Propaganda Política Brasileira 2010 - Jucilene Lopes dos Santos
1. Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação
Nome: Jucilene Lopes dos Santos
Trabalho para aproveitamento de curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação da matéria de Teoria da Comunicação, Profª Tânia, no 4º semestre
de 2010.
Propaganda Política Brasileira – 2010.
Gestos, falas, sons... O que eles dizem?
A propaganda eleitoral brasileira no ano de 2010 teve seu horário de
transmissão aumentado em todas as principais vias de comunicação com a
massa populacional, bem como autorização para uso da internet com o mesmo
fim.
No entanto a representação estética das plataformas e os discursos
sofreram pouca alteração nos últimos anos. Para tanto, destaca-se três
elementos recorrentes usados nas campanhas:
• Plataformas repetitivas: Os discursos políticos são sempre lineares, pois
vertem para as necessidades da população que, infelizmente, permanecem
as mesmas desde que o mundo é mundo, tais como educação, saúde,
crime, transporte, violência, etc. No entanto, é perceptível como alguns
candidatos direcionam seus discursos, de forma apelativa, para
determinado público alvo e que em geral se atrela a conduta do partido. Por
exemplo, candidatos que falam sobre o preconceito racial contra os negros
ou contra homossexuais.
• Jingles eleitorais: Em todas as eleições, os candidatos usam em favor de
sua campanha, músicas de versos fáceis e repetitivos que remontam ao
seu número de voto e ao seu nome. De fato, se valem de tal repetição para
se fixar na memória do povo, entre tantos outros candidatos concorrendo
simultaneamente.
• Linguagem corporal em impressos e outros recursos (tv, rádio, etc):
Enquanto em impressos nota-se rostos idôneos, sorrisos francos e gestos
expansivos e acolhedores que passam a mensagem de honestidade e
proximidade com a população, é comum tanto no rádio quanto na televisão
os candidatos adotarem posturas mais sisudas e discursos enxutos, ainda
que extremamente apelativos, com o intuito de passar credibilidade,
confiança e seriedade ao eleitor.
Há muitas outras coisas que poderiam ser citadas, tais como o discurso do
‘poder do voto’, a popularidade e poder do partido que proporcionam mais
espaço durante o horário reservado à campanha, as cenas-teatro que envolve
supostos cidadãos enaltecendo o candidato. Ou mesmo uma referência sobre
as freqüentes plataformas esdrúxulas de candidatos que pouco propõe ao
2. passo que dedicam seu espaço para relembrar os erros dos partidos
antagônicos ou ridicularizar o cargo e sua função social tendo em vista que
para se arriscar no campo eleitoral, não é necessária formação acadêmica
específica.