o Risco?
VaR (Value at Risk)
CVaR (Conditional Value at Risk)
Stress Test (importante para gestão de portfólio)
Como gerenciar o Risco?
Caracterizar o perfil de risco do agente (consumidor, gerador,
comercializador, acionistas etc.), pois a percepção de risco é subjetiva
Monitorar e tomar ações preventivas (ou reativas)
Processo Físico
Processo Envolve Emoções
(MERCADO)
Determina a maior perda
com 5% de probabilidade
Determina qual a
perda esperada com
5% de probabilidade
V@R
V@R
CV@R
Riscos no mercado livre de energia
Transparência pela CCEE – Informações para decisão dos agentes
Dados informados pela CCEE
Consumo (X contratos compra)
Geração (X contratos venda)
Encargos – previsão
Preço
Inadimplência
Dados – Risco de mercado
Ações judiciais
Agentes em monitoramento
Agentes em desligamento
Agentes com acesso bloqueados
Temas em discussão no
mercado brasileiro
Temas em discussão no mercado brasileiro
1. Matriz elétrica: conjugação de fontes com segurança do suprimento e preços
2. Geração distribuída: ampliação / micro e minigeração
3. Financiamentos de renováveis para o Ambiente de Contratação Livre - ACL
4. Comercializador varejista: consumidores livres e especiais e pequenas gerações /
incentivo às fontes renováveis (atuação como distribuidora)
5. Garantias financeiras – nova metodologia para ampliação da segurança
6. Ampliação do mercado livre X Portabilidade da conta de energia elétrica
7. Judicialização
8. Ajustes no modelo do setor, cuja base é de 2004
Conheça nossas páginas na internet
ccee.org.br
Site oficial com notícias, documentos e informações de mercado
linkedin.com/company/298493
Conheça nossa página corporativa!
slideshare.net/cceeoficial
Acervo de apresentações da CCEE
em conferências em geral
vimeo.com/ccee
Reúne vídeos institucionais e
eventos gravados pela instituição
Obrigada
Solange David
Vice-presidente

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Gestão de riscos na administração do mercado brasileiro

  • 1. Organizan: Apoyan: SOLANGE DAVID vice-presidente CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (CCEE) – BRASIL
  • 2. Gestão de riscos na administração do mercado brasileiro 21.09.2016 2º Congresso Internacional de Operação e Administração de Mercados no Setor Elétrico Solange David Vice-presidente
  • 3. Agenda Governança do Setor Elétrico Brasileiro Comercialização de Energia Elétrica Contabilização e Preço de Liquidação das Diferenças – PLD Cálculo do Preço - Aversão a Risco Gerenciamento de risco pelas empresas Temas em discussão no mercado brasileiro
  • 4. Governança do Setor Elétrico Brasileiro
  • 5. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Agência Nacional de Energia Elétrica Empresa de Pesquisa Energética Atual estrutura de governança do setor elétrico brasileiro CNPE: Define a política energética do país, com o objetivo de assegurar a estabilidade do suprimento energético MME: Responsável pelo planejamento, gestão e desenvolvimento da legislação do setor, bem como pela supervisão e controle da execução das políticas direcionadas ao desenvolvimento energético do país EPE: Realiza o planejamento da expansão da geração e transmissão, a serviço do MME, e dá suporte técnico para a realização de leilões CMSE: Supervisiona a continuidade e a confiabilidade do suprimento elétrico ANEEL: Regula e fiscaliza a geração, transmissão, distribuição e comercialização de eletricidade. Define as tarifas de transporte e consumo, e assegura o equilíbrio econômico-financeiro das concessões ONS: Controla a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) de modo a otimizar os recursos energéticos CCEE: Administra as operações do mercado de energia e realiza os leilões oficiais CNPE Conselho Nacional de Política Energética CMSE Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Operador Nacional do Sistema Elétrico
  • 6. O papel da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Contabilizações e liquidações Tecnologia e sistemas para operações Divulgação de informações e resultados Capacitação e treinamento Registro dos contratos de compra e venda Coleta de medição (geração/ consumo) Principais atribuições Criada em 1999, a CCEE é a operadora do mercado brasileiro de energia elétrica Instituição privada e sem fins lucrativos (autorização do Poder Concedente e regulação e fiscalização da ANEEL) Agentes associados: empresas que atuam na comercialização de energia no Brasil Certificações:
  • 7. Agentes do Setor Elétrico Associados da CCEE Última posição: ago/16 39% Sumário Classe [%] Gerador a Título de Serviço Público 44 1,0% Gerador Autoprodutor 58 1,3% Distribuidor 49 1,1% Comercializador 187 4,1% Gerador Produtor Independente 1223 27,1% Consumidor Especial 2219 49,1% Consumidor Livre 740 16,4% Total 4520 100,0% Participação Mercado: base de mercado atacadista de energia Brasil hoje: quase 80 milhões de unidades consumidoras (+_ 73% no Mercado Regulado)
  • 8. Contabilizações e liquidações financeiras (USD) Valores contabilizados em 2015: *Receitadevendapagaaosgeradores $ 13,3 billion Valores contabilizados em 2016: $ 8,2 billion $ 5,7 billion (jan-jul) $ 1,1 billion (jan-jul) $ 493 million (jan-jul) $ 279,4 million (jan-jul) R$ 616,2 million (jan-jul) (*) 2016 Sumário $ 10,8 billion $ 831,9 million $ 708,7 million $ 146,3 million $ 862,8 million (*) ² 2015 Mercado de Curto Prazo Cotas de Garantia Física Cotas de Angra MCSD¹ Energia de Reserva (1) MCSD: Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits entre Distribuidoras (2) Energia de Reserva: mais um segmento do mercado para venda de energia pelos geradores
  • 10. Geral Extensão Territorial 8.514.876 km² Estados e Distrito Federal 27 Municípios 5.570 População (2014) 204 milhões Setor Elétrico Capacidade Instalada 155 GW Linhas de Transmissão 125.639 km 4.568 empreendimentos em operação / 147.506 MW potência instalada 79,3 milhões de unidades consumidoras Consumo (2015) 464 TWh Mercado Regulado: 73 % (jul/16) Mercado Livre: 27 % (jul/16) Brasil: proporção continental
  • 11. Mercado brasileiro: separação entre o “mundo físico” e o “mundo comercial” Despacho de usinas é realizado pelo ONS – Operador Nacional do Sistema, para a maioria dos tipos de usinas (mundo físico) Agente: compra energia de qualquer agente conectado ao SIN, independentemente de seu submercado (mundo comercial) Mundo físico (ONS) x Mundo comercial (CCEE) Sistema Interligado Nacional - SIN Sistemas Isolados Sistemas Isolados: Apesar de existirem usinas hidráulicas, a geração de energia nestes sistemas é predominantemente térmica a base de óleo
  • 12. Submercados e a estrutura física no Brasil Sul Sudeste / Centro Oeste Nordeste Norte Dividido em quatro submercados Sistema Interligado Nacional - SIN Sistema de Transmissão: há restrições que limitam a livre transição de energia nas regiões SIN otimizado – 4 submercados Preços para compra e venda de energia em cada submercado Distrito Federal São Paulo Questões 1. Hidrologia 2. Geografia x infraestrutura x restrições 3. Preços diferentes (às vezes se igualam) 4. Gerenciamento de riscos 5. Agentes atuam nos 4 submercados Sistemas Isolados
  • 13. Segmentos do setor elétrico brasileiro GERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO Responsáveis pela produção de energia elétrica no país. Divididos em: Geradores públicos Produtores independentes Autoprodutores. Convertem a energia a uma tensão menor e a transportam até o consumidor final. Fornecedores no mercado regulado. Setor no qual ocorre a compra e venda de energia elétrica. Participam deste grupo: Geradores, Comercializadoras, Consumidores Livres e Especiais, Exportadores e Importadores. TRANSMISSÃO Transportam a energia do ponto de geração até o ponto de distribuição ou consumo; em grandes volumes e alta tensão. Não participa da CCEE Mercado Operação Física
  • 14. Administração do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e do Ambiente de Contratação Livre (ACL) Cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) Contabilização e liquidação das transações realizadas no mercado de curto prazo Contratos regulados Tarifa regulada Distribuidoras Consumidores Cativos Contratos livremente negociados Funcionamento do Mercado Consumidores Livres/Especiais Geradores Públicos Autoprodutores Produtores Independentes Comercializadores Venda Compra
  • 15. Não participam da CCEE Usuários de energia elétrica Consumidores Cativos são representados pelas distribuidoras Consumidores Livres demanda mínima de 3 MW tensão mínima de 69 kV (adesão até 07/07/95) Consumidores Especiais Demanda mínima de 500 kW tensão mínima de fornecimento de 2,3 kV comprar de fonte de geração incentivada Solar Biomassa PCH Eólica Fontes incentivadas (subsídios)
  • 16. Riscos no mercado brasileiro de energia elétrica Nº Tipo de risco - exemplificativo 01 Operação – Custo Marginal de Operação (CMO) / segurança energética 02 Formação do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) 03 Contratos do Ambiente Regulado e do Ambiente Livre 04 Atrasos de obras x Compromissos contratuais 05 Discussões regulatórias – isenções de responsabilidades, ônus, tratamentos específicos para determinadas fontes de energia 06 Balanço energético – penalidades 07 Inadimplência – valores não pagos no Mercado de Curto Prazo 08 Judicialização
  • 17. Contabilização e Preço de Liquidação das Diferenças - PLD
  • 18. Mercado Spot – Mercado de Diferenças A contabilização da CCEE considera toda a energia contratada pelos agentes e toda a energia efetivamente verificada (consumida ou gerada). As diferenças são liquidadas no Mercado de Curto Prazo - MCP EnergiaContratada EnergiaVerificada Crédito no MCP EnergiaVerificada EnergiaContratada Débito no MCP Contabilização Pagamento e recebimento das diferenças é valorado ao PLD
  • 19. Processo de contabilização e liquidação Medição Contratos PLD Contabilização Resultados Liquidação Financeira PLD PLD – Preço de Liquidação das Diferenças Utilizado para valorar os volumes de energia comercializados no Mercado de Curto Prazo Metodologia Calculado Ex-ante (considerando informações previstas de disponibilidade de geração, vazões afluentes e carga do sistema) Calculado por semana, por patamar de carga e por submercado Tem como base o Custo Marginal de Operação – CMO do modelo DECOMP É limitado por um preço máximo e um preço mínimo, vigentes para o período de apuração e para cada submercado, determinados pela ANEEL Mínimo = R$ 30,25 / MWh Máximo = R$ 422,56 / MWh 2016
  • 20. Aversão ao Risco no cálculo do preço - PLD Conditional Value at Risk – CVaR - desde setembro de 2013, mecanismo de aversão ao risco inserido no NEWAVE (sistema computacional) A aversão ao risco é feita diretamente na função objetivo, de modo que o problema fica definido como a minimização da ponderação entre o valor esperado do custo de operação e uma parcela do CVaR Esta ponderação na função objetivo requer dois fatores: α = porcentagem dos cenários considerados pelo CVaR λ = peso dos cenários escolhidos na função objetivo Os valores definidos para estes parâmetros foram: α = 50% λ = 25% Com o CVaR, o NEWAVE dá mais peso aos piores cenários e, ao tentar minimizar a função objetivo, estes cenários são evitados. Portanto, o modelo fica mais avesso ao risco e o preço pode ficar mais elevado.
  • 21. Impactos do CVaR no cálculo do preço - PLD 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% - 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 nov/18 Variação% R$/MWh Sudeste/Centro-Oeste Diferença % PLD CVaR PLD sem CVaR Elevação significativa do PLD (média cerca de 30%)
  • 22. Gerenciamento de riscos pelas empresas
  • 23. Riscos de mercado da comercialização Preço Contrato Preço SPOT MWH Atender às flexibilidades contratuais é negociar derivativos (implicitamente) Comercializador assume riscos de: Mercado do consumidor Volatilidade de preços Requisito regulatório de lastro Necessidade de precificar os contratos Geradores Comercializador Consumidor Mercado de Curto Prazo
  • 24. Como medir o Risco? VaR (Value at Risk) CVaR (Conditional Value at Risk) Stress Test (importante para gestão de portfólio) Como gerenciar o Risco? Caracterizar o perfil de risco do agente (consumidor, gerador, comercializador, acionistas etc.), pois a percepção de risco é subjetiva Monitorar e tomar ações preventivas (ou reativas) Processo Físico Processo Envolve Emoções (MERCADO) Determina a maior perda com 5% de probabilidade Determina qual a perda esperada com 5% de probabilidade V@R V@R CV@R Riscos no mercado livre de energia
  • 25. Transparência pela CCEE – Informações para decisão dos agentes Dados informados pela CCEE Consumo (X contratos compra) Geração (X contratos venda) Encargos – previsão Preço Inadimplência Dados – Risco de mercado Ações judiciais Agentes em monitoramento Agentes em desligamento Agentes com acesso bloqueados
  • 26. Temas em discussão no mercado brasileiro
  • 27. Temas em discussão no mercado brasileiro 1. Matriz elétrica: conjugação de fontes com segurança do suprimento e preços 2. Geração distribuída: ampliação / micro e minigeração 3. Financiamentos de renováveis para o Ambiente de Contratação Livre - ACL 4. Comercializador varejista: consumidores livres e especiais e pequenas gerações / incentivo às fontes renováveis (atuação como distribuidora) 5. Garantias financeiras – nova metodologia para ampliação da segurança 6. Ampliação do mercado livre X Portabilidade da conta de energia elétrica 7. Judicialização 8. Ajustes no modelo do setor, cuja base é de 2004
  • 28. Conheça nossas páginas na internet ccee.org.br Site oficial com notícias, documentos e informações de mercado linkedin.com/company/298493 Conheça nossa página corporativa! slideshare.net/cceeoficial Acervo de apresentações da CCEE em conferências em geral vimeo.com/ccee Reúne vídeos institucionais e eventos gravados pela instituição