A exposição "Os universalistas - 50 anos de arquitectura portuguesa" apresenta 50 projetos de arquitetura portuguesa dos últimos 50 anos em Paris. O arquiteto Nuno Grande é o curador da mostra que celebra o meio século da presença da Fundação Gulbenkian na capital francesa. A arquitetura portuguesa é representada em diversos cantos do mundo através de projetos que expressam a autoria portuguesa adaptando-se aos lugares e culturas onde foram construídos.
Exposição em paris 50 anos de arquitectura portuguesa 11abril2016
1. É uma exposição que vai ser inaugurada no dia 12/04/2016, em
Paris. Nuno Grande (n. Luanda, 1966) é o comissário da mostra,
que continua a assinalar o meio século da presença da Fundação
Gulbenkian na capital francesa.
A arquitectura portuguesa é universalista. É-o não apenas
porque está presente nos quatro cantos do mundo, mas porque
simultaneamente expressa uma autoria portuguesa e adequa-se
ao lugar e à cultura que a encomendou e acolhe.
Este é o princípio aglutinador das 50 obras com que o arquitecto
e professor Nuno Grande quis contar a história do último meio
século da arquitectura portuguesa, numa exposição em Paris, na
Cité de l’Architecture & du Patrimoine, mesmo em frente à Torre
Eiffel.
Público, 11/04/2016
Sérgio C. Andrade
Os universalistas – 50 anos de arquitectura portuguesa
2. 50 projectos:
1 – Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1959-69),
Alberto Pessoa, Ruy d’Athouguia e Pedro Cid.
2 – Hotel do Mar, Sesimbra (1959-67), Francisco da Conceição Silva.
3 – Pousada de Santa Bárbara, Oliveira do Hospital (1955-71), Manuel Tainha.
4 – Casa em Albarraque, Sintra (1959-61), Raul Hestnes Ferreira.
5 – Convento das Irmãs Franciscanas de Calais, Gondomar (1961-71), Fernando Távora.
6 – Piscina das Marés, Leça da Palmeira (1961-66), Álvaro Siza.
7 – Complexo desportivo do Estádio Al-Shaab, Bagdad – Iraque (1961-66),
Francisco Keil do Amaral e Carlos Manuel Ramos.
8 – Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Lisboa (1962-73), Nuno Portas e Nuno Teotónio Pereira.
9 – Edifício Franjinhas, Lisboa (1965-69), Nuno Teotónio Pereira e João Braula Reis.
10 – Hotel Dom Henrique, Porto (1965-72), José Carlos Loureiro, Luís Pádua Ramos e Chaves de Almeida.
11 – Agência bancária, Oliveira de Azeméis (1971-74), Álvaro Siza.
12 – Embaixada de Portugal no Brasil, Brasília (1971-74), Raul Chorão Ramalho.
13 – Igreja da Sagrada Família, Machava – Moçambique (1961-64), Amâncio “Pancho” Guedes.
14 – Estação Ferroviária da Beira – Moçambique (1964-66),
João Garizo do Carmo, Francisco José de Castro e Paulo Melo Sampaio.
15 – Tesouraria da Fazenda, Vila Cabral (actual Lichinga) – Moçambique (1961-68),
João José Tinoco e M. C. Quintanilha.
16 – Liceu do Lobito – Angola (1962-67), Francisco Castro Rodrigues.
17 – Radio Nacional de Angola, Luanda (1963-69), Fernão Simões de Carvalho e J. P. da Cunha.
18 – Edifício da Praça Mutamba, Luanda – Angola (1968-70), Vasco Vieira da Costa.
19 – Orfanato Helen Liang, Macau (1963-64), Manuel Vicente.
3. 20 – Conjunto de habitação colectiva A Pantera Côr-de-rosa, Chelas – Lisboa (1971-75),
Gonçalo Byrne e António Reis Cabrita.
21 – Bairro das Antas, Porto (SAAL – Norte, 1974-76), Pedro Ramalho.
22 – Bairro de São Victor, Porto (SAAL - Norte, 1974-76), Álvaro Siza.
23 – Bairro da Quinta das Fonsecas, Lisboa (SAAL - Lisboa e Centro Sul, 1974-83), Raul Hestnes Ferreira.
24 – Bairro do Casal das Figueiras, Lisboa (SAAL - Lisboa e Centro Sul, 1974-79) Gonçalo Byrne.
25 – Bairro da Malagueira, Évora (1977), Álvaro Siza.
26 – Pousada de Santa Marinha da Costa, Guimarães (1972-85), Fernando Távora.
27 – Reabilitação da Casa dos Bicos, Lisboa (1980-83), Manuel Vicente e João Santa-Rita.
28 – Agência bancária, Aviz (1983-90), Raul Hestnes Ferreira.
29 – Câmara de Matosinhos (1980-87), Alcino Soutinho.
30 – Edifício Bonjour Tristesse, Berlim – Alemanha (1982-88), Álvaro Siza.
31 – Casa das Artes, Porto (1981-91), Eduardo Souto de Moura.
32 – Casa na Quinta do Lago, Algarve (1984-89), Eduardo Souto de Moura.
33 – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1986-94), Álvaro Siza.
34 – Escola Superior de Comunicação Social, Lisboa (1988-93), João Luís Carrilho da Graça.
35 – Igreja de Santa Maria, Marco de Canaveses (1993-96), Álvaro Siza.
36 – Escola Superior de Arte e Design, Caldas da Rainha (1993-97), Victor Figueiredo.
37 – Sede do Governo da Província do Brabante Flamengo, Louvaina – Bélgica (1998-03), Gonçalo Byrne.
38 – Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada (1998-05),
Manuel Graça Dias, Edgar José Vieira e Gonçalo Afonso Dias.
39 – Estádio Municipal de Braga (2000-04), Eduardo Souto de Moura.
4. 40 – Centro das Artes Casa das Mudas, Calheta – Madeira (2001-04), Paulo David.
41 – Teatro Auditório de Poitiers – França (2000-07), João Luís Carrilho da Graça.
42 – Museu Iberê Camargo, Porto Alegre – Brasil (2000-08), Álvaro Siza.
43 – Museu Marítimo de Ílhavo (1999-12), ARX (Nuno Mateus e José Mateus).
44 – Remodelação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra (2002-08),
Atelier 15 (Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez).
45 – Casa das Histórias Paula Rego, Cascais (2006-09), Eduardo Souto de Moura.
46 – Conservatório de Música de Coimbra (2007-10), J. P. dos Santos.
47 – Crematório de Uitzicht, Kortrijk – Bélgica (2008-11),Eduardo Souto de Moura.
48 – Casa em Ovar (2011-13), José Paulo dos Santos.
49 – Centro de Arte Contemporânea Arquipélago, Ribeira Grande – São Miguel, Açores (2010-15),
João Mendes Ribeiro e Menos é Mais Arquitectos.
50 – Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, Tours – França (2012-16), Aires Mateus.
17. IGREJA DA SAGRADA FAMÍLIA, MACHAVA, MOÇAMBIQUE, 1961-64 (Arqº Amâncio “Pancho” Guedes)
18. ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA BEIRA, MOÇAMBIQUE, 1964-66
(Arquitectos: João Garizo do Carmo, Francisco José de Castro e Paulo Melo Sampaio)
19. PALÁCIO DAS REPARTIÇÕES DE VILA CABRAL, MOÇAMBIQUE, 1961-68
(ACTUAL SEDE DO GOVERNO PROVINCIAL DO NIASSA, LICHINGA, MOÇAMBIQUE)
(Arquitectos: João José Tinoco e Maria Carlota Quintanilha)
20. LICEU DE LOBITO, ANGOLA, 1962-67 (Arqº Francisco Castro Rodrigues)
21. RÁDIODIFUSÃO NACIONAL DE ANGOLA, LUANDA, 1963-69
(Arquitectos: Fernão Simões de Carvalho e J. P. da Cunha)
22. EDIFÍCIO DA PRAÇA MUTAMBA, LUANDA, 1968-70 (Arqº Vasco Vieira da Costa)