SlideShare a Scribd company logo
1 of 60
Acadêmicos : Angélica Benedetti
Bruna Favassa
Guilherme Karkling
William Romanzini
Disciplina: Prevenção de Perdas
INCÊNDIOS E
EXPLOSÕES
TÓPICOS BORDADOS
 Definições básica;
 Legislação;
 Causas e Consequências;
 Cuidados;
 Casos;
FOGO
 Definição: o fogo é uma mistura de gases a altas
temperaturas, formada em reação exotérmica de
oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas do
infravermelho e visível;
 Fogo desejável;
 Fogo indesejável;
INCÊNDIO
 Definição: Um Incêndio é uma ocorrência de fogo não
controlado.
 Pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e as
estruturas
 A exposição a um incêndio pode produzir a morte.
INCÊNDIO
 Tipos de incêndio:
 Acidental;
 Intencional
 Natural;
 Fogo x Incêndio:
 A área atingida;
 As dimensões da destruição que o mesmo causou;
 A localização do mesmo.
PERIGO DE INCÊNDIO
 Ponto de vista da engenharia:
 “Uma situação física com potencial dano humano, à
propriedade, ao meio ambiente ou uma combinação destes.”
 É uma característica qualitativa;
 Serve como alerta.
RISCO DE INCÊNDIO
 Medida quantitativa.
 Engenharia:
 “A probabilidade de um evento específico indesejável de ocorrer
dentro de um período determinado ou em circunstâncias
estipulada.”
 Frequência (eventos/tempo);
 Probabilidade;
RISCO DE INCÊNDIO
 Métodos utilizados para quantificar o risco de incêndio:
 Índice de Angstron (Incêndio Florestal):
 Método de Gretener (Incêndio em edificações):
EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
 Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na eliminação
de um ou mais dos elementos essenciais que provocam o
fogo:
 Combustível: interromper alimentação ;
 Oxigênio: impedir o contato do oxigênio com o material
combustível;
 Calor: consiste em diminuir a temperatura do material combustível
que está queimando;
 Reação em cadeia: alguns retardantes químicos, como o
Halon, retardam a oxidação em cadeia.
EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
CLASSIFICAÇÃO DO FOGO
NR 23
 Classe A: são materiais de fácil combustão com a
propriedade de queimarem em sua superfície e
profundidade, e que deixam resíduos. Ex:
tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;
 Classe B: são os produtos que queimem somente em sua
superfície, não deixando resíduos. Ex:
óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
CLASSIFICAÇÃO DO FOGO
NR 23
 Classe C: fogo em equipamentos elétricos energizados.
Ex: transformadores, fios sob tensão, computadores.
 Classe D: fogo em elementos pirofóricos. Ex:
magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
TEMPERATURAS
 Ponto de Fulgor: é a menor temperatura na qual um
combustível desprende vapores em quantidade suficiente
para que a mistura vapor-ar, logo acima de sua
superfície, propague uma chama a partir de uma fonte
de ignição, mas esses vapores não estão presentes em
quantidade suficiente para manter a combustão.
TEMPERATURAS
 Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível
acima da qual ele desprende vapores em quantidade
suficiente para serem inflamados por uma fonte externa
de calor e continuarem queimando, mesmo quando
retirada esta fonte de calor.
 Ponto de Ignição: é a temperatura mínima na qual o
produto irá queimar sem que uma chama ou faísca
esteja presente, somente o contato com o comburente.
CLASSIFICAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS
 Quanto ao estado físico:
 Sólidos: carvão, madeira, pólvora, etc.
 Líquidos: gasolina, álcool, éter, óleo, etc.
 Gasosos: metano, etano, etileno, etc.
 Quanto a volatilidade:
 Voláteis: são aqueles que, à temperatura
ambiente, podem ser inflamados. Ex:
álcool, éter, benzina, etc.
 Não voláteis: são aqueles que, para desprenderem
vapores capazes de inflamar, necessitam aquecimento
acima da temperatura ambiente. Ex: óleo
combustível, óleo lubrificante, etc.
CLASSIFICAÇÃO
 Gás Combustível – é o gás que queima a qualquer
temperatura.
 Líquido Combustível – qualquer líquido que tenha ponto
de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93ºC.
 Sólidos Pulverizados – Partículas em suspensão no ar
que se comportam como gases inflamáveis podendo
provocar explosões.
CLASSIFICAÇÃO
 Líquido Inflamável – qualquer líquido que tenha ponto de
fulgor inferior a 60ºC. Ex: gasolina, álcool etílico, etc.
 Sólidos Combustíveis – necessitam ser aquecidos até
emitir vapores por destilação e geralmente a sua
temperatura de combustão situa-se acima dos 100ºC.
 Limite de inflamabilidade no ar: são as concentrações de
vapor ou de gases no ar, abaixo ou acima das quais a
propagação da chama não ocorre.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
 Quanto a resistência ao fogo:
 Estável ao fogo (EF): elemento de construção que tenha
uma função de suporte;
 Para Chamas (PC): é o elemento que irá garantir as
funções de estabilidade e estanquidade;
 Corta Fogo (CF): dispositivo que garanta as funções de
estabilidade, estanquidade e isolamento térmico.
resistência mecânica
resistência mecânica + estanquidade
aos gases e chamas + ausência de
emissão de gases e chamas pelo lado
não exposto
resistência mecânica + estanquidade
aos gases e chamas + ausência de
emissão de gases e chamas pelo lado
não exposto + isolamento térmico
NFPA (NATIONAL FIRE PROTECTION
ASSOCIATION)
 É o sistema recomendado para a identificação de perigos
de fogo em materiais.
 Prevê informações de advertência básica para o combate
ao fogo em plantas industriais e estocagem.
 Tem como parâmetros itens avaliados do grau 0 a 4:
Perigo à saúde
Inflamabilidade
Instabilidade
NFPA
 Perigo à saúde:
 Graus de perigo: os critérios de cada grau de perigo
estão listados em uma ordem de prioridade baseada na
probabilidade de exposição. Devem-se considerar todas
as vias de exposição.
 Grau 0: Materiais que, sob condições de emergência, não
oferecem perigos maiores do que quaisquer materiais
combustíveis.
 Grau 4: Materiais que, em condições de
emergência, podem ser letais.
NFPA
 Inflamabilidade
 Graus de perigo: Os graus de perigos devem ser
classificados quanto à susceptibilidade do material ao
fogo.
 Grau 0: Materiais que não queimam. Isto inclui qualquer
material que não entra em combustão com o ar quando
exposto a uma temperatura de 815,5ºC por um período
de 5 minutos.
 Grau 4: Materiais que irão vaporizar rapidamente ou
completamente à temperatura ambiente e pressão
atmosférica, irão queimar facilmente.
NFPA
 Instabilidade
 Graus de Perigo: Os graus de perigos devem ser
classificados de acordo com a facilidade, a taxa e a
quantidade de energia liberada.
 Grau 0: Materiais que são normalmente estáveis, mesmo
em condições de fogo.
 Grau 4: Materiais que são capazes de detonar ou sofrer
decomposição explosiva ou reação
explosiva, rapidamente, a temperaturas e pressões
normais.
Os métodos de extinção tem como objetivo eliminar um dos fatores
necessários para a ocorrência do fogo.
 Abafamento ou asfixia
 Arrefecimento
 Dispersão ou carência
 Inibição
EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
 Para promover a extinção podem ser utilizados dispositivos
como:
 Extintores
 Hidrantes
 Chuveiros automáticos (Sprinklers)
 Extintores de incêndio são equipamentos para pronto
emprego em incêndios incipientes (principio).
 Podem ser classificados das seguintes maneiras:
 Quanto a gênero.
 Quanto a nomenclatura.
 Quanto a propulsão.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
 Quanto a gênero:
 Portáteis.
 Sobre rodas.
 Quanto a nomenclatura: recebem nesse caso o nome do
agente extintor.
 Extintores de água.
 Extintores Água-Gás.
 Extintores de gás carbônico CO2.
 Extintores de espuma química
 Reação entre sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio estabilizados por
alcaçuz.
 Extintores de espuma mecânica.
 Reação entre água, ar e extrato de AFFF/FFFP (filmo-forming foam
Aqueous/ fluoroprotein )composto de flúor e carbono,
 Extintores de hidrocarbonetos halogenados.
 Conhecidos também como halon geralmente com um gás liquefeito em
seu interior.
 Flúor.
 Cloro.
 Bromo.
 Iodo.
 Argonite.
 Inergen.
 FM 200.
 FE13.
 Extintores de pó químico seco.
 Pressurizados.
 A pressurizar.
 Bicarbonato de sódio.
 Bicarbonato de potássio.
 Cloreto de potássio.
 Fosfato de amônio.
 Extintores de pó químico para metais:
 Cloreto de sódio e aditivos.
 Aditivos termoplásticos.
 Misturas de areia seca e limalha de ferro.
 Extintor de pó químico umedecido.
 Solução de água com:
 Acetato de potássio.
 Carbonato de potássio.
 Citrato de potássio.
 Combinação desses compostos.
 Quanto a propulsão:
 Extintores pressurizados.
 Extintores a pressurizar.
 Extintores químicos.
 O incêndio pode ser classificado em classes.
 Classe A: combustíveis sólidos comuns.
(madeira, papel, tecido, borracha, plástico.)
 Classe B: líquidos combustíveis ou inflamáveis.
(gasolina, óleos, graxas, tintas, éter, álcool, acetona, lubrificantes, ce
ras, etc.)
 Classe C: equipamentos elétricos energizados.
 Classe D: envolve metais pirofóricos combustíveis.
 Classe K: envolve óleos e gorduras em cozinha.
 Hidrantes públicos: são colocados junto a rede de distribuição
pública, possibilitando a capitação de grande quantidade de
água de maneira rápida pelos bombeiros.
 Hidrantes de coluna.
 Hidrantes subterrâneos.
HIDRANTES
 Hidrantes de recalque: são aqueles instalado no logradouro
público sendo interligados ao sistema de combate de
incêndios preventivos (sprinkler).
 São dispositivos automáticos que agem no combate a
incêndios.
 Pendente (pendent sprinkler).
 Em pé ( upright sprinkler).
 Lateral de parede ( sidewall sprinkler).
SPRINKLER
 Podem funcionar nos sistemas:
 Abertos: conhecidos como dilúvio, não possuem obturador estando
abertos constantemente a passagem de água.
 Automáticos: possuem um obturador e um elemento termossensível.
Nesse caso há passagem de água automática e de forma individual.
SPRINKLER
 Pode ser utilizados outros agentes extintores além da água
em sprinklers.
SPRINKLER
 Utilização de aviões e helicópteros.
 Água.
 Sulfato de amônio.
 Diamônia fosfato.
 Borato de cálcio e sódio.
OUTRAS MEDIDAS
 Ataque direto.
 Ataque indireto.
OUTRAS MEDIDAS
EXPLOSÕES
 Explodere: expulsar ruidosamente;
 Reação química rápida e em cadeia;
 Fenômenos envolvidos:
 Deflagração
 Detonação
MECANISMO DA EXPLOSÃO
Aumento de energia cinética
Onda explosiva
Quebra das ligações moléculas
Liberação de energia
Aumento da pressão
Estímulo exterior
ORIGEM DAS EXPLOSÕES
 Químicas
 Fase sólida
 Fase líquida
 Fase gasosa
 Físicas
 Pneumáticas  Gases sob pressão
 Hidraúlicas  Liquídos sob pressão
 Mecânicas  Ruptura/desintegração de uma estrutura
 Nucleares
EFEITOS DA EXPLOSÃO
 Fisiológicos :
 Indivíduos atingidos
 Térmicos:
 Aumento da Temperatura
 Mecânicos:
 Deslocamento da matéria
EFEITOS
 Deflagração
 Velocidade na ordem de metros ou centenas de metros de distância
por segundo
 Onda toma toda a superfície do material
 Detonação
 Velocidade na ordem de Km de distância por segundo
 Onda longitudinal
FATOS: TAIWAN, 2000
 Em janeiro de 2000, um incêndio rompeu devido a uma
explosão química em uma fábrica química em Changhua
County, Taipé, Taiwan.
Vista geral da torre de
destilação, após a explosão.
FATOS: TAIWAN, 2000
 POSSÍVEL CAUSA
 Um trabalhador ligou a furadeira elétrica e causou a explosão de uma
nuvem do vapor confinada na torre, era vapor de tolueno;
 Consequências: Formação do Bleve
 Explosão de vapor em expansão de líquido em ebulição;
Resina Epóxi espalhada próxima ao local da explosão.
FATOS: TAIWAN, 2000
PREVENÇÃO
 Classificação das áreas para proteção contra explosão;
 Uso instrumento elétrico antiestático/antideflagrante;
 Verificação da concentração de vapores inflamáveis antes de
iniciar atividades com geração de calor;
FATO: SÃO PAULO, 1991
 Em 26 de agosto de 1991, uma sequência de explosões
destruiu o depósito e a plataforma de engarrafamento da
Ultragaz localizado no bairro da Mooca, São Paulo.
 O fogo ficou concentrado no setor onde estavam depositados
3.500 botijões de 13 Kg.
 O problema foi gerado no Sistema de Engarrafamento, não
estando relacionado aos botijões.
FATO: SÃO PAULO, 1991
 PLANO DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA
 A primeira providência dos funcionários da empresa foi fechar as
válvulas que ligam a plataforma atingida aos seis reservatórios de
60 toneladas de GLP cada.
 Quando as 20 viaturas do Corpo de Bombeiros chegaram, 15 minutos
depois, os 35 homens da brigada de incêndio da empresa já
combatiam as intensas labaredas.
FATO: SÃO PAULO, 1991
• ESTIMATIVA DE PREJUÍZOS:
US $ 1.000.000,00
DANOS MATERIAIS:
05 caminhões da Ultragaz
08 automóveis estacionados na rua
Dezenas de casas tiveram seus telhados
destruídos.
FATO: VOLKSWAGEN, 1970
 Em 18 de dezembro de 1970, um incêndio de grandes
proporções irrompeu na ala 13 das instalações industriais da
Volkswagen do Brasil, no km 23 da Via Anchieta, em São
Bernardo do Campo.
Área delimitada em amarelo foi totalmente destruída
- 300 m x 100 m; 30 m de altura, 03 andares
FATO: VOLKSWAGEN, 1970
 Em 18 de dezembro de 1970, um incêndio de grandes
proporções irrompeu as instalações industriais da Volkswagen
do Brasil, em São Bernardo do Campo.
 No combate as chamas foram utilizadas aproximadamente
1.000 bombeiros que revezaram em turnos.
FATO: VOLKSWAGEN, 1970
 Causa oficial: Curto circuito nos estoques de estofados,
material de fácil combustão, por ser feito à base de borracha,
espuma e plástico;
 O prejuízo na época foi de Cr$ 200 milhões (US$ 41 milhões
dólares);
LEGISLAÇÃO: NR 23
 Todos os empregadores devem adotar medidas de
prevenção de incêndios, em conformidade com a
legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis;
 O empregador deve providenciar para todos os
trabalhadores informações sobre:
 Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
 Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
 Dispositivos de alarme existentes.
 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em
número suficiente e dispostas de modo que aqueles que
se encontrem nesses locais possam abandoná-los com
rapidez e segurança, em caso de emergência.
LEGISLAÇÃO: NR 23
 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser
claramente assinaladas por meio de placas ou sinais
luminosos, indicando a direção da saída.
 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à
chave ou presa durante a jornada de trabalho.
 As saídas de emergência podem ser equipadas com
dispositivos de travamento que permitam fácil abertura
do interior do estabelecimento.
REFERÊNCIAS
 STAIDEL, G. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E
EXPLOSÕES LEVANTAMENTO DE RISCOS PRODUTOS
INFLAMÁVEIS
 RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO - E.B. 2,3 António Bento
Franco – Ericeira HSST - Prof.ª Isabel Lourenço
 Manual de Produtos Químicos –CETESB; SP.
 http://www.areaseg.com/fogo/
 http://www.casaolivetti.com.br/classes.html
 NR 23(10/05/2011)-Proteção contra incêndios;
 Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal: Manual
básico de combate a incêndio, Módulo 5- Segurança
Contra Incêndio. 2006

More Related Content

What's hot

Combate a incêndios
Combate a incêndiosCombate a incêndios
Combate a incêndiosj3oj3
 
Riscos profissionais
Riscos profissionaisRiscos profissionais
Riscos profissionaiscattonia
 
Controlo de riscos profissionais
Controlo de riscos profissionaisControlo de riscos profissionais
Controlo de riscos profissionaisFilipa Andrade
 
Nr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completaNr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completaDaniel Lira
 
Risco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosãoRisco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosãoisabelourenco
 
Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011Sergio Silva
 
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.Jonas B. Larrosa
 
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOp3ninh4
 
Orientação de uso do extintor de incêndio
Orientação de uso do extintor de incêndioOrientação de uso do extintor de incêndio
Orientação de uso do extintor de incêndioFluir Incêndio
 
Tssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formaçãoTssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formaçãoFilipa Andrade
 
Treinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de IncêndioTreinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de Incêndioconbetcursos
 
Material de incendio
Material de incendioMaterial de incendio
Material de incendiothiago_design
 

What's hot (20)

teoria do fogo
teoria do fogoteoria do fogo
teoria do fogo
 
Combate a incêndios
Combate a incêndiosCombate a incêndios
Combate a incêndios
 
Aula de incêndio
Aula de incêndio Aula de incêndio
Aula de incêndio
 
Riscos profissionais
Riscos profissionaisRiscos profissionais
Riscos profissionais
 
Controlo de riscos profissionais
Controlo de riscos profissionaisControlo de riscos profissionais
Controlo de riscos profissionais
 
Nr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completaNr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completa
 
Princípios do FOGO
Princípios do FOGOPrincípios do FOGO
Princípios do FOGO
 
Riscos químicos
Riscos químicos Riscos químicos
Riscos químicos
 
Treinamento combate incendios
Treinamento combate incendiosTreinamento combate incendios
Treinamento combate incendios
 
Risco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosãoRisco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosão
 
Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011
 
Treinamento PAE
Treinamento PAETreinamento PAE
Treinamento PAE
 
Exposição profissional a agentes químicos
Exposição profissional a agentes químicosExposição profissional a agentes químicos
Exposição profissional a agentes químicos
 
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
 
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
 
Orientação de uso do extintor de incêndio
Orientação de uso do extintor de incêndioOrientação de uso do extintor de incêndio
Orientação de uso do extintor de incêndio
 
Curso NR20 Intermediário
Curso NR20 IntermediárioCurso NR20 Intermediário
Curso NR20 Intermediário
 
Tssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formaçãoTssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formação
 
Treinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de IncêndioTreinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de Incêndio
 
Material de incendio
Material de incendioMaterial de incendio
Material de incendio
 

Similar to Incêndios e explosões

prevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptx
prevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptxprevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptx
prevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptxadao18
 
Trabalho a Quente Modulo I
Trabalho a Quente   Modulo ITrabalho a Quente   Modulo I
Trabalho a Quente Modulo Iemanueltstegeon
 
Proteção contra incêndio modulo ii 1 c seg
Proteção contra incêndio modulo ii 1 c segProteção contra incêndio modulo ii 1 c seg
Proteção contra incêndio modulo ii 1 c segMarcio Andre
 
NR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à Incêndios
NR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à IncêndiosNR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à Incêndios
NR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à IncêndiosEncioFreitag
 
Apresentação Incêndio Classe D
Apresentação Incêndio Classe DApresentação Incêndio Classe D
Apresentação Incêndio Classe DMabel Cruz
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptx
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptxPREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptx
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptxLilianLapa
 
MODULO I SEGURANCA
MODULO I SEGURANCAMODULO I SEGURANCA
MODULO I SEGURANCAMarco Lamim
 
Combate incendio extintores classes de incendio
Combate incendio extintores classes de incendioCombate incendio extintores classes de incendio
Combate incendio extintores classes de incendioedusoaresaraujo
 
biossegurança fogo
biossegurança fogobiossegurança fogo
biossegurança fogoAdila Trubat
 
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii SlidesSegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii SlidesSantos de Castro
 
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii SlidesSegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii SlidesSantos de Castro
 
Proteção e Combate a incêndio 05102005
Proteção e Combate a incêndio 05102005Proteção e Combate a incêndio 05102005
Proteção e Combate a incêndio 05102005WagnerSilva0990
 
8 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 051020058 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 05102005Shirlene Maciel Rafino
 
8 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 051020058 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 05102005Oseias Semencio
 
Treinamento de CIPA modulo IV - Prevenção e Combate a Incêndio
Treinamento de CIPA   modulo IV - Prevenção e Combate a IncêndioTreinamento de CIPA   modulo IV - Prevenção e Combate a Incêndio
Treinamento de CIPA modulo IV - Prevenção e Combate a Incêndioemanueltstegeon
 
Apresentação_Aulas_Incêndio I.pdf
Apresentação_Aulas_Incêndio I.pdfApresentação_Aulas_Incêndio I.pdf
Apresentação_Aulas_Incêndio I.pdfFranciscoBrasil14
 
2-Treinamento Brigada de Incêndio.ppt
2-Treinamento Brigada de Incêndio.ppt2-Treinamento Brigada de Incêndio.ppt
2-Treinamento Brigada de Incêndio.pptItayaengenharia
 
Proteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndioProteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndioArias Garcia
 

Similar to Incêndios e explosões (20)

prevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptx
prevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptxprevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptx
prevenoecombateincendio-140530074508-phpapp02 (1).pptx
 
Trabalho a Quente Modulo I
Trabalho a Quente   Modulo ITrabalho a Quente   Modulo I
Trabalho a Quente Modulo I
 
Proteção contra incêndio modulo ii 1 c seg
Proteção contra incêndio modulo ii 1 c segProteção contra incêndio modulo ii 1 c seg
Proteção contra incêndio modulo ii 1 c seg
 
NR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à Incêndios
NR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à IncêndiosNR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à Incêndios
NR10 basico Modulo 13 - Prevenção e Combate à Incêndios
 
Apresentação Incêndio Classe D
Apresentação Incêndio Classe DApresentação Incêndio Classe D
Apresentação Incêndio Classe D
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptx
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptxPREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptx
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO.pptx
 
MODULO I SEGURANCA
MODULO I SEGURANCAMODULO I SEGURANCA
MODULO I SEGURANCA
 
Aula nr23
Aula nr23Aula nr23
Aula nr23
 
Combate incendio extintores classes de incendio
Combate incendio extintores classes de incendioCombate incendio extintores classes de incendio
Combate incendio extintores classes de incendio
 
biossegurança fogo
biossegurança fogobiossegurança fogo
biossegurança fogo
 
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii SlidesSegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
 
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii SlidesSegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Iii Slides
 
Proteção e Combate a incêndio 05102005
Proteção e Combate a incêndio 05102005Proteção e Combate a incêndio 05102005
Proteção e Combate a incêndio 05102005
 
8 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 051020058 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 05102005
 
8 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 051020058 proteção e combate a incêndio 05102005
8 proteção e combate a incêndio 05102005
 
Treinamento de CIPA modulo IV - Prevenção e Combate a Incêndio
Treinamento de CIPA   modulo IV - Prevenção e Combate a IncêndioTreinamento de CIPA   modulo IV - Prevenção e Combate a Incêndio
Treinamento de CIPA modulo IV - Prevenção e Combate a Incêndio
 
Apresentação_Aulas_Incêndio I.pdf
Apresentação_Aulas_Incêndio I.pdfApresentação_Aulas_Incêndio I.pdf
Apresentação_Aulas_Incêndio I.pdf
 
2-Treinamento Brigada de Incêndio.ppt
2-Treinamento Brigada de Incêndio.ppt2-Treinamento Brigada de Incêndio.ppt
2-Treinamento Brigada de Incêndio.ppt
 
Proteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndioProteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndio
 
Incêndio
IncêndioIncêndio
Incêndio
 

More from Angélica Maria Benedetti (6)

Produção Industrial de Mercúrio
Produção Industrial de  MercúrioProdução Industrial de  Mercúrio
Produção Industrial de Mercúrio
 
PCP
PCPPCP
PCP
 
Instrumentação em Controle de processos
 Instrumentação em Controle de processos  Instrumentação em Controle de processos
Instrumentação em Controle de processos
 
Nanotubos de carbono
Nanotubos de carbonoNanotubos de carbono
Nanotubos de carbono
 
Cristalização
CristalizaçãoCristalização
Cristalização
 
Geração x, y , z
Geração x, y , zGeração x, y , z
Geração x, y , z
 

Incêndios e explosões

  • 1. Acadêmicos : Angélica Benedetti Bruna Favassa Guilherme Karkling William Romanzini Disciplina: Prevenção de Perdas INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 2. TÓPICOS BORDADOS  Definições básica;  Legislação;  Causas e Consequências;  Cuidados;  Casos;
  • 3. FOGO  Definição: o fogo é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho e visível;  Fogo desejável;  Fogo indesejável;
  • 4. INCÊNDIO  Definição: Um Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado.  Pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas  A exposição a um incêndio pode produzir a morte.
  • 5. INCÊNDIO  Tipos de incêndio:  Acidental;  Intencional  Natural;  Fogo x Incêndio:  A área atingida;  As dimensões da destruição que o mesmo causou;  A localização do mesmo.
  • 6. PERIGO DE INCÊNDIO  Ponto de vista da engenharia:  “Uma situação física com potencial dano humano, à propriedade, ao meio ambiente ou uma combinação destes.”  É uma característica qualitativa;  Serve como alerta.
  • 7. RISCO DE INCÊNDIO  Medida quantitativa.  Engenharia:  “A probabilidade de um evento específico indesejável de ocorrer dentro de um período determinado ou em circunstâncias estipulada.”  Frequência (eventos/tempo);  Probabilidade;
  • 8. RISCO DE INCÊNDIO  Métodos utilizados para quantificar o risco de incêndio:  Índice de Angstron (Incêndio Florestal):  Método de Gretener (Incêndio em edificações):
  • 9. EXTINÇÃO DE INCÊNDIO  Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na eliminação de um ou mais dos elementos essenciais que provocam o fogo:  Combustível: interromper alimentação ;  Oxigênio: impedir o contato do oxigênio com o material combustível;  Calor: consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando;  Reação em cadeia: alguns retardantes químicos, como o Halon, retardam a oxidação em cadeia.
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DO FOGO NR 23  Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos. Ex: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;  Classe B: são os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos. Ex: óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DO FOGO NR 23  Classe C: fogo em equipamentos elétricos energizados. Ex: transformadores, fios sob tensão, computadores.  Classe D: fogo em elementos pirofóricos. Ex: magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
  • 13. TEMPERATURAS  Ponto de Fulgor: é a menor temperatura na qual um combustível desprende vapores em quantidade suficiente para que a mistura vapor-ar, logo acima de sua superfície, propague uma chama a partir de uma fonte de ignição, mas esses vapores não estão presentes em quantidade suficiente para manter a combustão.
  • 14. TEMPERATURAS  Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte de calor.  Ponto de Ignição: é a temperatura mínima na qual o produto irá queimar sem que uma chama ou faísca esteja presente, somente o contato com o comburente.
  • 15. CLASSIFICAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS  Quanto ao estado físico:  Sólidos: carvão, madeira, pólvora, etc.  Líquidos: gasolina, álcool, éter, óleo, etc.  Gasosos: metano, etano, etileno, etc.  Quanto a volatilidade:  Voláteis: são aqueles que, à temperatura ambiente, podem ser inflamados. Ex: álcool, éter, benzina, etc.  Não voláteis: são aqueles que, para desprenderem vapores capazes de inflamar, necessitam aquecimento acima da temperatura ambiente. Ex: óleo combustível, óleo lubrificante, etc.
  • 16. CLASSIFICAÇÃO  Gás Combustível – é o gás que queima a qualquer temperatura.  Líquido Combustível – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93ºC.  Sólidos Pulverizados – Partículas em suspensão no ar que se comportam como gases inflamáveis podendo provocar explosões.
  • 17. CLASSIFICAÇÃO  Líquido Inflamável – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60ºC. Ex: gasolina, álcool etílico, etc.  Sólidos Combustíveis – necessitam ser aquecidos até emitir vapores por destilação e geralmente a sua temperatura de combustão situa-se acima dos 100ºC.  Limite de inflamabilidade no ar: são as concentrações de vapor ou de gases no ar, abaixo ou acima das quais a propagação da chama não ocorre.
  • 18. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS  Quanto a resistência ao fogo:  Estável ao fogo (EF): elemento de construção que tenha uma função de suporte;  Para Chamas (PC): é o elemento que irá garantir as funções de estabilidade e estanquidade;  Corta Fogo (CF): dispositivo que garanta as funções de estabilidade, estanquidade e isolamento térmico. resistência mecânica resistência mecânica + estanquidade aos gases e chamas + ausência de emissão de gases e chamas pelo lado não exposto resistência mecânica + estanquidade aos gases e chamas + ausência de emissão de gases e chamas pelo lado não exposto + isolamento térmico
  • 19. NFPA (NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION)  É o sistema recomendado para a identificação de perigos de fogo em materiais.  Prevê informações de advertência básica para o combate ao fogo em plantas industriais e estocagem.  Tem como parâmetros itens avaliados do grau 0 a 4: Perigo à saúde Inflamabilidade Instabilidade
  • 20. NFPA  Perigo à saúde:  Graus de perigo: os critérios de cada grau de perigo estão listados em uma ordem de prioridade baseada na probabilidade de exposição. Devem-se considerar todas as vias de exposição.  Grau 0: Materiais que, sob condições de emergência, não oferecem perigos maiores do que quaisquer materiais combustíveis.  Grau 4: Materiais que, em condições de emergência, podem ser letais.
  • 21. NFPA  Inflamabilidade  Graus de perigo: Os graus de perigos devem ser classificados quanto à susceptibilidade do material ao fogo.  Grau 0: Materiais que não queimam. Isto inclui qualquer material que não entra em combustão com o ar quando exposto a uma temperatura de 815,5ºC por um período de 5 minutos.  Grau 4: Materiais que irão vaporizar rapidamente ou completamente à temperatura ambiente e pressão atmosférica, irão queimar facilmente.
  • 22. NFPA  Instabilidade  Graus de Perigo: Os graus de perigos devem ser classificados de acordo com a facilidade, a taxa e a quantidade de energia liberada.  Grau 0: Materiais que são normalmente estáveis, mesmo em condições de fogo.  Grau 4: Materiais que são capazes de detonar ou sofrer decomposição explosiva ou reação explosiva, rapidamente, a temperaturas e pressões normais.
  • 23. Os métodos de extinção tem como objetivo eliminar um dos fatores necessários para a ocorrência do fogo.  Abafamento ou asfixia  Arrefecimento  Dispersão ou carência  Inibição EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
  • 24.  Para promover a extinção podem ser utilizados dispositivos como:  Extintores  Hidrantes  Chuveiros automáticos (Sprinklers)
  • 25.  Extintores de incêndio são equipamentos para pronto emprego em incêndios incipientes (principio).  Podem ser classificados das seguintes maneiras:  Quanto a gênero.  Quanto a nomenclatura.  Quanto a propulsão. EXTINTORES DE INCÊNDIO
  • 26.
  • 27.  Quanto a gênero:  Portáteis.  Sobre rodas.
  • 28.  Quanto a nomenclatura: recebem nesse caso o nome do agente extintor.  Extintores de água.  Extintores Água-Gás.  Extintores de gás carbônico CO2.
  • 29.  Extintores de espuma química  Reação entre sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio estabilizados por alcaçuz.  Extintores de espuma mecânica.  Reação entre água, ar e extrato de AFFF/FFFP (filmo-forming foam Aqueous/ fluoroprotein )composto de flúor e carbono,
  • 30.  Extintores de hidrocarbonetos halogenados.  Conhecidos também como halon geralmente com um gás liquefeito em seu interior.  Flúor.  Cloro.  Bromo.  Iodo.  Argonite.  Inergen.  FM 200.  FE13.
  • 31.  Extintores de pó químico seco.  Pressurizados.  A pressurizar.  Bicarbonato de sódio.  Bicarbonato de potássio.  Cloreto de potássio.  Fosfato de amônio.
  • 32.  Extintores de pó químico para metais:  Cloreto de sódio e aditivos.  Aditivos termoplásticos.  Misturas de areia seca e limalha de ferro.
  • 33.  Extintor de pó químico umedecido.  Solução de água com:  Acetato de potássio.  Carbonato de potássio.  Citrato de potássio.  Combinação desses compostos.
  • 34.  Quanto a propulsão:  Extintores pressurizados.  Extintores a pressurizar.  Extintores químicos.
  • 35.  O incêndio pode ser classificado em classes.  Classe A: combustíveis sólidos comuns. (madeira, papel, tecido, borracha, plástico.)  Classe B: líquidos combustíveis ou inflamáveis. (gasolina, óleos, graxas, tintas, éter, álcool, acetona, lubrificantes, ce ras, etc.)  Classe C: equipamentos elétricos energizados.  Classe D: envolve metais pirofóricos combustíveis.  Classe K: envolve óleos e gorduras em cozinha.
  • 36.
  • 37.  Hidrantes públicos: são colocados junto a rede de distribuição pública, possibilitando a capitação de grande quantidade de água de maneira rápida pelos bombeiros.  Hidrantes de coluna.  Hidrantes subterrâneos. HIDRANTES
  • 38.  Hidrantes de recalque: são aqueles instalado no logradouro público sendo interligados ao sistema de combate de incêndios preventivos (sprinkler).
  • 39.  São dispositivos automáticos que agem no combate a incêndios.  Pendente (pendent sprinkler).  Em pé ( upright sprinkler).  Lateral de parede ( sidewall sprinkler). SPRINKLER
  • 40.  Podem funcionar nos sistemas:  Abertos: conhecidos como dilúvio, não possuem obturador estando abertos constantemente a passagem de água.  Automáticos: possuem um obturador e um elemento termossensível. Nesse caso há passagem de água automática e de forma individual. SPRINKLER
  • 41.  Pode ser utilizados outros agentes extintores além da água em sprinklers. SPRINKLER
  • 42.  Utilização de aviões e helicópteros.  Água.  Sulfato de amônio.  Diamônia fosfato.  Borato de cálcio e sódio. OUTRAS MEDIDAS
  • 43.  Ataque direto.  Ataque indireto. OUTRAS MEDIDAS
  • 44. EXPLOSÕES  Explodere: expulsar ruidosamente;  Reação química rápida e em cadeia;  Fenômenos envolvidos:  Deflagração  Detonação
  • 45. MECANISMO DA EXPLOSÃO Aumento de energia cinética Onda explosiva Quebra das ligações moléculas Liberação de energia Aumento da pressão Estímulo exterior
  • 46. ORIGEM DAS EXPLOSÕES  Químicas  Fase sólida  Fase líquida  Fase gasosa  Físicas  Pneumáticas  Gases sob pressão  Hidraúlicas  Liquídos sob pressão  Mecânicas  Ruptura/desintegração de uma estrutura  Nucleares
  • 47. EFEITOS DA EXPLOSÃO  Fisiológicos :  Indivíduos atingidos  Térmicos:  Aumento da Temperatura  Mecânicos:  Deslocamento da matéria
  • 48. EFEITOS  Deflagração  Velocidade na ordem de metros ou centenas de metros de distância por segundo  Onda toma toda a superfície do material  Detonação  Velocidade na ordem de Km de distância por segundo  Onda longitudinal
  • 49. FATOS: TAIWAN, 2000  Em janeiro de 2000, um incêndio rompeu devido a uma explosão química em uma fábrica química em Changhua County, Taipé, Taiwan. Vista geral da torre de destilação, após a explosão.
  • 50. FATOS: TAIWAN, 2000  POSSÍVEL CAUSA  Um trabalhador ligou a furadeira elétrica e causou a explosão de uma nuvem do vapor confinada na torre, era vapor de tolueno;  Consequências: Formação do Bleve  Explosão de vapor em expansão de líquido em ebulição; Resina Epóxi espalhada próxima ao local da explosão.
  • 51. FATOS: TAIWAN, 2000 PREVENÇÃO  Classificação das áreas para proteção contra explosão;  Uso instrumento elétrico antiestático/antideflagrante;  Verificação da concentração de vapores inflamáveis antes de iniciar atividades com geração de calor;
  • 52. FATO: SÃO PAULO, 1991  Em 26 de agosto de 1991, uma sequência de explosões destruiu o depósito e a plataforma de engarrafamento da Ultragaz localizado no bairro da Mooca, São Paulo.  O fogo ficou concentrado no setor onde estavam depositados 3.500 botijões de 13 Kg.  O problema foi gerado no Sistema de Engarrafamento, não estando relacionado aos botijões.
  • 53. FATO: SÃO PAULO, 1991  PLANO DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA  A primeira providência dos funcionários da empresa foi fechar as válvulas que ligam a plataforma atingida aos seis reservatórios de 60 toneladas de GLP cada.  Quando as 20 viaturas do Corpo de Bombeiros chegaram, 15 minutos depois, os 35 homens da brigada de incêndio da empresa já combatiam as intensas labaredas.
  • 54. FATO: SÃO PAULO, 1991 • ESTIMATIVA DE PREJUÍZOS: US $ 1.000.000,00 DANOS MATERIAIS: 05 caminhões da Ultragaz 08 automóveis estacionados na rua Dezenas de casas tiveram seus telhados destruídos.
  • 55. FATO: VOLKSWAGEN, 1970  Em 18 de dezembro de 1970, um incêndio de grandes proporções irrompeu na ala 13 das instalações industriais da Volkswagen do Brasil, no km 23 da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo. Área delimitada em amarelo foi totalmente destruída - 300 m x 100 m; 30 m de altura, 03 andares
  • 56. FATO: VOLKSWAGEN, 1970  Em 18 de dezembro de 1970, um incêndio de grandes proporções irrompeu as instalações industriais da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo.  No combate as chamas foram utilizadas aproximadamente 1.000 bombeiros que revezaram em turnos.
  • 57. FATO: VOLKSWAGEN, 1970  Causa oficial: Curto circuito nos estoques de estofados, material de fácil combustão, por ser feito à base de borracha, espuma e plástico;  O prejuízo na época foi de Cr$ 200 milhões (US$ 41 milhões dólares);
  • 58. LEGISLAÇÃO: NR 23  Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis;  O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:  Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;  Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;  Dispositivos de alarme existentes.  Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
  • 59. LEGISLAÇÃO: NR 23  As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.  Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.  As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
  • 60. REFERÊNCIAS  STAIDEL, G. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES LEVANTAMENTO DE RISCOS PRODUTOS INFLAMÁVEIS  RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO - E.B. 2,3 António Bento Franco – Ericeira HSST - Prof.ª Isabel Lourenço  Manual de Produtos Químicos –CETESB; SP.  http://www.areaseg.com/fogo/  http://www.casaolivetti.com.br/classes.html  NR 23(10/05/2011)-Proteção contra incêndios;  Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal: Manual básico de combate a incêndio, Módulo 5- Segurança Contra Incêndio. 2006