SlideShare a Scribd company logo
1 of 8
Download to read offline
1
O Teatro e a Evangelização da Criança
2
TEATRO É AÇÃO
AÇÃO É EXPERIÊNCIA
EXPERIÊNCIA É VIDA
O Teatro e a Evangelização da Criança
1) DEFINIÇÃO
Teatro está em toda parte; dentro de nós e a nossa volta. Misura-se a todos os nossos atos
individuais.
Encontramos a « ação teatral » no seu estado primitivo no brincar espontâneo das crianças.
São espetáculos sem expectadores. A imitação, a representação, o teatro enfim, são as
primeiras formas de educação, mais precisamente de auto-educação. Através dele a criança
inicia a formação de sua personalidade.
O teatro constitui um grande instrumento, do qual o educador não pode nem deve se abster
de lançar mão.
2 - O USO DO TEATRO COMO MEIO
Educar não é tarefa fácil, uma vez que ao faze-lo o educador estará levando a
criança à plenitude de sua vida.
Educar é dar-se, é compreender, é conhecer.
Para atingir este objetivo, de compreender a criança, de conhecer suas
potencialidades e limitações, de sondar seu íntimo, o evangelizador precisa lançar
mão de todos os recursos que tem ao seu alcance.
Celso Antunes em seu livro « LUDOPEDAGOGIA » diz que enquanto o aluno está
envolvido em atividades recreativas como o jogo, a arte ou o teatro, « a atividade do
super-ego », relaxa-se, diminuindo seu efeito sublimador e vigilante, criando assim
condições para assimilação e criatividade, além de permitier que a criança se mostre
como realmente é.
„Educação é o processo de reconstrução e reorganização da
experiência, pelo qual lhe percebemos mais agudamente o
sentido, e com isso nos habilitamos a melhor dirigir o curso de
nossas experiências futuras.“
(Dewey – em „Vida e Educação“).
3
Por suas várias modalidades, as atividades dramáticas são as mais indicadas para
satisfazer necessidades da criança e do educador.
São razões para o uso do teatro:
a) VALOR PSICOLÓGICO
 Favorece a identidade (busca de si mesmo) ;
 Leva a vivência de papéis ;
 Proporciona a auto-expressão ;
 Favorece a luta contra a timidez e a inibição ;
 Estimula a imaginação e a criação.
b) VALOR SOCIAL
 É oportunidade de aproximação.
 Desenvolve sentimentos de vivência grupal, tais como:
o cooperação
o fraternidade
o respeito
o cortezia e outras virtudes sociais
c) VALOR PEDAGÓGICO
 Motiva;
 torna o assunto interessante e sua aprendizagem dinâmica;
 desenvolve a linguagem e outras habilidades;
 cria oportunidade de aprendizagem viva.
3- OBJETIVOS DO USO DO TEATRO
1) PARA O ALUNO:
Por ser uma atividade natural ao ser humano, representar torna-se muitas vezes, um fim em
si mesmo.
4
A) QUANTO À REPRESENTAÇÃO
A partir dos 8 ou 9 anos, quando a criança já sabe ler e trabalhar em grupo, ela já pode
representar peças escritas por outras pessoas. Antes disso, as representações são livres
e o professor pode, no máximo, sugerir temas.
Na seleção de peças o evangelizador deverá ter o cuidado de :
b.1 - Evitar frases suntuosas ou longas. A linguagem deve ser pura, sincera, simples ;
frases curtas e objetivas, fáceis de serem entendidas e/ou decoradas ;
b.2 - Garantir que a peça tenha sólida ontextura moral, trazendo ensinamentos
construtivos. Como na estória, o teatro deve suerir e propor situações que possibilitem
ao indivíduo tirar suas próprias conclusões, aprendendo assim a refletir.
b.3 - Evitar roteiros que apresentem brigas, terror, ou que sejam «cor-de-rosa », «água-
com-açúcar ».
b.4 - Garantir que o teatro não seja benefício de determinado grupo. Estimular em aula a
participação de todos através das várias modalidades de teatro existentes, fazendo com
que qualquer criança enha sua oportunidade e participe de atividade de expressão
dramática.
O aprimoramento aos grupos que apresentam forte inclinação para o teatro é tarefa que
deverá ser realizada fora do horário regular de aula, como atividde complementar, por
vezes chamada de extra-curricular. Este trabalho tem sido útil quando realizado com
adolescentes, favorecendo a integração do jovem no movimento do grupo espírita a que
pertence e integrando-se em outros grupos.
b.5 - A não obrigatoriedade na participação é fundamental, podendo parecer paradoxal
que se queira ao mesmos tempo, que a criança participle e que se respeite sua
espontaneidade. Sugere-se que, partindo do interesse do grupo, se dê a atividade
dramática, deixando livre a participação. O aluno geralmente acaba aderindo, passando
a conhecer novas formas de auto-expressão, e posteriormente, optando
conscientemente, quanto à sua participação.
5
b.6 - Criar um clima favorável de trabalho ; por clima favorável entende-se :
 informalidade
 espontaneidade
 calor humano
 autodisciplina
 liberdade de expressão dentro dos ideais cristãos
 aceitação incondicional do outro
 valorização do trabalho em grupo
 respeito pelo outro
 motivação para aprender a crescer
 livre acesso a recursos que peritam a o evangelizando criar personagens e cenários.
2) PARA O EVANGELIZADOR / EDUCADOR:
Para o evangelizador, a representação não é um fim em si mesmo: é um recurso educativo,
através do qual se procura:
4 – MODALIDADES DE TEATRO
a) TEATRO INDIRETO
 Fantoches
 Varetas
o Simples
o sombra
 Marionetes
 Teatro de sobras vivas
 Teatro de fantoche humano
 Teatro de mascaras
6
b) TEATRO DIRETO
1. Jogo dramático (conversas, histórias, fatos, cenas)
2. Brinquedo dramático (expressão rítmica, mímica, danças)
3. Teatro infantile
5– O EVANGELIZADOR E O TEATRO COMO ATIVIDADE
COMPLEMENTAR
PAPEL DO EVANGELIZADOR:
 Propor temas e/ou peças adequadas à idade e características do grupo.
 Selecionar temas e/ou peças de acordo com seu conteúdo moral e/ou doutrinário.
 Reunir candidatos aos papeis (coordenar a escolha evitando imposições)
 Favorecer a interpretação espontânea.
 Supervisionar o grupo na montagem, ensaio e apresentação, garantindo
condições de trabalho.
b.7 - Durante os trabalhos levar os alunos à :
 observação
 uso dos sentidos
 sensibilidade ao mundo que o cerca
 indagação
 curiosidade
 uso da imaginação
 inventividade
 busca ativa de respostas
 persistência
 segurança
 autorrealização
b.8 - Escolher peças teatrais segundo os critérios abaixo :
 fundo moral
 comicidade
 música
 paisagem e cenários
 movimentação
 ruídos e sons
 luz
 diálogos
6– CONCLUSÃO
A importância do uso do teatro como recurso do trabalho de evangelização da criança
abrange a recreação, aspectos culturais, pedagógicos, psicológicos, sociais, terapêuticos e
morais.
Cabe aqui fazermos uma observação sobre este trabalho. Enfatizamos,propositalmente, a
atividade dramática realizada pela criança, sob a coordenação do evangelizador. Isto porque
ao aprovitar a potencialidade dessa atividade, que envolve grandemente a dinâmica de
grupos, e a extraordinária motivação que a atividade dramática desperta, o evangelizador
perceberá que estará praticando a educação como um processo direto, um contínuo
reconstruir de experiência.
7
Não queremos, entretanto, deixar de frisar que o emprego do teatro como técnica
pedagógica (o evangelizador apresentando-o para a criança), é também um recurso
educati
vo
altamen
te
motivad
or
O teatro
na
escola
de
evangel
ização
poderá,
portanto,ser organizado:
 com adultos - representado para a criança;
 com crianças – representado para adultos;
 com crianças – representado para crianças;
 com adultos – representado para adultos.
A experiência com este trabalho tem demonstrado que o uso do teatro realizado com jovens
adolescents e reprsentado para crianças mais novas, do próprio grupo espírita ou de outros
grupos, é atividade que atria, fixa e envolve o jovem como elemento atuante do grupo
espírita.
Outros problemas, tais como:
 Como deve a criança ser levada à representação dramática ?
 Deve ser orientada até que ponto ?
 Se o professor sugerir o tema, onde o espírito criador ?
 E as técnicas e recursos para montagem ?
 Como montar ?
Essas e outras perguntas, o evangelizador que deseja iniciar os alunos na atividader de
dramatização, se fará. A resposta, sem dúvida é :
PONHA EM PRÁTICA!!!
Uma ressalva, contudo se impõe: não esqueça que o teatro é um
meio, um recurso utilizado para alcançar um objetivo que é o da
evangelização espírita para as novas gerações. Desse modo, o seu
emprego não pode perder de vista a sua finalidade.
8
Bibliografia :
- Apostilas dos cursos de preparação de evangelizadores do Estado
do Rio de Janeiro ;
- Apostila « Perspectiva Sócio-Econômica do Lazer », organizada
pelo Serviço de Orientação Educacional do Departamento
Municipal de Ensino de São Paulo ;
- Dramatização na Escola Primária – Lúcia Lemos (Ed.Ao Livro
Técnico S/A – Rio de Janeiro – 1970)
- Ludoterapia – Celso Antunes e Uyvão A. Pegaia (Ed.do Brasil –
São Paulo, 1974)
- Vida e Educação - Dewey.
Cortesia de Eleane, Maceió/Al – Departamento de Infância e
Juventude do Centro Espírita William Crookes, 2005
Diagramação: Arlete Laenzlinger

More Related Content

What's hot (13)

A ExpressãO E EducaçãO Musical E DramáTica
A ExpressãO E EducaçãO Musical E DramáTicaA ExpressãO E EducaçãO Musical E DramáTica
A ExpressãO E EducaçãO Musical E DramáTica
 
TEATRO E EDUCAÇÃO FORMAL - Maria Lúcia Pupo
TEATRO E EDUCAÇÃO FORMAL - Maria Lúcia PupoTEATRO E EDUCAÇÃO FORMAL - Maria Lúcia Pupo
TEATRO E EDUCAÇÃO FORMAL - Maria Lúcia Pupo
 
Comunicação corporal
Comunicação corporalComunicação corporal
Comunicação corporal
 
Monografia Bruna Pedagogia 2008
Monografia Bruna Pedagogia 2008Monografia Bruna Pedagogia 2008
Monografia Bruna Pedagogia 2008
 
Projeto de Teoria e Prática da Alfabetização
Projeto de Teoria e Prática da AlfabetizaçãoProjeto de Teoria e Prática da Alfabetização
Projeto de Teoria e Prática da Alfabetização
 
Palavras na imagem
Palavras na  imagem Palavras na  imagem
Palavras na imagem
 
ExpressãO PláStica E Expressao Musical
ExpressãO PláStica E Expressao MusicalExpressãO PláStica E Expressao Musical
ExpressãO PláStica E Expressao Musical
 
ExpressãO DramáTica
ExpressãO DramáTicaExpressãO DramáTica
ExpressãO DramáTica
 
Artigo ana-lucia-sanches
Artigo ana-lucia-sanchesArtigo ana-lucia-sanches
Artigo ana-lucia-sanches
 
Música na escola htpc
Música na escola  htpcMúsica na escola  htpc
Música na escola htpc
 
Técnicas em artes visuais
Técnicas em artes visuaisTécnicas em artes visuais
Técnicas em artes visuais
 
O TEATRO DE IMPROVISO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO ENSINO DE HISTÓRIA
O TEATRO DE IMPROVISO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO ENSINO DE HISTÓRIA O TEATRO DE IMPROVISO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO ENSINO DE HISTÓRIA
O TEATRO DE IMPROVISO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO ENSINO DE HISTÓRIA
 
Slides htpc-poesia na escola-25-26-06-13
Slides htpc-poesia na escola-25-26-06-13Slides htpc-poesia na escola-25-26-06-13
Slides htpc-poesia na escola-25-26-06-13
 

Viewers also liked

Apostila 2010 evangelizacao de criancas especiais
Apostila 2010 evangelizacao de criancas especiaisApostila 2010 evangelizacao de criancas especiais
Apostila 2010 evangelizacao de criancas especiais
Alice Lirio
 
Direitos de aprendizagem oralidade
Direitos de aprendizagem   oralidadeDireitos de aprendizagem   oralidade
Direitos de aprendizagem oralidade
mariaelidias
 

Viewers also liked (20)

Amor al prójimo ii maternal jardín
Amor al prójimo ii maternal jardínAmor al prójimo ii maternal jardín
Amor al prójimo ii maternal jardín
 
Manual actividades para la juventud- 2009
Manual actividades para la juventud-  2009Manual actividades para la juventud-  2009
Manual actividades para la juventud- 2009
 
Educación Espírita Juventud
Educación Espírita JuventudEducación Espírita Juventud
Educación Espírita Juventud
 
Apostila 2° Ciclo de Infância-Mód.I- O ESPIRITISMO
Apostila 2° Ciclo de Infância-Mód.I- O ESPIRITISMOApostila 2° Ciclo de Infância-Mód.I- O ESPIRITISMO
Apostila 2° Ciclo de Infância-Mód.I- O ESPIRITISMO
 
Paz nao-violencia - 04 a 8 anos
Paz  nao-violencia - 04 a 8 anosPaz  nao-violencia - 04 a 8 anos
Paz nao-violencia - 04 a 8 anos
 
Aula jardin ciclo 1 - Evolución Material y Espiritual
Aula jardin  ciclo 1 -  Evolución Material y EspiritualAula jardin  ciclo 1 -  Evolución Material y Espiritual
Aula jardin ciclo 1 - Evolución Material y Espiritual
 
Conferencia: Nuestros hijos son espíritus enero 2014 (1)
Conferencia: Nuestros hijos son espíritus enero 2014 (1)Conferencia: Nuestros hijos son espíritus enero 2014 (1)
Conferencia: Nuestros hijos son espíritus enero 2014 (1)
 
Apostila - Maternal - Mod.1-O Espiritismo
Apostila - Maternal - Mod.1-O Espiritismo Apostila - Maternal - Mod.1-O Espiritismo
Apostila - Maternal - Mod.1-O Espiritismo
 
El teatro en la Educación del niño
El teatro en la Educación del niñoEl teatro en la Educación del niño
El teatro en la Educación del niño
 
CONSEILS UTILES POUR LA PRATIQUE PÉDAGOGIQUE DE L’ÉDUCATION SPIRITE DES ENFAN...
CONSEILS UTILES POUR LA PRATIQUE PÉDAGOGIQUE DE L’ÉDUCATION SPIRITE DES ENFAN...CONSEILS UTILES POUR LA PRATIQUE PÉDAGOGIQUE DE L’ÉDUCATION SPIRITE DES ENFAN...
CONSEILS UTILES POUR LA PRATIQUE PÉDAGOGIQUE DE L’ÉDUCATION SPIRITE DES ENFAN...
 
Apostila 2010 evangelizacao de criancas especiais
Apostila 2010 evangelizacao de criancas especiaisApostila 2010 evangelizacao de criancas especiais
Apostila 2010 evangelizacao de criancas especiais
 
Programa Espirita de Talleres de Padres de Familia
Programa Espirita de Talleres de Padres de Familia Programa Espirita de Talleres de Padres de Familia
Programa Espirita de Talleres de Padres de Familia
 
Actividades para la Infancia y Juventud
Actividades para  la Infancia y JuventudActividades para  la Infancia y Juventud
Actividades para la Infancia y Juventud
 
Teatro De Fantoches
Teatro De FantochesTeatro De Fantoches
Teatro De Fantoches
 
Avaliação de língua portuguesa e matemática 3 ano
Avaliação de língua portuguesa e matemática 3 anoAvaliação de língua portuguesa e matemática 3 ano
Avaliação de língua portuguesa e matemática 3 ano
 
Programa de Educación Espírita para Grupos Infantiles (7-10 años)
Programa  de Educación Espírita para Grupos Infantiles (7-10 años)Programa  de Educación Espírita para Grupos Infantiles (7-10 años)
Programa de Educación Espírita para Grupos Infantiles (7-10 años)
 
Programa de Educación Espírita para Grupos preinfantiles (3-6 años)
Programa de Educación Espírita para Grupos preinfantiles (3-6 años) Programa de Educación Espírita para Grupos preinfantiles (3-6 años)
Programa de Educación Espírita para Grupos preinfantiles (3-6 años)
 
Desenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidadeDesenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidade
 
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
 
Direitos de aprendizagem oralidade
Direitos de aprendizagem   oralidadeDireitos de aprendizagem   oralidade
Direitos de aprendizagem oralidade
 

Similar to O teatro e a evangelização da criança

Parâmetros Curriculares Nacionais- TEATRO
Parâmetros Curriculares Nacionais- TEATROParâmetros Curriculares Nacionais- TEATRO
Parâmetros Curriculares Nacionais- TEATRO
Itamar Barbieri
 
A dança na educação infantil
A dança na educação infantilA dança na educação infantil
A dança na educação infantil
Marleila Barros
 
5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovador5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovador
SimoneHelenDrumond
 
Apresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdf
Apresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdfApresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdf
Apresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdf
CarlosEduardoRodrigu536668
 
A importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTRO
A importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTROA importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTRO
A importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTRO
josivaldopassos
 

Similar to O teatro e a evangelização da criança (20)

Parâmetros Curriculares Nacionais- TEATRO
Parâmetros Curriculares Nacionais- TEATROParâmetros Curriculares Nacionais- TEATRO
Parâmetros Curriculares Nacionais- TEATRO
 
A Formiguinha e a Neve
A Formiguinha e a Neve A Formiguinha e a Neve
A Formiguinha e a Neve
 
123997613 oficina deteatro
123997613 oficina deteatro123997613 oficina deteatro
123997613 oficina deteatro
 
A dança na educação infantil
A dança na educação infantilA dança na educação infantil
A dança na educação infantil
 
Teatro e trânsito
Teatro e trânsitoTeatro e trânsito
Teatro e trânsito
 
Projeto PNAIC modelo POP SEMED MANAUS Chapeuzinho Vermelho 9.9
Projeto PNAIC modelo POP SEMED MANAUS Chapeuzinho Vermelho 9.9Projeto PNAIC modelo POP SEMED MANAUS Chapeuzinho Vermelho 9.9
Projeto PNAIC modelo POP SEMED MANAUS Chapeuzinho Vermelho 9.9
 
5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovador5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovador
 
Liliane mendes duarte professor inovador
Liliane mendes duarte professor inovadorLiliane mendes duarte professor inovador
Liliane mendes duarte professor inovador
 
Projeto pop chapeuzinho vermelho
Projeto pop chapeuzinho vermelho Projeto pop chapeuzinho vermelho
Projeto pop chapeuzinho vermelho
 
Projeto pop chapeuzinho vermelho
Projeto pop chapeuzinho vermelho Projeto pop chapeuzinho vermelho
Projeto pop chapeuzinho vermelho
 
Apresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdf
Apresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdfApresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdf
Apresentação de TCC geométrico e retrô bege e rosa_20231109_005051_0000.pdf
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
A ARTETERAPIA COMO INSTRUMENTO NA SALA DE AULA
A ARTETERAPIA COMO INSTRUMENTO NA SALA DE  AULAA ARTETERAPIA COMO INSTRUMENTO NA SALA DE  AULA
A ARTETERAPIA COMO INSTRUMENTO NA SALA DE AULA
 
A importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTRO
A importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTROA importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTRO
A importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTRO
 
Eixos Educação Infantil
 Eixos Educação Infantil Eixos Educação Infantil
Eixos Educação Infantil
 
Trabalho final i.g.cidadanial-cópia 2
Trabalho final  i.g.cidadanial-cópia 2Trabalho final  i.g.cidadanial-cópia 2
Trabalho final i.g.cidadanial-cópia 2
 
35 127-1-pb
35 127-1-pb35 127-1-pb
35 127-1-pb
 
SER PIÁ: DESVELAR O ÍNTIMO, TRANSVER O MUNDO
SER PIÁ: DESVELAR O ÍNTIMO, TRANSVER O MUNDOSER PIÁ: DESVELAR O ÍNTIMO, TRANSVER O MUNDO
SER PIÁ: DESVELAR O ÍNTIMO, TRANSVER O MUNDO
 
Oficina de teatro ellio
Oficina de teatro ellio Oficina de teatro ellio
Oficina de teatro ellio
 
A arte de contar histórias andrea e patricia
A arte de contar histórias  andrea e patriciaA arte de contar histórias  andrea e patricia
A arte de contar histórias andrea e patricia
 

More from Arlete Laenzlinger

More from Arlete Laenzlinger (20)

Guia de Clases FEB- 1.Ciclo de Juventud, Módulos V y VI.
Guia de Clases FEB- 1.Ciclo de Juventud, Módulos V y VI.Guia de Clases FEB- 1.Ciclo de Juventud, Módulos V y VI.
Guia de Clases FEB- 1.Ciclo de Juventud, Módulos V y VI.
 
Guía de Clases FEB - I Ciclo de Juventud I a IV
Guía de Clases FEB - I Ciclo de Juventud I a IVGuía de Clases FEB - I Ciclo de Juventud I a IV
Guía de Clases FEB - I Ciclo de Juventud I a IV
 
Guia de Clases: Prejuventud, Modulo 1- DIOS, FEB
Guia de Clases: Prejuventud, Modulo 1- DIOS, FEBGuia de Clases: Prejuventud, Modulo 1- DIOS, FEB
Guia de Clases: Prejuventud, Modulo 1- DIOS, FEB
 
Guía de Clases FEB - 3er Ciclo de Infancia, Mód.V: El Espiritismo
Guía de Clases FEB - 3er Ciclo de Infancia, Mód.V: El Espiritismo Guía de Clases FEB - 3er Ciclo de Infancia, Mód.V: El Espiritismo
Guía de Clases FEB - 3er Ciclo de Infancia, Mód.V: El Espiritismo
 
3er Ciclo de Infancia - Guía de Clases FEB-Colección n° 2, Módulos: I, II, II...
3er Ciclo de Infancia - Guía de Clases FEB-Colección n° 2, Módulos: I, II, II...3er Ciclo de Infancia - Guía de Clases FEB-Colección n° 2, Módulos: I, II, II...
3er Ciclo de Infancia - Guía de Clases FEB-Colección n° 2, Módulos: I, II, II...
 
Guía de Clases FEB - 2do CICLO DE INFANCIA, MODULO V: El Espiritismo
Guía de Clases FEB - 2do CICLO DE INFANCIA, MODULO V: El EspiritismoGuía de Clases FEB - 2do CICLO DE INFANCIA, MODULO V: El Espiritismo
Guía de Clases FEB - 2do CICLO DE INFANCIA, MODULO V: El Espiritismo
 
Guia de Clases - 2do Ciclo de Infancia, Coleccion n°2, Mód. I: Dios, FEB
Guia de Clases - 2do Ciclo de Infancia, Coleccion n°2, Mód. I: Dios, FEBGuia de Clases - 2do Ciclo de Infancia, Coleccion n°2, Mód. I: Dios, FEB
Guia de Clases - 2do Ciclo de Infancia, Coleccion n°2, Mód. I: Dios, FEB
 
Guía de Clases - Coleccion n°2-FEB -Ciclo de Infancia I - Módulos V y VI
Guía de Clases - Coleccion n°2-FEB -Ciclo de Infancia I - Módulos V y VIGuía de Clases - Coleccion n°2-FEB -Ciclo de Infancia I - Módulos V y VI
Guía de Clases - Coleccion n°2-FEB -Ciclo de Infancia I - Módulos V y VI
 
Guía de Clases- Coleccion n.2- FEB Jardín de Infancia
Guía de Clases- Coleccion n.2- FEB Jardín de InfanciaGuía de Clases- Coleccion n.2- FEB Jardín de Infancia
Guía de Clases- Coleccion n.2- FEB Jardín de Infancia
 
Guía de Clases-Coleccion n° 2-FEB- Ciclo de Infancia I-Módulos I,II,III y IV
Guía de Clases-Coleccion n° 2-FEB- Ciclo de Infancia I-Módulos I,II,III y IVGuía de Clases-Coleccion n° 2-FEB- Ciclo de Infancia I-Módulos I,II,III y IV
Guía de Clases-Coleccion n° 2-FEB- Ciclo de Infancia I-Módulos I,II,III y IV
 
FEB. Guía de Clases - MATERNAL Colección n°2, Módulo III
FEB. Guía de Clases - MATERNAL  Colección n°2,  Módulo IIIFEB. Guía de Clases - MATERNAL  Colección n°2,  Módulo III
FEB. Guía de Clases - MATERNAL Colección n°2, Módulo III
 
Guia de Clases: Curso Infancia y Juventud - 1 (Maternal I y II)
Guia de Clases: Curso Infancia y Juventud - 1 (Maternal I y II)Guia de Clases: Curso Infancia y Juventud - 1 (Maternal I y II)
Guia de Clases: Curso Infancia y Juventud - 1 (Maternal I y II)
 
Apostila completa 03anos - evangelização espírita
Apostila completa 03anos - evangelização espíritaApostila completa 03anos - evangelização espírita
Apostila completa 03anos - evangelização espírita
 
Apostila de Educação Espirita para as criancas - Atividades-mod1 DEUS
Apostila de Educação Espirita para as criancas - Atividades-mod1 DEUS Apostila de Educação Espirita para as criancas - Atividades-mod1 DEUS
Apostila de Educação Espirita para as criancas - Atividades-mod1 DEUS
 
O Evangelho no Lar para crianças
O Evangelho no Lar para criançasO Evangelho no Lar para crianças
O Evangelho no Lar para crianças
 
Learn about Spiritism for Kids
Learn about Spiritism for KidsLearn about Spiritism for Kids
Learn about Spiritism for Kids
 
Conozca el Espiritismo para Niños
Conozca el Espiritismo para NiñosConozca el Espiritismo para Niños
Conozca el Espiritismo para Niños
 
Connaître le Spiritisme pour les enfants
Connaître le Spiritisme pour les enfantsConnaître le Spiritisme pour les enfants
Connaître le Spiritisme pour les enfants
 
Lerne den Spiritismus Kennen - für Kinder
Lerne den Spiritismus Kennen - für KinderLerne den Spiritismus Kennen - für Kinder
Lerne den Spiritismus Kennen - für Kinder
 
Juego de la autoestima
Juego de la autoestimaJuego de la autoestima
Juego de la autoestima
 

Recently uploaded

Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
MiltonCesarAquino1
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
ADALBERTO COELHO DA SILVA JR
 

Recently uploaded (18)

projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxprojeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
 
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 

O teatro e a evangelização da criança

  • 1. 1 O Teatro e a Evangelização da Criança
  • 2. 2 TEATRO É AÇÃO AÇÃO É EXPERIÊNCIA EXPERIÊNCIA É VIDA O Teatro e a Evangelização da Criança 1) DEFINIÇÃO Teatro está em toda parte; dentro de nós e a nossa volta. Misura-se a todos os nossos atos individuais. Encontramos a « ação teatral » no seu estado primitivo no brincar espontâneo das crianças. São espetáculos sem expectadores. A imitação, a representação, o teatro enfim, são as primeiras formas de educação, mais precisamente de auto-educação. Através dele a criança inicia a formação de sua personalidade. O teatro constitui um grande instrumento, do qual o educador não pode nem deve se abster de lançar mão. 2 - O USO DO TEATRO COMO MEIO Educar não é tarefa fácil, uma vez que ao faze-lo o educador estará levando a criança à plenitude de sua vida. Educar é dar-se, é compreender, é conhecer. Para atingir este objetivo, de compreender a criança, de conhecer suas potencialidades e limitações, de sondar seu íntimo, o evangelizador precisa lançar mão de todos os recursos que tem ao seu alcance. Celso Antunes em seu livro « LUDOPEDAGOGIA » diz que enquanto o aluno está envolvido em atividades recreativas como o jogo, a arte ou o teatro, « a atividade do super-ego », relaxa-se, diminuindo seu efeito sublimador e vigilante, criando assim condições para assimilação e criatividade, além de permitier que a criança se mostre como realmente é. „Educação é o processo de reconstrução e reorganização da experiência, pelo qual lhe percebemos mais agudamente o sentido, e com isso nos habilitamos a melhor dirigir o curso de nossas experiências futuras.“ (Dewey – em „Vida e Educação“).
  • 3. 3 Por suas várias modalidades, as atividades dramáticas são as mais indicadas para satisfazer necessidades da criança e do educador. São razões para o uso do teatro: a) VALOR PSICOLÓGICO  Favorece a identidade (busca de si mesmo) ;  Leva a vivência de papéis ;  Proporciona a auto-expressão ;  Favorece a luta contra a timidez e a inibição ;  Estimula a imaginação e a criação. b) VALOR SOCIAL  É oportunidade de aproximação.  Desenvolve sentimentos de vivência grupal, tais como: o cooperação o fraternidade o respeito o cortezia e outras virtudes sociais c) VALOR PEDAGÓGICO  Motiva;  torna o assunto interessante e sua aprendizagem dinâmica;  desenvolve a linguagem e outras habilidades;  cria oportunidade de aprendizagem viva. 3- OBJETIVOS DO USO DO TEATRO 1) PARA O ALUNO: Por ser uma atividade natural ao ser humano, representar torna-se muitas vezes, um fim em si mesmo.
  • 4. 4 A) QUANTO À REPRESENTAÇÃO A partir dos 8 ou 9 anos, quando a criança já sabe ler e trabalhar em grupo, ela já pode representar peças escritas por outras pessoas. Antes disso, as representações são livres e o professor pode, no máximo, sugerir temas. Na seleção de peças o evangelizador deverá ter o cuidado de : b.1 - Evitar frases suntuosas ou longas. A linguagem deve ser pura, sincera, simples ; frases curtas e objetivas, fáceis de serem entendidas e/ou decoradas ; b.2 - Garantir que a peça tenha sólida ontextura moral, trazendo ensinamentos construtivos. Como na estória, o teatro deve suerir e propor situações que possibilitem ao indivíduo tirar suas próprias conclusões, aprendendo assim a refletir. b.3 - Evitar roteiros que apresentem brigas, terror, ou que sejam «cor-de-rosa », «água- com-açúcar ». b.4 - Garantir que o teatro não seja benefício de determinado grupo. Estimular em aula a participação de todos através das várias modalidades de teatro existentes, fazendo com que qualquer criança enha sua oportunidade e participe de atividade de expressão dramática. O aprimoramento aos grupos que apresentam forte inclinação para o teatro é tarefa que deverá ser realizada fora do horário regular de aula, como atividde complementar, por vezes chamada de extra-curricular. Este trabalho tem sido útil quando realizado com adolescentes, favorecendo a integração do jovem no movimento do grupo espírita a que pertence e integrando-se em outros grupos. b.5 - A não obrigatoriedade na participação é fundamental, podendo parecer paradoxal que se queira ao mesmos tempo, que a criança participle e que se respeite sua espontaneidade. Sugere-se que, partindo do interesse do grupo, se dê a atividade dramática, deixando livre a participação. O aluno geralmente acaba aderindo, passando a conhecer novas formas de auto-expressão, e posteriormente, optando conscientemente, quanto à sua participação.
  • 5. 5 b.6 - Criar um clima favorável de trabalho ; por clima favorável entende-se :  informalidade  espontaneidade  calor humano  autodisciplina  liberdade de expressão dentro dos ideais cristãos  aceitação incondicional do outro  valorização do trabalho em grupo  respeito pelo outro  motivação para aprender a crescer  livre acesso a recursos que peritam a o evangelizando criar personagens e cenários. 2) PARA O EVANGELIZADOR / EDUCADOR: Para o evangelizador, a representação não é um fim em si mesmo: é um recurso educativo, através do qual se procura: 4 – MODALIDADES DE TEATRO a) TEATRO INDIRETO  Fantoches  Varetas o Simples o sombra  Marionetes  Teatro de sobras vivas  Teatro de fantoche humano  Teatro de mascaras
  • 6. 6 b) TEATRO DIRETO 1. Jogo dramático (conversas, histórias, fatos, cenas) 2. Brinquedo dramático (expressão rítmica, mímica, danças) 3. Teatro infantile 5– O EVANGELIZADOR E O TEATRO COMO ATIVIDADE COMPLEMENTAR PAPEL DO EVANGELIZADOR:  Propor temas e/ou peças adequadas à idade e características do grupo.  Selecionar temas e/ou peças de acordo com seu conteúdo moral e/ou doutrinário.  Reunir candidatos aos papeis (coordenar a escolha evitando imposições)  Favorecer a interpretação espontânea.  Supervisionar o grupo na montagem, ensaio e apresentação, garantindo condições de trabalho. b.7 - Durante os trabalhos levar os alunos à :  observação  uso dos sentidos  sensibilidade ao mundo que o cerca  indagação  curiosidade  uso da imaginação  inventividade  busca ativa de respostas  persistência  segurança  autorrealização b.8 - Escolher peças teatrais segundo os critérios abaixo :  fundo moral  comicidade  música  paisagem e cenários  movimentação  ruídos e sons  luz  diálogos 6– CONCLUSÃO A importância do uso do teatro como recurso do trabalho de evangelização da criança abrange a recreação, aspectos culturais, pedagógicos, psicológicos, sociais, terapêuticos e morais. Cabe aqui fazermos uma observação sobre este trabalho. Enfatizamos,propositalmente, a atividade dramática realizada pela criança, sob a coordenação do evangelizador. Isto porque ao aprovitar a potencialidade dessa atividade, que envolve grandemente a dinâmica de grupos, e a extraordinária motivação que a atividade dramática desperta, o evangelizador perceberá que estará praticando a educação como um processo direto, um contínuo reconstruir de experiência.
  • 7. 7 Não queremos, entretanto, deixar de frisar que o emprego do teatro como técnica pedagógica (o evangelizador apresentando-o para a criança), é também um recurso educati vo altamen te motivad or O teatro na escola de evangel ização poderá, portanto,ser organizado:  com adultos - representado para a criança;  com crianças – representado para adultos;  com crianças – representado para crianças;  com adultos – representado para adultos. A experiência com este trabalho tem demonstrado que o uso do teatro realizado com jovens adolescents e reprsentado para crianças mais novas, do próprio grupo espírita ou de outros grupos, é atividade que atria, fixa e envolve o jovem como elemento atuante do grupo espírita. Outros problemas, tais como:  Como deve a criança ser levada à representação dramática ?  Deve ser orientada até que ponto ?  Se o professor sugerir o tema, onde o espírito criador ?  E as técnicas e recursos para montagem ?  Como montar ? Essas e outras perguntas, o evangelizador que deseja iniciar os alunos na atividader de dramatização, se fará. A resposta, sem dúvida é : PONHA EM PRÁTICA!!! Uma ressalva, contudo se impõe: não esqueça que o teatro é um meio, um recurso utilizado para alcançar um objetivo que é o da evangelização espírita para as novas gerações. Desse modo, o seu emprego não pode perder de vista a sua finalidade.
  • 8. 8 Bibliografia : - Apostilas dos cursos de preparação de evangelizadores do Estado do Rio de Janeiro ; - Apostila « Perspectiva Sócio-Econômica do Lazer », organizada pelo Serviço de Orientação Educacional do Departamento Municipal de Ensino de São Paulo ; - Dramatização na Escola Primária – Lúcia Lemos (Ed.Ao Livro Técnico S/A – Rio de Janeiro – 1970) - Ludoterapia – Celso Antunes e Uyvão A. Pegaia (Ed.do Brasil – São Paulo, 1974) - Vida e Educação - Dewey. Cortesia de Eleane, Maceió/Al – Departamento de Infância e Juventude do Centro Espírita William Crookes, 2005 Diagramação: Arlete Laenzlinger