O documento discute as exportações e preços do café no Brasil e em outros países produtores em 2014 e as perspectivas para 2015. Especificamente, (1) as exportações de café de Minas Gerais cresceram 32% em 2014 devido aos preços mais altos, (2) as cotações do café arábica na bolsa de Nova York subiram nos últimos dias de 2014, fazendo com que cooperativas brasileiras realizassem mais negócios, (3) a produção de café da Colômbia cresceu 12% em 2014.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 07/01/2015
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MG: receita com exportações de café cresce 32%
Diário do Comércio
07/01/2015
Michelle Valverde
O faturamento obtido com as exportações de café em
Minas Gerais (foto: www.crrp.com.br) ao longo de 2014
somou US$ 4,11 bilhões, valor 32,25% superior aos US$
3,1 bilhões movimentados entre janeiro e dezembro de
2013. O crescimento significativo está atrelado aos preços
valorizados pagos pelo grão. O aumento da cotação se
deve à oferta mais ajustada em relação à demanda, uma
vez que a safra foi prejudicada pela estiagem atípica
registrada nos primeiros meses de 2014 e às estimativas
em relação à safra 2015, que também apontam para uma produção menor.
De acordo com os primeiros dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(Mdic), na comparação com o ano passado, enquanto o faturamento obtido com as negociações
internacionais do café cresceu 32,25%, o volume embarcado apresentou alta de 11,5%. Ao longo dos
12 meses de 2014, foram destinados ao mercado internacional 1,26 milhão de toneladas de café,
frente às 1,13 milhão de toneladas exportadas no ano anterior.
Na comparação entre dezembro de 2014 e 2013,, o faturamento gerado com as exportações de café
ficaram 70,9% maiores, somando US$ 424,4 milhões, frente aos US$ 248 milhões movimentados
anteriormente. Em volume, a alta foi de apenas 5,6% sendo destinados ao mercado internacional
112,6 mil toneladas de café. Os preços da tonelada subiram expressivos 58,11%, saindo de US$ 2,34
mil praticados em dezembro de 2013 para US$ 3,7 mil em igual mês de 2014.
Leia a íntegra da matéria no site do Diário do Comércio:
http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=receita_com_exportacoesde_cafe_cresce_32&id=
147074.
Cooperativas aproveitam alta do café em NY e realizam negócios
Notícias Agrícolas
07/01/2015
Jhonatas Simião
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) registram nesta quarta-feira (7)
o terceiro dia consecutivo de alta com o temor de que o clima de janeiro de 2014 se repita também
neste ano. Com isso, cooperativas brasileiras têm aproveitado para realizar mais negócios. No final
de 2014, pouca negociação era realizada devido às festas de final de ano.
De acordo com informações da Somar Meteorologia, o Brasil vive um período de pouca chuva e calor
acima da média, isso justamente no período de formação dos grãos. No entanto, segundo mapas
climáticos, pelos próximos cinco dias, não há previsão de ausência completa de chuva, mas o
acumulado ficará bem abaixo do esperado para época do ano nas áreas produtoras de café do
Sudeste.
Aproveitando essa alta externa, o mercado brasileiro tem se movimentado nos últimos dias e as
cooperativas têm aproveitado para negociar seus cafés. Mesmo com preço mais alto, vem sendo
registrada boa demanda dos exportadores, afirmaram analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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Governo do Vietnã projeta queda de 12,5% na exportação de café
Agência Estado
07/01/2015
As exportações de café pelo Vietnã devem apresentar retração de 12,5% em 2015, para 1,4 milhão
de toneladas. De acordo com o governo do país, que divulgou a projeção nesta quarta-feira, a
redução dos embarques se deve ao clima mais seco, que deve prejudicar a produção de café.
Apenas 60% das fazendas localizadas no Planalto Central do país, a principal região produtora,
receberam chuvas suficientes.
O governo disse, ainda, que mais de 30% dos pés de café são antigos, o que resulta em menor
produtividade no país. Em novembro, a Associação de Café e Cacau do Vietnã(Vicofa) afirmou que a
produção de café na safra 2014/15, iniciada em outubro, pode cair de 20% a 25% na comparação
com a safra anterior. A produção em 2013/14 foi de cerca de 1,7 milhões de toneladas. Fonte: Dow
Jones Newswires.
Exportações de café do Peru somam US$ 760 milhões em 2014
CaféPoint
07/01/2015
A reportagem é do http://www.rpp.com.pe / Tradução por Juliana Santin.
As exportações de café do Peru somaram US$ 760 milhões em 2014, estimou a Junta
Nacional de Café (JNC), “devido ao forte aumento dos preços do grão entre abril e
novembro do ano passado”, disse o presidente da JNC, Anner Román.
O presidente disse que o volume chegará a 3,18 milhões de sacas de 60 quilos, contra
3,93 milhões de sacas previstas no início de 2014. Román disse que 120 empresas
exportam café no Peru, das quais 65 são cooperativas cafeeiras de diversas regiões.
Produção – Já a produção de café do Peru deverá crescer em 40% em 2015, estimou a JNC.
Segundo as estimativas, no próximo ano a produção será de 4,6 milhões de sacas, devido à
recuperação em todas as regiões de produção, mas de maneira significativa no corredor cafeeiro do
noroeste, onde aumentou o manejo integrado do cultivo.
Román disse que se o clima não apresentar maiores alterações nos próximos quatro meses, a
colheita de café poderia alcançar esse volume estimado. “Apreciamos que tenha voltado o otimismo
entre os produtores, ainda que haja incertezas sobre os preços internacionais. Agora, tudo depende
do clima”.
Café: produção da Nicarágua deve crescer 20% em 2014/15
Agência SAFRAS
07/01/2015
Fábio Rübenich
A produção de café da Nicarágua na safra 2014/15 (out-set) deve atingir 1,84
milhão de sacas, crescimento de 20% na relação com as 1,53 milhão de sacas
beneficiadas na safra anterior, disse a associação de exportadores Excan, que,
em junho, estimava a produção em 1,456 milhão de sacas.
Segundo o presidente da Excan, Jose Angel Buitrago, melhores preços
permitiram a muitos produtores - especialmente aos de maior porte - cuidarem das lavouras,
aplicando fertilizantes e fungicidas, para tratar do fungo que provoca ferrugem e que afetou a
produtividade nos últimos dois anos. Contudo, o risco de ferrugem pode ressurgir no próximo ano
uma vez que alguns pequenos produtores não providenciaram um adequado manejo de lavouras
recém plantadas, alertou ele. As informações partem da Bloomberg.