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Como Vencer Um Debate
Sem Precisar Ter Razão
E.E.E.F.M Dr. José Moysés
Aluna: Stephany Caldeira 2º M3
Prof°: Abraão
Arthur Schpenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 – Frankfurt, 21 de
setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX. Schopenhauer foi o filósofo
que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica
alemã. A influência oriental o fez aceitar o ateísmo. Ficou vulgarmente conhecido por
seu pessimismo. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e
influenciou o pensamento de Eduard Von Hartmann e Friedrich Nietzsche.
Como vencer um debate sem precisar ter razão – em 38 Estratagemas ou
simplesmente Dialética Erística, é um importante, porém inconcluso, acréscimo do
sistema filosófico de Arthur Schopenhauer, publicado por Julius Frauenstädt.
Baseando – se, principalmente, nos Tópicos de Aristóteles. Menciona – se que, por
Dialética Erística, Schopenhauer entende “a arte de discutir, mais precisamente de
discutir de modo a vencer, e isto Per Fastet Nefas (por meios lícitos ou ilícitos).
Apresentarei 12 dos 38 estratagemas de Como Vencer um Debate Sem
Precisar Ter Razão de Arthur Schopenhauer mas antes de apresentar os
estratagemas, é preciso entender que:
 O objetivo de um debate não é encontrar a verdade, até porque seria uma
incoerência entrar em um debate acreditando estar com a verdade se considerarmos
como objetivo do debate a busca pela verdade.
 Na maioria dos debates, o objetivo não é convencer seu oponente mas sim a platéia,
sendo esta um terceiro elemento julgador mais fácil de convencer.
 Quem vence um debate nem sempre está com a verdade.
 O objetivo de um debate é vencer, sendo por meios lícitos ou ilícitos.
Na ampliação indevida você pega a tese sobre um assunto em particular e
generalize – a, distorcendo – a, e depois ataca os casos que não estavam
compreendidos na tese. Esta técnica consiste em dois momentos que são: 1º distorça
a tese do adversário; 2º ataque a distorção e não a própria tese. Ex:
Oponente: - “Eu sou a favor da legalização da maconha pois esta planta tem fins
medicinais.”
Você: - “Você já pensou nos efeitos que a legalização das drogas terão na sociedade?”
Aonde está a Ampliação indevida: do conceito “maconha” você generalizou para
“drogas” (crack, heroína, cocaína e etc.) e atacou o conceito geral.
Segundo Schopenhauer o maior erro que você pode cometer em um debate é
expor sua conclusão antes das premissas, faça – o aceitar suas premissas que o
levarão a aceitar inexoravelmente a conclusão, utilize perguntas para faze – lo aceitar
suas premissas, assim ele ficara imaginado aonde você quer chegar. Digamos que
você queira provar para seu oponente que Sócrates é mortal, ex:
Você: - “Você concorda em afirmar que todo homem é mortal?”
Oponente: – “Sim!”
Você: – “Sócrates não era homem?”
Oponente: – “Sim!”
Você: – “Portanto Sócrates é mortal.”
Petição de Princípio oculta é o famoso Argumento Circular, esta técnica pode
ser considerada inútil por não acrescentar nada novo ao debate, mas o seu oponente
não vai perceber isso. Este é um método simples, você chegará a uma conclusão que
só foi possível porque esta já estava concluída antes da conclusão, existem dois
jeitos de usar o argumento circular: Mudando os nomes e maquiar o argumento
circular, sendo que neste último você faz com que uma parte seja a causa e a outra
conseqüência. Ex:
“Deus existe porque está escrito na bíblia, e a bíblia fala a verdade porque é a palavra
de Deus.”
Deus é conseqüência da bíblia, e “a bíblia fala a verdade porque foi escrita por Deus” é a
causa
No Salto Indutivo você pula uma parte da argumentação. Conclua uma idéia
geral a partir de casos particulares que não podem levar para essa idéia geral, ou que
você não demonstre que leve a essa idéia geral. Ex:
“O deputado A, B, C, D e E são corruptos, portanto, temos que fechar o congresso
nacional.”
O fato de os deputados serem corruptos não levam necessariamente ao fechamento do
congresso, você pulou uma parte da argumentação e por que? Porque ai você teria
que demonstrar que se os deputados são corruptos o sistema é corrupto e o
congresso precisa ser fechado.
Na manipulação semântica você pega um conceito geral e abstrato e dá a ele
um significado que te convém na discussão e usa. Ex:
“Temos que tomar cuidado nestas manifestações, porque com estas a esquerda quer
voltar ao poder.”
Na frase o individuo utilizou o termo geral e abstrato “esquerda” de forma que lhe
beneficiou.
Antídoto: Caso seu oponente utilize este método peça – o para definir o termos, e
quando ele tentar explicar é bem provável que ele se embole, o que irá começar a
invalidar seu argumento, neste instante você pode dizer:
“Como você pode afirmar algo do qual não entende perfeitamente o conceito?”
No meio da discussão proclame a vitória descaradamente, mesmo que você
não tenha ganhado de fato. Dê a entender para a platéia que você realmente ganhou,
gesticule, fale alto, fale com a platéia, faça um escândalo. Quando alguém proclama
a vitória em um debate normalmente a platéia realmente se convencerá disso e
ainda, concluirá para você aquilo que você não concluiu.
Seu oponente apresentou uma argumentação da qual você não sabe como
contra – argumentar, então você pode desviar da obrigação de dar uma resposta, por
exemplo finja atender o celular. Para não ficar muito obvio o seu desvio existe uma
técnica para se desviar, que consistem em fingir construir um argumento sofisticado,
longo, brilhante, bem trabalhado e aos poucos, dentro da própria argumentação vá
fugindo do assunto, de modo que quando perceberam ninguém lembrará mais do
assunto que estava sendo tratado e ainda, no final conclua algo que não tenha
absolutamente nada a ver com o assunto que estava sendo tratado.
Esta técnica deve vir de um forte apelo emocional do público, admita
inicialmente que seu oponente esteja certo, e a partir daí conclua conseqüências
absurdas da conclusão dele, podendo estas conseqüências serem verdadeiras ou
não. Ex:
Oponente: - “Eu sou contra a redução da maioridade penal porque as pessoas com
menos de 18 anos não são capazes de ter consciência de seus atos.”
Você: - “Vocês ai da platéia querem um marmanjo de 17 anos usando drogas na frente
da tua casa?”
Aonde está a redução ao absurdo? O fato de a maioridade penal não ser aprovada não
leva necessariamente a conseqüência de que terão jovens de 17 anos usando drogas
na frente da casa de todo mundo.
Aproveite – se da ignorância, ou da incapacidade de seu auditório para mentir, falsear
e inventar sobre coisas das quais eles não podem constatar. Se for uma platéia de
leigos invente algo sobre determinado assunto de forma que melhor lhe beneficie, de
forma que só um especialista possa reconhecer a bobagem que você está a dizer.
Naquele momento poucas pessoas ou até mesmo ninguém terá a capacidade de
comprovar a veracidade daquilo que você está dizendo.
Este método consiste em você citar uma frase que pode ter sido dita verdadeiramente
ou não por um nome de autoridade, podendo este ser um político, um cientista, um
físico, um matemático e etc. De preferência a alguém que todos conheçam. Ex:
“Platão acreditava que a democracia era a melhor forma de governo porque, segundo
ele, todos nós temos a capacidade de refletirmos sobre a cidade”
Platão é um nome de autoridade dentro da filosofia e diante de uma platéia de leigos,
não havendo possibilidade de alguém provar que você está mentindo, você ganha o
debate, mesmo que você saiba que está mentido, seu adversário saiba que você está
mentindo mas a platéia não sabe.
Diante de uma tese arrebatadora para a qual você não tenha como contra –
argumentar lance mão de um discurso incompreensível, diga algo que tenha um ar
enigmático, ar de mistério, de erudito que seja desprovido de qualquer sentido para
argumentar. As pessoas ficarão com medo de dizer que não entenderam, tentaram
achar um sentido naquilo que você disse e ainda você se passará por um grande
sábio. Ex:
Oponente: - “A democracia é a melhor forma de governo porque permite a participação
de todos da sociedade.”
Você: - “Mas veja, a maior virtude humana é conseguir reconhecer a incompletude que
nos é característica dada a posição singular que ocupemos nos cosmos.”
Ao se depara com uma tese arrebatadora finja não ter entendido e peça ao
adversário para explicar melhor, e ele fará isso utilizando exemplos/metáforas
normalmente então você refuta a metáfora dando a falsa impressão de que você.
refutou a tese
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Arthur schopenhauer a arte de ter razão slide

  • 1. Como Vencer Um Debate Sem Precisar Ter Razão E.E.E.F.M Dr. José Moysés Aluna: Stephany Caldeira 2º M3 Prof°: Abraão
  • 2. Arthur Schpenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 – Frankfurt, 21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã. A influência oriental o fez aceitar o ateísmo. Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou o pensamento de Eduard Von Hartmann e Friedrich Nietzsche.
  • 3. Como vencer um debate sem precisar ter razão – em 38 Estratagemas ou simplesmente Dialética Erística, é um importante, porém inconcluso, acréscimo do sistema filosófico de Arthur Schopenhauer, publicado por Julius Frauenstädt. Baseando – se, principalmente, nos Tópicos de Aristóteles. Menciona – se que, por Dialética Erística, Schopenhauer entende “a arte de discutir, mais precisamente de discutir de modo a vencer, e isto Per Fastet Nefas (por meios lícitos ou ilícitos).
  • 4. Apresentarei 12 dos 38 estratagemas de Como Vencer um Debate Sem Precisar Ter Razão de Arthur Schopenhauer mas antes de apresentar os estratagemas, é preciso entender que:  O objetivo de um debate não é encontrar a verdade, até porque seria uma incoerência entrar em um debate acreditando estar com a verdade se considerarmos como objetivo do debate a busca pela verdade.  Na maioria dos debates, o objetivo não é convencer seu oponente mas sim a platéia, sendo esta um terceiro elemento julgador mais fácil de convencer.  Quem vence um debate nem sempre está com a verdade.  O objetivo de um debate é vencer, sendo por meios lícitos ou ilícitos.
  • 5. Na ampliação indevida você pega a tese sobre um assunto em particular e generalize – a, distorcendo – a, e depois ataca os casos que não estavam compreendidos na tese. Esta técnica consiste em dois momentos que são: 1º distorça a tese do adversário; 2º ataque a distorção e não a própria tese. Ex: Oponente: - “Eu sou a favor da legalização da maconha pois esta planta tem fins medicinais.” Você: - “Você já pensou nos efeitos que a legalização das drogas terão na sociedade?” Aonde está a Ampliação indevida: do conceito “maconha” você generalizou para “drogas” (crack, heroína, cocaína e etc.) e atacou o conceito geral.
  • 6. Segundo Schopenhauer o maior erro que você pode cometer em um debate é expor sua conclusão antes das premissas, faça – o aceitar suas premissas que o levarão a aceitar inexoravelmente a conclusão, utilize perguntas para faze – lo aceitar suas premissas, assim ele ficara imaginado aonde você quer chegar. Digamos que você queira provar para seu oponente que Sócrates é mortal, ex: Você: - “Você concorda em afirmar que todo homem é mortal?” Oponente: – “Sim!” Você: – “Sócrates não era homem?” Oponente: – “Sim!” Você: – “Portanto Sócrates é mortal.”
  • 7. Petição de Princípio oculta é o famoso Argumento Circular, esta técnica pode ser considerada inútil por não acrescentar nada novo ao debate, mas o seu oponente não vai perceber isso. Este é um método simples, você chegará a uma conclusão que só foi possível porque esta já estava concluída antes da conclusão, existem dois jeitos de usar o argumento circular: Mudando os nomes e maquiar o argumento circular, sendo que neste último você faz com que uma parte seja a causa e a outra conseqüência. Ex: “Deus existe porque está escrito na bíblia, e a bíblia fala a verdade porque é a palavra de Deus.” Deus é conseqüência da bíblia, e “a bíblia fala a verdade porque foi escrita por Deus” é a causa
  • 8. No Salto Indutivo você pula uma parte da argumentação. Conclua uma idéia geral a partir de casos particulares que não podem levar para essa idéia geral, ou que você não demonstre que leve a essa idéia geral. Ex: “O deputado A, B, C, D e E são corruptos, portanto, temos que fechar o congresso nacional.” O fato de os deputados serem corruptos não levam necessariamente ao fechamento do congresso, você pulou uma parte da argumentação e por que? Porque ai você teria que demonstrar que se os deputados são corruptos o sistema é corrupto e o congresso precisa ser fechado.
  • 9. Na manipulação semântica você pega um conceito geral e abstrato e dá a ele um significado que te convém na discussão e usa. Ex: “Temos que tomar cuidado nestas manifestações, porque com estas a esquerda quer voltar ao poder.” Na frase o individuo utilizou o termo geral e abstrato “esquerda” de forma que lhe beneficiou. Antídoto: Caso seu oponente utilize este método peça – o para definir o termos, e quando ele tentar explicar é bem provável que ele se embole, o que irá começar a invalidar seu argumento, neste instante você pode dizer: “Como você pode afirmar algo do qual não entende perfeitamente o conceito?”
  • 10. No meio da discussão proclame a vitória descaradamente, mesmo que você não tenha ganhado de fato. Dê a entender para a platéia que você realmente ganhou, gesticule, fale alto, fale com a platéia, faça um escândalo. Quando alguém proclama a vitória em um debate normalmente a platéia realmente se convencerá disso e ainda, concluirá para você aquilo que você não concluiu.
  • 11. Seu oponente apresentou uma argumentação da qual você não sabe como contra – argumentar, então você pode desviar da obrigação de dar uma resposta, por exemplo finja atender o celular. Para não ficar muito obvio o seu desvio existe uma técnica para se desviar, que consistem em fingir construir um argumento sofisticado, longo, brilhante, bem trabalhado e aos poucos, dentro da própria argumentação vá fugindo do assunto, de modo que quando perceberam ninguém lembrará mais do assunto que estava sendo tratado e ainda, no final conclua algo que não tenha absolutamente nada a ver com o assunto que estava sendo tratado.
  • 12. Esta técnica deve vir de um forte apelo emocional do público, admita inicialmente que seu oponente esteja certo, e a partir daí conclua conseqüências absurdas da conclusão dele, podendo estas conseqüências serem verdadeiras ou não. Ex: Oponente: - “Eu sou contra a redução da maioridade penal porque as pessoas com menos de 18 anos não são capazes de ter consciência de seus atos.” Você: - “Vocês ai da platéia querem um marmanjo de 17 anos usando drogas na frente da tua casa?” Aonde está a redução ao absurdo? O fato de a maioridade penal não ser aprovada não leva necessariamente a conseqüência de que terão jovens de 17 anos usando drogas na frente da casa de todo mundo.
  • 13. Aproveite – se da ignorância, ou da incapacidade de seu auditório para mentir, falsear e inventar sobre coisas das quais eles não podem constatar. Se for uma platéia de leigos invente algo sobre determinado assunto de forma que melhor lhe beneficie, de forma que só um especialista possa reconhecer a bobagem que você está a dizer. Naquele momento poucas pessoas ou até mesmo ninguém terá a capacidade de comprovar a veracidade daquilo que você está dizendo.
  • 14. Este método consiste em você citar uma frase que pode ter sido dita verdadeiramente ou não por um nome de autoridade, podendo este ser um político, um cientista, um físico, um matemático e etc. De preferência a alguém que todos conheçam. Ex: “Platão acreditava que a democracia era a melhor forma de governo porque, segundo ele, todos nós temos a capacidade de refletirmos sobre a cidade” Platão é um nome de autoridade dentro da filosofia e diante de uma platéia de leigos, não havendo possibilidade de alguém provar que você está mentindo, você ganha o debate, mesmo que você saiba que está mentido, seu adversário saiba que você está mentindo mas a platéia não sabe.
  • 15. Diante de uma tese arrebatadora para a qual você não tenha como contra – argumentar lance mão de um discurso incompreensível, diga algo que tenha um ar enigmático, ar de mistério, de erudito que seja desprovido de qualquer sentido para argumentar. As pessoas ficarão com medo de dizer que não entenderam, tentaram achar um sentido naquilo que você disse e ainda você se passará por um grande sábio. Ex: Oponente: - “A democracia é a melhor forma de governo porque permite a participação de todos da sociedade.” Você: - “Mas veja, a maior virtude humana é conseguir reconhecer a incompletude que nos é característica dada a posição singular que ocupemos nos cosmos.”
  • 16. Ao se depara com uma tese arrebatadora finja não ter entendido e peça ao adversário para explicar melhor, e ele fará isso utilizando exemplos/metáforas normalmente então você refuta a metáfora dando a falsa impressão de que você. refutou a tese