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Universidade Pedagógica – Niassa
Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia
Curso: Psicologia Educacional
Psicologia do Desenvolvimento do Adulto e do Idoso
Elaborado por: Bruno de Alegria Vasques Gurué
A fase adulta
Fenómeno do desenvolvimento humano que apresenta-se
com novas responsabilidades, em novos referenciais de
existência, em novas conquistas, em busca de um maior
entendimento desta importante e mais abrangente etapa
da vida humana. Por ser a fase mais longa da existência do
ser humano, merece especial atenção, mesmo porque há
pouco tempo vem sendo entendida e percebida com tais
referenciais.
Cont.
Assim, compreender as interacções que passam o
fenómeno da vida adulta, em cada ser humano, é entender
o processo de desenvolvimento, com suas aprendizagens e
singularidades. É conceber que estar aprendendo é estar
vivo, é ter vida, é não envelhecer na sua interioridade. É
distinguir-se no social com responsabilidades, com direitos
e deveres, com necessidades de partilhar desejos e novas
conquistas.
Cont.
Contudo, são diferenciadas as responsabilidades sociais que
advêm ao indivíduo adulto. Tanto pelas conquistas, pelas
lutas de classe, pelos preconceitos de raça e género, quanto
pelas divisões de tarefas dentro do contexto familiar.
Essa responsabilidade pessoal, revelada ao indivíduo na
fase adulta de sua vida, pode constituir-se parâmetro para
novas aprendizagens e renovadas conquistas, apontando
motivações externas para cada pessoa em sua época e
momento próprio de vida.
Cont.
Os aspectos fisiológicos e psicológicos são os que
impulsionam a conduta do ser humano. Quando tentamos
entender as necessidades básicas de cada ser humano, e
como elas são saciadas, devemos compreender que estas
fazem parte da interacção complexa de mecanismos
fisiológicos e processos psicológicos de cada um.
Para Schaie e Willis (2003, p. 298), “como adultos, as nossas
condutas relacionadas com as necessidades físicas básicas,
tais como comer, beber e tomar banho, reflectem as
expectativas culturais, as experiências de socialização e as
condutas aprendidas, além de factores fisiológicos”.
Cont.
Assim, as características pessoais, a dinâmica do aprender e
os fenómenos biológicos fundamentam e envolvem todas
as dimensões do ser humano, em total integração do corpo
e do espírito, e do ser com o fazer. Quando isso não ocorre,
produz-se alienação e perda do sentido social e individual
no viver de cada ser humano.
Cont.
Mosquera (1982), apresenta as fases da vida adulta em
idade adulta jovem, idade adulta média e idade adulta
velha.
Dentro dessas três divisões e concepções de vida adulta,
apresentam-se outras subcategorias, cronologicamente.
Cont.
No entanto, o autor esclarece “que cada fase tem uma
problemática específica, dividida em sob problemáticas que
atingem as pessoas nos seus momentos decisivos entre o
seu próprio projecto vital e as suas relações com os outros”.
Cabe ressaltar que a questão cronológica, que divide cada
fase na vida, parece estar ligada à época em que a
sociedade vivencia historicamente até à actualidade, ou
seja, as divisões de faixa etária podem ser distribuídas de
acordo com o contexto social em que a pessoa estiver
inserida.
Idade Adulta Jovem
Então, conforme Mosquera, a idade adulta jovem
subdivide-se em fase inicial denominada idade adulta
jovem inicial, com idade aproximada entre 20 e 25 anos. Em
seguida, a idade adulta jovem plena, que compreende dos
25 a 35 anos, e, por fim, a idade adulta jovem final,
abrangendo dos 35 aos 40 anos de idade.
Cont.
No que se refere ao adulto jovem, as suas características
físicas e psicológicas, bem como, as suas características
únicas, Mosquera elucida que há nesta fase da vida uma
grande vitalidade e uma valorização da individualidade.
A alegria de viver e o prazer da existência fornecem-lhe
perspectivas. Logo, parece que na idade adulta jovem o ser
humano busca uma valoração pessoal, objectivando um
desejo intrínseco da avaliação positiva de si mesmo pelos
conhecimentos até então adquiridos e construídos, sempre
numa expectativa de alcançar uma avaliação positiva frente
ao social, a respeito de si mesmo.
Cont.
O adulto jovem deseja recompensas rápidas e externas das
suas motivações e busca experimentar e demonstrar muita
competência, entre produções próprias dos seus
investimentos socioeconómicos e desejos intrínsecos.
Cont.
Ainda, entre as subdivisões da vida adulta jovem salienta-
se, que na subfase da idade adulta jovem plena, o adulto
toma consciência da chegada na sua existencialidade adulta
e procura dar significado pessoal. No entanto, ao final da
idade adulta jovem, o indivíduo vivencia situações que lhe
atribuem o verdadeiro valor de sua existência e
compreende, ou pelo menos idealiza, o que constituirá a
sua realização.
Idade Adulta Média
A idade adulta média inicial compreendendo a faixa etária
dos 40 aos 50 anos, a fase dos 50 aos 60, nomeada de idade
adulta média plena e a idade adulta média final,
aproximadamente, dos 60 aos 65 anos de idade
cronológica.
Nesta segunda fase da vida da idade adulta média,
provavelmente o homem tenha conseguido alcançar os
seus objectivos particulares de família constituída, de
empregabilidade e de moradia, e entre outras percepções
acerca da vida, a idade adulta média revela-lhe a
temporalidade humana fazendo-se consciente a
imortalidade.
Cont.
No adulto médio, segundo Mosquera (1987, p. 96), parece
existir, predominantemente, uma tendência à extroversão,
isto é, uma visualização para o mundo exterior.
Provavelmente para dar mais firmeza e conteúdo à
segurança da sua própria pessoa.
Nisso, provavelmente, percebe a utilidade de suas
construções pessoais frente ao social, num ímpeto de ser
útil e aprender o que é ser útil. O que motiva o adulto,
nesta fase é, possivelmente, a própria disponibilidade.
Cont.
Na idade adulta média inicial revele-se um adulto que se
preocupa mais com os outros indivíduos à sua volta do que
propriamente com seus desejos e perspectivas, que
resultem em consequências positivas ou negativas nas suas
subjectividades.
O ser humano, com o seu potencial resiliente abrangerá
distintas aprendizagens. “Muitos dramas se escondem
entre os 40 e 50 anos de idade: fracassos afectivos, sexuais,
medos, ansiedades e angústias” (crise da média idade).
Cont.
Significativamente, dos 60 aos 65 anos, na idade adulta
média final, agrava-se a preocupação com a idade da
reforma, assim como fica enaltecida a percepção pelo
desempenho das ocupações socioculturais. Enfim, há um
desejo intrínseco de ser recompensado por tudo de útil que
tenha produzido ou que se a perceba capaz de realizar.
Cont.
Na fase posterior, na idade adulta média plena, os mesmos
sentimentos pessoais, apresentados anteriormente na fase
entre os 40 e 50 anos, ficam mais evidentes pelas
percepções clarificadas das acções sociais. Estas atitudes
tornam-se mais dificultadas pelas características próprias
dos 50 aos 60 anos, aproximadamente, pois as condições
físicas já não acompanham os desejos intrínsecos de cada
ser humano.
Idade Adulta Velha
Seguidamente, encontra-se a subdivisão da idade adulta
velha, em idade adulta velha inicial, seguida da idade adulta
velha plena e por último, idade adulta velha final. Com as
respectivas faixas etárias cronológicas de 65 a 70, depois de
70 a 75 anos e por fim, aproximadamente dos 75 anos até a
morte.
Referências Bibliográficas
Araújo, M. J. A. & Oliveira, P. R. de. (2009) Psicologia do
desenvolvimento. In. Psicologia da Educação. Aracaju:
Gráfica Gutemberg. Pp. 49-81.
Pela atenção dispensada
Muito obrigado
Kanimambo
Assante sana
koxukuru

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Fases da vida adulta

  • 1. Universidade Pedagógica – Niassa Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia Curso: Psicologia Educacional Psicologia do Desenvolvimento do Adulto e do Idoso Elaborado por: Bruno de Alegria Vasques Gurué
  • 2. A fase adulta Fenómeno do desenvolvimento humano que apresenta-se com novas responsabilidades, em novos referenciais de existência, em novas conquistas, em busca de um maior entendimento desta importante e mais abrangente etapa da vida humana. Por ser a fase mais longa da existência do ser humano, merece especial atenção, mesmo porque há pouco tempo vem sendo entendida e percebida com tais referenciais.
  • 3. Cont. Assim, compreender as interacções que passam o fenómeno da vida adulta, em cada ser humano, é entender o processo de desenvolvimento, com suas aprendizagens e singularidades. É conceber que estar aprendendo é estar vivo, é ter vida, é não envelhecer na sua interioridade. É distinguir-se no social com responsabilidades, com direitos e deveres, com necessidades de partilhar desejos e novas conquistas.
  • 4. Cont. Contudo, são diferenciadas as responsabilidades sociais que advêm ao indivíduo adulto. Tanto pelas conquistas, pelas lutas de classe, pelos preconceitos de raça e género, quanto pelas divisões de tarefas dentro do contexto familiar. Essa responsabilidade pessoal, revelada ao indivíduo na fase adulta de sua vida, pode constituir-se parâmetro para novas aprendizagens e renovadas conquistas, apontando motivações externas para cada pessoa em sua época e momento próprio de vida.
  • 5. Cont. Os aspectos fisiológicos e psicológicos são os que impulsionam a conduta do ser humano. Quando tentamos entender as necessidades básicas de cada ser humano, e como elas são saciadas, devemos compreender que estas fazem parte da interacção complexa de mecanismos fisiológicos e processos psicológicos de cada um. Para Schaie e Willis (2003, p. 298), “como adultos, as nossas condutas relacionadas com as necessidades físicas básicas, tais como comer, beber e tomar banho, reflectem as expectativas culturais, as experiências de socialização e as condutas aprendidas, além de factores fisiológicos”.
  • 6. Cont. Assim, as características pessoais, a dinâmica do aprender e os fenómenos biológicos fundamentam e envolvem todas as dimensões do ser humano, em total integração do corpo e do espírito, e do ser com o fazer. Quando isso não ocorre, produz-se alienação e perda do sentido social e individual no viver de cada ser humano.
  • 7. Cont. Mosquera (1982), apresenta as fases da vida adulta em idade adulta jovem, idade adulta média e idade adulta velha. Dentro dessas três divisões e concepções de vida adulta, apresentam-se outras subcategorias, cronologicamente.
  • 8. Cont. No entanto, o autor esclarece “que cada fase tem uma problemática específica, dividida em sob problemáticas que atingem as pessoas nos seus momentos decisivos entre o seu próprio projecto vital e as suas relações com os outros”. Cabe ressaltar que a questão cronológica, que divide cada fase na vida, parece estar ligada à época em que a sociedade vivencia historicamente até à actualidade, ou seja, as divisões de faixa etária podem ser distribuídas de acordo com o contexto social em que a pessoa estiver inserida.
  • 9. Idade Adulta Jovem Então, conforme Mosquera, a idade adulta jovem subdivide-se em fase inicial denominada idade adulta jovem inicial, com idade aproximada entre 20 e 25 anos. Em seguida, a idade adulta jovem plena, que compreende dos 25 a 35 anos, e, por fim, a idade adulta jovem final, abrangendo dos 35 aos 40 anos de idade.
  • 10. Cont. No que se refere ao adulto jovem, as suas características físicas e psicológicas, bem como, as suas características únicas, Mosquera elucida que há nesta fase da vida uma grande vitalidade e uma valorização da individualidade. A alegria de viver e o prazer da existência fornecem-lhe perspectivas. Logo, parece que na idade adulta jovem o ser humano busca uma valoração pessoal, objectivando um desejo intrínseco da avaliação positiva de si mesmo pelos conhecimentos até então adquiridos e construídos, sempre numa expectativa de alcançar uma avaliação positiva frente ao social, a respeito de si mesmo.
  • 11. Cont. O adulto jovem deseja recompensas rápidas e externas das suas motivações e busca experimentar e demonstrar muita competência, entre produções próprias dos seus investimentos socioeconómicos e desejos intrínsecos.
  • 12. Cont. Ainda, entre as subdivisões da vida adulta jovem salienta- se, que na subfase da idade adulta jovem plena, o adulto toma consciência da chegada na sua existencialidade adulta e procura dar significado pessoal. No entanto, ao final da idade adulta jovem, o indivíduo vivencia situações que lhe atribuem o verdadeiro valor de sua existência e compreende, ou pelo menos idealiza, o que constituirá a sua realização.
  • 13. Idade Adulta Média A idade adulta média inicial compreendendo a faixa etária dos 40 aos 50 anos, a fase dos 50 aos 60, nomeada de idade adulta média plena e a idade adulta média final, aproximadamente, dos 60 aos 65 anos de idade cronológica. Nesta segunda fase da vida da idade adulta média, provavelmente o homem tenha conseguido alcançar os seus objectivos particulares de família constituída, de empregabilidade e de moradia, e entre outras percepções acerca da vida, a idade adulta média revela-lhe a temporalidade humana fazendo-se consciente a imortalidade.
  • 14. Cont. No adulto médio, segundo Mosquera (1987, p. 96), parece existir, predominantemente, uma tendência à extroversão, isto é, uma visualização para o mundo exterior. Provavelmente para dar mais firmeza e conteúdo à segurança da sua própria pessoa. Nisso, provavelmente, percebe a utilidade de suas construções pessoais frente ao social, num ímpeto de ser útil e aprender o que é ser útil. O que motiva o adulto, nesta fase é, possivelmente, a própria disponibilidade.
  • 15. Cont. Na idade adulta média inicial revele-se um adulto que se preocupa mais com os outros indivíduos à sua volta do que propriamente com seus desejos e perspectivas, que resultem em consequências positivas ou negativas nas suas subjectividades. O ser humano, com o seu potencial resiliente abrangerá distintas aprendizagens. “Muitos dramas se escondem entre os 40 e 50 anos de idade: fracassos afectivos, sexuais, medos, ansiedades e angústias” (crise da média idade).
  • 16. Cont. Significativamente, dos 60 aos 65 anos, na idade adulta média final, agrava-se a preocupação com a idade da reforma, assim como fica enaltecida a percepção pelo desempenho das ocupações socioculturais. Enfim, há um desejo intrínseco de ser recompensado por tudo de útil que tenha produzido ou que se a perceba capaz de realizar.
  • 17. Cont. Na fase posterior, na idade adulta média plena, os mesmos sentimentos pessoais, apresentados anteriormente na fase entre os 40 e 50 anos, ficam mais evidentes pelas percepções clarificadas das acções sociais. Estas atitudes tornam-se mais dificultadas pelas características próprias dos 50 aos 60 anos, aproximadamente, pois as condições físicas já não acompanham os desejos intrínsecos de cada ser humano.
  • 18. Idade Adulta Velha Seguidamente, encontra-se a subdivisão da idade adulta velha, em idade adulta velha inicial, seguida da idade adulta velha plena e por último, idade adulta velha final. Com as respectivas faixas etárias cronológicas de 65 a 70, depois de 70 a 75 anos e por fim, aproximadamente dos 75 anos até a morte.
  • 19. Referências Bibliográficas Araújo, M. J. A. & Oliveira, P. R. de. (2009) Psicologia do desenvolvimento. In. Psicologia da Educação. Aracaju: Gráfica Gutemberg. Pp. 49-81.
  • 20. Pela atenção dispensada Muito obrigado Kanimambo Assante sana koxukuru