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7. Opções por motivos orçamentais são medidas
políticas ultrapassadas e equivocadas. Não basta
permitir, simplesmente, em nome da “flexibilidade de
orçamento”, que as autoridades locais e nacionais,
os diretores das escolas e as suas administrações
desenvolvam bibliotecas escolares como bem
entendam. Esta estratégia e esta política, que pode ter
sido eficaz e apropriada dadas as circunstâncias
económicas e sociais do século 20 e anteriores, parece
cada vez mais desadequada e constitui neste
momento, na perspetiva dos abaixo assinados, uma
estratégia e uma política muito perigosas para os
países que a seguirem.
Mais informação pode ser obtida via
Lourense H. Das at coordinator@ensil-
online.org
EM CONCLUSÃO
O papel do bibliotecário escolar, atuando em modernas
bibliotecas escolares/centros de recursos multimédia
(BR: multimídia), e dotado de competências técnicas e
habilitações profissionais adquiridos num programa
reconhecido de formação académica em
biblioteconomia, é absolutamente crucial para o
progresso económico e social de todos os países. A
necessidade de uma biblioteca em cada escola básica
e secundária (e não apenas no nível universitário),
gerida por um profissional da informação especializado
em informação e educação, em tempo integral, com
preparação profissional, é um “requisito obrigatório” se
os países querem sobreviver, prosperar e competir
com sucesso no século 21, no contexto da Sociedade
Global de Informação.
Tradução para português em colaboração lusófona de
profissionais do Brasil e de Portugal (2010). Algumas
variantes brasileiras inconciliáveis foram mantidas em
alternativa, assinaladas com BR.
Esta campanha é apoiada em Portugal por:
ALIES
A LIBRARY IN EVERY SCHOOL!
UMA BIBLIOTECA EM CADA ESCOLA
Proclamação
Esta proclamação foi iniciada por Stichting ENSIL e
adotada pela IASL e IFLA SLRC:
Considerando que o assumir a informação como um
recurso nacional, organizacional e pessoal estratégico
para o século 21, pode ser encarado como equivalente
à perceção da descoberta de vastas e valiosas reservas
de petróleo no Mar do Norte como um recurso
nacional, organizacional e pessoal estratégico para o
século 20, e
Considerando que ler, escrever, comunicar e
entender a informação, em todos as suas formas de
áudio e vídeo – textos, imagens, desenhos, vozes,
música e outras – podem ter, e estão tendo cada vez
mais, enormes impactos positivos, económicos e
sociais, se for assegurada existência de uma biblioteca
em cada escola, o que não é uma constante na
agenda política dos países, e
Considerando que tanto os políticos eleitos a nível
nacional e os administradores nomeados pelos
governos, como os próprios diretores das escolas,
persistem em assumir, erradamente, que a instalação
e o desenvolvimento de uma biblioteca em cada escola
deveria competir inteiramente ao poder local e aos
diretores de cada escola, em vez de ser encarado
como uma questão de política nacional.
Por essa razão, esta Proclamação foi preparada pelas
principais associações de profissionais especializados,
internacionais e regionais, preocupadas com o papel
das bibliotecas na sociedade, e contém um conjunto
de afirmações essenciais decorrentes de resultados de
pesquisa, princípios geralmente aceites e aplicados
pelos profissionais de bibliotecas, e diretrizes políticas
úteis, para as quais os abaixo assinados apelam aos
governos, ao setor educativo, aos meios de
comunicação social, e a outros elementos da
sociedade, para que os defendam, adotem e apliquem
de modos adequados ao contexto de suas políticas,
programas, projetos e eventos públicos, tais como
conferências e declarações aos media (BR: à mídia).
1. As bibliotecas escolares impulsionam o
sucesso escolar dos alunos. Isto não é apenas um
”sound bite”, uma frase bonita. Existem evidências
irrefutáveis que sustentam esta afirmação. A biblioteca
escolar do séc. 21 é mais do que uma mera sala cheia
de livros. Uma biblioteca escolar atualizada tem uma
função crítica em cada escola – apoiar, comprometer e
estimular a aprendizagem e o desenvolvimento na era
digital do Segundo Milénio em que vivemos,
aprendemos e trabalhamos, e a que muitos chamam a
Sociedade de Informação Global.
2. Os benefícios e o valor das bibliotecas
escolares são universais. Foram desenvolvidos
muitos estudos por numerosas entidades e
organizações em todas as regiões do globo, embora
usando terminologia assumidamente diversa,
enfatizando diferentes aspetos, e conduzindo a
pesquisa em diferentes contextos; no entanto, esses
estudos, coletivamente, ressaltaram a universalidade e
o carácter comum dos resultados obtidos, assim como
das conclusões e recomendações neles contidas.
3. Desafios da Era da Informação. O século 21 é
muitas vezes caracterizado por especialistas e por
pensadores independentes conceituados com
argumentação que defende a aprendizagem ao logo da
vida, a educação à distância, e a incrível proliferação
dos recursos digitais móveis e portáteis. Mas ao
mesmo tempo, estes especialistas e observadores
informados chamam a atenção para o desafio de lidar
com um tsunami de informação na Internet que está
gradual, mas inexoravelmente, ultrapassando até
mesmo os melhores esforços dos motores de busca do
Google, e enfatizando a necessidade de bibliotecas
profissionais e de especialistas de informação
(bibliotecários) nas escolas para fazer frente a esses
desafios.
4. De que forma as bibliotecas escolares ajudam
a aprendizagem. Há uma relação interdependente
entre, por um lado, a literacia da informação e da
comunicação (como articular as necessidades de
informação, a pesquisar e a recuperar de modo eficaz,
a compreender e avaliar a sua autenticidade e
confiabilidade, comunicá-la, e então a utilizar para
tomar decisões e resolver problemas), e, por outro
lado, as bibliotecas escolares. Elas estão
profundamente interligadas, e os bibliotecários
escolares de todo o mundo desempenham um papel
chave na parceria com professores e especialistas de
pedagogia, possibilitando a integração da literacia da
informação e da comunicação no currículo escolar.
5. O fosso digital e Quem Tem e Quem Não Tem.
O chamado “fosso digital” e a divisão das sociedades e
das classes sociais entre os que têm e os que não
têm”, ambos estereótipos atuais, estão diretamente
relacionados e decorrem do fracasso dos governos na
determinação obrigatória da necessidade de uma
biblioteca em cada escola.
6. Parcerias e Alianças. A própria informação se
tornou um recurso estratégico da Era da Informação, e
os recursos de informação – sua recolha, sua
organização, sua catalogação, sua indexação, sua
disseminação e comunicação, e, acima de tudo, sua
utilização – foram durante muito tempo considerados
como um domínio especializado dos bibliotecários, das
bibliotecas e da biblioteconomia, porém os
bibliotecários sozinhos não conseguem dar conta da
tarefa. Nem os professores conseguem cumprir a
tarefa sozinhos. Tampouco o conseguem fazer os
especialistas em pedagogia isoladamente. Todos os
três devem ser parceiros e formar uma “aliança
tripartida pela aprendizagem” no âmbito do
conhecimento de como usar bibliotecas e recursos de
informação como parte integrante do processo de
aprendizagem, incluindo o uso das abordagens e dos
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  • 1. http://www.facebook.com/ALibraryInEverySchool 7. Opções por motivos orçamentais são medidas políticas ultrapassadas e equivocadas. Não basta permitir, simplesmente, em nome da “flexibilidade de orçamento”, que as autoridades locais e nacionais, os diretores das escolas e as suas administrações desenvolvam bibliotecas escolares como bem entendam. Esta estratégia e esta política, que pode ter sido eficaz e apropriada dadas as circunstâncias económicas e sociais do século 20 e anteriores, parece cada vez mais desadequada e constitui neste momento, na perspetiva dos abaixo assinados, uma estratégia e uma política muito perigosas para os países que a seguirem. Mais informação pode ser obtida via Lourense H. Das at coordinator@ensil- online.org EM CONCLUSÃO O papel do bibliotecário escolar, atuando em modernas bibliotecas escolares/centros de recursos multimédia (BR: multimídia), e dotado de competências técnicas e habilitações profissionais adquiridos num programa reconhecido de formação académica em biblioteconomia, é absolutamente crucial para o progresso económico e social de todos os países. A necessidade de uma biblioteca em cada escola básica e secundária (e não apenas no nível universitário), gerida por um profissional da informação especializado em informação e educação, em tempo integral, com preparação profissional, é um “requisito obrigatório” se os países querem sobreviver, prosperar e competir com sucesso no século 21, no contexto da Sociedade Global de Informação. Tradução para português em colaboração lusófona de profissionais do Brasil e de Portugal (2010). Algumas variantes brasileiras inconciliáveis foram mantidas em alternativa, assinaladas com BR. Esta campanha é apoiada em Portugal por: ALIES A LIBRARY IN EVERY SCHOOL! UMA BIBLIOTECA EM CADA ESCOLA Proclamação Esta proclamação foi iniciada por Stichting ENSIL e adotada pela IASL e IFLA SLRC:
  • 2. Considerando que o assumir a informação como um recurso nacional, organizacional e pessoal estratégico para o século 21, pode ser encarado como equivalente à perceção da descoberta de vastas e valiosas reservas de petróleo no Mar do Norte como um recurso nacional, organizacional e pessoal estratégico para o século 20, e Considerando que ler, escrever, comunicar e entender a informação, em todos as suas formas de áudio e vídeo – textos, imagens, desenhos, vozes, música e outras – podem ter, e estão tendo cada vez mais, enormes impactos positivos, económicos e sociais, se for assegurada existência de uma biblioteca em cada escola, o que não é uma constante na agenda política dos países, e Considerando que tanto os políticos eleitos a nível nacional e os administradores nomeados pelos governos, como os próprios diretores das escolas, persistem em assumir, erradamente, que a instalação e o desenvolvimento de uma biblioteca em cada escola deveria competir inteiramente ao poder local e aos diretores de cada escola, em vez de ser encarado como uma questão de política nacional. Por essa razão, esta Proclamação foi preparada pelas principais associações de profissionais especializados, internacionais e regionais, preocupadas com o papel das bibliotecas na sociedade, e contém um conjunto de afirmações essenciais decorrentes de resultados de pesquisa, princípios geralmente aceites e aplicados pelos profissionais de bibliotecas, e diretrizes políticas úteis, para as quais os abaixo assinados apelam aos governos, ao setor educativo, aos meios de comunicação social, e a outros elementos da sociedade, para que os defendam, adotem e apliquem de modos adequados ao contexto de suas políticas, programas, projetos e eventos públicos, tais como conferências e declarações aos media (BR: à mídia). 1. As bibliotecas escolares impulsionam o sucesso escolar dos alunos. Isto não é apenas um ”sound bite”, uma frase bonita. Existem evidências irrefutáveis que sustentam esta afirmação. A biblioteca escolar do séc. 21 é mais do que uma mera sala cheia de livros. Uma biblioteca escolar atualizada tem uma função crítica em cada escola – apoiar, comprometer e estimular a aprendizagem e o desenvolvimento na era digital do Segundo Milénio em que vivemos, aprendemos e trabalhamos, e a que muitos chamam a Sociedade de Informação Global. 2. Os benefícios e o valor das bibliotecas escolares são universais. Foram desenvolvidos muitos estudos por numerosas entidades e organizações em todas as regiões do globo, embora usando terminologia assumidamente diversa, enfatizando diferentes aspetos, e conduzindo a pesquisa em diferentes contextos; no entanto, esses estudos, coletivamente, ressaltaram a universalidade e o carácter comum dos resultados obtidos, assim como das conclusões e recomendações neles contidas. 3. Desafios da Era da Informação. O século 21 é muitas vezes caracterizado por especialistas e por pensadores independentes conceituados com argumentação que defende a aprendizagem ao logo da vida, a educação à distância, e a incrível proliferação dos recursos digitais móveis e portáteis. Mas ao mesmo tempo, estes especialistas e observadores informados chamam a atenção para o desafio de lidar com um tsunami de informação na Internet que está gradual, mas inexoravelmente, ultrapassando até mesmo os melhores esforços dos motores de busca do Google, e enfatizando a necessidade de bibliotecas profissionais e de especialistas de informação (bibliotecários) nas escolas para fazer frente a esses desafios. 4. De que forma as bibliotecas escolares ajudam a aprendizagem. Há uma relação interdependente entre, por um lado, a literacia da informação e da comunicação (como articular as necessidades de informação, a pesquisar e a recuperar de modo eficaz, a compreender e avaliar a sua autenticidade e confiabilidade, comunicá-la, e então a utilizar para tomar decisões e resolver problemas), e, por outro lado, as bibliotecas escolares. Elas estão profundamente interligadas, e os bibliotecários escolares de todo o mundo desempenham um papel chave na parceria com professores e especialistas de pedagogia, possibilitando a integração da literacia da informação e da comunicação no currículo escolar. 5. O fosso digital e Quem Tem e Quem Não Tem. O chamado “fosso digital” e a divisão das sociedades e das classes sociais entre os que têm e os que não têm”, ambos estereótipos atuais, estão diretamente relacionados e decorrem do fracasso dos governos na determinação obrigatória da necessidade de uma biblioteca em cada escola. 6. Parcerias e Alianças. A própria informação se tornou um recurso estratégico da Era da Informação, e os recursos de informação – sua recolha, sua organização, sua catalogação, sua indexação, sua disseminação e comunicação, e, acima de tudo, sua utilização – foram durante muito tempo considerados como um domínio especializado dos bibliotecários, das bibliotecas e da biblioteconomia, porém os bibliotecários sozinhos não conseguem dar conta da tarefa. Nem os professores conseguem cumprir a tarefa sozinhos. Tampouco o conseguem fazer os especialistas em pedagogia isoladamente. Todos os três devem ser parceiros e formar uma “aliança tripartida pela aprendizagem” no âmbito do conhecimento de como usar bibliotecas e recursos de informação como parte integrante do processo de aprendizagem, incluindo o uso das abordagens e dos instrumentos das redes de comunicação social.