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MINIESTÁGIO
1. Dados de identificação:
Nome da aluna: Juliana Moraes Meirelles
Email: jujuhmome@hotmail.com
Escola formadora: Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã
Endereço: Rua Júio de Castilhos, 1456, Bairro Cristo Rei, Estrela – RS
Diretora: Marisa Görgen
Vice-diretora: Angela Maria Schossler
Professor (a) Orientador (a): Carla Souza
Turma: Aproveitamento de Estudos2 (AE2)
Ano: 2019
Escola de aplicação: Escola Estadual de Ensino Fundamental de Pinhal
Diretor (a): Benta Morais
Endereço: S/N –Pinhal - Interior, Bom Retiro do Sul - RS, 95870-000
Email: escoladepinhal@yahoo.com.br
2. Caracterização do município de Bom Retiro do Sul
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ESTRELA DA MANHÃ
Rua Júlio Caslhos, 1456, Cristo Rei – CEP 95880-000 – Fone Fax: (51) 3712-1588
E-mail: ieeem@msbnet.com.br
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
 Histórico
Chamado de “O pesqueiro do Vale”, reconhecido pela pesca artesanal, Bom Retiro do Sul é
banhado pelo Rio Taquari.
Bom Retiro do Sul é conhecido pelas suas belezas naturais e pela hospitalidade dos habitantes. O
município tem como principal destaque turístico a Barragem Eclusa, construída na década de setenta.


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
 Origem do nome
O nome de Bom Retiro do Sul provém de um morro onde reuniam o gado da fazenda a fim de dar-
lhe sal. Como o morro tinha esta finalidade, chamaram-no de um “Bom Retiro” para o gado. Há uma
versão que diz ser o nome uma homenagem ao doutor Luiz Pereira de Couto Ferraz, Visconde de
Bom Retiro, parlamentar e Ministro do Império do Brasil.
No dia 1° de janeiro de 1945, por força da lei que proibia as denominações geográficas
homógrafas, o nome foi trocado para INHANDAVA, palavra indígena com significado de “Águas que
correm”.
Anos mais tarde por imposição do povo e pela iniciativa do Legislativo Municipal representado pelo
Sr. Álvaro Haubert, a vila voltou a se chamar “Bom Retiro”, mas com o acréscimo de “do Sul”.
 Fazendas que deram origem ao município:
-Fazenda Geraldo Castano Pereira, em frente à ponte de Vila Mariante;
-Fazenda Capitão Miguel, que pertencente a Manoel Rodrigues Ramos;
-Fazenda dos Barros, fundada por Antônio Israel Ribeiro;
-Fazenda Gomes, estabelecida por Manoel Bittencourt, no Morro dos Gomes que ao terminar a
construção de sua casa, partiu para a Guerra do Paraguai.
Anos depois, foram se estabelecendo outras fazendas, como:
-Fazenda Aurora à margem direita do arroio Capivara;
-Fazenda Chico Mathias, fundada pelo Tenente Francisco Mathias de Souza e Ávila, também situada
à margem do arroio Capivara.
- Fazenda Juliana, cujo nome se deve a Juliana Maria de Menezes, esposa de Valeriano Francisco de
Souza. Desde então, a fazenda e a casa grande continuam na família, sendo passada adiante por
herança.
Além dessas grandes fazendas existiam algumas menores tais como:
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- Fazenda Espanhola: Ficava situada à beira do rio, entre a Fazenda Geraldo e a Fazenda Capitão
Miguel.
-Fazenda dos Silva Jorge. Foi uma das fazendas mais antigas, localizada entre as Fazendas Capitão
Miguel e Pedreira. Foi fundada por Manoel da Silva Jorge, que era casado com dona Antônia Maria de
Bittencourt, pais do Barão de Antonina e Barão de Ibicuí.
-Fazenda dos Maria: Localiza-se no Faxinal dos Maria (Pedreira dos Maria) nas proximidades das
Fazendas Geraldo e Espanhola, fundada pelo português João Antônio Maria, senhor de muitas terras
e muitos escravos.




 Fundação Colonial:
O núcleo colonial de Bom Retiro do Sul é de 15 de março de 1887, quando Jacob Arnt adquiriu
deAdolfo Ribeiro a primeira colônia, passada a escritura no primeiro notariado da cidade de Taquari.
Um tempo depois Cristiano Fett adquiriu meia colônia. Antônio I. Ribeiro, Henrique Arnt, Jacob Arnt e
Jorge Fett compraram mais colônias de propriedades de Adolfo Ribeiro, sendo essas divididas em
chácaras e terrenos fundando o povoado.




 Localização geográfica:
Localiza-se a uma latitude 29°36’32”sul e a uma longitude de 51°56’35” oeste, estando a uma
latitude de 35 metros. Sua área é de 102,78 km² e sua população estimada pelo site do IBGE no ano
de 2017 é de 11.472 habitantes.




 Economia
O ramo calçadista é por anos considerado o mais forte na cidade, dando emprego e renda fixa a
muitas famílias. Existem vários ateliês de calçado. Outro ramo é a criação de gado, frigoríficos,
madeireiras e comércio lojista. Atualmente a base do município se mantem pelo setor coureiro
calçadista, setor da alimentação, seguido pela agricultura.
Referência:




 SITE OFICIAL DO MUNICÍPIO DE B R S . D : A , H
OM ETIRO DO UL ISPONÍVEL EM CIDADE ISTÓRICO
<HTTP:/HTTP://WWW.BOMRETIRODOSUL.RS.GOV.BR/SECAO. =1> A : 06 . 2018
PHP?ID CESSO EM ABR .
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3. Caracterização da escola:
A Escola Estadual de Ensino Fundamental de Pinhal localiza-se em Bom Retiro do Sul na
localidade de Pinhal, atende 64 alunos matriculados do 1° ao 9° anos do ensino fundamental.
A escola é mantida pela Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul.
Atualmente é dirigida pela diretora Benta Morais e Coordenada pela professora CarlineGauer. A
escola está funcionando no turno da manhã, tendo 6 professores em sala.
Não há data certa da criação da escola há somente os decretos oficiais, há relatos de ex alunos e
funcionários de que a escola funciona cerca de 80 anos e que essa documentação se perdeu ao longo
do tempo.
Atos oficiais:
a) Decreto n° 2343, de 18 de março de 1947, diário Oficial de 18 de março de 1947 – transforma
em Escola Rural;
b) Decreto n° 19.818, de agosto de 1969, Diário Ofical de 16 de agosto de 1969 – reclassificação;
c) Decreto de n° 20.925, 22 de janeiro de 1971, Diário Oficial de 22 de janeiro de 1971 – classifica
em Escola Rural de primeira entrância;
d) Portaria n° 29.996. de 03 de julho de 1980 – reorganiza para Escola Estadual de Pinhal – 1° a
4° série;
e) Portaria n° 14.329, de 21 de novembro de 1985, Diário Oficial de 02 de dezembro de 1985 -
reorganiza para Escola Estadual de 1° grau Incompleto de Pinhal;
f) Portaria de Autorização de Funcionamento da sexta série n°00223, de 09 de fevereiro de 1990,
Diário Oficial de 04 de junho de 1990;
g) Portaria n° 00325, de 12 de março de 1991, Diário Oficial de 25 de março de 1991 –
Autorização de funcionamento, a partir de 1991 a 1992, da 7° e 8° séries;
h) Portaria n° 00320, de 15 de dezembro de 2000, Resolução CEED/n° 253/2000 – designa como
Escola Estadual de Ensino Fundamental de Pinhal.
i) Parecer CEED – Aprova o regimento Escolar – Ensino Fundamental.
Projeto Politico pedagógico
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O projeto apresentado foi desenvolvido após diagnóstico da realidade desta população,
discussões conjuntas entre a direção, professores, alunos, funcionários e a comunidade
escolar, de acordo com o que prevê s LDB N° 9394/96.
A filosofia da escola é “ Originalidade, criatividade, humanização e integração”
O PPP da EEEF de Pinhal foi pautado após intensa reflexão e discussão sobre a
finalidade da escola na comunidade, partindo de dados coletados na pesquisa sócio
antropológica da qual participaram todos segmentos desta comunidade escolar.
A escola desenvolve atividades integradas e críticas da realidade desta na qual a escola
está inserida dando um significado maior para as aprendizagens.
Análise da realidade
Verifica-se que a maioria dos pais dos alunos são trabalhadores assalariados, empregados em
granjas, estabelecimentos comerciais, cooperativas, atelieres de calçados e frigoríficos. Nenhuma
família vive com renda exclusiva proveniente da agricultura. Algumas famílias possuem negócio
próprio (mini mercado e agropecuária) e alguns pais são aposentados.
A escolaridade média dos pais é de ensino fundamental incompleto. Não foi registrado nenhum
analfabeto na comunidade escolar.
Verifica-se predominância da religião católica.
A maioria das famílias reside em bairros da área urbana do município sendo que os respectivos
alunos deslocam-se para a escola com o transporte coletivo que transporta, além dos alunos,
funcionários da empresa Minuano, cuja sede fica na localidade de Pinhal. As demais famílias residem
na localidade ou localidades próximas.
As formas de deslocamento dos alunos para escola apontadas na pesquisa foram: ônibus da
empresa Minuano, a pé, de bicicleta, e raros trazidos pelos pais de automóvel.
A grande maioria das famílias cultiva horta em casa. E cerca de 25% delas também cria
animais e desenvolve alguma atividade ligada a agricultura.
Atualmente todas as famílias comparecem a escola, seja para buscar boletins, participar de
reuniões ou eventos promovidos pela escola.
Concepções:
Concepção da educação no campo
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A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às questões inerentes a sua
realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos educandos, associando a questões
sobre à qualidade social, vida coletiva, à ciência, e a tecnologia. A educação no campo é uma
modalidade de ensino que prima pelo desenvolvimento com bases na sustentabilidade econômica,
social, ambiental e de respeito e preservação das identidades culturais dos povos do campo.
De currículo e de conhecimento
A escola se propõe trabalhar através de níveis de aprendizagem, sendo uma reorganização de
tempos e espaços na escola, organizando-se em quatro etapas: alfabetização, pós-alfabetização,
iniciação em pesquisa e aperfeiçoamento em pesquisa e iniciação cientifica.
O educando precisa pensar, questionar, refletir, compreender e atuar, tornando-se um ser
autônomo e consciente de seu papel. A escola deve ser um espaço agradável, para que haja prazer
ao frequenta-lo.
De níveis de aprendizagem
NÍVEL I – Alfabetização: compreendendo alunos de 6 a 8 anos.
NÍVEL II – Pós-alfabetização: compreendendo alunos de 9 a 10 anos.
NÍVEL III – Iniciação em Pesquisa: compreendendo alunos de 11 a 12 anos.
NÍVEL IV – Aperfeiçoamento em Pesquisa e iniciação Cientifica: compreendendo alunos de 13 a 14
anos.
Objetivos
Da educação no campo
Promover um projeto social educacional que conceda aos povos do campo uma proposta
pedagógica voltada às expectativas do educando a partir do mundo em que este está inserido.
Ensino Fundamental
-Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
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-Compreensão do ambiente natural e social, do sistema politico, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
Metodologia
A metodologia que a escola adota leva em conta a interdisciplinaridade e a dialogicidade, tendo
por princípio que o conhecimento é construído coletivamente através da ação entre o sujeito e o meio.
Para os que iniciam o ensino fundamental utilizamos como base os direitos de aprendizagem
discutidos no Pacto Nacional de Alfabetização garantidos na LDBEN 9.394 no art. 32.
Transversalidade
A transversalidade diz respeito à possibilidade de estabelecer, na prática educativa, uma
relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da vida real e de
suas transformações ( aprender da realidade e na realidade). Os temas transversais dão sentido
social a procedimentos e conceitos próprios da áreas convencionais, superando assim o aprender
apenas pela necessidade escolar de “ passar de ano” .
Áreas do conhecimento
a) Linguagens;
b) Ciências Humanas;
c) Ciências da Natureza;
d) Matemática;
e) Ensino Religioso.
Avaliação
Compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade do aluno.
As técnicas e os instrumentos utilizados na avaliação do aproveitamento do aluno são
diversificados, elaborados por cada professor, atendendo às peculiaridades dos alunos,
oportunizando avaliação adequada às diferentes habilidades desenvolvidas.
Expressão de resultados
NÍVEL I – parecer descritivo trimestral - 1° e 2° ano. No 3° ano a expressão dos resultados
trimestrais será realizada através dos conceitos: CRA, CSA, CPA.
NÍVEL II, III, IV – Conceitos: CRA, CPA, CSA. Os conceitos CRA e CPA serão acompanhados
de parecer descritivo.
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Para obter aprovação o aluno de atingir CSA em todas as áreas do conhecimento.
Alunos com necessidades especiais é fornecido um parecer descritivo onde são registrados os
avanços e possíveis encaminhamentos no processo de aprendizagem.
Conselho de classe participativo
A escola oportuniza aos alunos e a comunidade escolar o conselho de classe participativo que
é realizado trimestralmente nas turmas com o objetivo de fazer uma avaliação das atividades
desenvolvidas. O conselho de classe também pode ter a presença dos pais.
Calendário Escolar
É feito anualmente, seguindo as orientações da Secretaria Estadual de Educação e em
consonância com a legislação vigente. Nele estão previstos os dias letivos, feriados ( municipais,
estaduais e federais), divisão de trimestres e períodos de exames finais, bem como os dias de
formação continuada de professores. O mesmo é construído coletivamente e aprovado pela
comunidade escolar em assembleia e homologado pela mantenedora.
Reunião Pedagógica
As reuniões pedagógica são semanais, realizadas fora do horário de aula, normalmente a
noite, nas quais são esclarecidas dúvidas, elaboração de projetos, estudos didáticos e
pedagógicos, resolução de problemas de rotina e recados administrativos.
Espaços da EEEF DE PINHAL
Na escola é oferecido um espaço amplo e arborizado, contendo horta e estufa. Há a casa de
vegetação conhecida como sala de projetos é um espaço pedagógico utilizado para o
desenvolvimento do projeto de Agroecologia, existente na escola desde 2002. Espaço utilizado para
atividades didáticas, sendo elas curriculares ou extra curriculares, ligadas a vida do campo e também
cedida para comunidade ou EMATER em eventos de parceria com a escola.
A casa de vegetação, popularmente chamada de estufa é um espaço pedagógico no qual são
produzidas mudas de hortaliças e cultivadas verduras e legumes utilizados na alimentação escolar.
Espaço físico está assim definido:
- Entrada: salas de aula, secretaria, sala dos professores/sala de informática e banheiros.
Parte Central: saguão com espaço para brincadeiras em dia de chuva, apresentações,
reuniões, contendo mesa de pingpong e pembolim.
 Pracinha
 Horta
 Estufa
 Quadra de esportes
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4. Caracterização da turma:
A turma é multisseriada, composta por doze alunos, quatro alunos do primeiro ano, cinco
alunos do segundo ano e nove alunos do terceiro. Os alunos mantiveram-se acomodados em
fileiras, constatei que a turma mantém uma linha tradicional conforme a conduta da professora
em sala de aula.
Os alunos do primeiro ano demonstram algumas dificuldades na leitura de frases, os do
segundo ano formam algumas frases já os alunos do terceiro ano são mais ágeis em todas as
atividades, com exceção de dois alunos que demoram muito para copiar atividades passadas no
quadro, necessitando de intervenções da professora.
Percebi durante as observações, que a turma adora ouvir histórias, ficam muito atentos e
curiosos.
A professora distribui as atividades separadamente e vai auxiliando nas mesas, circulando
pela sala, sanando dúvidas e dificuldades.
Os alunos que não concluem as atividades levam de tema para casa sendo corrigido no
dia seguinte.
PROJETO
CONSCIÊNCIA NEGRA
TEMA
ENCANTAMENTO AFRICANO
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JUSTIFICATIVA
Desde o início dos tempos vemos que nossa história é marcada por conflitos, desigualdades e
tudo mais que possa estar ligado às diferenças existentes. O preconceito é um dos problemas
vivenciados com mais frequência, passado de geração para geração, levando consigo a hostilidade e
o sentimento de exclusão.
Trabalhar histórias africanas permitirá um resgate das nossas origens, sensibilizando aos
alunos que a cultura africana nos trouxe muitas contribuições na nossa língua, culinária, costumes...
formando a identidade de nosso país.
Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência negra, dedicando o mês de novembro, um dia para
refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso
país, estado e comunidade. Em meio à diversidade de valores e culturas na qual estamos inseridos,
faz-se necessário repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito.

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PROJETO ENCANTAMENTO AFRICANO _ Passei Direto.pdf

  • 1. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 MINIESTÁGIO 1. Dados de identificação: Nome da aluna: Juliana Moraes Meirelles Email: jujuhmome@hotmail.com Escola formadora: Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã Endereço: Rua Júio de Castilhos, 1456, Bairro Cristo Rei, Estrela – RS Diretora: Marisa Görgen Vice-diretora: Angela Maria Schossler Professor (a) Orientador (a): Carla Souza Turma: Aproveitamento de Estudos2 (AE2) Ano: 2019 Escola de aplicação: Escola Estadual de Ensino Fundamental de Pinhal Diretor (a): Benta Morais Endereço: S/N –Pinhal - Interior, Bom Retiro do Sul - RS, 95870-000 Email: escoladepinhal@yahoo.com.br 2. Caracterização do município de Bom Retiro do Sul INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ESTRELA DA MANHÃ Rua Júlio Caslhos, 1456, Cristo Rei – CEP 95880-000 – Fone Fax: (51) 3712-1588 E-mail: ieeem@msbnet.com.br
  • 2. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01      Histórico Chamado de “O pesqueiro do Vale”, reconhecido pela pesca artesanal, Bom Retiro do Sul é banhado pelo Rio Taquari. Bom Retiro do Sul é conhecido pelas suas belezas naturais e pela hospitalidade dos habitantes. O município tem como principal destaque turístico a Barragem Eclusa, construída na década de setenta.      Origem do nome O nome de Bom Retiro do Sul provém de um morro onde reuniam o gado da fazenda a fim de dar- lhe sal. Como o morro tinha esta finalidade, chamaram-no de um “Bom Retiro” para o gado. Há uma versão que diz ser o nome uma homenagem ao doutor Luiz Pereira de Couto Ferraz, Visconde de Bom Retiro, parlamentar e Ministro do Império do Brasil. No dia 1° de janeiro de 1945, por força da lei que proibia as denominações geográficas homógrafas, o nome foi trocado para INHANDAVA, palavra indígena com significado de “Águas que correm”. Anos mais tarde por imposição do povo e pela iniciativa do Legislativo Municipal representado pelo Sr. Álvaro Haubert, a vila voltou a se chamar “Bom Retiro”, mas com o acréscimo de “do Sul”.  Fazendas que deram origem ao município: -Fazenda Geraldo Castano Pereira, em frente à ponte de Vila Mariante; -Fazenda Capitão Miguel, que pertencente a Manoel Rodrigues Ramos; -Fazenda dos Barros, fundada por Antônio Israel Ribeiro; -Fazenda Gomes, estabelecida por Manoel Bittencourt, no Morro dos Gomes que ao terminar a construção de sua casa, partiu para a Guerra do Paraguai. Anos depois, foram se estabelecendo outras fazendas, como: -Fazenda Aurora à margem direita do arroio Capivara; -Fazenda Chico Mathias, fundada pelo Tenente Francisco Mathias de Souza e Ávila, também situada à margem do arroio Capivara. - Fazenda Juliana, cujo nome se deve a Juliana Maria de Menezes, esposa de Valeriano Francisco de Souza. Desde então, a fazenda e a casa grande continuam na família, sendo passada adiante por herança. Além dessas grandes fazendas existiam algumas menores tais como:
  • 3. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 - Fazenda Espanhola: Ficava situada à beira do rio, entre a Fazenda Geraldo e a Fazenda Capitão Miguel. -Fazenda dos Silva Jorge. Foi uma das fazendas mais antigas, localizada entre as Fazendas Capitão Miguel e Pedreira. Foi fundada por Manoel da Silva Jorge, que era casado com dona Antônia Maria de Bittencourt, pais do Barão de Antonina e Barão de Ibicuí. -Fazenda dos Maria: Localiza-se no Faxinal dos Maria (Pedreira dos Maria) nas proximidades das Fazendas Geraldo e Espanhola, fundada pelo português João Antônio Maria, senhor de muitas terras e muitos escravos.      Fundação Colonial: O núcleo colonial de Bom Retiro do Sul é de 15 de março de 1887, quando Jacob Arnt adquiriu deAdolfo Ribeiro a primeira colônia, passada a escritura no primeiro notariado da cidade de Taquari. Um tempo depois Cristiano Fett adquiriu meia colônia. Antônio I. Ribeiro, Henrique Arnt, Jacob Arnt e Jorge Fett compraram mais colônias de propriedades de Adolfo Ribeiro, sendo essas divididas em chácaras e terrenos fundando o povoado.      Localização geográfica: Localiza-se a uma latitude 29°36’32”sul e a uma longitude de 51°56’35” oeste, estando a uma latitude de 35 metros. Sua área é de 102,78 km² e sua população estimada pelo site do IBGE no ano de 2017 é de 11.472 habitantes.      Economia O ramo calçadista é por anos considerado o mais forte na cidade, dando emprego e renda fixa a muitas famílias. Existem vários ateliês de calçado. Outro ramo é a criação de gado, frigoríficos, madeireiras e comércio lojista. Atualmente a base do município se mantem pelo setor coureiro calçadista, setor da alimentação, seguido pela agricultura. Referência:      SITE OFICIAL DO MUNICÍPIO DE B R S . D : A , H OM ETIRO DO UL ISPONÍVEL EM CIDADE ISTÓRICO <HTTP:/HTTP://WWW.BOMRETIRODOSUL.RS.GOV.BR/SECAO. =1> A : 06 . 2018 PHP?ID CESSO EM ABR .
  • 4. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 3. Caracterização da escola: A Escola Estadual de Ensino Fundamental de Pinhal localiza-se em Bom Retiro do Sul na localidade de Pinhal, atende 64 alunos matriculados do 1° ao 9° anos do ensino fundamental. A escola é mantida pela Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul. Atualmente é dirigida pela diretora Benta Morais e Coordenada pela professora CarlineGauer. A escola está funcionando no turno da manhã, tendo 6 professores em sala. Não há data certa da criação da escola há somente os decretos oficiais, há relatos de ex alunos e funcionários de que a escola funciona cerca de 80 anos e que essa documentação se perdeu ao longo do tempo. Atos oficiais: a) Decreto n° 2343, de 18 de março de 1947, diário Oficial de 18 de março de 1947 – transforma em Escola Rural; b) Decreto n° 19.818, de agosto de 1969, Diário Ofical de 16 de agosto de 1969 – reclassificação; c) Decreto de n° 20.925, 22 de janeiro de 1971, Diário Oficial de 22 de janeiro de 1971 – classifica em Escola Rural de primeira entrância; d) Portaria n° 29.996. de 03 de julho de 1980 – reorganiza para Escola Estadual de Pinhal – 1° a 4° série; e) Portaria n° 14.329, de 21 de novembro de 1985, Diário Oficial de 02 de dezembro de 1985 - reorganiza para Escola Estadual de 1° grau Incompleto de Pinhal; f) Portaria de Autorização de Funcionamento da sexta série n°00223, de 09 de fevereiro de 1990, Diário Oficial de 04 de junho de 1990; g) Portaria n° 00325, de 12 de março de 1991, Diário Oficial de 25 de março de 1991 – Autorização de funcionamento, a partir de 1991 a 1992, da 7° e 8° séries; h) Portaria n° 00320, de 15 de dezembro de 2000, Resolução CEED/n° 253/2000 – designa como Escola Estadual de Ensino Fundamental de Pinhal. i) Parecer CEED – Aprova o regimento Escolar – Ensino Fundamental. Projeto Politico pedagógico
  • 5. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 O projeto apresentado foi desenvolvido após diagnóstico da realidade desta população, discussões conjuntas entre a direção, professores, alunos, funcionários e a comunidade escolar, de acordo com o que prevê s LDB N° 9394/96. A filosofia da escola é “ Originalidade, criatividade, humanização e integração” O PPP da EEEF de Pinhal foi pautado após intensa reflexão e discussão sobre a finalidade da escola na comunidade, partindo de dados coletados na pesquisa sócio antropológica da qual participaram todos segmentos desta comunidade escolar. A escola desenvolve atividades integradas e críticas da realidade desta na qual a escola está inserida dando um significado maior para as aprendizagens. Análise da realidade Verifica-se que a maioria dos pais dos alunos são trabalhadores assalariados, empregados em granjas, estabelecimentos comerciais, cooperativas, atelieres de calçados e frigoríficos. Nenhuma família vive com renda exclusiva proveniente da agricultura. Algumas famílias possuem negócio próprio (mini mercado e agropecuária) e alguns pais são aposentados. A escolaridade média dos pais é de ensino fundamental incompleto. Não foi registrado nenhum analfabeto na comunidade escolar. Verifica-se predominância da religião católica. A maioria das famílias reside em bairros da área urbana do município sendo que os respectivos alunos deslocam-se para a escola com o transporte coletivo que transporta, além dos alunos, funcionários da empresa Minuano, cuja sede fica na localidade de Pinhal. As demais famílias residem na localidade ou localidades próximas. As formas de deslocamento dos alunos para escola apontadas na pesquisa foram: ônibus da empresa Minuano, a pé, de bicicleta, e raros trazidos pelos pais de automóvel. A grande maioria das famílias cultiva horta em casa. E cerca de 25% delas também cria animais e desenvolve alguma atividade ligada a agricultura. Atualmente todas as famílias comparecem a escola, seja para buscar boletins, participar de reuniões ou eventos promovidos pela escola. Concepções: Concepção da educação no campo
  • 6. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às questões inerentes a sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos educandos, associando a questões sobre à qualidade social, vida coletiva, à ciência, e a tecnologia. A educação no campo é uma modalidade de ensino que prima pelo desenvolvimento com bases na sustentabilidade econômica, social, ambiental e de respeito e preservação das identidades culturais dos povos do campo. De currículo e de conhecimento A escola se propõe trabalhar através de níveis de aprendizagem, sendo uma reorganização de tempos e espaços na escola, organizando-se em quatro etapas: alfabetização, pós-alfabetização, iniciação em pesquisa e aperfeiçoamento em pesquisa e iniciação cientifica. O educando precisa pensar, questionar, refletir, compreender e atuar, tornando-se um ser autônomo e consciente de seu papel. A escola deve ser um espaço agradável, para que haja prazer ao frequenta-lo. De níveis de aprendizagem NÍVEL I – Alfabetização: compreendendo alunos de 6 a 8 anos. NÍVEL II – Pós-alfabetização: compreendendo alunos de 9 a 10 anos. NÍVEL III – Iniciação em Pesquisa: compreendendo alunos de 11 a 12 anos. NÍVEL IV – Aperfeiçoamento em Pesquisa e iniciação Cientifica: compreendendo alunos de 13 a 14 anos. Objetivos Da educação no campo Promover um projeto social educacional que conceda aos povos do campo uma proposta pedagógica voltada às expectativas do educando a partir do mundo em que este está inserido. Ensino Fundamental -Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
  • 7. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 -Compreensão do ambiente natural e social, do sistema politico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Metodologia A metodologia que a escola adota leva em conta a interdisciplinaridade e a dialogicidade, tendo por princípio que o conhecimento é construído coletivamente através da ação entre o sujeito e o meio. Para os que iniciam o ensino fundamental utilizamos como base os direitos de aprendizagem discutidos no Pacto Nacional de Alfabetização garantidos na LDBEN 9.394 no art. 32. Transversalidade A transversalidade diz respeito à possibilidade de estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da vida real e de suas transformações ( aprender da realidade e na realidade). Os temas transversais dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios da áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar de “ passar de ano” . Áreas do conhecimento a) Linguagens; b) Ciências Humanas; c) Ciências da Natureza; d) Matemática; e) Ensino Religioso. Avaliação Compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade do aluno. As técnicas e os instrumentos utilizados na avaliação do aproveitamento do aluno são diversificados, elaborados por cada professor, atendendo às peculiaridades dos alunos, oportunizando avaliação adequada às diferentes habilidades desenvolvidas. Expressão de resultados NÍVEL I – parecer descritivo trimestral - 1° e 2° ano. No 3° ano a expressão dos resultados trimestrais será realizada através dos conceitos: CRA, CSA, CPA. NÍVEL II, III, IV – Conceitos: CRA, CPA, CSA. Os conceitos CRA e CPA serão acompanhados de parecer descritivo.
  • 8. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 Para obter aprovação o aluno de atingir CSA em todas as áreas do conhecimento. Alunos com necessidades especiais é fornecido um parecer descritivo onde são registrados os avanços e possíveis encaminhamentos no processo de aprendizagem. Conselho de classe participativo A escola oportuniza aos alunos e a comunidade escolar o conselho de classe participativo que é realizado trimestralmente nas turmas com o objetivo de fazer uma avaliação das atividades desenvolvidas. O conselho de classe também pode ter a presença dos pais. Calendário Escolar É feito anualmente, seguindo as orientações da Secretaria Estadual de Educação e em consonância com a legislação vigente. Nele estão previstos os dias letivos, feriados ( municipais, estaduais e federais), divisão de trimestres e períodos de exames finais, bem como os dias de formação continuada de professores. O mesmo é construído coletivamente e aprovado pela comunidade escolar em assembleia e homologado pela mantenedora. Reunião Pedagógica As reuniões pedagógica são semanais, realizadas fora do horário de aula, normalmente a noite, nas quais são esclarecidas dúvidas, elaboração de projetos, estudos didáticos e pedagógicos, resolução de problemas de rotina e recados administrativos. Espaços da EEEF DE PINHAL Na escola é oferecido um espaço amplo e arborizado, contendo horta e estufa. Há a casa de vegetação conhecida como sala de projetos é um espaço pedagógico utilizado para o desenvolvimento do projeto de Agroecologia, existente na escola desde 2002. Espaço utilizado para atividades didáticas, sendo elas curriculares ou extra curriculares, ligadas a vida do campo e também cedida para comunidade ou EMATER em eventos de parceria com a escola. A casa de vegetação, popularmente chamada de estufa é um espaço pedagógico no qual são produzidas mudas de hortaliças e cultivadas verduras e legumes utilizados na alimentação escolar. Espaço físico está assim definido: - Entrada: salas de aula, secretaria, sala dos professores/sala de informática e banheiros. Parte Central: saguão com espaço para brincadeiras em dia de chuva, apresentações, reuniões, contendo mesa de pingpong e pembolim.  Pracinha  Horta  Estufa  Quadra de esportes
  • 9. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 4. Caracterização da turma: A turma é multisseriada, composta por doze alunos, quatro alunos do primeiro ano, cinco alunos do segundo ano e nove alunos do terceiro. Os alunos mantiveram-se acomodados em fileiras, constatei que a turma mantém uma linha tradicional conforme a conduta da professora em sala de aula. Os alunos do primeiro ano demonstram algumas dificuldades na leitura de frases, os do segundo ano formam algumas frases já os alunos do terceiro ano são mais ágeis em todas as atividades, com exceção de dois alunos que demoram muito para copiar atividades passadas no quadro, necessitando de intervenções da professora. Percebi durante as observações, que a turma adora ouvir histórias, ficam muito atentos e curiosos. A professora distribui as atividades separadamente e vai auxiliando nas mesas, circulando pela sala, sanando dúvidas e dificuldades. Os alunos que não concluem as atividades levam de tema para casa sendo corrigido no dia seguinte. PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA TEMA ENCANTAMENTO AFRICANO
  • 10. Impresso por Betânia Coelho, E-mail betacoelho23@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/12/2022 13:11:01 JUSTIFICATIVA Desde o início dos tempos vemos que nossa história é marcada por conflitos, desigualdades e tudo mais que possa estar ligado às diferenças existentes. O preconceito é um dos problemas vivenciados com mais frequência, passado de geração para geração, levando consigo a hostilidade e o sentimento de exclusão. Trabalhar histórias africanas permitirá um resgate das nossas origens, sensibilizando aos alunos que a cultura africana nos trouxe muitas contribuições na nossa língua, culinária, costumes... formando a identidade de nosso país. Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência negra, dedicando o mês de novembro, um dia para refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Em meio à diversidade de valores e culturas na qual estamos inseridos, faz-se necessário repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito.