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A intercessão de
         Maria
   na comunhão dos
         Santos


           Afonso Murad
Congresso Mariológico 2012 – Aparecida
www.maenossa.blogspot.com
Fundamentos bíblicos da intercessão
• Is 53: o servo sofredor se torna intercessor
• Rm 8,27: O Espírito intercede pelos membros da
  comunidade cristã.
• Rm 8,27: Jesus morreu, ressuscitou e intercede por
  nós.
• Jo 13,16: Eu pedirei a Pai e ele dará a vocês outro
  intercessor (paráclito), para que permaneça com
  vocês para sempre.
• 1 Jo 2,1: se alguém pecar, temos um
  advogado/intercessor junto do Pai: Jesus Cristo, o
  justo.
• Tg 5,16: rogai uns pelos outros.
Quem são os intercessores?



 Espírito
                 Jesus
  Santo
A cena de Caná
• Interpretação mariana comum: Maria é
  intercessora, pois pediu a Jesus e ele concedeu.
  Logo, se pedirmos qualquer coisa a Maria, ela vai
  nos dar conseguir de Jesus.
• Interpretação à luz da bíblia:
- Contexto de aliança: façam tudo o que ele vos
  disser -> Ex 19,8; Ex 24,3.7; Esd 10,12.
- Tão importante quanto a colaboração para o sinal
  acontecer é a função educativa de Maria. Ela leva
  os “servidores” a ouvir Jesus e a segui-lo.
A cena da cruz

    Maria não pede nada.
    Ela simplesmente
    persevera na cruz.
    Assume a missão de
    mãe da comunidade,
    que inclui a intercessão.
• Somente os textos bíblicos são
  insuficientes para fundamentar o
  culto e a intercessão de Maria.
• É necessário recorrer à teologia
  da “Comunhão dos Santos”
Via histórica
• Representação de Maria nas catacumbas de
  Priscila (sec. III), sempre com Jesus ->
  maternidade divina.
• Sec II-V: escritos sobre Maria estão relacionados à
  Jesus, à Igreja e à vida cristã. Símbolos, analogias,
  alegorias.
• Paralelo EVA – MARIA. (Em Efrém: com o
  mediador, tu és a mediadora).
• A oração “Sob tua proteção...”, do séc III.
• Concílio de Éfeso (431) e a posterior veneração a
  Maria.
• André de Creta (+ 740).
Via histórica
• Akatistós: hino de louvor a Maria, na perspectiva da
  História da Salvação. A intercessão é secundária.
• Após o cisma do oriente, perdeu-se grande parte da
  relação entre Maria e Jesus.
• Oração da “Ave Maria”, a partir do sec. XII. A segunda
  parte foi incluída no sec. XVI -> rogai por nós.
• São Bernardo: Maria medianeira.
• Salva Rainha: atribuída a Germano Contractus (+1054).
  Visão pessimista da realidade humana, devido a um
  contexto desafiador.
• Oração do “Lembrai-vos”
• Tratado da verdadeira devoção (Montfort)
Fundamento teológico
• O Fundamento teológico da intercessão de
  Maria encontra-se na História da Salvação e
  na comunhão dos Santos.
• Voltemos às bases colocadas pelo Vaticano II,
  no capítulo 8 da Lumen Gentium: Jesus Cristo
  é o único mediador. Maria coopera de forma
  especial na única mediação de Cristo.
O culto a Maria, em relação a Cristo
              na Lumen Gentium 8


• (60) Cristo é o único mediador. A missão
  materna de Maria não diminui a
  mediação única de Cristo, mas mostra a
  sua potência. Não se origina de uma
  necessidade interna, mas do dom de
  Deus. Não impede, mas favorece a
  união dos fiéis com Cristo.
O culto a Maria, em relação a Cristo
               na Lumen Gentium 8

• (62) Nenhuma criatura jamais pode ser
  colocada no mesmo plano do Verbo
  encarnado e redentor. Mas o sacerdócio
  de Cristo é participado de vários modos
  pelo povo de Deus, e a bondade de Deus é
  difundida nas criaturas. A única mediação
  do Redentor suscita nas criaturas uma
  variada cooperação, que participa de uma
  única fonte.
• (66) O culto a Maria é singular, diferindo e
  se orientando para o culto à Trindade.
A única mediação de Cristo e a
      intercessão dos Santos

• No horizonte católico e ortodoxo: a
  mediação de Cristo inclui a cooperação
  dos santos, especialmente a de Maria.
  (inclusiva)
• No horizonte protestante: a mediação de
  Cristo é absoluta. Não necessita da
  colaboração de ninguém. (exclusiva)
A relação cultual com Maria é mais
        do que intercessão


A Igreja traduz as relações que a unem a Maria,
em atitudes cultuais diversas e eficazes
(Marialis Cultus 22)
Culto legítimo e coerente
• De acordo com o espírito do Concílio
  Vaticano II, é deplorável e inadmissível, tanto
  no conteúdo quanto na forma, as
  manifestações cultuais e devocionais
  meramente exteriores, bem como expressões
  devocionais sentimentalistas estéreis e
  passageiras. Tudo o que é
  "manifestadamente lendário ou falso" deve
  ser banido do culto mariano (MC38).
• "A finalidade última do culto à bem-
  aventurada Virgem Maria é glorificar a Deus
  e levar os cristãos a aplicarem-se numa vida
  absolutamente conforme à sua vontade"(MC39).
A intercessão no quadro maior do Culto a Maria   (MC 56-57)



O culto a Maria tem raízes na Palavra revelada e
sólidos fundamentos dogmáticos:
- Singular dignidade de Mãe do Filho de Deus, filha
predileta do Pai e templo do Espírito Santo;
- Cooperação de Maria nos momentos decisivos da
história da Salvação;
- Santidade plena da Imaculada, conjugada com o
sempre crescente progresso na fé.
- Relação de Maria com o povo de Deus: membro
eminente, modelo e mãe;
- Intercessora (MC 56).
A intercessão no quadro maior do Culto a Maria   (MC 56-57)




  • Cristo é o único caminho para o Pai. A
    piedade para com Maria, subordinada à
    piedade para com Jesus e em conexão
    com ela, tem grande eficácia pastoral e é
    uma força renovadora (57). A missão de
    Maria em relação ao Povo de Deus é
    reproduzir nos filhos as feições do Filho.
• A materna missão de Maria impele o Povo
  de Deus a dirigir-se com filial confiança a
  Ela. A devoção à Maria é "um auxílio
  poderoso para o homem em marcha para a
  conquista da sua própria plenitude.
• Maria, a Mulher nova, está ao lado de
  Cristo, o Homem novo, em cujo mistério
  encontra verdadeira luz o mistério do ser
  humano. Nela se tornou já realidade o
  plano de Deus em Cristo para a salvação de
  todos” (57).
A Igreja aprende de Maria como realizar o
verdadeiro culto a Deus. Ela é modelo para nós

      Pela fé, Maria ouve, guarda no coração e
         coloca em prática a Palavra de Deus
  • Inspirada em Maria, a Igreja escuta com fé,
    acolhe, proclama e venera a Palavra de Deus,
    distribui-a aos fiéis como pão de vida. E à luz
    da Palavra, perscruta os sinais dos tempos,
    interpreta e vive os acontecimentos da
    história (MC 16).
Maria modelo da Igreja no culto
                                (Marialis Cultus 16-22)




Acolhe a palavra

Dada à oração.

Mãe.

Oferente.

Mestra da vida espiritual
Maria coloca-se em oração
              (Magnificat, Caná, Cenáculo).
• O cântico da Virgem Santíssima prolongando-se,
  tornou-se oração da Igreja inteira, em todos os
  tempos (MC 22).
• (No Magnificat não há preces de pedido, e sim
  louvor, ação de graças, denúncia social e afirmação
  da misericórdia de Deus na história do seu povo.
  Começa com o indíviduo e se abre à comunidade).
• Inspirada em Maria, a Igreja todos os dias
  apresenta ao Pai as necessidade dos seus filhos, e
  "louva o Senhor sem cessar e intercede pela
  salvação de todo o mundo" (SC 83).
A Maternidade de Maria é constituída por
 Deus como protótipo e modelo da fecundidade
                   da Igreja.
• A comunidade cristã se torna também mãe.
  Com a pregação e o batismo gera para vida
  “filhos concebidos por ação do Espírito Santo
  e nascidos de Deus" (LG 64).
• Os antigos Padres ensinavam que a Igreja
  prolonga no sacramento do Batismo a
  maternidade virginal de Maria (MC 19)
Maria é a mulher oferente             (MC 20).

• Cenas: apresentação no templo, a cruz
• Os cristãos aprendem de Maria a fazer de si
  mesmos ofertas vivas a Deus (MC 21). O sim de
  Maria antecipa a prece do Pai Nosso: “seja
  feita a vossa vontade”
As múltiplas relações dos fiéis
         com Maria (Marialis Cultus)
Veneração profunda,

Amor ardente,

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Serviço amoroso,

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A intercessão de Maria à luz da comunhão dos Santos

  • 1. A intercessão de Maria na comunhão dos Santos Afonso Murad Congresso Mariológico 2012 – Aparecida www.maenossa.blogspot.com
  • 2. Fundamentos bíblicos da intercessão • Is 53: o servo sofredor se torna intercessor • Rm 8,27: O Espírito intercede pelos membros da comunidade cristã. • Rm 8,27: Jesus morreu, ressuscitou e intercede por nós. • Jo 13,16: Eu pedirei a Pai e ele dará a vocês outro intercessor (paráclito), para que permaneça com vocês para sempre. • 1 Jo 2,1: se alguém pecar, temos um advogado/intercessor junto do Pai: Jesus Cristo, o justo. • Tg 5,16: rogai uns pelos outros.
  • 3. Quem são os intercessores? Espírito Jesus Santo
  • 4. A cena de Caná • Interpretação mariana comum: Maria é intercessora, pois pediu a Jesus e ele concedeu. Logo, se pedirmos qualquer coisa a Maria, ela vai nos dar conseguir de Jesus. • Interpretação à luz da bíblia: - Contexto de aliança: façam tudo o que ele vos disser -> Ex 19,8; Ex 24,3.7; Esd 10,12. - Tão importante quanto a colaboração para o sinal acontecer é a função educativa de Maria. Ela leva os “servidores” a ouvir Jesus e a segui-lo.
  • 5. A cena da cruz Maria não pede nada. Ela simplesmente persevera na cruz. Assume a missão de mãe da comunidade, que inclui a intercessão.
  • 6. • Somente os textos bíblicos são insuficientes para fundamentar o culto e a intercessão de Maria. • É necessário recorrer à teologia da “Comunhão dos Santos”
  • 7. Via histórica • Representação de Maria nas catacumbas de Priscila (sec. III), sempre com Jesus -> maternidade divina. • Sec II-V: escritos sobre Maria estão relacionados à Jesus, à Igreja e à vida cristã. Símbolos, analogias, alegorias. • Paralelo EVA – MARIA. (Em Efrém: com o mediador, tu és a mediadora). • A oração “Sob tua proteção...”, do séc III. • Concílio de Éfeso (431) e a posterior veneração a Maria. • André de Creta (+ 740).
  • 8. Via histórica • Akatistós: hino de louvor a Maria, na perspectiva da História da Salvação. A intercessão é secundária. • Após o cisma do oriente, perdeu-se grande parte da relação entre Maria e Jesus. • Oração da “Ave Maria”, a partir do sec. XII. A segunda parte foi incluída no sec. XVI -> rogai por nós. • São Bernardo: Maria medianeira. • Salva Rainha: atribuída a Germano Contractus (+1054). Visão pessimista da realidade humana, devido a um contexto desafiador. • Oração do “Lembrai-vos” • Tratado da verdadeira devoção (Montfort)
  • 9. Fundamento teológico • O Fundamento teológico da intercessão de Maria encontra-se na História da Salvação e na comunhão dos Santos. • Voltemos às bases colocadas pelo Vaticano II, no capítulo 8 da Lumen Gentium: Jesus Cristo é o único mediador. Maria coopera de forma especial na única mediação de Cristo.
  • 10. O culto a Maria, em relação a Cristo na Lumen Gentium 8 • (60) Cristo é o único mediador. A missão materna de Maria não diminui a mediação única de Cristo, mas mostra a sua potência. Não se origina de uma necessidade interna, mas do dom de Deus. Não impede, mas favorece a união dos fiéis com Cristo.
  • 11. O culto a Maria, em relação a Cristo na Lumen Gentium 8 • (62) Nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano do Verbo encarnado e redentor. Mas o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos pelo povo de Deus, e a bondade de Deus é difundida nas criaturas. A única mediação do Redentor suscita nas criaturas uma variada cooperação, que participa de uma única fonte. • (66) O culto a Maria é singular, diferindo e se orientando para o culto à Trindade.
  • 12. A única mediação de Cristo e a intercessão dos Santos • No horizonte católico e ortodoxo: a mediação de Cristo inclui a cooperação dos santos, especialmente a de Maria. (inclusiva) • No horizonte protestante: a mediação de Cristo é absoluta. Não necessita da colaboração de ninguém. (exclusiva)
  • 13. A relação cultual com Maria é mais do que intercessão A Igreja traduz as relações que a unem a Maria, em atitudes cultuais diversas e eficazes (Marialis Cultus 22)
  • 14. Culto legítimo e coerente • De acordo com o espírito do Concílio Vaticano II, é deplorável e inadmissível, tanto no conteúdo quanto na forma, as manifestações cultuais e devocionais meramente exteriores, bem como expressões devocionais sentimentalistas estéreis e passageiras. Tudo o que é "manifestadamente lendário ou falso" deve ser banido do culto mariano (MC38). • "A finalidade última do culto à bem- aventurada Virgem Maria é glorificar a Deus e levar os cristãos a aplicarem-se numa vida absolutamente conforme à sua vontade"(MC39).
  • 15. A intercessão no quadro maior do Culto a Maria (MC 56-57) O culto a Maria tem raízes na Palavra revelada e sólidos fundamentos dogmáticos: - Singular dignidade de Mãe do Filho de Deus, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo; - Cooperação de Maria nos momentos decisivos da história da Salvação; - Santidade plena da Imaculada, conjugada com o sempre crescente progresso na fé. - Relação de Maria com o povo de Deus: membro eminente, modelo e mãe; - Intercessora (MC 56).
  • 16. A intercessão no quadro maior do Culto a Maria (MC 56-57) • Cristo é o único caminho para o Pai. A piedade para com Maria, subordinada à piedade para com Jesus e em conexão com ela, tem grande eficácia pastoral e é uma força renovadora (57). A missão de Maria em relação ao Povo de Deus é reproduzir nos filhos as feições do Filho.
  • 17. • A materna missão de Maria impele o Povo de Deus a dirigir-se com filial confiança a Ela. A devoção à Maria é "um auxílio poderoso para o homem em marcha para a conquista da sua própria plenitude. • Maria, a Mulher nova, está ao lado de Cristo, o Homem novo, em cujo mistério encontra verdadeira luz o mistério do ser humano. Nela se tornou já realidade o plano de Deus em Cristo para a salvação de todos” (57).
  • 18. A Igreja aprende de Maria como realizar o verdadeiro culto a Deus. Ela é modelo para nós Pela fé, Maria ouve, guarda no coração e coloca em prática a Palavra de Deus • Inspirada em Maria, a Igreja escuta com fé, acolhe, proclama e venera a Palavra de Deus, distribui-a aos fiéis como pão de vida. E à luz da Palavra, perscruta os sinais dos tempos, interpreta e vive os acontecimentos da história (MC 16).
  • 19. Maria modelo da Igreja no culto (Marialis Cultus 16-22) Acolhe a palavra Dada à oração. Mãe. Oferente. Mestra da vida espiritual
  • 20. Maria coloca-se em oração (Magnificat, Caná, Cenáculo). • O cântico da Virgem Santíssima prolongando-se, tornou-se oração da Igreja inteira, em todos os tempos (MC 22). • (No Magnificat não há preces de pedido, e sim louvor, ação de graças, denúncia social e afirmação da misericórdia de Deus na história do seu povo. Começa com o indíviduo e se abre à comunidade). • Inspirada em Maria, a Igreja todos os dias apresenta ao Pai as necessidade dos seus filhos, e "louva o Senhor sem cessar e intercede pela salvação de todo o mundo" (SC 83).
  • 21. A Maternidade de Maria é constituída por Deus como protótipo e modelo da fecundidade da Igreja. • A comunidade cristã se torna também mãe. Com a pregação e o batismo gera para vida “filhos concebidos por ação do Espírito Santo e nascidos de Deus" (LG 64). • Os antigos Padres ensinavam que a Igreja prolonga no sacramento do Batismo a maternidade virginal de Maria (MC 19)
  • 22. Maria é a mulher oferente (MC 20). • Cenas: apresentação no templo, a cruz • Os cristãos aprendem de Maria a fazer de si mesmos ofertas vivas a Deus (MC 21). O sim de Maria antecipa a prece do Pai Nosso: “seja feita a vossa vontade”
  • 23. As múltiplas relações dos fiéis com Maria (Marialis Cultus) Veneração profunda, Amor ardente, Invocação confiante, Serviço amoroso, Imitação operosa, Admiração comovida, Estudo atento