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Estações de Tratamento de Esgoto por Zona
de Raízes (ETE)
Jefferson de Queiroz Crispim
Mauro Parolin
Sandra Terezinha Malysz
Tamara Simone Van Kaick
FECILCAM
Jefferson de Queiroz Crispim
Mauro Parolin
Sandra Terezinha Malysz
Tamara Simone Van Kaick
Editora da Fecilcam
Campo Mourão
2012
Estações de Tratamento de Esgoto por
Zona de Raízes (ETE)
FECILCAM
Diagramação:SérgioNorbertoPagliarini Junior
Revisãoortográfica: Elisa Silva dePaula
Normalização e revisão geral da obra: Maria Salete Ribelatto Arita
(BibliotecaSetorialdo Nupélia/PEA/UEM)
RevisãoGráfica: SérgioNorbertoPagliarini Junior
Copyright© 2012 para os autores.
Todos os direitos reservados. Proibida a comercialização. É permitido a reprodução desde que citada a fonte.
ISBN:978-85-88753-21-1
Editorada Fecilcam
Av.Comendador NorbertoMarcondes,nº733CEP 87303-100-Campo Mourão-PR
Telefone:(44)3518-1880
site:http://www.fecilcam.br/editora/
Obra realizada com recurso do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico com base no edital
MCT/CNPq/CT-Agronegócio/CT-Hidro nº27/2008. Processos
573504/2008-3e574393/2008-0.
"Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)"
(Biblioteca Setorial - UEM. Nupélia, Maringá, PR, Brasil)
Maria Salete Ribelatto Arita CRB 9/858
João Fábio Hildebrandt CRB 9/1140
EstaçõesdeTratamentode Esgoto por Zona de Raízes(ETE)/ Jefferson de QueirozCrispim...
[etal.].–CampoMourão:Ed.daFecilcam,2012.
20 p. :il.color.
Outros autores:MauroParolin,SandraTerezinhaMalysz,TamaraSimoneVanKaick.
Apoio: Obra financiada com recurso do CNPq com base no edital MCT/CNPq/CT-Hidro
nº27/2008.Processos 573504/2008-3e574393/2008-0.
ISBN 978-85-88753-21-1
1. Esgoto - Tratamento - Zona rural - Paraná (Estado). 2. Esgoto - Estação de tratamento -
Zona rural - Paraná (Estado). I. Crispim, Jefferson de Queiroz, 1968- . II. Parolin, Mauro,
1967- . III.Malysz,SandraTerezinha,1973- . IV.VanKaick,TamaraSimone,1968-.
CDD 22. ed. - 628.35098162
NBR/CIP - 12899 AACR/2
E79
Instituições responsáveis pelo projeto
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq)
Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão
(Fecilcam)
Equipe Técnica
Bruna Srutkowiski Santos
Acadêmica do curso de Geografia
Jefferson de Queiroz Crispim
Prof. Dr. em Meio Ambiente e Desenvolvimento
Fecilcam
José Antônio da Rocha
Prof. Me. em Ciências Ambientais
Fecilcam
Mauro Parolin
Prof. Dr. em Ciências Ambientais
Fecilcam
Rosemary Tuzi Domiciliano
Tecnóloga Ambiental
UTFPR
Sandra Terezinha Malyzs
Prof.ª Ma. em Geografia
Fecilcam
Sérgio Norberto Pagliarini Junior
Geógrafo
Fecilcam
Sheila Cristhina da Rocha Ferreira
Tecnóloga Ambiental
UTFPR
Tamara Simone Van Kaick
Prof.ª Dr.ª em Meio Ambiente e Desenvolvimento
UTFPR
Parceria Institucional
Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão
(EMATER)
Instituto Ambiental do Paraná
(IAP)
PREFÁCIO
O esgoto doméstico não tratado ainda é considerado uma das
maiores fontes de poluição dos corpos hídricos no Brasil. Em nosso
território, a coleta de esgoto por rede geral passou de 52,2% dos
municípios em 2000 para 55,2% em 2008 (dados da Pesquisa Nacional
de Saneamento Básico - 2008). Deve-se ressaltar que a importância do
tratamento de esgoto não corresponde apenas à melhoria da
qualidade dos corpos hídricos, mas que investimentos em saneamento
básico reduzem significativamente os gastos públicos com saúde. A
qualidade e o acesso aos serviços de saneamento estão diretamente
relacionadosà saúdepública.
A água encanada e tratada é considerada um grande benefício
para as comunidades, mas se esse serviço não vier acompanhado de
um sistema de tratamento de esgoto adequado poderá, em certos
casos, não acabar com os problemas de saúde relacionados à
veiculaçãohídrica,talcomo verminoses,hepatiteediarréia.
Uma das opções baratas e eficazes no tratamento de esgoto é o
sistema por zona de raízes que utiliza plantas macrófitas (plantas que
vivemembrejos)para o tratamentodeáguasresiduais.
A Estação de Tratamento de Esgoto por meio de Zona de Raízes
(ETE) é um sistema que utiliza um processo de filtragem física em
brita e areia, constituindo um biofiltro que está associado a plantas,
estasdevemformara zona deraízes.
O sistema por zona de raízes, na sua concepção, busca
aproveitar-se da capacidade que a própria natureza possui de auto-
limpar-se. Vale destacar que esse tipo de sistema não é novo, e já vem
sendo utilizado a mais de um século, principalmente em países
europeus. No Brasil os estudos foram iniciados na década de 1970,
com algumas pesquisas voltadas para lagoas, sendo que apenas na
década de 1990 o desenvolvimento científico para este tema começou
a aparecercommaisfrequência.
Nesse momento você deve estar pensando: qual a importância das
plantas nessetipo detratamento?
A função principal das plantas consiste em fornecer oxigênio ao
solo/substrato através de rizomas que possibilitam o
desenvolvimento de uma população densa de microorganismos, que
finalmente são responsáveis pela remoção dos poluentes da água.
Toda a água tratada e limpa pela Zona de Raízes pode ser devolvida à
natureza sem prejuízos, evitando assim a sobrecarga de nutrientes aos
corpos hídricos, e sem a contaminação do solo por ovos e cistos de
verminoses no caso de ser lançado em valas de infiltração. Lembrando
que para isso acontecer as técnicas e instruções aqui contidas devem
ser seguidas a risca. Lembrando? que a ETE consegue reduzir as
cargas orgânicas e nutrientes como Fósforo e Nitrogênio, que quando
lançados em corpos hídricos podem ocasionar processos como o da
eutrofização(excessodenutrientes).
O propósito dessa cartilha é que seja um instrumento para
melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais, em relação ao
saneamentoambiental.
Bomtrabalho!
SUMÁRIO
1
2
3
3.1
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................
INTRODUÇÃO..............................................................................................................
METODOLOGIA PARA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES.........................
Passoa passo para a instalação deumaEstaçãodeTratamento
de Esgoto por Zona de Raízes....................................................................................
01
03
05
07
1 APRESENTAÇÃO
Esta cartilha apresenta uma técnica de sistema de
tratamento de esgoto utilizando raízes de plantas
para auxiliar o tratamento de efluentes domiciliares,
de baixo custo e pode ser aplicada em pequenos
e s t a b e l e c i m e n t o s a g r í c o l a s . A E s t a ç ã o d e
Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes constitui-se
como uma alternativa eficaz e viável economicamente
aos pequenos produtores no tratamento de esgoto
doméstico. Além disso, é integrada ao meio ambiente,
o que caracteriza como uma tecnologia apropriada e
auto-sustentável. Este sistema é um tratamento
biológico alternativo para esgotos sanitários, em regiões
não atendidas com tratamento de esgoto convencional
(Figura1).
Figura 1 - Estação de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes, instalada na
comunidadeBarreirodasFrutasno município deCampo Mourão
Fonte: Acervo dos autores, 2010
1
2
2 INTRODUÇÃO
Foram instaladas Estações de Tratamento de Esgoto
por Zona de Raízes na região de Campo Mourão e
Rancho Alegre do Oeste - Pr. Os projetos de nº 5735
04/2008-3 e 574393-2008-0 do CNPq surgiram com
o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos
p e q u e n o s a g r i c u l t o r e s. A i n s t a l a ç ã o d a s E T E
proporcionou o tratamento de todo o esgoto de águas
cinzas e negras. O efluente tratado, foi liberado na
saída das estações com uma purificação de até 90%.
Sendo assim, foram analisados os parâmetros físicos,
químicos e microbiológicos nos efluentes e ao mesmo
tempo realizado o trabalho de educação ambiental com
os moradores de cada região. As plantas utilizadas para
formação da zona de raízes são as Cymbopogon nardus(L.)
Rendle conhecida como Citronela, por ter grande potencial
repelente (Figura 2a); e a Canna indica Lily, comumente
chamada de Caetê (Figura 2b), por ser uma planta com
potencial ornamental. A planta Canna Indica Lily, tem se
desenvolvido bem em todas as ETE, com maior sucesso nas
que ficam expostas ao sol. Já a Cymbopogon nardus (L.) Rendle
(Citronela), tem se desenvolvido melhor nas ETE que recebem
maior quantidadedeluzsolar.
Figura 2b - CaetêFigura 2a - Citronela
Fonte:
Acervo dos
autores, 2010
3
4
3
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
POR ZONA DE RAÍZES
A construção da ETE visa diminuir os níveis de contaminação
para a saúde humana, o meio ambiente e vetores; e melhorar o
aspectovisual.
O tratamento do esgoto doméstico utiliza um sistema físico
biológico, no qual há a constituição de um filtro por raízes para que
haja o tratamento.
Sendo assim, a Estação de Tratamento Esgoto por Zona de
2
Raízes inicia com a perfuração de solo calculada em 1m por pessoa e
1m de profundidade, revestida por duas camadas de lonas plásticas de
200 micras de espessura, para evitar que ocorra a infiltração e
contaminação do solo e dos lençóis d’ água, logo em seguida a
estrutura é preenchida por uma camada de areia e uma outra parcela de
britanº2(Figura3,p.14).
METODOLOGIA PARA CONSTRUÇÃO DE UMA
5
Figura3-PerfilestruturaldaEstaçãodeTratamentodeEsgoto(ETE)
6
ÁguaCaixa
Lavanderia
~50l
Fonte:Acervodosautores,2010
3.1 Passo a passo para a instalação de uma Estação de
Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes
2
01) O primeiro passo é a escavação do buraco na proporção de 1m por
2
habitante. Neste caso utilizamos, 2 x 2 x 1, ou seja, 4m pois a residência possuía
4pessoas(Figura4).
Figura 4 - escavação do buraco
7
Fonte: Acervo dos autores, 2010
02) Em seguida, faz-se uma cobertura com duas camadas de lona
plástica de 200 micras, tomando cuidado para não perfurá-las no
momentodo manuseio(Figura5).
Figura 5 - Lona plástica
8
Fonte: Acervo dos autores, 2010
03) Utiliza-se 02 bombonas de plástico de 240 litros. Estas substituem
a tradicional fossa séptica, onde os dejetos sólidos permanecerão
(Figura6).
Figura 6 - Bombonas
9
Fonte: Acervo dos autores, 2010
04) A tubulação proveniente da residência até a ETE deve seguir
alguns passos como: as águas cinzas provenientes da cozinha precisam
passar por uma caixa de gordura construída em alvenaria, ou
substituída por bombas plásticas de 60 litros de menor custo. A falta
de uma caixa de gordura impermeabilizará a ETE, provocando
entupimentos. Outro cuidado é com as águas provenientes da
lavanderia carregadas em potássio por conta da utilização de sabões.
Entre a lavanderia e a ETE, deve ser instalada uma bombona plástica
de 60 litros que servirá de caixa de passagem, a qual receberá 2kgs de
carvão vegetal, cuja a função é a absorção de uma parte do Potássio
proveniente dos sabões e detergentes. A grande quantidade de
Potássio poderá interferir no desenvolvimento das plantas no interior
da ETE (Figura7).
Figura 7 - Tubulações e reservatórios
Fonte: Acervo dos autores, 2010
10
05)
(Figura8).
Prepara-se um quadrado com tubulação de 100mm, perfurados
com broca 10 mm e duas reduções 100x50 mm em extremidades
opostas. Esta tubulação será responsável para captar o efluente já
tratadoeenviá-lopara forada ETE
Figura8-Montagemda tubulação
Fonte: Acervo dos autores, 2010
11
06) A tubulação de 100mm é instalada no interior da ETE sobre as
lonas plásticas e as perfurações recobertas com uma tela de sombrite
para evitar entupimentos. Neste momento, devem ser instaladas as
tubulações de 50 mm nas duas reduções de 100x50 já mencionadas
(Figura9).
Figura9-Tubulação interna da ETE
12
Fonte: Acervo dos autores, 2010
07) Preenchimento com 50 cm de areia grossa sobre a tubulação de
100mm e detalhe para as tubulações de 50mm servirão para o
monitoramento da ETE e a outra para saída do efluente, instalada 10
cmabaixo da entradado esgoto bruto(Figura10).
Figura 10 - Areia grossa
13
Fonte: Acervo dos autores, 2010
08) Após a areia grossa, vem o preenchimento com 50cm de pedra
britanº02(Figura11).
Figura 11 - Brita nº2
14
Fonte: Acervo dos autores, 2010
09) Instalação de um distribuidor de efluente bruto com perfurações
entre1,5a 2cmdediametroedistanciadosa cada 5cm(Figura12).
Figura 12 - Sistema de distribuição
15
Fonte: Acervo dos autores, 2010
10) Após a instalação do distribuidor de efluente bruto, fazer a
cobertura com a pedra brita, para evitar odores. Neste momento a
Estação de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes já está
finalizada epronta para o uso(Figura13).
Figura 13 - Brita nº2
16
Fonte: Acervo dos autores, 2010
11) Depois de 10 a 15 dias de uso da ETE, é necessário realizar o
plantio das espécies indicadas para iniciar o trabalho de filtragem por
meio do sistema radicular. Neste caso utilizamos a Canna indica Lily,
conhecidapor Caetê(Figura14).
Figura 14 - Plantio
17
Figura15-Sistemaradicularapós 3meses
18
12) A fotografia a seguir apresenta um detalhe do sistema radicular do
Caetêapós 3mesesdeutilizaçãoda ETE (Figura15).
Fonte: Acervo dos autores, 2010
13) Estação de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes aos 18
meses(Figura16).
Figura16-ETE após 18meses
19
Fonte: Acervo dos autores, 2010
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os agricultores dos municípios de Campo
Mourão e Rancho Alegre do Oeste que tornaram esses projetos uma
realidade e ao CNPq que através do projetos de nº 573504/2008-3 e
574393/2008-0possibilitarama aplicação da pesquisaeextensão.
20
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Estacoes tratamento esgoto

  • 1. Estações de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes (ETE) Jefferson de Queiroz Crispim Mauro Parolin Sandra Terezinha Malysz Tamara Simone Van Kaick FECILCAM
  • 2.
  • 3. Jefferson de Queiroz Crispim Mauro Parolin Sandra Terezinha Malysz Tamara Simone Van Kaick Editora da Fecilcam Campo Mourão 2012 Estações de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes (ETE) FECILCAM
  • 4. Diagramação:SérgioNorbertoPagliarini Junior Revisãoortográfica: Elisa Silva dePaula Normalização e revisão geral da obra: Maria Salete Ribelatto Arita (BibliotecaSetorialdo Nupélia/PEA/UEM) RevisãoGráfica: SérgioNorbertoPagliarini Junior Copyright© 2012 para os autores. Todos os direitos reservados. Proibida a comercialização. É permitido a reprodução desde que citada a fonte. ISBN:978-85-88753-21-1 Editorada Fecilcam Av.Comendador NorbertoMarcondes,nº733CEP 87303-100-Campo Mourão-PR Telefone:(44)3518-1880 site:http://www.fecilcam.br/editora/ Obra realizada com recurso do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com base no edital MCT/CNPq/CT-Agronegócio/CT-Hidro nº27/2008. Processos 573504/2008-3e574393/2008-0. "Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)" (Biblioteca Setorial - UEM. Nupélia, Maringá, PR, Brasil) Maria Salete Ribelatto Arita CRB 9/858 João Fábio Hildebrandt CRB 9/1140 EstaçõesdeTratamentode Esgoto por Zona de Raízes(ETE)/ Jefferson de QueirozCrispim... [etal.].–CampoMourão:Ed.daFecilcam,2012. 20 p. :il.color. Outros autores:MauroParolin,SandraTerezinhaMalysz,TamaraSimoneVanKaick. Apoio: Obra financiada com recurso do CNPq com base no edital MCT/CNPq/CT-Hidro nº27/2008.Processos 573504/2008-3e574393/2008-0. ISBN 978-85-88753-21-1 1. Esgoto - Tratamento - Zona rural - Paraná (Estado). 2. Esgoto - Estação de tratamento - Zona rural - Paraná (Estado). I. Crispim, Jefferson de Queiroz, 1968- . II. Parolin, Mauro, 1967- . III.Malysz,SandraTerezinha,1973- . IV.VanKaick,TamaraSimone,1968-. CDD 22. ed. - 628.35098162 NBR/CIP - 12899 AACR/2 E79
  • 5. Instituições responsáveis pelo projeto Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam) Equipe Técnica Bruna Srutkowiski Santos Acadêmica do curso de Geografia Jefferson de Queiroz Crispim Prof. Dr. em Meio Ambiente e Desenvolvimento Fecilcam José Antônio da Rocha Prof. Me. em Ciências Ambientais Fecilcam Mauro Parolin Prof. Dr. em Ciências Ambientais Fecilcam Rosemary Tuzi Domiciliano Tecnóloga Ambiental UTFPR Sandra Terezinha Malyzs Prof.ª Ma. em Geografia Fecilcam
  • 6. Sérgio Norberto Pagliarini Junior Geógrafo Fecilcam Sheila Cristhina da Rocha Ferreira Tecnóloga Ambiental UTFPR Tamara Simone Van Kaick Prof.ª Dr.ª em Meio Ambiente e Desenvolvimento UTFPR Parceria Institucional Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão (EMATER) Instituto Ambiental do Paraná (IAP)
  • 7. PREFÁCIO O esgoto doméstico não tratado ainda é considerado uma das maiores fontes de poluição dos corpos hídricos no Brasil. Em nosso território, a coleta de esgoto por rede geral passou de 52,2% dos municípios em 2000 para 55,2% em 2008 (dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008). Deve-se ressaltar que a importância do tratamento de esgoto não corresponde apenas à melhoria da qualidade dos corpos hídricos, mas que investimentos em saneamento básico reduzem significativamente os gastos públicos com saúde. A qualidade e o acesso aos serviços de saneamento estão diretamente relacionadosà saúdepública. A água encanada e tratada é considerada um grande benefício para as comunidades, mas se esse serviço não vier acompanhado de um sistema de tratamento de esgoto adequado poderá, em certos casos, não acabar com os problemas de saúde relacionados à veiculaçãohídrica,talcomo verminoses,hepatiteediarréia. Uma das opções baratas e eficazes no tratamento de esgoto é o sistema por zona de raízes que utiliza plantas macrófitas (plantas que vivemembrejos)para o tratamentodeáguasresiduais. A Estação de Tratamento de Esgoto por meio de Zona de Raízes (ETE) é um sistema que utiliza um processo de filtragem física em brita e areia, constituindo um biofiltro que está associado a plantas, estasdevemformara zona deraízes. O sistema por zona de raízes, na sua concepção, busca aproveitar-se da capacidade que a própria natureza possui de auto- limpar-se. Vale destacar que esse tipo de sistema não é novo, e já vem sendo utilizado a mais de um século, principalmente em países europeus. No Brasil os estudos foram iniciados na década de 1970, com algumas pesquisas voltadas para lagoas, sendo que apenas na década de 1990 o desenvolvimento científico para este tema começou a aparecercommaisfrequência.
  • 8. Nesse momento você deve estar pensando: qual a importância das plantas nessetipo detratamento? A função principal das plantas consiste em fornecer oxigênio ao solo/substrato através de rizomas que possibilitam o desenvolvimento de uma população densa de microorganismos, que finalmente são responsáveis pela remoção dos poluentes da água. Toda a água tratada e limpa pela Zona de Raízes pode ser devolvida à natureza sem prejuízos, evitando assim a sobrecarga de nutrientes aos corpos hídricos, e sem a contaminação do solo por ovos e cistos de verminoses no caso de ser lançado em valas de infiltração. Lembrando que para isso acontecer as técnicas e instruções aqui contidas devem ser seguidas a risca. Lembrando? que a ETE consegue reduzir as cargas orgânicas e nutrientes como Fósforo e Nitrogênio, que quando lançados em corpos hídricos podem ocasionar processos como o da eutrofização(excessodenutrientes). O propósito dessa cartilha é que seja um instrumento para melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais, em relação ao saneamentoambiental. Bomtrabalho!
  • 9. SUMÁRIO 1 2 3 3.1 APRESENTAÇÃO......................................................................................................... INTRODUÇÃO.............................................................................................................. METODOLOGIA PARA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES......................... Passoa passo para a instalação deumaEstaçãodeTratamento de Esgoto por Zona de Raízes.................................................................................... 01 03 05 07
  • 10.
  • 11. 1 APRESENTAÇÃO Esta cartilha apresenta uma técnica de sistema de tratamento de esgoto utilizando raízes de plantas para auxiliar o tratamento de efluentes domiciliares, de baixo custo e pode ser aplicada em pequenos e s t a b e l e c i m e n t o s a g r í c o l a s . A E s t a ç ã o d e Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes constitui-se como uma alternativa eficaz e viável economicamente aos pequenos produtores no tratamento de esgoto doméstico. Além disso, é integrada ao meio ambiente, o que caracteriza como uma tecnologia apropriada e auto-sustentável. Este sistema é um tratamento biológico alternativo para esgotos sanitários, em regiões não atendidas com tratamento de esgoto convencional (Figura1). Figura 1 - Estação de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes, instalada na comunidadeBarreirodasFrutasno município deCampo Mourão Fonte: Acervo dos autores, 2010 1
  • 12. 2
  • 13. 2 INTRODUÇÃO Foram instaladas Estações de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes na região de Campo Mourão e Rancho Alegre do Oeste - Pr. Os projetos de nº 5735 04/2008-3 e 574393-2008-0 do CNPq surgiram com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos p e q u e n o s a g r i c u l t o r e s. A i n s t a l a ç ã o d a s E T E proporcionou o tratamento de todo o esgoto de águas cinzas e negras. O efluente tratado, foi liberado na saída das estações com uma purificação de até 90%. Sendo assim, foram analisados os parâmetros físicos, químicos e microbiológicos nos efluentes e ao mesmo tempo realizado o trabalho de educação ambiental com os moradores de cada região. As plantas utilizadas para formação da zona de raízes são as Cymbopogon nardus(L.) Rendle conhecida como Citronela, por ter grande potencial repelente (Figura 2a); e a Canna indica Lily, comumente chamada de Caetê (Figura 2b), por ser uma planta com potencial ornamental. A planta Canna Indica Lily, tem se desenvolvido bem em todas as ETE, com maior sucesso nas que ficam expostas ao sol. Já a Cymbopogon nardus (L.) Rendle (Citronela), tem se desenvolvido melhor nas ETE que recebem maior quantidadedeluzsolar. Figura 2b - CaetêFigura 2a - Citronela Fonte: Acervo dos autores, 2010 3
  • 14. 4
  • 15. 3 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES A construção da ETE visa diminuir os níveis de contaminação para a saúde humana, o meio ambiente e vetores; e melhorar o aspectovisual. O tratamento do esgoto doméstico utiliza um sistema físico biológico, no qual há a constituição de um filtro por raízes para que haja o tratamento. Sendo assim, a Estação de Tratamento Esgoto por Zona de 2 Raízes inicia com a perfuração de solo calculada em 1m por pessoa e 1m de profundidade, revestida por duas camadas de lonas plásticas de 200 micras de espessura, para evitar que ocorra a infiltração e contaminação do solo e dos lençóis d’ água, logo em seguida a estrutura é preenchida por uma camada de areia e uma outra parcela de britanº2(Figura3,p.14). METODOLOGIA PARA CONSTRUÇÃO DE UMA 5
  • 17. 3.1 Passo a passo para a instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes 2 01) O primeiro passo é a escavação do buraco na proporção de 1m por 2 habitante. Neste caso utilizamos, 2 x 2 x 1, ou seja, 4m pois a residência possuía 4pessoas(Figura4). Figura 4 - escavação do buraco 7 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 18. 02) Em seguida, faz-se uma cobertura com duas camadas de lona plástica de 200 micras, tomando cuidado para não perfurá-las no momentodo manuseio(Figura5). Figura 5 - Lona plástica 8 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 19. 03) Utiliza-se 02 bombonas de plástico de 240 litros. Estas substituem a tradicional fossa séptica, onde os dejetos sólidos permanecerão (Figura6). Figura 6 - Bombonas 9 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 20. 04) A tubulação proveniente da residência até a ETE deve seguir alguns passos como: as águas cinzas provenientes da cozinha precisam passar por uma caixa de gordura construída em alvenaria, ou substituída por bombas plásticas de 60 litros de menor custo. A falta de uma caixa de gordura impermeabilizará a ETE, provocando entupimentos. Outro cuidado é com as águas provenientes da lavanderia carregadas em potássio por conta da utilização de sabões. Entre a lavanderia e a ETE, deve ser instalada uma bombona plástica de 60 litros que servirá de caixa de passagem, a qual receberá 2kgs de carvão vegetal, cuja a função é a absorção de uma parte do Potássio proveniente dos sabões e detergentes. A grande quantidade de Potássio poderá interferir no desenvolvimento das plantas no interior da ETE (Figura7). Figura 7 - Tubulações e reservatórios Fonte: Acervo dos autores, 2010 10
  • 21. 05) (Figura8). Prepara-se um quadrado com tubulação de 100mm, perfurados com broca 10 mm e duas reduções 100x50 mm em extremidades opostas. Esta tubulação será responsável para captar o efluente já tratadoeenviá-lopara forada ETE Figura8-Montagemda tubulação Fonte: Acervo dos autores, 2010 11
  • 22. 06) A tubulação de 100mm é instalada no interior da ETE sobre as lonas plásticas e as perfurações recobertas com uma tela de sombrite para evitar entupimentos. Neste momento, devem ser instaladas as tubulações de 50 mm nas duas reduções de 100x50 já mencionadas (Figura9). Figura9-Tubulação interna da ETE 12 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 23. 07) Preenchimento com 50 cm de areia grossa sobre a tubulação de 100mm e detalhe para as tubulações de 50mm servirão para o monitoramento da ETE e a outra para saída do efluente, instalada 10 cmabaixo da entradado esgoto bruto(Figura10). Figura 10 - Areia grossa 13 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 24. 08) Após a areia grossa, vem o preenchimento com 50cm de pedra britanº02(Figura11). Figura 11 - Brita nº2 14 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 25. 09) Instalação de um distribuidor de efluente bruto com perfurações entre1,5a 2cmdediametroedistanciadosa cada 5cm(Figura12). Figura 12 - Sistema de distribuição 15 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 26. 10) Após a instalação do distribuidor de efluente bruto, fazer a cobertura com a pedra brita, para evitar odores. Neste momento a Estação de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes já está finalizada epronta para o uso(Figura13). Figura 13 - Brita nº2 16 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 27. 11) Depois de 10 a 15 dias de uso da ETE, é necessário realizar o plantio das espécies indicadas para iniciar o trabalho de filtragem por meio do sistema radicular. Neste caso utilizamos a Canna indica Lily, conhecidapor Caetê(Figura14). Figura 14 - Plantio 17
  • 28. Figura15-Sistemaradicularapós 3meses 18 12) A fotografia a seguir apresenta um detalhe do sistema radicular do Caetêapós 3mesesdeutilizaçãoda ETE (Figura15). Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 29. 13) Estação de Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes aos 18 meses(Figura16). Figura16-ETE após 18meses 19 Fonte: Acervo dos autores, 2010
  • 30. AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos os agricultores dos municípios de Campo Mourão e Rancho Alegre do Oeste que tornaram esses projetos uma realidade e ao CNPq que através do projetos de nº 573504/2008-3 e 574393/2008-0possibilitarama aplicação da pesquisaeextensão. 20