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Ecologia de Populações


Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
popecologia@hotmail.com
Resumo
Demografia classificada por estágio de cadeias de
Markov
–   Tempos esperados de ocupação de estágio
–   Variância nos tempos de ocupação de estágio
–   Longevidade esperada
–   Variância na longevidade
–   Taxa bruta de reprodução
–   Tempo de geração
–   Intervalos de nascimentos e outros eventos
–   Efeitos de período e cohort em ambientes variáveis
Analise de perturbação
Conexão aos dados
As coisas estão feias para Eubalaena glacialis
Análise de Sensitividade
Quanta sensível é a taxa de crescimento populacional aos
elementos diferentes da matriz?

Quanta sensível é a taxa do crescimento populacional as taxas
vitais usadas para calcular os elementos da matriz?

 As respostas a essas perguntas tem importância no::
  Planejamento de pesquisa futura
    Devemos gastar tempo e dinheiro para obter melhores
    estimativas da fecundidade, sobrevivência juvenil, ou
    sobrevivência adulta?
   Avaliação de opções de manejo
    Devemos proteger ninhos para aumentar a fecundidade, ou
    instalar aparelhos para excluir tartarugas nas redes de
    pesca de camarões para aumentar a sobrevivência adulta?
Análise de Sensitividade

 Devemos proteger ninhos para aumentar a fecundidade, ou
 instalar aparelhos para excluir tartarugas nas redes de
 pesca de camarões para aumentar a sobrevivência adulta?




                Juvenil      Juvenil
Ovo/filhote                              Sub-adulto   Adulto
                pequeno      grande
Análise de Sensitividade




    Sobrevivência adulta
Avaliação das Opções de
         Manejo
 Analise de Sensitividade
Como cada taxa vital mudará com manejo?

A. Como a taxa varia naturalmente?

B. A taxa responderá as ações disponíveis de manejo?

Qual é o custo financeiro relativo de cada ação de manejo?

Cada ação de manejo pode afeitar >1 taxa vital. Por isso,
é melhor considerar os efeitos totais do manejo em vez
do efeito sobre parâmetros solitários. Use simulações
para avaliar os cenários distintos de manejo.
Exemplo da Conservação




 http://www.fs.fed.us/psw/rsl/projects/wild/lamberson1.PDF
Exemplo da Conservação
Exemplo da Conservação


•Lack of genetic variation initially considered main threat.

•More recent ideas that ecological factors more
important, especially cub survival (<5% at Serengeti).

•Developed age-structured matrix models to evaluate
importance of different life stages to conservation.

•Parameterized models using long-term data from
Serengeti Park, Tanzania.
Leslie Matrix for cheetahs




•Time interval of 6 months plus composite adult stage
•Lambda was 0.956 based on mean matrix projection
•Conducted sensitivity analysis of vital rates
Sobrevivência de
                           adultos
Lambda


                           (r2 = 0.75)




         Sobrevivência
Lambda




                           Sobrevivência de
                           recém nascidos e
                           filhotes jovens
                           (r2 = 0.025)
           Sobrevivência
•A sobrevivência de adultos explica a
maior parte da variação de lambda
Papel do eigenvalor dominante



                 Taxa de crescimento populacional assintótico
                  Distribuição estável de estágios
                Distribuição de valores reprodutivos
Exemplo:
  Mortalidade Sustentável da Pesca
Uma questão importante no manejo da
 pesca é “Quanta pressão de pesca ou
 mortalidade pode ser suportada pela
 população?”
Exemplo:
 Mortalidade Sustentável da Pesca
N0       F0   F1 F2 F3 …. Fs         N0

N1       S0   0   0    0    ….   0   N1

N2       0    S1 0     0 ….      0   N2
     =
N3       0    0   S2 0 ….        0   N3
….       ….                          ….

Ns       0    0       0 0   Ss-1 0   Ns
Exemplo:
Mortalidade Sustentável da Pesca

S=    e -(M+F)

Recrutamento de serra, significa
que um peixe de idade x não tem
exposição a mortalidade da pesca
ou fica completamente vulnerável
Exemplo:
Mortalidade Sustentável da Pesca
                                      Ano 3

                                      Ano 4


                                      Ano 5

                                      Ano 6
  Freqüência




                                      Ano 7

                                      Ano 8


                                      Ano 9


                                      Ano 10



               Tamanho populacional
Exemplo:
Mortalidade Sustentável da Pesca
                                        Ano 1 - 2

                                        Ano 2 - 3

                                        Ano 3 - 4

                                          Ano 4 -5
    Freqüência




                                         Ano 5 - 6

                                          Ano 6- 7

                                          Ano 7 - 8

                                         Ano 8 - 9

                                        Ano 9 - 10


                 Taxa de crescimento populacional
Exemplo:
Mortalidade Sustentável da Pesca
                                    Ano 10 - 20


                                    Ano 10 - 30


                                    Ano 10 - 40
    Freqüência




                                    Ano 10 - 50



                                    Ano 10 - 60


                                    Ano 10 - 70


                                   Ano 10 - 150




                 Taxa de crescimento populacional
Exemplo:
                           Mortalidade Sustentável da Pesca

                                                          Idade de entrada

                                                                         Nível de
Taxa de aumento (lambda)




                                                                         manutenção
                                                                 Atual




                                    Mortalidade Instantânea pela Pesca
Crescimento populacional da
  Tartaruga-da-Amazônia
Introdução;
Modelo matemático;
Estudo qualitativo do sistema;
Resultados;
Conclusões.
ttp://www.ufmt.br/icet/matematica/geraldo/tartaruga.
                         pdf
Modelo matemático:




     esquema do ciclo de vida
Crescimento populacional da
   Tartaruga-da-Amazônia
    N0 ( t+ 1 ) =  . N10( t ) N1 ( t+ 1 ) = 0 . N0 ( t )
    N2 ( t+ 1 ) = 1 . N1 ( t )     N3 ( t+ 1 ) = 2 . N2 ( t )
    N4 ( t+ 1 ) = 3 . N3 ( t )     N5 ( t+ 1 ) = 4 . N4 ( t )
    N6 ( t+ 1 ) = 5 . N5 ( t )     N7 ( t+ 1 ) = 6 . N6 ( t )
    N8 ( t+ 1 ) = 7 . N7 ( t )     N9 ( t+ 1 ) = 8 . N8 ( t )
         N10 ( t+ 1 ) = 9 . N9 ( t ) + (1 -  ) . N10(t)

onde,  é a mortalidade de adultos, ou seja, o nosso
  sistema de equações é dado por:

                    Ni (t+1) = i-1 . Ni-1 (t)
Crescimento populacional da
  Tartaruga-da-Amazônia
                                                                                     
                   0  0  0  0   0              0      0 0 0 0                       
N0               0  0  0   0  0              0      0 0 0 0                 0      N0 
                                                                                     N1 
 N1 
                   0 1  0  0   0             0       0       0   0   0       0            
N2                                                                                  N2 
                 0  0     0  0              0      0       0   0   0       0       N 
 N3 
                  
                           2
                                                                                        3 
N                0  0  0     0              0      0       0   0   0       0       N4 
 4              
                              3
                                                                                            
N5              0  0  0  0                 0      0       0   0   0       0        N5 
N                                                                                    N6 
                                 4
                   0                          
 6              
                       0  0  0   0
                                                   5
                                                           0   0   0   0        0
                                                                                            
N7               0                                                                  N7 
                                                     
                                                                                       N 
                       0  0  0   0              0              0   0   0        0
  N8                                                     6
                  0                                                                   8 
N9                   0  0  0   0              0      0          0   0        0
                                                              7                       N9 
                 0                                                                  N 
 N10  (t 1)         0  0  0   0              0      0       0 8    0        0
                                                                                     10  t
                                                                                             
                   0  0  0  0   0              0      0       0   0          1-    
                                                                          9          
            N( t+1) = A N(t)   N = [N0, N1, ..., N10] => N(t) = At N(0)
Crescimento populacional da
   Tartaruga-da-Amazônia
Assumimos a razão sexual como sendo 1/2;
Cada fêmea desova cerca de 90 ovos a cada estação ( = 90);
Do total de ovos, apenas 81,6% sobrevivem, então do total de ovos
  apenas 40,8% serão fêmeas que emergirão
   (0 = 0,408);
Há uma estimativa de que 5% dos filhotes que nascem conseguem
  sobreviver até um ano de vida (1 = 0,05);
Desses, apenas 1% chega a fase reprodutiva, que acontece após os
  9 anos de idade, ou seja, 2 3 4 5 6 7 8 9  0,01
A partir daí, tem-se uma mortalidade de cerca de 95%,
  (1 -  = 0,05).

                P() = -11 + 0,0510 + 0,01836

                      0,745296820391
Crescimento populacional da
  Tartaruga-da-Amazônia
O valor obtido para a cota de Kojima ( 
  0,745296820391 < 1) para os parâmetros bióticos, a
  espécie Podochnemis expansa será extinta.

No entanto, se pelo menos 20% dos filhotes nascidos
  completarem o primeiro ano de vida e, desses, outros
  20% venham a atingir a idade reprodutiva, obtemos 
  = 1,05 ( > 1), o que nos leva a concluir que a espécie
  poderá ser preservada.

Nesse sentido, a adoção de políticas de proteção, dará
  condições de preservar a espécie, caso contrário, a
  extinção será inevitável.
Exemplo de Eubalaena glacialis
Ciclo vital classificado por estágio

          Eubalaena glacialis




filhote   imatura   matura      mãe   Pós-mãe
Eubalaena glacialis


          Fêmea              Fêmea        Fêmea matura com
filhote   imatura            matura       recém nascido (mãer)
Eubalaena glacialis



                      1=filhote
                      2=imaturo
                      3=matura
                      4=mãe
                      5=independente
                      6=morto
Em perigo

                     N < 300 indivíduos

                     Recuperação
                     mínima desde
       alimentação
                     1935

                     Pegos por barcos

reprodução           Capturas em redes
                     de pesca
Exemplo de Eubalaena glacialis
Mortalidade e feridos sérios devido a atividade pesqueira




2030: morreu em outubre de 1999   1014 “Staccato” morreu em abril de 1999 pego
Pego em rede                      por barco
Eubalaena glacialis

Reproduzir
antes de
morrer




                                        Morrer antes
                                        de
                                        reproduzir
             Ciclo de vida modificado
Estimativa dos
 Parâmetros
       Catalogo de
         identificação
         fotográfica
       Analise de marcação e
         recaptura de vários
         estágios
       Estimativas da
         verosimilidade
         máxima
Estimativa dos Parâmetros
Estimativa dos Parâmetros


                         Taxa de
   Probabilidades de     reprodução (s x s)
   transição (s x s)



Probabilidades de
mortalidade (1 x s)




     Probabilidades de
     absorção (a x s)
Resultados
Dados de 1980 a 1998
Serie de modelos estatísticos
Evidencia da tendência de declínio na
sobrevivência de mães, e da taxa de
natalidade
Taxa de crescimento populacional declinou a
níveis negativos


                              Fujiwara e Caswell 2001
                              Caswell e Fujiwara 2004
Analise dentro do ciclo vital
Partição de dados em transições e
reprodução
Reconhece que a morte está presente
como um estado absorvente
O ciclo vital descreve a dinâmica de
estados transientes de uma cadeia
Markoviana absorvente
1=filhote
2=imaturo
3=maturo
4=mãe
5=independente
6=morto
Eubalaena glacialis



Matriz fundamental

Proporciona os tempos a absorção de cada
estágio começando em cada intervalo, ou seja
para cada cohort
Eubalaena glacialis


Matriz fundamental




  E(número de eventos reprodutivos)
Eubalaena glacialis
Tempos de ocupação por estágios
             Número de vezes no estágio
Matriz fundamental


Momentos secundários

onde                  O produto Hadamard
Variância
Eubalaena glacialis
Cálculos da matriz




Magnus e Neudecker 1988, Nel 1980
Modelo invariante com o tempo
Matriz de transição entre os estados transientes
Eubalaena glacialis
Variação temporal



 Projeta as condições para cada ano como se
 fossem constantes = valores dos períodos
E os valores por cohort?
Eubalaena glacialis


Variância de tempos de ocupação de estado
Eubalaena glacialis


Desvio padrão dos tempos de ocupação de estado
Eubalaena glacialis


Coeficiente da variação nos tempos de ocupação de estado
Eubalaena glacialis
Probabilidade de absorção
         P[estado absorvente i/ começo de estagio
         transiente j)
Eubalaena glacialis
Cadeia condicional



Matriz fundamental da cadeia condicional
Eubalaena glacialis
Sensitividade da Matriz Fundamental
Eubalaena glacialis
Sensitividade da matriz fundamental
70
                               Eubalaena glacialis                     período
                                                                       cohort
                60
Esperança da vida




                50



                40



                30



                20



                10
                1980   1982   1984   1986   1988 1990   1992   1994   1996   1998
                                               Ano
Eubalaena glacialis

Sensitividade da Esperança da Vida
Eubalaena glacialis


Sensitividade da Esperança da Vida ao nascer
Eubalaena glacialis

Variância da Longevidade
Eubalaena glacialis


Sensitividade da variância da longevidade ao nascer
Eubalaena glacialis


Sensitividade do Número de Eventos Reprodutivos
Eubalaena glacialis


Variância nos tempos de ocupação de estado
Eubalaena glacialis


Sensitividade da Variância do Número de Eventos Reprodutivos
Eubalaena glacialis



Longevidade
              Tempo a morte
Eubalaena glacialis


Taxa reprodutiva bruta

                          Produção reprodutiva vital
                                    Eigenvalor dominante

Sensitividade da taxa reprodutiva. W e v são os eigenvetores de FN;
Eubalaena glacialis
 O intervalo de nascimentos
Intervalo entre nascimentos
Determina a taxa de natalidade
Varia no tempo
Responde ao ambiente
Especialmente importante para espécies que
produz poucos filhotes
Um caso especial do “problema de timing”
Calculo usas maquinaria de tempos de
absorção, mas condicionais
Filhote da Cachalote
                           18

                           16

                           14
Ocupação esperada (anos)




                           12

                           10

                            8

                            6

                            4

                            2

                            0
                                filhote   imatura matura   maternidade Pós-maternidade
Filhote de Cachalote
CV do tempo da ocupação de estágio   1.5




                                      1




                                     0.5




                                      0
                                           filhote   imatura matura maternidade Pós-maternidade
Cachalote
                           40


                           35


                           30
Esperança da vida (anos)




                           25


                           20


                           15


                           10


                            5


                            0
                                filhote   imatura matura maternidade   Pós-maternidade
Cachalote
                          1.4


                          1.2
CV da esperança da vida




                           1


                          0.8


                          0.6


                          0.4


                          0.2


                           0
                                filhote   matura   matura maternidade Pós-maternidade
                                                   Estágio
Cachalote
                                  12



                                  10
Tempo médio a reprodução (anos)




                                   8



                                   6



                                   4



                                   2



                                   0
                                       filhote   imaturo maturo     mãe   independente
                                                      Estágio de começo
Eubalaena glacialis
Taxa reprodutiva bruta


Sensitividade da taxa da reprodução bruta
Eubalaena glacialis

Tempo de geração de cohort
           Idade dos pais da prole nascida a um cohort



No modelo classificado por estágio
Eubalaena glacialis
Sensitividade do tempo de geração
Eubalaena glacialis


Tempo de Geração
                         anos

Sensitividade do Tempo de Geração
Eubalaena glacialis
      Variação Temporal
As taxas vitais da cachalote
mudaram entre 1980 e 1998
0.96      Eubalaena glacialis
                                                              tendência
                                                              Melhor
                                                              modelo
                            0.94
Sobrevivência de filhotes




                            0.92


                            0.9


                            0.88


                            0.86


                            0.84


                            0.82
                               1980    1984   1988     1992      1996

                                                 Ano
1
                                  Eubalaena glacialis
                                                          Tendência temporal
                                                          Melhor modelo
                        0.95
Sobrevivência Materna



                        0.9


                        0.85


                        0.8


                        0.75


                        0.7


                        0.65


                        0.6
                           1980     1984   1988    1992      1996

                                             Ano
0.5      Eubalaena glacialis
                                                         Tendência temporal
                                                         Melhor modelo
                          0.45
Probabilidade de nascer



                          0.4

                          0.35

                          0.3

                          0.25

                          0.2

                          0.15

                          0.1
                            1980    1984   1988   1992      1996

                                            Ano
Eubalaena glacialis
                    70
                                                                           período

                    60
Esperança da vida




                    50



                    40



                    30



                    20



                    10
                    1980   1982   1984   1986   1988 1990   1992   1994   1996   1998
                                                   Ano
Análise de Perturbação

       Mudanças ambientais naturais
      Impactos humanos

       Ações de manejo
       Mudança evolutiva
Se y é igual a qualquer valor calculado de P,
q é igual a qualquer parâmetro que afeita P.
Então



                                      e
Derivado de Y respeito a X



Regra de cadeia



Diferenciais e derivados



Produtos de Kronecker e o operador de vec
Eubalaena glacialis




 E a matriz de permutação de vec
Eubalaena glacialis
A matriz




Variação temporal
Referencias
Crooks et al. 1998. New insights on cheetah
  conservation through demographic modeling.
  Conservation Biology 12:889-895.
Deborah T.Crouse, L.B. Crowder, e H. Caswell. 1987. A
  stage-based population Model for Loggerhead Sea
  Turtles and implications for conservation. Ecology,
  68 (5), 1412 1423.
Rolland, H. Lamberson, H, McKelvey, R. e Voss C. 1992.
  A Dynamic Analysis of Northern Spotted Owl
  Viability in a Fragmented Forest Landscape*.
  Conservation Biology, 6

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Ecologia de Populações: Demografia classificada por estágio de cadeias de Markov

  • 1. Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com
  • 2. Resumo Demografia classificada por estágio de cadeias de Markov – Tempos esperados de ocupação de estágio – Variância nos tempos de ocupação de estágio – Longevidade esperada – Variância na longevidade – Taxa bruta de reprodução – Tempo de geração – Intervalos de nascimentos e outros eventos – Efeitos de período e cohort em ambientes variáveis Analise de perturbação Conexão aos dados As coisas estão feias para Eubalaena glacialis
  • 3. Análise de Sensitividade Quanta sensível é a taxa de crescimento populacional aos elementos diferentes da matriz? Quanta sensível é a taxa do crescimento populacional as taxas vitais usadas para calcular os elementos da matriz? As respostas a essas perguntas tem importância no:: Planejamento de pesquisa futura Devemos gastar tempo e dinheiro para obter melhores estimativas da fecundidade, sobrevivência juvenil, ou sobrevivência adulta? Avaliação de opções de manejo Devemos proteger ninhos para aumentar a fecundidade, ou instalar aparelhos para excluir tartarugas nas redes de pesca de camarões para aumentar a sobrevivência adulta?
  • 4. Análise de Sensitividade Devemos proteger ninhos para aumentar a fecundidade, ou instalar aparelhos para excluir tartarugas nas redes de pesca de camarões para aumentar a sobrevivência adulta? Juvenil Juvenil Ovo/filhote Sub-adulto Adulto pequeno grande
  • 5. Análise de Sensitividade Sobrevivência adulta
  • 6. Avaliação das Opções de Manejo Analise de Sensitividade Como cada taxa vital mudará com manejo? A. Como a taxa varia naturalmente? B. A taxa responderá as ações disponíveis de manejo? Qual é o custo financeiro relativo de cada ação de manejo? Cada ação de manejo pode afeitar >1 taxa vital. Por isso, é melhor considerar os efeitos totais do manejo em vez do efeito sobre parâmetros solitários. Use simulações para avaliar os cenários distintos de manejo.
  • 7. Exemplo da Conservação http://www.fs.fed.us/psw/rsl/projects/wild/lamberson1.PDF
  • 9. Exemplo da Conservação •Lack of genetic variation initially considered main threat. •More recent ideas that ecological factors more important, especially cub survival (<5% at Serengeti). •Developed age-structured matrix models to evaluate importance of different life stages to conservation. •Parameterized models using long-term data from Serengeti Park, Tanzania.
  • 10. Leslie Matrix for cheetahs •Time interval of 6 months plus composite adult stage •Lambda was 0.956 based on mean matrix projection •Conducted sensitivity analysis of vital rates
  • 11. Sobrevivência de adultos Lambda (r2 = 0.75) Sobrevivência Lambda Sobrevivência de recém nascidos e filhotes jovens (r2 = 0.025) Sobrevivência
  • 12. •A sobrevivência de adultos explica a maior parte da variação de lambda
  • 13. Papel do eigenvalor dominante Taxa de crescimento populacional assintótico Distribuição estável de estágios Distribuição de valores reprodutivos
  • 14. Exemplo: Mortalidade Sustentável da Pesca Uma questão importante no manejo da pesca é “Quanta pressão de pesca ou mortalidade pode ser suportada pela população?”
  • 15. Exemplo: Mortalidade Sustentável da Pesca N0 F0 F1 F2 F3 …. Fs N0 N1 S0 0 0 0 …. 0 N1 N2 0 S1 0 0 …. 0 N2 = N3 0 0 S2 0 …. 0 N3 …. …. …. Ns 0 0 0 0 Ss-1 0 Ns
  • 16. Exemplo: Mortalidade Sustentável da Pesca S= e -(M+F) Recrutamento de serra, significa que um peixe de idade x não tem exposição a mortalidade da pesca ou fica completamente vulnerável
  • 17. Exemplo: Mortalidade Sustentável da Pesca Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Freqüência Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Tamanho populacional
  • 18. Exemplo: Mortalidade Sustentável da Pesca Ano 1 - 2 Ano 2 - 3 Ano 3 - 4 Ano 4 -5 Freqüência Ano 5 - 6 Ano 6- 7 Ano 7 - 8 Ano 8 - 9 Ano 9 - 10 Taxa de crescimento populacional
  • 19. Exemplo: Mortalidade Sustentável da Pesca Ano 10 - 20 Ano 10 - 30 Ano 10 - 40 Freqüência Ano 10 - 50 Ano 10 - 60 Ano 10 - 70 Ano 10 - 150 Taxa de crescimento populacional
  • 20. Exemplo: Mortalidade Sustentável da Pesca Idade de entrada Nível de Taxa de aumento (lambda) manutenção Atual Mortalidade Instantânea pela Pesca
  • 21. Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia Introdução; Modelo matemático; Estudo qualitativo do sistema; Resultados; Conclusões. ttp://www.ufmt.br/icet/matematica/geraldo/tartaruga. pdf
  • 22. Modelo matemático: esquema do ciclo de vida
  • 23. Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia N0 ( t+ 1 ) =  . N10( t ) N1 ( t+ 1 ) = 0 . N0 ( t ) N2 ( t+ 1 ) = 1 . N1 ( t ) N3 ( t+ 1 ) = 2 . N2 ( t ) N4 ( t+ 1 ) = 3 . N3 ( t ) N5 ( t+ 1 ) = 4 . N4 ( t ) N6 ( t+ 1 ) = 5 . N5 ( t ) N7 ( t+ 1 ) = 6 . N6 ( t ) N8 ( t+ 1 ) = 7 . N7 ( t ) N9 ( t+ 1 ) = 8 . N8 ( t ) N10 ( t+ 1 ) = 9 . N9 ( t ) + (1 -  ) . N10(t) onde,  é a mortalidade de adultos, ou seja, o nosso sistema de equações é dado por: Ni (t+1) = i-1 . Ni-1 (t)
  • 24. Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia    0 0 0 0 0 0 0 0 0 0   N0   0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0  N0       N1   N1   0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0    N2    N2     0 0  0 0 0 0 0 0 0 0  N   N3   2   3  N   0 0 0  0 0 0 0 0 0 0  N4   4   3    N5   0 0 0 0  0 0 0 0 0 0   N5  N   N6  4  0   6   0 0 0 0 5 0 0 0 0 0    N7   0  N7      N  0 0 0 0 0 0 0 0 0 N8   6   0   8  N9  0 0 0 0 0 0  0 0 0  7  N9     0  N   N10  (t 1) 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0      10  t    0 0 0 0 0 0 0 0 0  1-    9  N( t+1) = A N(t) N = [N0, N1, ..., N10] => N(t) = At N(0)
  • 25. Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia Assumimos a razão sexual como sendo 1/2; Cada fêmea desova cerca de 90 ovos a cada estação ( = 90); Do total de ovos, apenas 81,6% sobrevivem, então do total de ovos apenas 40,8% serão fêmeas que emergirão (0 = 0,408); Há uma estimativa de que 5% dos filhotes que nascem conseguem sobreviver até um ano de vida (1 = 0,05); Desses, apenas 1% chega a fase reprodutiva, que acontece após os 9 anos de idade, ou seja, 2 3 4 5 6 7 8 9  0,01 A partir daí, tem-se uma mortalidade de cerca de 95%, (1 -  = 0,05). P() = -11 + 0,0510 + 0,01836   0,745296820391
  • 26. Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia O valor obtido para a cota de Kojima (  0,745296820391 < 1) para os parâmetros bióticos, a espécie Podochnemis expansa será extinta. No entanto, se pelo menos 20% dos filhotes nascidos completarem o primeiro ano de vida e, desses, outros 20% venham a atingir a idade reprodutiva, obtemos  = 1,05 ( > 1), o que nos leva a concluir que a espécie poderá ser preservada. Nesse sentido, a adoção de políticas de proteção, dará condições de preservar a espécie, caso contrário, a extinção será inevitável.
  • 27. Exemplo de Eubalaena glacialis
  • 28. Ciclo vital classificado por estágio Eubalaena glacialis filhote imatura matura mãe Pós-mãe
  • 29. Eubalaena glacialis Fêmea Fêmea Fêmea matura com filhote imatura matura recém nascido (mãer)
  • 30. Eubalaena glacialis 1=filhote 2=imaturo 3=matura 4=mãe 5=independente 6=morto
  • 31. Em perigo N < 300 indivíduos Recuperação mínima desde alimentação 1935 Pegos por barcos reprodução Capturas em redes de pesca
  • 32. Exemplo de Eubalaena glacialis Mortalidade e feridos sérios devido a atividade pesqueira 2030: morreu em outubre de 1999 1014 “Staccato” morreu em abril de 1999 pego Pego em rede por barco
  • 33. Eubalaena glacialis Reproduzir antes de morrer Morrer antes de reproduzir Ciclo de vida modificado
  • 34. Estimativa dos Parâmetros Catalogo de identificação fotográfica Analise de marcação e recaptura de vários estágios Estimativas da verosimilidade máxima
  • 36. Estimativa dos Parâmetros Taxa de Probabilidades de reprodução (s x s) transição (s x s) Probabilidades de mortalidade (1 x s) Probabilidades de absorção (a x s)
  • 37. Resultados Dados de 1980 a 1998 Serie de modelos estatísticos Evidencia da tendência de declínio na sobrevivência de mães, e da taxa de natalidade Taxa de crescimento populacional declinou a níveis negativos Fujiwara e Caswell 2001 Caswell e Fujiwara 2004
  • 38. Analise dentro do ciclo vital Partição de dados em transições e reprodução Reconhece que a morte está presente como um estado absorvente O ciclo vital descreve a dinâmica de estados transientes de uma cadeia Markoviana absorvente
  • 40. Eubalaena glacialis Matriz fundamental Proporciona os tempos a absorção de cada estágio começando em cada intervalo, ou seja para cada cohort
  • 41. Eubalaena glacialis Matriz fundamental E(número de eventos reprodutivos)
  • 42. Eubalaena glacialis Tempos de ocupação por estágios Número de vezes no estágio Matriz fundamental Momentos secundários onde O produto Hadamard Variância
  • 44. Cálculos da matriz Magnus e Neudecker 1988, Nel 1980
  • 45. Modelo invariante com o tempo Matriz de transição entre os estados transientes
  • 46. Eubalaena glacialis Variação temporal Projeta as condições para cada ano como se fossem constantes = valores dos períodos E os valores por cohort?
  • 47. Eubalaena glacialis Variância de tempos de ocupação de estado
  • 48. Eubalaena glacialis Desvio padrão dos tempos de ocupação de estado
  • 49. Eubalaena glacialis Coeficiente da variação nos tempos de ocupação de estado
  • 50. Eubalaena glacialis Probabilidade de absorção P[estado absorvente i/ começo de estagio transiente j)
  • 51. Eubalaena glacialis Cadeia condicional Matriz fundamental da cadeia condicional
  • 54. 70 Eubalaena glacialis período cohort 60 Esperança da vida 50 40 30 20 10 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 Ano
  • 56. Eubalaena glacialis Sensitividade da Esperança da Vida ao nascer
  • 58. Eubalaena glacialis Sensitividade da variância da longevidade ao nascer
  • 59. Eubalaena glacialis Sensitividade do Número de Eventos Reprodutivos
  • 60. Eubalaena glacialis Variância nos tempos de ocupação de estado
  • 61. Eubalaena glacialis Sensitividade da Variância do Número de Eventos Reprodutivos
  • 63. Eubalaena glacialis Taxa reprodutiva bruta Produção reprodutiva vital Eigenvalor dominante Sensitividade da taxa reprodutiva. W e v são os eigenvetores de FN;
  • 64. Eubalaena glacialis O intervalo de nascimentos Intervalo entre nascimentos Determina a taxa de natalidade Varia no tempo Responde ao ambiente Especialmente importante para espécies que produz poucos filhotes Um caso especial do “problema de timing” Calculo usas maquinaria de tempos de absorção, mas condicionais
  • 65. Filhote da Cachalote 18 16 14 Ocupação esperada (anos) 12 10 8 6 4 2 0 filhote imatura matura maternidade Pós-maternidade
  • 66. Filhote de Cachalote CV do tempo da ocupação de estágio 1.5 1 0.5 0 filhote imatura matura maternidade Pós-maternidade
  • 67. Cachalote 40 35 30 Esperança da vida (anos) 25 20 15 10 5 0 filhote imatura matura maternidade Pós-maternidade
  • 68. Cachalote 1.4 1.2 CV da esperança da vida 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 filhote matura matura maternidade Pós-maternidade Estágio
  • 69. Cachalote 12 10 Tempo médio a reprodução (anos) 8 6 4 2 0 filhote imaturo maturo mãe independente Estágio de começo
  • 70. Eubalaena glacialis Taxa reprodutiva bruta Sensitividade da taxa da reprodução bruta
  • 71. Eubalaena glacialis Tempo de geração de cohort Idade dos pais da prole nascida a um cohort No modelo classificado por estágio
  • 73. Eubalaena glacialis Tempo de Geração anos Sensitividade do Tempo de Geração
  • 74. Eubalaena glacialis Variação Temporal As taxas vitais da cachalote mudaram entre 1980 e 1998
  • 75. 0.96 Eubalaena glacialis tendência Melhor modelo 0.94 Sobrevivência de filhotes 0.92 0.9 0.88 0.86 0.84 0.82 1980 1984 1988 1992 1996 Ano
  • 76. 1 Eubalaena glacialis Tendência temporal Melhor modelo 0.95 Sobrevivência Materna 0.9 0.85 0.8 0.75 0.7 0.65 0.6 1980 1984 1988 1992 1996 Ano
  • 77. 0.5 Eubalaena glacialis Tendência temporal Melhor modelo 0.45 Probabilidade de nascer 0.4 0.35 0.3 0.25 0.2 0.15 0.1 1980 1984 1988 1992 1996 Ano
  • 78. Eubalaena glacialis 70 período 60 Esperança da vida 50 40 30 20 10 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 Ano
  • 79. Análise de Perturbação Mudanças ambientais naturais Impactos humanos Ações de manejo Mudança evolutiva Se y é igual a qualquer valor calculado de P, q é igual a qualquer parâmetro que afeita P. Então e
  • 80. Derivado de Y respeito a X Regra de cadeia Diferenciais e derivados Produtos de Kronecker e o operador de vec
  • 81. Eubalaena glacialis E a matriz de permutação de vec
  • 83.
  • 84. Referencias Crooks et al. 1998. New insights on cheetah conservation through demographic modeling. Conservation Biology 12:889-895. Deborah T.Crouse, L.B. Crowder, e H. Caswell. 1987. A stage-based population Model for Loggerhead Sea Turtles and implications for conservation. Ecology, 68 (5), 1412 1423. Rolland, H. Lamberson, H, McKelvey, R. e Voss C. 1992. A Dynamic Analysis of Northern Spotted Owl Viability in a Fragmented Forest Landscape*. Conservation Biology, 6