O pintor brasileiro Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 1897 no Rio de Janeiro e faleceu em 1976. Ele foi uma figura importante do Modernismo brasileiro, influenciado pelo expressionismo, cubismo e muralistas mexicanos. Suas obras retratavam temas tipicamente brasileiros e sociais, como o samba e a vida nas favelas, usando as cores e sensualidade do Brasil. Di Cavalcanti participou ativamente da Semana de Arte Moderna de 1922.
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
4) século xx no brasil- o modernismo- emiliano di cavalcanti
1. 4)- Século XX no Brasil:
o Modernismo:
Emiliano Di Cavalcanti
2º. Bimestre
Professora
Elisa Herrera
2. O pintor Emiliano Di
Cavalcanti nasceu no
Rio de Janeiro em 6 de
setembro de 1897.
1976 – Morre no Rio de
Janeiro, em 26 de
outubro.
3. Estilo artístico e temática
• Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo,
cubismo e dos muralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo).
• Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba.
O cenário geográfico brasileiro também foi muito retratado em suas
obras como, por exemplo, as praias.
• Em suas obras são comuns os temas sociais do Brasil (festas
populares, operários, as favelas, protestos sociais, etc).
• Estética que abordava a sensualidade tropical do Brasil, enfatizando
os diversos tipos femininos.
• Usou as cores do Brasil em suas obras, em conjunto com toques de
sentimentos e expressões marcantes dos personagens retratados.
4. Quando seu pai morre em 1914, Di obriga-se a trabalhar e faz
ilustrações para a Revista Fon-Fon. Em 1917 transferindo-se
para São Paulo ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar.
O jovem Di Cavalcanti frequenta o atelier do impressionista
George Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.
Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu
pai. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a
Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo,
cria para essa ocasião as peças promocionais do evento:
catálogo e programa.
5. Faz sua primeira viagem à Europa em 1923,
permanecendo em Paris até 1925. Frequenta a
Academia Ranson. Expõe em diversas cidades:
Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdam e Paris.
Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean
Cocteau e outros intelectuais franceses. Retorna ao
Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista.
Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e
cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano
no Rio de Janeiro.
6. Di, falando...
" - A mulata, para mim, é um símbolo do Brasil.
Ela não é preta nem branca.
Nem rica nem pobre.
Gosta de música, gosta do futebol, como nosso povo. (...)"
"Moço continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com minha
imaginação, nada mais ambiciono.“
"A exposição de Anita Malfatti em 1917 foi a revelação de algo mais novo do
que o impressionismo, mas Anita vinha de fora, seu modernismo, como o de
Brecheret e Lasar Segall, tinha o selo da convivência com Paris, Roma e Berlim.
Meu modernismo coloria-se do anarquismo cultural brasileiro e, se ainda
claudicava, possuía o Dom de nascer com os erros, a inexperiência e o lirismo
brasileiros."
"...Paris pôs uma marca na minha inteligência. Foi como criar em mim uma
nova natureza e o meu amor à Europa transformou meu amor à vida em amor a
tudo que é civilizado. E como civilizado comecei a conhecer a minha terra."