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ATLETISMO

VELOCIDADE
Definição: Capacidade de um indivíduo realizar acções motoras de corrida num
mínimo tempo.
Objectivo: percorrer uma curta distância no mínimo tempo.
Fases das corridas de velocidade: partida, corrida propriamente dita e chegada
à meta.
PARTIDA (SUBFASES)
“AOS SEUS LUGARES”
a) e b)
•
•

•
•

Pés nos blocos;
Colocar o joelho da
perna mais recuada no
solo;
Braços à largura dos
ombros;
Apoiar os dedos das
mãos no solo atrás da
linha de partida.

“PRONTOS”
c)
•
•
•

•

TIRO/APITO
d)

Retirar o joelho do solo;
Elevar a bacia;
Inclinar tronco à frente
(sensação
de
desequilíbrio);
Olhar dirigido para um
ponto alguns metros à
frente.

•

•
•
•

Perna
mais
adiantada
pressiona fortemente o
bloco;
Avanço
do
joelho
contrário;
As mãos devem abandonar
o solo;
Acção vigorosa dos braços
e coordenada com as
pernas.

CORRIDA PROPRIAMENTE DITA (Aceleração até à velocidade máxima)
FASE INICIAL
d) e e)
•
•
•

FASE PRINCIPAL OU FASE DE
VELOCIDADE MÁXIMA - f)

Corpo inclinado à frente;
Passadas iniciais curtas e rápidas;
Aproveitamento da oscilação dos
braços para entrar mais rapidamente
na velocidade adequada.

•
•
•
•
•
•
•

Tronco próximo da vertical;
Contacto dos pés com o solo é feito pelo
terço anterior;
Joelhos bem elevados;
Frequência de passada elevada;
Amplitude de passada máxima;
Oscilação forte dos braços;
Olhar sempre dirigido para a frente.

CHEGADA À META – g)
•
•
•

Inclinação do tronco à frente nos dois últimas passadas;
Não diminuir a velocidade de corrida;
Depois de passar a meta reduzir gradualmente a velocidade.

C)

D)

E)
F)

REGULAMENTO:

1. Nas provas oficiais é obrigatória a partida agachada com blocos;
2. É falsa partida sempre que um corredor sai do seu lugar antes de ser dado o
sinal de partida;
3. Quando ocorre uma falsa partida, o juiz deve interromper a prova e a partida
deve ser repetida;
4. O atleta que fizer duas falsas partidas é eliminado e, por isso, não realiza a
prova;
5. As corridas de velocidade disputam-se em corredores individuais, os quais são
delimitados por linhas;
6. O concorrente que sair do corredor que lhe foi destinado, e deste facto tirar
vantagem ou prejudicar outros concorrentes, é desclassificado.
CORRIDA DE BARREIRAS
Definição: corrida de velocidade em que o corredor tem de ultrapassar um
conjunto de 10 obstáculos – barreiras – em sucessão para se atingir a meta.
Objectivo: ultrapassar um conjunto de 10 obstáculos em sucessão no mínimo
tempo possível.
DA PARTIDA À PRIMEIRA BARREIRA
Ritmo de 8 apoios permite entrar facilmente no ritmo entre barreiras;
Quando o número de apoios é:
* ímpar(7 apoios): deve colocar-se o pé da perna de ataque no primeiro “bloco” de
partida em relação à linha de partida.
* par (8 apoios): deve colocar-se o pé da perna de ataque no segundo “bloco” de
partida em relação à linha de partida.
Após a partida, o atleta deverá adquirir uma postura vertical de modo a que chegue à
primeira barreira com a maior velocidade possível.
•

TRANSPOSIÇÃO DAS BARREIRAS
a) ATAQUE
• Perna de ataque em extensão
• Inclinar o tronco em frente
• Avanço da mão contrária à perna de ataque
b) TRANSPOSIÇÃO DA BARREIRA
• Após a passagem da perna de ataque, a coxa da perna de impulsão passa
paralelamente à barreira, mantendo a inclinação do tronco à frente.
c) RECEPÇÃO
• Contactar o solo com a parte anterior do pé;
O apoio deve ser activo e breve.
a)

b)

c)

CORRIDA ENTRE BARREIRAS
Corrida contínua sem quebra acentuada da velocidade;
Deve usar-se sempre o mesmo número de passadas para transpor as barreiras com a
mesma perna de ataque;
Ritmo de passada mais utilizado à a de 4 apoios (3 passadas).
•
•

APÓS PASSAGEM DA ÚLTIMA BARREIRA
• Corrida terminal até à meta
REGULAMENTO:
1. Nas provas oficiais é obrigatório a partida agachada com blocos.
2. As corridas de barreiras disputam-se em corredores individuais, delimitados
por linhas.
3. O atleta que fizer duas falsas partidas é eliminado. Considera-se falsa
partida sempre que um concorrente sair do seu lugar antes de ter sido dado o
sinal de partida.
4. O atleta que sair do seu corredor e deste facto tirar vantagem ou prejudicar
outro atleta é desclassificado.
5. Um atleta é desclassificado quando derruba intencionalmente um barreira.
6. Não se pode passar nem a perna nem o pé pelo exterior da barreira.
SALTO EM COMPRIMENTO
Definição: auto-projecção do corpo no espaço. Após a corrida de balanço com a
finalidade de transpor uma distância no plano horizontal.
Objectivo: saltar a maior distância horizontal possível.
Fases do salto em comprimento: corrida de aproximação ou balanço, chamada ou
impulsão, vôo e recepção ou queda.
CORRIDA DE APROXIMAÇÃO OU BALANÇO – a)
•
•
•

Atingir velocidade máxima com 8 a 10 passadas;
Tronco direito;
Olhar em frente.
CHAMADA OU IMPULSÃO – b)

•
•
•

Chamada a um pé (pé de impulsão ou chamada) na tábua de chamada;
Elevar o joelho da perna livre;
Extensão completa e explosiva da perna de impulsão.
VÔO – c)

•

Juntar à perna de impulsão a perna livre.
RECEPÇÃO OU QUEDA – d)

•
•

Cair A és juntos e com inclinação do tronco à frente e flexão das pernas;
Avançar os braços para evitar queda à retaguarda.

a)

b)

c)

d)
REGULAMENTO:

1. O salto será considerado nulo quando o atleta pisar o solo para além da tábua
de chamada.
2. O salto será medido perpendicularmente desde a marca mais recuada, por
qualquer parte do corpo na caixa de areia até à tábua de chamada.
3. O salto será considerado nulo se o atleta abandonar a caixa de saltos pela
parte posterior (zona mais perto da tábua de chamada).
4. Para efeitos de classificação, considera-se o melhor salto de cada atleta.
5. Cada atleta tem direito a seis tentativas.
LANÇAMENTO DO PESO
Definição: Consiste na projecção à maior distância possível de um engenho, para
o interior de uma zona de queda, com as marcações próprias, tendo os lançadores
que respeitar as regras específicas, bem como utilizar os gestos técnicos
adequados.
Objectivo: Lançar o engenho à maior distância possível.
Fases do Lançamento
recuperação.

do

Peso: preparação, deslizamento, arremesso e

PREPARAÇÃO
• Apoiar o peso na base dos dedos.
• Colocar o peso junto à mandíbula, por baixo
do queixo, pressionando contra este, estando
o braço flectido pelo cotovelo, em tensão.
• Colocar-se na parte posterior do circulo, de
costas para o local de queda.
• Colocar os pés em linha, um atrás do outro,
concentrando o peso do corpo sobre a perna
(do braço que lança), que se encontra
flectida pelo joelho.
• Colocar o cotovelo (do braço que lança) alto
e o outro estendido à frente, em
descontracção.

DESLIZAMENTO
• Elevar a perna de balanço, flectindo a de
impulsão.
• Efectuar um movimento rápido de extensão
à retaguarda da perna apoiada.
• Procurar um deslocamento rápido e rasante.
• Manter os olhos virados para o ponto de
partida.
• Efectuar o deslizamento pelo calcanhar.
• Rodar os pés na direcção do arremesso.

ARREMESSO
• O peso do corpo é suportado pela perna de
impulsão.
• Passa pela posição de força.
• A bacia roda para a frente, através da
extensão da perna de extensão.
• Arremessar o peso com o cotovelo levantado.
• Efectuar a extensão das articulações do
braço, de forma explosiva.

A RECUPERAÇÃO após o arremesso, deve ser realizada através da troca rápida
e saltada dos apoios, serve para recuperar o equilíbrio, e o lançamento não ser
nulo.
REGULAMENTO:

1 – O peso deve lançar-se desde um circulo com diâmetro inferior de 2,135m,
para um sector de queda.
2 – Na zona anterior do circulo existe uma antepara, que pode ser tocada no seu
bordo interno durante a execução do lançamento.
3 – Cada concorrente tem direito a um máximo de 3 ensaios, mais 3 se for
finalista (8 primeiros).
4 – No final do concurso os lançadores são classificados de acordo com o seu
melhor lançamento.
5 – O lançador deverá iniciar o seu lançamento a partir de uma posição
estacionária dentro do circulo.
6 – O peso deverá ser lançado desde o pescoço e apenas com uma mão, não
podendo nunca ser colocado atrás da linha dos ombros.
7 – Para que o ensaio seja considerado válido, o peso deverá cair completamente
na zona de recepção.
8 – A medição de cada lançamento será efectuada imediatamente à conclusão do
mesmo, determinando-se a distância que vai do primeiro ponto de contacto
deixado pelo peso, até ao interior da circunferência do circulo.
9 – O lançador só pode sair do circulo após o engenho ter contactado o solo, e
pela parte posterior do circulo.
10 – O lançamento será considerado nulo:
• sempre que não sejam respeitadas as regras precedentes;
• se o lançador, depois de ter entrado no circulo e iniciado o seu
lançamento, tocar com qualquer parte do corpo no exterior do circulo;
• largar incorrectamente o peso no decurso do lançamento;

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  • 1. ATLETISMO VELOCIDADE Definição: Capacidade de um indivíduo realizar acções motoras de corrida num mínimo tempo. Objectivo: percorrer uma curta distância no mínimo tempo. Fases das corridas de velocidade: partida, corrida propriamente dita e chegada à meta. PARTIDA (SUBFASES) “AOS SEUS LUGARES” a) e b) • • • • Pés nos blocos; Colocar o joelho da perna mais recuada no solo; Braços à largura dos ombros; Apoiar os dedos das mãos no solo atrás da linha de partida. “PRONTOS” c) • • • • TIRO/APITO d) Retirar o joelho do solo; Elevar a bacia; Inclinar tronco à frente (sensação de desequilíbrio); Olhar dirigido para um ponto alguns metros à frente. • • • • Perna mais adiantada pressiona fortemente o bloco; Avanço do joelho contrário; As mãos devem abandonar o solo; Acção vigorosa dos braços e coordenada com as pernas. CORRIDA PROPRIAMENTE DITA (Aceleração até à velocidade máxima) FASE INICIAL d) e e) • • • FASE PRINCIPAL OU FASE DE VELOCIDADE MÁXIMA - f) Corpo inclinado à frente; Passadas iniciais curtas e rápidas; Aproveitamento da oscilação dos braços para entrar mais rapidamente na velocidade adequada. • • • • • • • Tronco próximo da vertical; Contacto dos pés com o solo é feito pelo terço anterior; Joelhos bem elevados; Frequência de passada elevada; Amplitude de passada máxima; Oscilação forte dos braços; Olhar sempre dirigido para a frente. CHEGADA À META – g) • • • Inclinação do tronco à frente nos dois últimas passadas; Não diminuir a velocidade de corrida; Depois de passar a meta reduzir gradualmente a velocidade. C) D) E)
  • 2. F) REGULAMENTO: 1. Nas provas oficiais é obrigatória a partida agachada com blocos; 2. É falsa partida sempre que um corredor sai do seu lugar antes de ser dado o sinal de partida; 3. Quando ocorre uma falsa partida, o juiz deve interromper a prova e a partida deve ser repetida; 4. O atleta que fizer duas falsas partidas é eliminado e, por isso, não realiza a prova; 5. As corridas de velocidade disputam-se em corredores individuais, os quais são delimitados por linhas; 6. O concorrente que sair do corredor que lhe foi destinado, e deste facto tirar vantagem ou prejudicar outros concorrentes, é desclassificado.
  • 3. CORRIDA DE BARREIRAS Definição: corrida de velocidade em que o corredor tem de ultrapassar um conjunto de 10 obstáculos – barreiras – em sucessão para se atingir a meta. Objectivo: ultrapassar um conjunto de 10 obstáculos em sucessão no mínimo tempo possível. DA PARTIDA À PRIMEIRA BARREIRA Ritmo de 8 apoios permite entrar facilmente no ritmo entre barreiras; Quando o número de apoios é: * ímpar(7 apoios): deve colocar-se o pé da perna de ataque no primeiro “bloco” de partida em relação à linha de partida. * par (8 apoios): deve colocar-se o pé da perna de ataque no segundo “bloco” de partida em relação à linha de partida. Após a partida, o atleta deverá adquirir uma postura vertical de modo a que chegue à primeira barreira com a maior velocidade possível. • TRANSPOSIÇÃO DAS BARREIRAS a) ATAQUE • Perna de ataque em extensão • Inclinar o tronco em frente • Avanço da mão contrária à perna de ataque b) TRANSPOSIÇÃO DA BARREIRA • Após a passagem da perna de ataque, a coxa da perna de impulsão passa paralelamente à barreira, mantendo a inclinação do tronco à frente. c) RECEPÇÃO • Contactar o solo com a parte anterior do pé; O apoio deve ser activo e breve. a) b) c) CORRIDA ENTRE BARREIRAS Corrida contínua sem quebra acentuada da velocidade; Deve usar-se sempre o mesmo número de passadas para transpor as barreiras com a mesma perna de ataque; Ritmo de passada mais utilizado à a de 4 apoios (3 passadas). • • APÓS PASSAGEM DA ÚLTIMA BARREIRA • Corrida terminal até à meta
  • 4. REGULAMENTO: 1. Nas provas oficiais é obrigatório a partida agachada com blocos. 2. As corridas de barreiras disputam-se em corredores individuais, delimitados por linhas. 3. O atleta que fizer duas falsas partidas é eliminado. Considera-se falsa partida sempre que um concorrente sair do seu lugar antes de ter sido dado o sinal de partida. 4. O atleta que sair do seu corredor e deste facto tirar vantagem ou prejudicar outro atleta é desclassificado. 5. Um atleta é desclassificado quando derruba intencionalmente um barreira. 6. Não se pode passar nem a perna nem o pé pelo exterior da barreira.
  • 5. SALTO EM COMPRIMENTO Definição: auto-projecção do corpo no espaço. Após a corrida de balanço com a finalidade de transpor uma distância no plano horizontal. Objectivo: saltar a maior distância horizontal possível. Fases do salto em comprimento: corrida de aproximação ou balanço, chamada ou impulsão, vôo e recepção ou queda. CORRIDA DE APROXIMAÇÃO OU BALANÇO – a) • • • Atingir velocidade máxima com 8 a 10 passadas; Tronco direito; Olhar em frente. CHAMADA OU IMPULSÃO – b) • • • Chamada a um pé (pé de impulsão ou chamada) na tábua de chamada; Elevar o joelho da perna livre; Extensão completa e explosiva da perna de impulsão. VÔO – c) • Juntar à perna de impulsão a perna livre. RECEPÇÃO OU QUEDA – d) • • Cair A és juntos e com inclinação do tronco à frente e flexão das pernas; Avançar os braços para evitar queda à retaguarda. a) b) c) d)
  • 6. REGULAMENTO: 1. O salto será considerado nulo quando o atleta pisar o solo para além da tábua de chamada. 2. O salto será medido perpendicularmente desde a marca mais recuada, por qualquer parte do corpo na caixa de areia até à tábua de chamada. 3. O salto será considerado nulo se o atleta abandonar a caixa de saltos pela parte posterior (zona mais perto da tábua de chamada). 4. Para efeitos de classificação, considera-se o melhor salto de cada atleta. 5. Cada atleta tem direito a seis tentativas.
  • 7. LANÇAMENTO DO PESO Definição: Consiste na projecção à maior distância possível de um engenho, para o interior de uma zona de queda, com as marcações próprias, tendo os lançadores que respeitar as regras específicas, bem como utilizar os gestos técnicos adequados. Objectivo: Lançar o engenho à maior distância possível. Fases do Lançamento recuperação. do Peso: preparação, deslizamento, arremesso e PREPARAÇÃO • Apoiar o peso na base dos dedos. • Colocar o peso junto à mandíbula, por baixo do queixo, pressionando contra este, estando o braço flectido pelo cotovelo, em tensão. • Colocar-se na parte posterior do circulo, de costas para o local de queda. • Colocar os pés em linha, um atrás do outro, concentrando o peso do corpo sobre a perna (do braço que lança), que se encontra flectida pelo joelho. • Colocar o cotovelo (do braço que lança) alto e o outro estendido à frente, em descontracção. DESLIZAMENTO • Elevar a perna de balanço, flectindo a de impulsão. • Efectuar um movimento rápido de extensão à retaguarda da perna apoiada. • Procurar um deslocamento rápido e rasante. • Manter os olhos virados para o ponto de partida. • Efectuar o deslizamento pelo calcanhar. • Rodar os pés na direcção do arremesso. ARREMESSO • O peso do corpo é suportado pela perna de impulsão. • Passa pela posição de força. • A bacia roda para a frente, através da extensão da perna de extensão. • Arremessar o peso com o cotovelo levantado. • Efectuar a extensão das articulações do braço, de forma explosiva. A RECUPERAÇÃO após o arremesso, deve ser realizada através da troca rápida e saltada dos apoios, serve para recuperar o equilíbrio, e o lançamento não ser nulo.
  • 8. REGULAMENTO: 1 – O peso deve lançar-se desde um circulo com diâmetro inferior de 2,135m, para um sector de queda. 2 – Na zona anterior do circulo existe uma antepara, que pode ser tocada no seu bordo interno durante a execução do lançamento. 3 – Cada concorrente tem direito a um máximo de 3 ensaios, mais 3 se for finalista (8 primeiros). 4 – No final do concurso os lançadores são classificados de acordo com o seu melhor lançamento. 5 – O lançador deverá iniciar o seu lançamento a partir de uma posição estacionária dentro do circulo. 6 – O peso deverá ser lançado desde o pescoço e apenas com uma mão, não podendo nunca ser colocado atrás da linha dos ombros. 7 – Para que o ensaio seja considerado válido, o peso deverá cair completamente na zona de recepção. 8 – A medição de cada lançamento será efectuada imediatamente à conclusão do mesmo, determinando-se a distância que vai do primeiro ponto de contacto deixado pelo peso, até ao interior da circunferência do circulo. 9 – O lançador só pode sair do circulo após o engenho ter contactado o solo, e pela parte posterior do circulo. 10 – O lançamento será considerado nulo: • sempre que não sejam respeitadas as regras precedentes; • se o lançador, depois de ter entrado no circulo e iniciado o seu lançamento, tocar com qualquer parte do corpo no exterior do circulo; • largar incorrectamente o peso no decurso do lançamento;