SlideShare a Scribd company logo
1 of 19
Download to read offline
Henrique Santos
Educador de Infância
SONO E EDUCAÇÃO
Henrique Santos
Henrique Santos
Educador de Infância
A escola portuguesa, tem observado, desde há cerca de
cinquenta anos, uma evolução constante em todos os
seus setores.
Da formação de docentes, à
melhoria qualitativa e quantitativa
de espaços escolares, passando
pelo constante desenvolvimento
curricular, técnico e pedagógico,
serão poucos os países europeus
onde as mudanças educativas são
tão evidentes e tão contínuas.
O Papel da Escola
Henrique Santos
Educador de Infância
Não obstante, porque não tem existido um “plano
global”, devidamente refletido e incorporado nas
práticas, têm sido muitas as alterações que não
encontram, de facto, consistência na investigação
científica nem na observação empírica.
Nesse particular, a escola tem “esquecido”: a cultura
familiar e local, os hábitos alimentares, os hábitos de
Sono, as tradições e ecologia dos lugares…
O Papel da Escola
Henrique Santos
Educador de Infância
ideia eminentemente
assistencialista da escola
VS.
construção mais técnica e
racionalista
O Papel da Escola
Henrique Santos
Educador de Infância
falta de reflexão, análise e experiência
continuada (e devidamente avaliada)
inconsistência na forma como abordam
questões relativas à função da escola,
(nomeadamente no âmbito das questões do bem-estar dos seus atores).
O Papel da Escola
Henrique Santos
Educador de Infância
Em 1995, uma Portaria da então Direção Geral
da Educação, vem recomendar aos
profissionais de educação que abandonem
práticas como a ”picotagem”, a “escovagem de
dentes”, os períodos de sono no jardim-de-
infância ou mesmo a utilização de
instrumentos de sopro.
Vivia-se, então sob o impacto das informações
cada vez mais intensas sobre a SIDA e outras
doenças transmissíveis.
O Papel do Docente
Henrique Santos
Educador de Infância
Este aviso emanado pelos serviços centrais do Ministério
provocou, de certa forma, uma ”reação” nas práticas, nas crenças
e nas dinâmicas, que perdura até aos dias de hoje.
O Papel do Docente
Henrique Santos
Educador de Infância
O que podemos fazer
Nos diversos níveis de ensino existe alguma
liberdade pedagógica e podemos observar
algumas práticas “inovadoras” com integração de
dinâmicas especificas
Contudo, o peso das orientações ditas
“académicas”, os tempos (ou a falta deles) e
exigência técnica da lecionação de conteúdos
retira, estamos em crer, vontade, dinâmica (e até
saber) às escolhas das escolas e dos professores.
Henrique Santos
Educador de Infância
Competências do docente
aprender
conhecer
informar
disseminar
facilitar informação
valorizar a informação e a investigação.
O que podemos fazer
Henrique Santos
Educador de Infância
Por tal, deve-se exigir às escolas e aos
professores (e esta exigência deve ser social e
comunitária), que tenham a capacidade de,
com os instrumentos e recursos de que
dispõem, promover espaços e lógicas de
incentivo do bem-estar e da qualidade de vida.
O que podemos fazer
Henrique Santos
Educador de Infância
Reconhecendo:
- A necessidade das crianças pequenas terem tempos e
espaços de descanso e de pausa nas atividades letivas,
- Que as crianças enfrentam períodos de permanência
na escola que vão frequentemente até 11 horas,
- Que a formação académica incide (apenas) nos
conhecimentos técnicos,
- Que as famílias, imersas nas suas múltiplas
atividades, não dispõem de “tempo útil” e
- Que os modelos sociais se têm alterado…
O que podemos fazer
Henrique Santos
Educador de Infância
É fundamental encontrar:
- estratégias diversas, como a participação de docentes
e famílias, em momentos recorrentes de informação e
reflexão conjunta,
- espaços, equipamentos e materiais específicos que
contribuam para a promoção de hábitos saudáveis,
- e, sobretudo, a disseminação de informação
pertinente.
O que podemos fazer
Henrique Santos
Educador de Infância
Foram sendo integradas algumas estratégicas lúdico-
pedagógicas que têm valorizado e potenciado uma
outra abordagem acerca do “tempo de permanência”
das crianças na escola, e que tem envolvido toda a
comunidade educativa.
Ioga,
“histórias com sono dentro”,
jogos de relaxamento,
estratégias variadas de “retorno à calma”,
controlo do ambiente - iluminação, aquecimento, etc. –
O que fazemos
Henrique Santos
Educador de Infância
O que concluímos
Apesar de não podermos afirmar com certeza
“científica” (deixaremos isso para quem o
queira e possa fazer), há um conjunto de
informações que se têm vindo a constituir
como indicadores seguros do investimento
feito (a este nível) nos últimos anos.
A saber:
Henrique Santos
Educador de Infância
Numa zona com resultados académicos
tradicionalmente pouco significativos, a prática de
sestas na escola tem vindo a promover uma lenta
evolução qualitativa que é significativa em relação aos
resultados históricos das escolas observadas.
No que concerne aos índices de acidentes e situações
de risco, apresentam melhores resultados concelhios e,
em relação ao Agrupamento onde se insere, apresenta
valores diminutos de acionamento do seguro escolar
para situações de emergência médica.
O que concluímos
Henrique Santos
Educador de Infância
Na perspetiva micro, constatamos uma redução do
absentismo escolar (por doença), uma maior
disponibilidade para a aprendizagem e também uma
crescente procura da escola por famílias de fora da
zona de incidência escolar;
Podemos afirmar que as crianças apresentam maior
disponibilidade para a aprendizagem e aumentam
consideravelmente os tempos de atenção;
O que concluímos
Henrique Santos
Educador de Infância
Diminuíram substancialmente as situações de
conflituosidade e, na informação que vamos obtendo
das famílias, tornou-se visível uma mudança
comportamental evidente;
As viagens da escola para casa, o tempo de “estar”
com as famílias e até as atividades extracurriculares
apresentam “novas” dinâmicas: mais calmas, mais
concentradas e com maior disponibilidade,
O que concluímos
Henrique Santos
Educador de Infância
A par destas observações inferidas, também a dinâmica
familiar se foi alterando, com muitas famílias a
compreenderem e a aceitarem a necessidade de
tempos regulados de sono e descanso.
Não obstante, e por razões atrás apontadas, mantém-
se alguma dificuldade em ”justificar”, interna e
superiormente, algumas das opções feitas, o que tem,
de alguma forma, enfraquecido o alcance e a
sustentabilidade de algumas das alterações que
tiveram lugar.
O que concluímos
Henrique Santos
Educador de Infância
Obrigado.
Henrique Santos
henriquehsantos@gmail.com
www.facebook.com/henriquehsantos
http://reflexoesdhoje.blogspot.com

More Related Content

What's hot

Plano Gestão Dr Waldemiro Naffah
Plano Gestão Dr Waldemiro NaffahPlano Gestão Dr Waldemiro Naffah
Plano Gestão Dr Waldemiro Naffahdesjrnit
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) pronatec
 
Desenvolvimento econômico walliton
Desenvolvimento econômico wallitonDesenvolvimento econômico walliton
Desenvolvimento econômico wallitonPekena Haack
 
RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...
RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...
RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...Elisangela Soares Ferreira
 
Autismo e educação frases de simone helen drumond
Autismo e educação frases de simone helen drumondAutismo e educação frases de simone helen drumond
Autismo e educação frases de simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
Família e o acompanhamento escolar
Família e o acompanhamento escolarFamília e o acompanhamento escolar
Família e o acompanhamento escolarSimoneHelenDrumond
 
Crianças com nee
Crianças com neeCrianças com nee
Crianças com neeMekinho20
 
Universidade federal do pará insastifação docente
Universidade federal do pará insastifação docenteUniversidade federal do pará insastifação docente
Universidade federal do pará insastifação docenteFernnandaok
 
Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...
Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...
Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...Isa ...
 
As especificidades da educação de bebês
As especificidades da educação de bebêsAs especificidades da educação de bebês
As especificidades da educação de bebêsSimoneHelenDrumond
 

What's hot (19)

Brochura educadores 2012_2
Brochura educadores 2012_2Brochura educadores 2012_2
Brochura educadores 2012_2
 
Plano Gestão Dr Waldemiro Naffah
Plano Gestão Dr Waldemiro NaffahPlano Gestão Dr Waldemiro Naffah
Plano Gestão Dr Waldemiro Naffah
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
 
Palestra apae 2011
Palestra apae 2011Palestra apae 2011
Palestra apae 2011
 
Desenvolvimento econômico walliton
Desenvolvimento econômico wallitonDesenvolvimento econômico walliton
Desenvolvimento econômico walliton
 
RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...
RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...
RELEVÂNCIA DE PROGRAMAS DE ENSINO PARA ALUNOS COM AUTISMO: POSSIBILIDADES DO ...
 
Apresentação.pptx
 Apresentação.pptx  Apresentação.pptx
Apresentação.pptx
 
Autismo e educação frases de simone helen drumond
Autismo e educação frases de simone helen drumondAutismo e educação frases de simone helen drumond
Autismo e educação frases de simone helen drumond
 
Família e o acompanhamento escolar
Família e o acompanhamento escolarFamília e o acompanhamento escolar
Família e o acompanhamento escolar
 
Tgd
TgdTgd
Tgd
 
Alunos com TGD e a escola - Lugar de aprender
Alunos com TGD e a escola - Lugar de aprenderAlunos com TGD e a escola - Lugar de aprender
Alunos com TGD e a escola - Lugar de aprender
 
Pedagogia hospitalar
Pedagogia hospitalarPedagogia hospitalar
Pedagogia hospitalar
 
Reunião de pais II Ciclo 2011
Reunião de pais II Ciclo 2011Reunião de pais II Ciclo 2011
Reunião de pais II Ciclo 2011
 
Crianças com nee
Crianças com neeCrianças com nee
Crianças com nee
 
Universidade federal do pará insastifação docente
Universidade federal do pará insastifação docenteUniversidade federal do pará insastifação docente
Universidade federal do pará insastifação docente
 
Curso online inclusão e exclusão social
Curso online inclusão e exclusão socialCurso online inclusão e exclusão social
Curso online inclusão e exclusão social
 
Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...
Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...
Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em c...
 
Projeto escola de pais 2014 1
Projeto escola de pais 2014 1Projeto escola de pais 2014 1
Projeto escola de pais 2014 1
 
As especificidades da educação de bebês
As especificidades da educação de bebêsAs especificidades da educação de bebês
As especificidades da educação de bebês
 

Similar to Importância do sono na educação infantil

SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)
SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)
SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)Henrique Santos
 
O sono no Jardim de Infância
O sono no Jardim de InfânciaO sono no Jardim de Infância
O sono no Jardim de InfânciaHenrique Santos
 
Pnaic mat educ incl_pg001-096
Pnaic mat educ incl_pg001-096Pnaic mat educ incl_pg001-096
Pnaic mat educ incl_pg001-096weleslima
 
Curso E-Learning Escola De Pais
Curso E-Learning Escola De PaisCurso E-Learning Escola De Pais
Curso E-Learning Escola De PaisOrieva
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfsasaf2012
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfsasaf2012
 
Cartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarCartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarSA Asperger
 
Kleiner Instituto - Rough
Kleiner Instituto - RoughKleiner Instituto - Rough
Kleiner Instituto - RoughFilipeAoki
 
Modelo artigo prática docente i 1- -1-
Modelo artigo prática docente i  1- -1-Modelo artigo prática docente i  1- -1-
Modelo artigo prática docente i 1- -1-pedagogianh
 
Gre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúGre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúMascleide Lima
 
Como lidar com crianças autistas na escola
Como lidar com crianças autistas na escolaComo lidar com crianças autistas na escola
Como lidar com crianças autistas na escolamaria joana
 
ATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdf
ATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdfATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdf
ATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdfEscEstPadreJosdeAnch
 
Dengue artigo pedagogia bolsa pibid
Dengue artigo   pedagogia bolsa pibidDengue artigo   pedagogia bolsa pibid
Dengue artigo pedagogia bolsa pibidLucia Fagundes
 

Similar to Importância do sono na educação infantil (20)

Sono e Escola
Sono e EscolaSono e Escola
Sono e Escola
 
SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)
SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)
SONO NA ESCOLA (ESSCVP_Nov22)
 
O sono no Jardim de Infância
O sono no Jardim de InfânciaO sono no Jardim de Infância
O sono no Jardim de Infância
 
Relatório danilo okkk
Relatório danilo okkkRelatório danilo okkk
Relatório danilo okkk
 
01. manual do psi. escolar
01. manual do psi. escolar01. manual do psi. escolar
01. manual do psi. escolar
 
Pnaic mat educ incl_pg001-096
Pnaic mat educ incl_pg001-096Pnaic mat educ incl_pg001-096
Pnaic mat educ incl_pg001-096
 
Curso E-Learning Escola De Pais
Curso E-Learning Escola De PaisCurso E-Learning Escola De Pais
Curso E-Learning Escola De Pais
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdf
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdf
 
Teofanis eja
Teofanis ejaTeofanis eja
Teofanis eja
 
Cartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarCartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolar
 
Kleiner Instituto - Rough
Kleiner Instituto - RoughKleiner Instituto - Rough
Kleiner Instituto - Rough
 
Colegio Djss
Colegio DjssColegio Djss
Colegio Djss
 
Colegio Djss
Colegio DjssColegio Djss
Colegio Djss
 
Modelo artigo prática docente i 1- -1-
Modelo artigo prática docente i  1- -1-Modelo artigo prática docente i  1- -1-
Modelo artigo prática docente i 1- -1-
 
Gre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúGre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeú
 
Como lidar com crianças autistas na escola
Como lidar com crianças autistas na escolaComo lidar com crianças autistas na escola
Como lidar com crianças autistas na escola
 
ATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdf
ATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdfATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdf
ATIVIDADES-COMPLEMENTARES-DA-EDUCACAO-ESPECIAL-COM-ALTERACAO.pdf
 
Pratica de ensino
Pratica de ensinoPratica de ensino
Pratica de ensino
 
Dengue artigo pedagogia bolsa pibid
Dengue artigo   pedagogia bolsa pibidDengue artigo   pedagogia bolsa pibid
Dengue artigo pedagogia bolsa pibid
 

Recently uploaded

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 

Recently uploaded (20)

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 

Importância do sono na educação infantil

  • 1. Henrique Santos Educador de Infância SONO E EDUCAÇÃO Henrique Santos
  • 2. Henrique Santos Educador de Infância A escola portuguesa, tem observado, desde há cerca de cinquenta anos, uma evolução constante em todos os seus setores. Da formação de docentes, à melhoria qualitativa e quantitativa de espaços escolares, passando pelo constante desenvolvimento curricular, técnico e pedagógico, serão poucos os países europeus onde as mudanças educativas são tão evidentes e tão contínuas. O Papel da Escola
  • 3. Henrique Santos Educador de Infância Não obstante, porque não tem existido um “plano global”, devidamente refletido e incorporado nas práticas, têm sido muitas as alterações que não encontram, de facto, consistência na investigação científica nem na observação empírica. Nesse particular, a escola tem “esquecido”: a cultura familiar e local, os hábitos alimentares, os hábitos de Sono, as tradições e ecologia dos lugares… O Papel da Escola
  • 4. Henrique Santos Educador de Infância ideia eminentemente assistencialista da escola VS. construção mais técnica e racionalista O Papel da Escola
  • 5. Henrique Santos Educador de Infância falta de reflexão, análise e experiência continuada (e devidamente avaliada) inconsistência na forma como abordam questões relativas à função da escola, (nomeadamente no âmbito das questões do bem-estar dos seus atores). O Papel da Escola
  • 6. Henrique Santos Educador de Infância Em 1995, uma Portaria da então Direção Geral da Educação, vem recomendar aos profissionais de educação que abandonem práticas como a ”picotagem”, a “escovagem de dentes”, os períodos de sono no jardim-de- infância ou mesmo a utilização de instrumentos de sopro. Vivia-se, então sob o impacto das informações cada vez mais intensas sobre a SIDA e outras doenças transmissíveis. O Papel do Docente
  • 7. Henrique Santos Educador de Infância Este aviso emanado pelos serviços centrais do Ministério provocou, de certa forma, uma ”reação” nas práticas, nas crenças e nas dinâmicas, que perdura até aos dias de hoje. O Papel do Docente
  • 8. Henrique Santos Educador de Infância O que podemos fazer Nos diversos níveis de ensino existe alguma liberdade pedagógica e podemos observar algumas práticas “inovadoras” com integração de dinâmicas especificas Contudo, o peso das orientações ditas “académicas”, os tempos (ou a falta deles) e exigência técnica da lecionação de conteúdos retira, estamos em crer, vontade, dinâmica (e até saber) às escolhas das escolas e dos professores.
  • 9. Henrique Santos Educador de Infância Competências do docente aprender conhecer informar disseminar facilitar informação valorizar a informação e a investigação. O que podemos fazer
  • 10. Henrique Santos Educador de Infância Por tal, deve-se exigir às escolas e aos professores (e esta exigência deve ser social e comunitária), que tenham a capacidade de, com os instrumentos e recursos de que dispõem, promover espaços e lógicas de incentivo do bem-estar e da qualidade de vida. O que podemos fazer
  • 11. Henrique Santos Educador de Infância Reconhecendo: - A necessidade das crianças pequenas terem tempos e espaços de descanso e de pausa nas atividades letivas, - Que as crianças enfrentam períodos de permanência na escola que vão frequentemente até 11 horas, - Que a formação académica incide (apenas) nos conhecimentos técnicos, - Que as famílias, imersas nas suas múltiplas atividades, não dispõem de “tempo útil” e - Que os modelos sociais se têm alterado… O que podemos fazer
  • 12. Henrique Santos Educador de Infância É fundamental encontrar: - estratégias diversas, como a participação de docentes e famílias, em momentos recorrentes de informação e reflexão conjunta, - espaços, equipamentos e materiais específicos que contribuam para a promoção de hábitos saudáveis, - e, sobretudo, a disseminação de informação pertinente. O que podemos fazer
  • 13. Henrique Santos Educador de Infância Foram sendo integradas algumas estratégicas lúdico- pedagógicas que têm valorizado e potenciado uma outra abordagem acerca do “tempo de permanência” das crianças na escola, e que tem envolvido toda a comunidade educativa. Ioga, “histórias com sono dentro”, jogos de relaxamento, estratégias variadas de “retorno à calma”, controlo do ambiente - iluminação, aquecimento, etc. – O que fazemos
  • 14. Henrique Santos Educador de Infância O que concluímos Apesar de não podermos afirmar com certeza “científica” (deixaremos isso para quem o queira e possa fazer), há um conjunto de informações que se têm vindo a constituir como indicadores seguros do investimento feito (a este nível) nos últimos anos. A saber:
  • 15. Henrique Santos Educador de Infância Numa zona com resultados académicos tradicionalmente pouco significativos, a prática de sestas na escola tem vindo a promover uma lenta evolução qualitativa que é significativa em relação aos resultados históricos das escolas observadas. No que concerne aos índices de acidentes e situações de risco, apresentam melhores resultados concelhios e, em relação ao Agrupamento onde se insere, apresenta valores diminutos de acionamento do seguro escolar para situações de emergência médica. O que concluímos
  • 16. Henrique Santos Educador de Infância Na perspetiva micro, constatamos uma redução do absentismo escolar (por doença), uma maior disponibilidade para a aprendizagem e também uma crescente procura da escola por famílias de fora da zona de incidência escolar; Podemos afirmar que as crianças apresentam maior disponibilidade para a aprendizagem e aumentam consideravelmente os tempos de atenção; O que concluímos
  • 17. Henrique Santos Educador de Infância Diminuíram substancialmente as situações de conflituosidade e, na informação que vamos obtendo das famílias, tornou-se visível uma mudança comportamental evidente; As viagens da escola para casa, o tempo de “estar” com as famílias e até as atividades extracurriculares apresentam “novas” dinâmicas: mais calmas, mais concentradas e com maior disponibilidade, O que concluímos
  • 18. Henrique Santos Educador de Infância A par destas observações inferidas, também a dinâmica familiar se foi alterando, com muitas famílias a compreenderem e a aceitarem a necessidade de tempos regulados de sono e descanso. Não obstante, e por razões atrás apontadas, mantém- se alguma dificuldade em ”justificar”, interna e superiormente, algumas das opções feitas, o que tem, de alguma forma, enfraquecido o alcance e a sustentabilidade de algumas das alterações que tiveram lugar. O que concluímos
  • 19. Henrique Santos Educador de Infância Obrigado. Henrique Santos henriquehsantos@gmail.com www.facebook.com/henriquehsantos http://reflexoesdhoje.blogspot.com