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“Leituras de Leo Waibel:

natureza e técnica na agricultura catarinense

de ontem e de hoje”




              Aula 4

                                         Curso de Extensão a Distância
                                Universidade Federal de Santa Catarina
                                Centro de Filosofia e Ciências Humanas
                             Programa de Pós-graduação em Geografia

                                                        Organização:
                                              Renata Rogowski Pozzo
                     Doutoranda em Desenvolvimento Regional e Urbano
                                               Bolsista CAPES/REUNI

                                                      Sidnei Niederle
                      Mestrando em Desenvolvimento Regional e Urbano
                                                                 1
                                                       Bolsista CNPq
Aula 4 – 17 a 23/10



Na penúltima aula de nosso curso, Leo Waibel trata do “Cultivo e a
Colonização dos Campos do Brasil Meridional”, buscando as
inter-relações entre o tipo de solo, a vegetação e o uso da terra.



No final desta aula, você encontra Informações Complementares,
além disso, postaremos algumas Questões para Reflexão no blog
do curso objetivando a reflexão e também a discussão entre os
participantes sobre os temas relacionados a Aula 4. Por isso, escolha
pelo menos 1 questão, comente e discuta com seus colegas durante
esta semana.




E-mail do curso: cursowaibel@gmail.com
Blog do curso: cursowaibel.blogspotrcom

                                                        Boa Leitura!




                                                                        2
O texto referenciado pode
ser encontrado no
seguinte sítio:
http://biblioteca.ibge.gov.
br/colecao_digital_publica
coes_multiplo.php?link=R
BG&titulo=Revista%20Bra
sileira%20de%20Geografia
%20-%20RBG, de onde
também foram retiradas
as versões dos textos que
estamos trabalhando
neste curso.




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13
Johann Heinrich von
Thünen (1783-1850) foi
um economista alemão e
sua contribuição para a
geografia rural foi a
formulação da teoria da
localização, em que traça
a relação entre a renda
agrária e a distância dos
mercados consumidores.




                        14
15
16
17
18
19
20
Informações Complementares

Aula 4

              Nesta quarta aula, trataremos da colonização das áreas de campo
limpo, tema que deve ser especialmente interessante para os estudantes
proveniente da região de Curitibanos.
              Segundo Waibel, diferente do solo das áreas de mata, o solo das áreas
de campo são realmente menos férteis e isto poderia ser um limite à colonização
destas áreas no olhar comum dos colonos alemães de meados do século XX e dos
fazendeiros tradicionais que historicamente criam gado em grandes extensões de
terra destes campos.
              Ocorre que, se esta colonização em áreas de campo for feita
atendendo a certos critérios, ela será extremamente bem sucedida e levará ao
desenvolvimento destas áreas. Claro que isto implicaria no fracionamento de
fazendas de gado, o que significa, ainda hoje, conflitar com os interesses do
latifúndio. A “receita” para o sucesso implicaria no seguinte:
a) Os colonos teriam que contar com recursos de capital para investimento inicial,
já que precisariam lançar mão aos recursos técnicos mais modernos a disposição
para o cultivo das terras e comprar animais tanto para tração quanto para a
realização do sistema intensivo de rotação de culturas que integra lavoura e
pecuária;
b) Conhecimento. De nada adiantaria o processo de colonização destes campos se
os agricultores não fossem treinados dentro das mais avançadas técnicas
disponíveis, ou seja, de nada adiantaria ter a disposição as técnicas se não se
soubesse usá-las;
c) Acesso ao mercado. Aqui temos um fator determinante para o sucesso deste
tipo de colonização, já que experiências onde havia isolamento ou dificuldade de
acesso ao mercado não obtiveram sucesso.
              Estas propostas de Waibel parecem extremamente válidas hoje, na
medida em que a realidade de algumas regiões agrárias brasileiras carece de
compreensão. Da mesma forma, as observações do autor já indicavam naquele
tempo que áreas atualmente muito produtivas do ponto vista agrícola poderiam ser
ocupadas pela agricultura – desde que os solos fossem fertilizados e o sistema
agrícola considerasse uma rotação de culturas que permitisse o maior
aproveitamento possível da potencialidade destes solos.
              Se quisermos tratar especificamente da Microrregião de Curitibanos,
poderemos considerar algumas características locais que nos ajudam a dialogar
com os escritos de Waibel.




                                                                                      21
a) A formação sócio-espacial da Microrregião de Curitibanos tem na sua origem um
ator político de muita força, o latifundiário criador de gado, nada interessado com o
fracionamento da terra e o desenvolvimento da agricultura. A própria característica
da agricultura realizada na região, que se desenvolveu fortemente nas últimas
décadas do século XX, não implicou no fracionamento da terra, mas apenas na
adoção de sistemas produtivos intensivos em substituição a métodos mais atrasados.
b) Diretamente ligado ao tipo de ocupação (latifúndio) da Microrregião está o baixo
nível cultural – no sentido de pouco acesso a conhecimento sobre técnicas produtivas
avançadas e mesmo dificuldade de acesso à informação de modo geral. Somente
recentemente foi implantado um Campus da UFSC na Microrregião, o que sinaliza um
processo de rompimento com o relativo isolamento a que grande contingente
populacional parecia estar submetido.
c) Acesso ao mercado. Embora a região central do Estado tenha sido desde cedo
cortada pelas tropas de gado, o que abriu caminho para importantes centros
consumidores do Brasil, a Microrregião também conviveu, ao longo da história com
importantes limitações, principalmente do ponto de vista da integração com outras
regiões de Santa Catarina. Somente na década de 1970 do século XX a BR282
começou a ser pavimentada, e, exemplo mais dramático é a lendária ligação entre
Lages e Campos Novos, por este mesma rodovia, que foi concluída somente
recentemente.
              De qualquer modo, o tipo de colonização, o limitado fracionamento da
terra e técnicas produtivas extensivas são os elementos que preponderantemente
contribuem para a compreensão das origens dos graves problemas sociais da região.
              Segundo dados da tabela da próxima página, 45% da área dos
estabelecimentos da Microrregião é utilizada por lavouras temporárias, destaque para
o cultivo de cereais (como milho, trigo, etc), 18% da área e soja 14%. Dos 224.937
hectares que receberam culturas temporárias naquele ano, 72.195 hectares foram
plantados com soja. Como vimos em aula anterior, estes cultivos são altamente
intensivos em equipamentos (máquinas agrícolas em geral) e insumos (adubos e
agrotóxicos).
              Porém, 18% da área dos estabelecimentos da Microrregião é ocupada
com a criação de bovinos, mesma área da produção de cereais. Nesta Microrregião,
característica de maior produção de gado de corte, a produção pecuária é
marcadamente separada da produção agrícola, diferente do que se vê para mais a
oeste do Estado, onde a produção agrícola forma um ciclo de interconexão com a
produção de animais, em que os rejeitos de uma atividade são insumo para a outra.
              Outra característica da paisagem cultural desta Microrregião atualmente
é a presença de vastas áreas de produção florestal, com florestas plantadas – área
que em 2006 era de 25% do total.
              Para continuarmos refletindo sobre as leituras de Waibel e fazer um
esforço de atualização das percepções deste autor, apresentaremos durante a
semana um conjunto de questões para o debate.


                                                                                    22
Distribuição dos grupos e classes de atividade agrícola por área utilizada, na
Microrregião de Curitibanos em 2006.
                          Grupos e classes de atividade                           Área (Hectares)   Área (%)
Total                                                                                489.450          100
Produção de lavouras temporárias                                                     224.937         45,96
Cultivo de cereais                                                                    92.471         18,89
Cultivo de fumo                                                                        5.723          1,17
Cultivo de soja                                                                       72.195         14,75
Cultivo de oleaginosas de lavoura temporária, exceto soja                               53            0,01
Cultivo de outros produtos da lavoura temporária                                      54.462         11,13
Horticultura e floricultura                                                            8.151          1,67
Cultivo de hortaliças, legumes e outros produtos da horticultura                       8.094          1,65
Cultivo de flores, folhagens e plantas ornamentais                                      56            0,01
Produção de lavouras permanentes                                                       7.319          1,50
Cultivo de uva                                                                          109           0,02
Cultivo de frutas da lavoura permanente, exceto laranja e uva                           756           0,15
Cultivo de outros produtos de lavoura permanente                                       6.454          1,32
Produção de sementes, mudas e outras formas de propagação vegetal                       110           0,02
Produção de sementes certificadas, de produtos agrícolas, inclusive forrageiras         110           0,02
Pecuária e criação de outros animais                                                 113.648         23,22
Criação de bovinos                                                                    90.090         18,41
Criação de ovinos e caprinos                                                          10.871          2,22
Criação de suínos                                                                      4.232          0,86
Criação de aves                                                                        6.361          1,30
Criação de outros animais                                                              2.061          0,42
Produção florestal - florestas plantadas                                             123.351         25,20
Produção florestal - florestas nativas                                                 8.046          1,64
Aquicultura                                                                            3.838          0,78
Aquicultura em água doce                                                               3.838          0,78
Fonte: IBGE - Censo Agropecuário, 2006.




                                                                                                               23

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Waibel aula 4

  • 1. “Leituras de Leo Waibel: natureza e técnica na agricultura catarinense de ontem e de hoje” Aula 4 Curso de Extensão a Distância Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-graduação em Geografia Organização: Renata Rogowski Pozzo Doutoranda em Desenvolvimento Regional e Urbano Bolsista CAPES/REUNI Sidnei Niederle Mestrando em Desenvolvimento Regional e Urbano 1 Bolsista CNPq
  • 2. Aula 4 – 17 a 23/10 Na penúltima aula de nosso curso, Leo Waibel trata do “Cultivo e a Colonização dos Campos do Brasil Meridional”, buscando as inter-relações entre o tipo de solo, a vegetação e o uso da terra. No final desta aula, você encontra Informações Complementares, além disso, postaremos algumas Questões para Reflexão no blog do curso objetivando a reflexão e também a discussão entre os participantes sobre os temas relacionados a Aula 4. Por isso, escolha pelo menos 1 questão, comente e discuta com seus colegas durante esta semana. E-mail do curso: cursowaibel@gmail.com Blog do curso: cursowaibel.blogspotrcom Boa Leitura! 2
  • 3. O texto referenciado pode ser encontrado no seguinte sítio: http://biblioteca.ibge.gov. br/colecao_digital_publica coes_multiplo.php?link=R BG&titulo=Revista%20Bra sileira%20de%20Geografia %20-%20RBG, de onde também foram retiradas as versões dos textos que estamos trabalhando neste curso. 3
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  • 14. Johann Heinrich von Thünen (1783-1850) foi um economista alemão e sua contribuição para a geografia rural foi a formulação da teoria da localização, em que traça a relação entre a renda agrária e a distância dos mercados consumidores. 14
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  • 21. Informações Complementares Aula 4 Nesta quarta aula, trataremos da colonização das áreas de campo limpo, tema que deve ser especialmente interessante para os estudantes proveniente da região de Curitibanos. Segundo Waibel, diferente do solo das áreas de mata, o solo das áreas de campo são realmente menos férteis e isto poderia ser um limite à colonização destas áreas no olhar comum dos colonos alemães de meados do século XX e dos fazendeiros tradicionais que historicamente criam gado em grandes extensões de terra destes campos. Ocorre que, se esta colonização em áreas de campo for feita atendendo a certos critérios, ela será extremamente bem sucedida e levará ao desenvolvimento destas áreas. Claro que isto implicaria no fracionamento de fazendas de gado, o que significa, ainda hoje, conflitar com os interesses do latifúndio. A “receita” para o sucesso implicaria no seguinte: a) Os colonos teriam que contar com recursos de capital para investimento inicial, já que precisariam lançar mão aos recursos técnicos mais modernos a disposição para o cultivo das terras e comprar animais tanto para tração quanto para a realização do sistema intensivo de rotação de culturas que integra lavoura e pecuária; b) Conhecimento. De nada adiantaria o processo de colonização destes campos se os agricultores não fossem treinados dentro das mais avançadas técnicas disponíveis, ou seja, de nada adiantaria ter a disposição as técnicas se não se soubesse usá-las; c) Acesso ao mercado. Aqui temos um fator determinante para o sucesso deste tipo de colonização, já que experiências onde havia isolamento ou dificuldade de acesso ao mercado não obtiveram sucesso. Estas propostas de Waibel parecem extremamente válidas hoje, na medida em que a realidade de algumas regiões agrárias brasileiras carece de compreensão. Da mesma forma, as observações do autor já indicavam naquele tempo que áreas atualmente muito produtivas do ponto vista agrícola poderiam ser ocupadas pela agricultura – desde que os solos fossem fertilizados e o sistema agrícola considerasse uma rotação de culturas que permitisse o maior aproveitamento possível da potencialidade destes solos. Se quisermos tratar especificamente da Microrregião de Curitibanos, poderemos considerar algumas características locais que nos ajudam a dialogar com os escritos de Waibel. 21
  • 22. a) A formação sócio-espacial da Microrregião de Curitibanos tem na sua origem um ator político de muita força, o latifundiário criador de gado, nada interessado com o fracionamento da terra e o desenvolvimento da agricultura. A própria característica da agricultura realizada na região, que se desenvolveu fortemente nas últimas décadas do século XX, não implicou no fracionamento da terra, mas apenas na adoção de sistemas produtivos intensivos em substituição a métodos mais atrasados. b) Diretamente ligado ao tipo de ocupação (latifúndio) da Microrregião está o baixo nível cultural – no sentido de pouco acesso a conhecimento sobre técnicas produtivas avançadas e mesmo dificuldade de acesso à informação de modo geral. Somente recentemente foi implantado um Campus da UFSC na Microrregião, o que sinaliza um processo de rompimento com o relativo isolamento a que grande contingente populacional parecia estar submetido. c) Acesso ao mercado. Embora a região central do Estado tenha sido desde cedo cortada pelas tropas de gado, o que abriu caminho para importantes centros consumidores do Brasil, a Microrregião também conviveu, ao longo da história com importantes limitações, principalmente do ponto de vista da integração com outras regiões de Santa Catarina. Somente na década de 1970 do século XX a BR282 começou a ser pavimentada, e, exemplo mais dramático é a lendária ligação entre Lages e Campos Novos, por este mesma rodovia, que foi concluída somente recentemente. De qualquer modo, o tipo de colonização, o limitado fracionamento da terra e técnicas produtivas extensivas são os elementos que preponderantemente contribuem para a compreensão das origens dos graves problemas sociais da região. Segundo dados da tabela da próxima página, 45% da área dos estabelecimentos da Microrregião é utilizada por lavouras temporárias, destaque para o cultivo de cereais (como milho, trigo, etc), 18% da área e soja 14%. Dos 224.937 hectares que receberam culturas temporárias naquele ano, 72.195 hectares foram plantados com soja. Como vimos em aula anterior, estes cultivos são altamente intensivos em equipamentos (máquinas agrícolas em geral) e insumos (adubos e agrotóxicos). Porém, 18% da área dos estabelecimentos da Microrregião é ocupada com a criação de bovinos, mesma área da produção de cereais. Nesta Microrregião, característica de maior produção de gado de corte, a produção pecuária é marcadamente separada da produção agrícola, diferente do que se vê para mais a oeste do Estado, onde a produção agrícola forma um ciclo de interconexão com a produção de animais, em que os rejeitos de uma atividade são insumo para a outra. Outra característica da paisagem cultural desta Microrregião atualmente é a presença de vastas áreas de produção florestal, com florestas plantadas – área que em 2006 era de 25% do total. Para continuarmos refletindo sobre as leituras de Waibel e fazer um esforço de atualização das percepções deste autor, apresentaremos durante a semana um conjunto de questões para o debate. 22
  • 23. Distribuição dos grupos e classes de atividade agrícola por área utilizada, na Microrregião de Curitibanos em 2006. Grupos e classes de atividade Área (Hectares) Área (%) Total 489.450 100 Produção de lavouras temporárias 224.937 45,96 Cultivo de cereais 92.471 18,89 Cultivo de fumo 5.723 1,17 Cultivo de soja 72.195 14,75 Cultivo de oleaginosas de lavoura temporária, exceto soja 53 0,01 Cultivo de outros produtos da lavoura temporária 54.462 11,13 Horticultura e floricultura 8.151 1,67 Cultivo de hortaliças, legumes e outros produtos da horticultura 8.094 1,65 Cultivo de flores, folhagens e plantas ornamentais 56 0,01 Produção de lavouras permanentes 7.319 1,50 Cultivo de uva 109 0,02 Cultivo de frutas da lavoura permanente, exceto laranja e uva 756 0,15 Cultivo de outros produtos de lavoura permanente 6.454 1,32 Produção de sementes, mudas e outras formas de propagação vegetal 110 0,02 Produção de sementes certificadas, de produtos agrícolas, inclusive forrageiras 110 0,02 Pecuária e criação de outros animais 113.648 23,22 Criação de bovinos 90.090 18,41 Criação de ovinos e caprinos 10.871 2,22 Criação de suínos 4.232 0,86 Criação de aves 6.361 1,30 Criação de outros animais 2.061 0,42 Produção florestal - florestas plantadas 123.351 25,20 Produção florestal - florestas nativas 8.046 1,64 Aquicultura 3.838 0,78 Aquicultura em água doce 3.838 0,78 Fonte: IBGE - Censo Agropecuário, 2006. 23