Livro: Cantigas de roda feito para a Feira Cultural 2011 com o tema Ritmos musicais.
Os alunos do Jardim I cantaram as músicas, realizaram atividades sobre cantigas de roda e pintaram as figuras com muito capricho.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Projeto: Cantigas de roda
1.
2. Agradeço a Deus pela oportunidade de
ter conhecido pessoas que colaboraram na
produção deste livro.
Aos meus pais que me deram a
possibilidade de estudar neste maravilhoso
colégio.
Aos meus Professores que me ensinam
com dedicação e prazer.
A Coordenação e Direção que se
empenham para um futuro melhor.
Jardim I ____
2011.
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3. Introdução
As cantigas de roda,
também conhecidas como cirandas,
são brincadeiras que consistem na
formação de uma roda, com a
participação de crianças que cantam
músicas de caráter folclórico,
seguindo coreografias. São muito
executadas em escolas, parques e
outros espaços frequentados por
crianças. As músicas e coreografias
são criadas por anônimos, que
adaptam músicas e melodias. As
letras das músicas são simples e
trazem temas do universo infantil.
Vamos conhecer algumas cantigas de
roda:
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4. Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!
(Autor desconhecido)
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5. Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da
maré!
(Autor desconhecido)
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6. Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!!
(Autor desconhecido)
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7. Não atire o pau no gato
Não atire o pau no gato (to-to)
Porque isso (sso-sso)
Não se faz (faz-faz)
Ô gatinho (nho-nho)
É nosso amigo (go)
Não devemos maltratar
Os Animais
Jamais!!!
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8. Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar,
vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos
dar
O anel que tu me deste era vidro e se
quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se
acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se
embora
A ciranda tem três filhas
Todas três por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
(Autor desconhecido)
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9. Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem
zigue zigue zá.
(Autor desconhecido)
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10. A canoa virou
A Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri pra cá Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar
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11. A Borboleta e a Lagarta
Palavra Cantada
Lá lá lá, lá, lá, lá vai uma lagarta
Tá tá tá tá sempre a mastigar
Nhac, nhac, nhac como está com fome
Come come come sem parar
Lá,lá,lá lá lá, lá, lá vai borboleta
Tá tá tá tá livre a voar Flap, flap, flap cor de violeta
Uma flor voando pelo ar
Flap Flap Flap flap Flap Flap flap
Nhac, nhac, nhac, nhac
Será que a borboleta lembra que já foi
lagarta?
Será que a lagarta sabe que um dia vai voar?
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12. Pombinha Branca
Palavra cantada
Pombinha branca que está fazendo
lavando a louça pro casamento
a louça é muita e sou vagarosa
a minha natureza é de preguiçosa
Pombinha branca que está fazendo
lavando a louça pro casamento
passou um homem de terno
branco
chapéu de lado meu namorado
Mandei entrar, mandei sentar,
cuspiu no chão
limpa ai seu porcalhão
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13. Sapo Jururu
Palavra cantada
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita: ó, Maninha
é que tá com frio;
A mulher do sapo, também tá lá dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu
casamento.
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita: ó, Maninha
é que tá com frio;
A mulher do sapo, também tá lá dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu
casamento.
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14. O Cravo e a Rosa
Palavra cantada
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada
O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pôs-se a chorar
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15. Tem a crista
Meu Galinho vermelhinha
Palavra cantada Bate as asas o la lá
Abre o bico o la lá
Faz 3 noites que eu não Ele faz quiriquiqui
durmo Já rodei o Mato
Pois perdi o meu Grosso
galinho Amazonas e Pará
Coitadinho o la lá Encontrei o la lá
Pobrezinho o la lá Meu galinho o la lá
Eu perdi lá no jardim No sertão do Ceará
Encontrei o la lá
Ele é branco e amarelo
Meu galinho o la lá
No sertão do Ceará
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16. Minhoca
Minhoca, minhoca me dá uma beijoca
Não dou, não dou
Então eu vou robar
Smack, smack!!!
Minhoco, minhoco você é mesmo louco
Você beijou errado, a boca é do outro lado
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17. O sapo não lava o pé
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé porque não quer
Mas que chulé!!!
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18. Os indiozinhos
Um, dois, três indiozinhos.
Quatro, cinco, seis indiozinhos.
Sete, oito, nove indiozinhos.
Dez num pequeno bote.
Iam navegando pelo rio abaixo,
Quando um jacaré se aproximou.
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou.
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19. Agora que eu já conheci e aprendi diversas cantigas de roda, representarei
este aprendizado com um desenho:
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20. Conclusão
As cantigas de roda integram o conjunto das
manifestações musicais do folclore. Brincar de roda constitui
como uma atividade prazerosa, na qual estão harmoniosamente
integradas as linguagens sonora, corporal e verbal. Assim, música,
corpo, emoção e pensamento atuam conjuntamente,
impulsionando-se entre si e possibilitando a ampliação da própria
expressão. Emergem personagens e tramas que são vividos pelos
participantes do seu interior, num processo dinâmico que implica
num constante relacionar-se com os próprios conteúdos, elaborá-
los e ressignificá-los.
Quando lá na frente ouvir essas e outras cantigas de
roda irei reviver minha infância, meu jardim de infância, que
contribuiu tanto para a construção de meu caráter e
personalidade.
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